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1 http://www.brasilescola.com/geografia/poluicao-hidrica.htm http://www.integracao.gov.br/programa-de-monitoramento-da-qualidade-da-agua-e-limnologia Poluição Hídrica, Qualidade da Água e Monitoramento “A água é um bem de domínio público e que o Brasil não é um somatório de estados. “É uma nação”. “A água não reconhece fronteiras”. É importante enfatizar o fortalecimento dos comitês de bacias com órgãos decisórios, passando pelo fortalecimento dos órgãos gestores nos estados”. A poluição hídrica, também conhecida como poluição das águas, é caracterizada pela introdução de qualquer matéria ou energia responsável pela alteração das propriedades físico-químicas de um corpo d’água. Os principais responsáveis por esse tipo de poluição são os lançamentos de efluentes industriais, agrícolas, comerciais e esgotos domésticos, além de resíduos sólidos diversos. Isso compromete a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, afetando a saúde de espécies animais e vegetais em vários pontos do planeta. Os prejuízos desse processo são imensos. Além de comprometer a qualidade da água para abastecimento, ocorre a morte de espécies aquáticas, além da proliferação de doenças como a febre tifoide, meningite, cólera, hepatites A e B, entre outras. Outros fatores negativos da poluição hídrica são: odor, grande concentração de mosquitos e eutrofização (quando o esgoto é lançado nos meios aquosos, o excesso de nutrientes provoca o crescimento de algas, impedindo a passagem da luz e a transferência do oxigênio atmosférico para o meio aquático). Os nitratos presentes nos fertilizantes e os dejetos humanos e animais também contaminam as águas subterrâneas, que abastecem diversas populações. Isso ocorre principalmente nas áreas de intensa atividade agrícola, industrial e nos locais que não possuem saneamento básico. O saneamento básico não foi uma preocupação dos políticos ao longo da história, muitos países, principalmente os em desenvolvimento, apresentam baixas porcentagens de saneamento ambiental. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto não passa por tratamento antes de ser despejado em rios, lagos e mananciais. 2 Algumas medidas para minimizar a poluição hídrica são: - Maiores investimentos para instalação de estações de tratamento de esgoto; - Intensificação na fiscalização de indústrias; - Educação ambiental para a população em geral; - Utilização de produtos químicos na agricultura menos agressivos ao meio ambiente. 3 Qualidade da Água e Monitoramento A disponibilidade de água, tanto em quantidade como em qualidade, é um dos principais fatores limitantes ao desenvolvimento regional considerando-se tanto o meio urbano como o rural. Pelas características do seu ciclo, a quantidade da água no planeta tem se mantido aproximadamente constante desde a antiguidade. Por isso, tecnicamente, ela não está se tornando escassa. O que ocorre é uma carência da água para atender determinadas demandas que estejam associadas a uma qualidade mínima, respeitada a sua disponibilidade local. As causas desta carência são comumente associadas à poluição dos recursos hídricos e ao direcionamento estratégico de atividades consultivas para regiões onde sua disponibilidade natural é limitada. Por falta de estudos específicos no passado, mesmo que a disponibilidade quantitativa no Brasil seja impressionante, a maior parte das regiões brasileiras vivenciam hoje conflitos pelo uso da água motivados pela heterogeneidade da sua distribuição espacial, pelo adensamento populacional descontrolado, pela ocupação desordenada da área de drenagem das bacias hidrográficas, pelo direcionamento estratégico agroindustrial sem que as outorgas e licenciamentos sejam comparados à disponibilidade local e à sua capacidade de carga, além dos desperdícios na conservação do recurso. Portanto, numa estratégia de sustentabilidade de longo prazo, o problema da carência dos recursos hídricos deve ser entendido como uma dupla preocupação: a da quantidade da água, necessária para atender a demandas atuais e futuras, e a da qualidade, necessária para permitir o seu uso sem o comprometimento das demandas ecossistêmicas. Para subsidiar as ações de conservação da qualidade das águas frente a este quadro, os instrumentos de outorga de uso da água e licenciamento das atividades potencialmente poluidoras necessitam de fundamentação técnica respaldada na capacidade assimilativa dos corpos d'água receptores. Para tal, estabelece-se um sistema de monitoramento da qualidade das águas, baseado no conceito de cargas poluentes, capaz de usar as informações existentes, complementando-as de modo a adequar a rede de coleta às necessidades de representatividade, seleção de variáveis e frequência amostral. 4 É através destes parâmetros que os técnicos qualificam a água, definindo assim os possíveis usos aos quais ela pode servir. Entretanto, a operação de uma rede de monitoramento de qualidade das águas origina uma grande quantidade de dados analíticos, sendo difícil sua compilação e apresentação de uma maneira sintética, mais fácil de ser apreendida pelo público. Esta dificuldade levou ao desenvolvimento, em vários países, de índices que procuram expressar a qualidade da água de uma maneira global, sintetizando os resultados dos diversos parâmetros analisados. Um desses índices é o IQA - Índice de Qualidade das Águas. Ele é uma espécie de nota atribuída à qualidade da água, podendo variar entre zero e cem. Projetos com objetivos específicos, como o PNMA - Programa Nacional do Meio Ambiente, também tem seus dados inseridos no SIH. Porém, além disso, possuem processamento diferenciado das informações, o que permite a geração de produtos orientados ao atendimento de seus propósitos.
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