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A IMPORTANCIA DE BRINCAR NO PROCESSO ENS (2)

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
curso de GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
HOSANA FEREIRA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DO ATO DE BRINCAR NA CONTRIBUIÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL
PALMARES-PE
2015
HOSANA FERREIRA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DO ATO DE BRINCAR NA CONTRIBUIÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de título de Pedagogo. 
Orientação: Profª Cynthia França
PALMARES
2015
SILVA, Hosana Ferreira da. O trabalho lúdico no processo ensino aprendizagem dentro da educação infantil: 2015. 27 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Palmares, 2015.
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo refletir sob o Lúdico no processo de aprendizagem, tendo como resultado de uma pesquisa bibliográfica, uma vez que os jogos e brincadeiras são excelentes oportunidades de medição entre o prazer e o conhecimento historicamente constituído, já que o lúdico é eminentemente cultural, avaliando seus limites e possibilidades no processo de aprendizagem. Brincar na infância é o meio pelo qual a criança vai organizando suas experiências, descobrindo e recriando seus sentimentos e pensamentos a respeito do mundo, dos objetos e das pessoas com as quais convive. Sendo assim, quanto mais variável for a brincadeira, mais elementos serão oferecidos para o desenvolvimento mental e emocional da criança. Portanto, a ludicidade ajuda no aprimoramento da educação, podendo ser crítica e criativa, de acordo com a demanda e a realidade da sala de aula e, junto ao educador desenvolver possibilidades que permitem aos educandos a experimentar situações que interferem no ensino, bem como a importância de um educador mediando a relação de ensino aprendizagem com a ludicidade.
PALAVRA-CHAVE: Lúdico, Aprendizagem; Educação; Cultual.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................05
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................06
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO.........19
Tema e Linha de Pesquisa....................................................................19
Justificativa............................................................................................19
Problematização....................................................................................19
Objetivos................................................................................................20
Conteúdos..............................................................................................20
Processo de Desenvolvimento..............................................................21
Tempo para a realização do projeto......................................................22
Recursos Humanos e Materiais.............................................................22
Avaliação...............................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................25
INTRODUÇÃO
	
	Com o passar da vida somos levados á ficar com marcas, como se fossem “impressões digitais”. E estas marcas nos acompanham a vida inteira. Vivendo o momento presente, não posso deixar de remeter-me ao que já passou, e neste passado não tão distante, admiro a beleza de já ter sido criança, junto ao privilégio de ser parte da vida de crianças saudáveis, que se reconstroem a partir do brincar. Isto faz lembrar minha infância que teve gosto de pique pega, pique fruta, pique alto, pique cola, paneliha, casinha de tudo mais que o faz de conta me proporcionou ir além de mim mesma, voando nas asas da imaginação, as brincadeiras possuem a característica de revelar a história de cada um. 
	O presente projeto procura apresentar a importância do brincar na Educação Infantil como um elo, mostrando que a brincadeira alavanca o desenvolvimento cognitivo da criança, construindo assim, habilidades e atitudes favoráveis para aprendizagem. Ficamos com uma pergunta no ar: “Aprender brincando ou brincar para aprender?” Podemos constatar através desta, que o brincar e a escola nunca estiveram em plena concordância, já que a desvalorização do brincar não é explícita somente da parte das famílias, mas também das Instituições de Educação. Veremos que é necessário que professores entendam que atividades e experiências lúdicas promova aprendizado. Mas tudo isto de nada valeria na escola, se não há o olhar do professor, intervindo e participando com o aluno. 
REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
	
		O brincar proporciona um crescimento saudável á criança, e assim viver a sua infância, tornando-se um adulto mais equilibrando tanto físico, quando emocionalmente. Brincando a criança torna-se um ser criativo, responsável e trabalhador, assumindo outros papéis durante a brincadeira, desta forma está agindo frente á realidade de maneira não literal, transformando suas ações do cotidiano. O brincar também favorece a autoestima da criança, contribuindo para interiorizar determinados valores. A brincadeira constrói a personalidade da criança e é uma parcela muito importante na sua vida. Pois, ela cria normas e funções com significado para aquela determinada brincadeira. Portanto, esta pesquisa fundamenta-se na tese de que o brincar é muito importante para o desenvolvimento das crianças. Pois, brincando a criança irá desenvolver a sua imaginação, sua criatividade seu raciocínio, bem como a socialização quando a brincadeira envolver.
