Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ICI14 – Tipologia Documental OBJETIVOS DA 1ª AULA Docente: Francisco Pedroza 1) Apresentar Ementa, Conteúdo Programático, Metodologia, Avaliação, Referências / Fontes de Informação; 2) Pactuar a convivência do grupo durante o semestre; 3) Pensar na formação de rede / grupos atividades; 5) Contextualizar as categorias de classificação dos documentos arquivísticos. 2 MÉTODO DE TRABALHO Ação do professor: exposição oral sobre o assunto - linhas gerais - roteiro - bibliografia básica 3 O QUE FAZER ? • Estimulador para o discente na busca pelo conhecimento – o docente não mais o dono do saber • Coordenador de conteúdos • Pontuar diretrizes para que o próprio aluno elabore o seu conteúdo e assim chegue ao conhecimento • Estabelecer um relacionamento de confiança Aula - encontro agradável onde se conversa sobre um determinado assunto 4 QUAL O CAMINHO ? • Trabalho em equipes (projetos) - (exercício de inter-relacionamento) • Exercício na busca da informação • Edição do conteúdo aplicando normas de documentação (exercício - síntese e redação) • Apresentação oral do conteúdo (exercício em síntese e verbalização - desinibição para exposição em público - autoconfiança) 5 6 QUESTÕES / REFLEXÃO 7 1) Como organizar um serviço de arquivo sem identificar as categorias dos documentos arquivísticos? 2) Qual é a finalidade de realizar uma análise tipológica documental? • A principal finalidade dos arquivos é servir a administração e, posteriormente, à história. • Valor primário - valor administrativo • Valor secundário - valor histórico, cultural, científico FINALIDADE DOS ARQUIVOS Fonte: slides Prof. Aurora Freixo PRESSUPOSTO 9 As organizações demandam implantar e organizar arquivos para fins administrativos, legais, culturais, históricos, científicos etc. Para tanto, torna-se necessário realizar uma análise diplomática contemporânea ou uma análise tipológica para não arquivar qualquer documento. 10 ORGANIZAÇÕES DOCUMENTOS •IDENTIDADE, TOMADA DE DECISÃO = FLUXO CONTÍNUO DA INFORMAÇÃO •HISTÓRIA, CULTURA, MEMÓRIA PESSOAL E COLETIVA = PATRIMÔNIO ARQUIVOS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO SOCIEDADE ARQUIVÍSTICA UNIDADES DE INFORMAÇÃO 11 DOCUMENTOS GESTÃO ARQUIVÍSTICA PRODUÇÃO, GUARDA, PRESERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO/UTILIZAÇÃO USUÁRIOS 12 ARQUIVO • “Conjunto de DOCUMENTOS, manuscritos, gráficos, fotográficos, etc, recebidos ou produzidos oficialmente por uma entidade ou por seus funcionários, e destinados a permanecer sob a custódia dessa entidade ou funcionários”; • Lugar onde se recolhem e guardam documentos. 13 INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA • Aquela que é recebida ou gerada por organizações ou pessoas durante o desenvolvimento de suas atividades. • São geradas com finalidade administrativa (ex. processo decisório) e podem possuir valor jurídico (ex. direito dos cidadãos). • A informação contida em documentos arquivísticos são utilizados como prova de uma atividade realizada pelo seu produtor, tanto para comprovação legal ou administrativa quanto histórico-cultural. 14 Tipologia Documental Representação da Informação Arquivística Identificação das Espécies dos Tipos de Documentos. 15 GESTÃO DA INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA D O C U M E N T O S DADOS INFORMAÇÕES COLETA TRATAMENTO ARMAZENAMENTO USO DESCARTE Identificação Classificação Descrição Avaliação Disseminação Preservação/Conservação 16 R E P R E S E N T A Ç Ã O Recuperação da informação Instrumentos de pesquisa Padronização Norma Isad (G) / Isaar (CPF) / ISDF / ISDIAH I N F O R M A Ç Ã O 17 DESCRIÇÃO DOCUMENTAL • É uma concretização do princípio do respeito à proveniência, pois baseia-se na classificação; • “Alimenta” os instrumentos de pesquisa que constituem a via de acesso ao documento; • A otimização dos instrumentos depende de que se saiba como trabalha o usuário e que vocabulário usa em suas indagações. 18 DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA Processo intelectual de sintetizar ELEMENTOS FORMAIS e CONTEÚDO TEXTUAL de unidade de arquivamento, adequando-os ao instrumento de pesquisa que se tem em vista em produzir (PAES, 2005, p. 25) 19 OBJETIVO da DESCRIÇÃO Identificar e explicar o contexto e o conteúdo de documentos de arquivo a fim de promover o acesso aos mesmos. Criar representações precisas e adequadas; Organizar as representações de acordo com padrões predeterminados. Entender como um processo intelectual; Constituir equipe qualificada e interdisciplinar. QUAL O CAMINHO ? 