		E por qual razão será que brincar é tão prazeroso? E porque este prazer envolve a todos aqueles que estão de fora da brincadeira? Walter Benjamim (1984) já dizia que brincar significa liberta-se das coisas postas, imaginar e criar um próprio mundo. Brincar é importante porque ajuda a desenvolver as diferentes formas de raciocínio, possibilita a simulação de situações, ensina valores, aguça os sentidos, desperta a imaginação, a criatividade, alivia tensões, favorece a sociabilização, ensina a convivência, a tolerância e o respeito de regras. Vygotsky assinalou que uma das funções básicas de brincar é permitir que a criança aprendesse a elaborar e resolver situações conflitantes no seu dia a dia. Neste sentido é importante destacar as concepções de VYGOTSKAY (1989) que afirma que, quando a criança brinca, modifica seus hábitos e comportamento usuais, mostrando-se mais e em maior grandeza.
No brinquedo, é como se ele fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo uma grande fonte de desenvolvimento. Apesar da relação brinquedo desenvolvimento pode ser comparado á relação instrução desenvolvimento, o brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. (VYGOTSKY, 1989.p. 117)
	Podemos perceber que cada um brinca e extrapola seus sentimentos e emoções de algum jeito, mas somente as crianças conseguem experimentar o mundo através deste simples e poderoso ato. Criança brinca para compeender o mundo, e baseando-me nesta afirmativa posso declarar que lazer é qualidade de vida e também um direito, pois sem o lazer seríamos como mortos vivos. Foi incluída da Delaração das Nações Unidas dos Direitos da Criaça em 1959, que toda criança tem direito ao ato de brincar. Santos (1999, p.12) também confirmam que brincar é viver. Costumamos a identificar a alegria expressa no rosto de uma criança, quando a vemos brincando, correndo, saltando ou até mesmorolando. Podemos então perceber que as crianças deste cedo são mergulhadas num contexto social. Esta atitude de desvalorização do brincar atinge não somente pessoas leigas mais próximas das crianças, mas também as instituições voltadas para eles, como creche e escolas de Educação Infantil. Neste espaços o brincar é muitas vezes desvalorizado em relação á outras atividades. No entanto, fugindo da responsabilidade pedagógica, muitos educadores liberam o ato de brincar livremente, já que entendemos que não há nenhuma atividade solta, pois, qualquer atividade livre sempre é dirigida pelo professor através de sua presença, intervenções, estímulos de regras e etc. Mas, afinal de contas, qual será o melhor lugar que a brincadeira pode ocupar na escola? A brincadeira na escola é muito bem vinda quando promove alegria, autorização para criar com liberdade, aliados a aprendizagem. “O brincar é potencialmete uma da melhores formas de aprendizagem, mas ele pode facilmente ser amorfo e deixar a desejar em termos de desenvolvimento, satisfação e desafio pessoal, passando a ser apenas uma vaga terapia ou algo para encher o tempo”.
	Dentro da sala de aula, o correto seria que não somente o espaço físico, mas as organizações espaciais do móveis estejam encontradas na criança, criando condições para que o espaço seja mais acolhedor, divertido e lúdico. “É preciso, pois, deixar o espaço suficientemente pensando para estimular a curiosidade e a imaginação da criança, mas incompleto o bastante para que ela se aproprie e transforme esse espaço através de sua própria ação”. (Lima, 1989, p.72). vivemos hoje numa sociedade de produção, onde as instituições educacionais estão cada vez mais trocando o lúdico por atividades massantes, sendo entendido como algo repetitivo e alienado. Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável á prática educativa (Aguiar, 1977: 58). A definição do lúdico extrapolou a necessidade do brincar espotâneo.
	O ato de brincar na Educação Infatil tem papel fundamental no desenvolvimento da criança, e embora predomine na maioria das situações o prazer, há casos em que o desprazer é o elemento que o caracteriza. No jogo ela aprende a aceitar as regras, esperar a sua vez, aceitar o resultado, lidar com frustrações e elevar o nível de motivação. Piaget descreve quatro estruturas básias de jogos infantis: “jogo de exercício, jogo simbólico, jogo de contrução, jogo de regra”. Cabe ao professor garantir o espaço, o tempo e as condições para que as brincadeiras aconteçam na escola em sua essência, tendo sempre uma finalidade e um objetivo especifico. Devemos ter flexibilidade para dar liberdade á criança para ela mudar o rumo da atividade lúdica. Quando nascida a proposta o educador deve ter atenção redobrada com os alunos que nunca participam, ficando sempre de fora de tudo; porém não devem ser forçados á participar. Se a escola não atua positivamente garantindo o desenvolvimento das habilidades através das brincadeiras, ela age negativamenete, impedindo que esta aconteça. Considerando que a brincadeira deva ocupar um espaço central na educação, o educador torna-se então peça chave neste quebra-cabeça. Contudo brincar na escola é diferente de brincar em casa, na rua, no play, em parquinhos ou em outros lugares. Na escola não há como esparar o desenvolvimento a criança quanto indivíduo e a construção do conhecimento.
	A essência da função lúdica referenciada no jogar é uma grande propulsora da diversão, da aprendizagem, do prazer e até mesmo segundo Vygotsky (1998), do desprazer, digo isto pela medida que se processa algumas atividades em trazer atividades em trazer desconfortos que não são encarados de forma tão prazerosas, sendo considerado por muitos como algo não divertido. Se tratarmos o divertimento como zombarias, então a atividade jamais será lúdica, pois, estes dois termos não possuem o mesmo significado. O divertimento não está caracterizado por agressão e ou intolerância, desqualificação e exclusão, não sendo consideradas atividades lúdicas aquelas que expõem os seus participantes ao ridículo ou objeto de piadas, só podendo dar qualificação a atividade de lúdica ou não lúdica a depender da experiência de quem dela participa. A atividade lúdica não é, necessariamente, divertida, ela pode ser divertida e não lúdica, divertida e lúdica, e não diverdida e lúdica. Esta separação é meramente didática, visto que embora o fator divertidamente não apareça no ponto de vista do visível, ele estará vigente em seu intimo pelo simples fato do divertimento ser uma representação da sua essência, e sua essência lúdica, e é nela onde se processa a vivência plena de experiências.
	A atividade lúdica, de acordo com Bahia (2006), deve consistir em uma forma da criança descobrir o mundo, explorar a se relacionar, visto que em seu mundo de descoberta, de explosão motora, de exploração do espaço, constrói e socializa o conhecimento. A sua utilização nos ambientes de aprendizagem é motivo de vários estudos na atualidade, pois, é através da identificação do que é realmente um ato lúdico e a sua diferenciação que é possível caminhar com mais clareza, visto que a sua utilização nas práticas de ensino continua escassa, ou quando não raro, utilizadas de forma errônea, em que seus professores se apropriam do jogo, ditando suas regras e violentando a naturalidade de sua criação e a exteriorização da sua essência. Não queremos fazer do brinquedo o salvador de todas as dificuldades encontradas nas salas de aula e em ambientes de aprendizagem, nem muito menos afirmar que este é o único meio de adentrarmos em uma melhor estratégia de ensino, mas sim, demonstrar que usa sua utilização e significado é muito mais profundo do que se tem visto. Haja vista que o ser humano é dotado de múltiplas inteligências, e que segundo Kiahimoto (2003, p.36) para ser possível um melhor aproveitemento em seu processo de aprendizado devemos possibilitar ás crianças atividades que fornecem uma ação intencional (afetiva), a construção de representações metais (cognitiva), a manipulação de objetos e desempenho de ações sensório motoras (físico), e as trocas nas interações (social).
	Sabemos que, ao trazeremos o lúdico, neste aspecto educacional, nos referimos ao jogo, brinquedo e a brincadeira, e que as ações lúdicas podem ser vividas e criadas intencionalmente pelo homem, observamos que é possível o brinquedo ter seu papel de importância na construção de saberes, daí então partiremos para compreendermos o que é brinquedo, e brinquedo educativo. Ao utilizar o brinquedo no campo educativo com o objetivo de mediar a maximização da construção de conhecimentos fomentando o ensino e o aprendizado, é possível observar que este mecanismo passa a ter um papel de maior importância, visto ser do lúdico a capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora.
	Concordando com Piaget (1971) quando ele traz a idéia de que quando a criança brinca, assimila o mundo, podemos afirmar que a sua prática é altamente necessária para o seu bom viver com aprendizagem e o desenvolvimento, é na brincadeira que a criança vive as suas situações de perigo, de aflição, de realização, de imaginações simbólicas. É através da brincadeira que ela entra em contato com a realidade, principalmente quando esta fica mais difícil de ser compreendida. Quando está brincando, a criança recria a sua realidade, ludicamente, combinando-a de modo a compensar os aspectos que não são facilmente assimiláveis, construindo uma ponte de significado simbólico dos objetos para a investigação ativas de suas verdadeiras funções particulares. É brincando que a criança aprende a fazer uma diversidade de coisas, e dá melhor forma possível por conta própria, sem interferência de nenhum adulto. Neste aspecto, a criança passa a acreditar em sua capacidade de auto realizar, dando a mesma um grande incentivo a buscar saídas para as dificuldades que por ventura venham a se manifestar em seu viver. Segundo KISHIMOTO (2003), “[...]brinquedo será entendido sempre como objeto, suporte da brincadeira, a brincadeira como a descrição de uma conduta estruturada, com regras e jogo infantil para designar tanto o objeto e as regras do jogo da criança”.