20 DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA • Possibilita a compreensão ampla do conteúdo de um acervo SUBSTÂNCIA (CONHECIMENTO); • Possibilita,também, a localização dos documentos que o integram ESTRUTURA (RECUPERAÇÃO). 21 INSTRUMENTOS DE PESQUISA • Modelos predeterminados; • Viabilizados por um conjunto de ferramentas (normas e regulamentos / sistemas informatizados); • Orientam a consulta e determinam com exatidão quais são e onde estão os documentos; • Monitoram o acervo. 22 INSTRUMENTOS DE PESQUISA • [...] obra de referência , publicada ou não, que identifica, localiza, resume ou transcreve, em diferentes graus e amplitudes, fundos, grupos, séries e peças documentais existentes num arquivo permanente, com a finalidade de controle e de acesso ao acervo. Fonte: Dicionário de Terminologia Arquivística, 1996, 23 OPERAÇÕES BÁSICAS DA DESCRIÇÃO – A identificação do arquivo, do fundo ou da parte dele a ser trabalhada; – A caracterização das tipologias de documento – Os assuntos – As datas (tópica e cronológica) Alguns elementos que irão compor os instrumentos de pesquisa Recuperação da Informação PLANEJAMENTO a) quais os conjuntos a descrever TIPOLOGIAS; b) quais os instrumentos cabíveis; c) qual a infra-estrutura necessária para a realização da atividade. 24 PASSOS / DESCRIÇÃO • Situação da DOCUMENTAÇÃO da Organização; • Funcionamento da entidade geradora e recebedora de documentos ORGANOGRAMA MANUAIS DIRETRIZES POLÍTICAS MISSÃO AVALIAÇÃO DO FLUXO DOCUMENTAL NORMAS 25 DESCRIÇÃO / ORGANICIDADE/ INSTRUMENTOS FUNDO GRUPO GRUPO GRUPO SÉRIE UNIDADE UNIDADE UNIDADE Iniciar durante a própria classificação dos documentos possibilita constituir melhor os instrumentos de pesquisa. GUIA INVENTÁRIO CATÁLOGO INSTITUIÇÃO/ENTIDADE 26 TIPO INSTRUMENTO / NÍVEL DE DESCRIÇÃO NÍVEL BASE DE DESCRIÇÃO INSTRUMENTOS Instituição Conjunto documentais amplos Guia Fundos, Grupos Séries Inventário Séries Unidades Documentais Catálogo Unidades documentais selecionadas pertencentes a uma ou mais origem Assuntos;Recorte Temático Catálogo Seletivo; Índice FONTE: LOPES, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de instrumentos de pesquisa. São Paulo: Arquivodo Estado/ Imprensa oficial do Estado de SP, 2002. 27 REPRESENTAÇÃO / METADADOS OBJETIVOS/FÍSICOS REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA – relacionados à autoria, data, local, etc. INTELECTUAIS/SUBJETIVOS REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA – análise interpretativa do conteúdo , apresentando como ponto a temática contida no documento itens de recuperação mais significativos são a espécie documental, os nomes de órgão de origem/destino, de pessoas citadas e datas 28 REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA • Não pode contar com normas • Esta forma de representação trata dos aspectos subjetivos do documento e está vinculada a uma forma de análise por natureza interpretativa (HABILIDADE COGNITIVA) • Para orientar essa subjetividade, a representação temática deve se apoiar em diretrizes bem definidas (Políticas de Descrição, Vocabulário Controlado, Análise Tipológica) 29 REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA • Identifica e explica o CONTEXTO e o CONTEÚDO DE DOCUMENTOS (elementos). • Isto é alcançado pela criação de representações precisas e adequadas e pela organização dessas representações de acordo com padrões predeterminados: ISAD (G); ISAAR (CPF); ISDF; ISDIAH NOBRADE. 30 DOCUMENTO SUPORTE DE INFORMAÇÃO DADOS E INFORMAÇÕES + “ é a junção do suporte e de dados significativos e informações” (REIS; SANTOS, 2011, p. 2) 31 REPRESENTAÇÃO ELEMENTOS Definição técnica exemplos Suporte “Material sobre o qual as informações são registradas” Fita magnética, filme nitrato, papel Forma “Estágios de preparação e de transmissão de documentos” Original, cópia, minuta, rascunho Formato “Configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e modo como foi confeccionado” Caderno, cartaz, diapositivo, folha, livro, mapa, planta, rolo de filme Gênero “Configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo” Audiovisual, fonográfica, iconográfica, textual Espécie “Configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contida” Boletim, certidão, declaração, relatório Tipo “Configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou” Boletim de ocorrência, certidão de nascimento ou de óbito, declaração de bens, relatórios de atividades Fonte: Dicionário de Terminologia Arquivística, 1996. 32 1ª ATIVIDADE Grupo Reflexão 1) Qual é o caminho para compreender o contexto de produção dos documentos de arquivo ? 2) Qual é o seu entendimento por espécie e tipo documental? 3) Diferencie espécie e tipo de documentos. Exemplifique. Domingo No Parque Espólio Maestro Lindembergue Cardoso Publicações Imagem e Som Composições Correspondências Fotos CD DVD Recortes Jornais Revistas/ Livros Programas de Concertos Quadros/ caricaturas Musicas Erudita Arranjos Coral Opera Cartas Ofícios Recebidos Enviados Regência de Lindembergue Outros Regentes Originais Originais Lídia de Oxum Carta Academia de Música Ofícios Para Reitor Concerto 20 anos Seu falecimento Regência Madrigal UFBA Caricaturas Diversas Missa Papa As Carpinteiras MEMORIAL LINDEMBERGUE CARDOSO - UFBA Originais Canarinhos Resposta Para Academia ( Instituição) ( FUNDO ) ( Seções ) ( Séries ) (Sub-série) (Item Documental) Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê Dossiê (Dossiê) Investigar, Estudar e Compreender a estrutura e o funcionamento do organismo produtor. 34 35 ÁREAS Finalidade DESCRIÇÃO 1) identificação identificar a unidade de descrição 2) contextualização identificar a proveniência e a custódia da unidade de descrição 3) conteúdo e estrutura fornecer aos usuários informações relevantes e temáticas, bem como a forma da organização do conjunto a unidade de descrição 4) condições de acesso e uso fornecer informação sobre as condições de acesso à unidade de descrição 5) fontes relacionadas indicar a existência e a localização, ou inexistência, dos originais de uma unidade de descrição constituída por cópias 6) notas fornecer informação sobre o estado de conservação da unidade de descrição, visando orientar ações preventivas ou reparadoras 7) controle da descrição fornecer informação sobre como, quando e por quem a descrição foi elaborada 8) pontos de acesso e descrição de assuntos registrar os procedimentos para recuperação do conteúdo de determinados elementos de descrição, por meio da geração e elaboração de índices baseados em entradas autorizadas e no controle do vocabulário adotado. 36 Rondinelli (2005) alerta as formas atuais de se produzir, transferir e usar informações, associadas a padrões tecnológicos cada vez mais sofisticados. Fato que ressiginifica a atuação dos arquivistas frente a novos conceitos e práticas organizacionais, métodos de trabalho, parâmetros de produtividade, atendimento aos usuários e cidadãos pela ORGANIZAÇÃO. DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA 37 REPRESENTAÇÃO Tipologias a) assegurar a criação de descrições consistentes, apropriadas e auto- explicativas; b) facilitar a recuperação e a troca de informações sobre documentos arquivísticos; c) possibilitar o compartilhamento de dados; e d) tornar possível a integração de descrições de diferentes arquivos num sistema unificado de informação. 38 2ª ATIVIDADE Grupo Reflexão Quais são as categorias de classificação dos documentos arquivísticos ? 39 PRÓXIMOS ENCONTROS Visita ao APEB 05/09 Turno: Tarde 40 2 ª AULA 1) Texto 1: BELLOTTO, H. L. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2.ed. rev. e amp. Rio de Janeiro : FGV, 2004. Capítulo 3: Diplomática e tipologia documental. 2) Texto 2: RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos: uma abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. Capítulo 2: A integração dos princípios e conceitos da arquivologia e da diplomática no gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos. 41 3 ª AULA 1) Texto 1: RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos: uma abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. Capítulo 2: A integração dos princípios e conceitos da arquivologia e da diplomática no gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos. 2) Texto 2: SANTOS, V. B. dos. Gestão de documentos eletrônicos: uma visão arquivística. Brasília: ABARQ, 2005. Capítulo 3: Definições de documento eletrônico. 42 4ª AULA • Texto1: BELLOTTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de Arquivo. São Paulo : Arquivo do Estado, 2002. (Como fazer, 8). Apresentação; Sobre o Autor; Introdução; O que é Diplomática; Origem da Diplomática; O Objeto da Diplomática e O que é Tipologia Documental. • Texto 2: BELLOTTO, H. L. Diplomática e tipologia documental em arquivos. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2008. Capítulos 1, 2 e 3. 43 5 ª AULA • Texto1: BELLOTTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de Arquivo. São Paulo : Arquivo do Estado, 2002.(Como fazer, 8). A metodologia, Gênese Documental, Como fazer análise diplomática, As espécies documentais e Os tipos documentais. • Texto 2: BELLOTTO, H. L. Diplomática e tipologia documental em arquivos. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2008. Capítulos: 4, 5, 6 e 8. 44 GRATO A ATENÇÃO DE TODOS SUGESTÕES: Leiam as referências bibliográficas indicadas e CONTEXTUALIZEM AS IDEIAS DIALOGADAS NO ENCONTRO DE HOJE
Compartilhar