	O ato de brincar é uma atividade que englobra um campo altamente vasto no que se refere á abrangência de seus estudos. Neste subtítulo tratarei de esclarecer questões referenciadas nos termos que mais importa acerca de uma prática lúdica que é compreensão do jogo, do brinquedo e da brincadeira, abarcando a sua conceituação e importância de modo a esclarecer as suas diferenças e o poder de sua utilização nos ambientes de ensino, sejam qual for. O jogo assume uma característica desenvolvida por todo o seu contexto sócio histórico, de forma a assumir imagem, sentido e símbolo que cada povo, sociedade e cultura lhe atribuem, nos demostrando que ele modifica-se em função do meio cultural e da época em que o sujeito está inserido. O brinquedo em sua essência propõe adentrar em um mundo imaginário tanto da criança, quanto do adulto, digo os dois por serem eles os criadores do objeto lúdico. O fabricante ou o sujeito que constrói, indroduz neles a imagem que varia de acordo com a sua cultura. Na função lúdica o brinquedo proporciona e propicia diversão, prazer e até desprezar quando é escolhido voluntariamente. Diferentemente da função educativa onde o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, em seu processo de apreensão do mundo, gerando uma maior amplitude em seus conhecimentos. São estes os fatores cruciais que separam a função lúdica do brinquedo e da função educativa.
	É brincando que a criança aprende a fazer uma diversidade de coisas, e dá melhor forma possível por conta própria, sem interferência de nenhum adulto. Neste aspecto, a criança passa a acreditar em sua capacidade de se auto realizar, dando a mesma um grande incentivo a buscar saídas para as difculdades
Que por ventura venham a se manifestar em seu viver. “O jogo, da mesma forma que o brinquedo e a brincadeira, traz as mesmas características limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente concedidas, mas, absolutamente obrigatórias, dotada de um fim em si mesmo, acompanhada de um sentimento de tensão e de alegria, e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana”.
		Segundo KISHIMOTO (2003), “[...] o brinquedo será entendido sempre como objeto, suporte da brincadeira, a brincadeira como a descrição de uma conduta estuturada. Com regras e jogo infantil para designar tanto o objeto e as regras do jogo da criança”. Traçamos estas definições por acreditarmos serem mais completas paras as suas referidas diversidades, embora seja possível encontrarmos na atualidade outros modelos conceituais para estas ações lúdicas.
	Etimologicamente a palavra JOGO vem do latim LOCUS, que significa gracejo, zombaria e que foi empregada no lugar de ludus: brinquedo, jogo, divertimento, passatempo. Segundo a enciclopédia Barsa (1997, p.338-v.8) “A denominação jogo é dada a diversas formas de atividades físicas ou mentais que têm por fim a recreação embora ás vezes envolva também interesse financeiro”. Afirma ainda que jogos se praticam segundo regras estabelecidas ao espírito lúdico e a necessidade humana de comunicação da qual as brincadeiras infantis é a primeira manifestação. Quanto á sua importância todos os tipos de jogos desempenham importante papel no desenvolvimeno físico e espiritual do indivíduo. Já no Dicionário Michais (1998, p.3350, v.14) cita o jogo como ação de jogar, folguedo, brincadeira, divertimento sujeito a certas regras. Almeida (1978), afirma que, os jogos não devem ser fins, mas, meios para atingir objetivos. Estes devem ser aplicados para o benefício educativo.
	Deve se aplicar os jogos de uma forma correta, panejada, de modo que leve realmente o aluno a aprender brincando. O bom êxito de toda atividade lúdica pedagógica depende exclusivamente do bom preparo e liderança do professor. Os jogos que por muito tempo fizeram parte da didática de grandes educadores do passado, hoje surgem como necessidade absoluta e indispensável no processo educativo. Brenelli (1996) afirma que, o jogo é uma atividade poderosa que estimula a atividade construtiva da criança, criando assim, um espaço para pensar, abrindo lugar para a criatividade, a afirmação da personalidade e a valorização do eu.
A infância é um conjunto de possibilidades criativas que não devem ser abafadas. Todo ser humano tem necessidade vital de saber, de pesquisar, de trabalhar. Essas necessidades de manifestam nas brinadeiras, que não são apenas uma diversão, mas um verdadeiro trabalho. (GADOTTI, 1994, p. 53)
	Para Piaget (1975), os jogos caracterizam-se no primeiro período de desenvolvimento da criança, pelo jogo do exercício. Este reaparece mais tarde em outras fases do desenvolvimento da criança e também na vida adulta e quando abrangem mais indivíduos necessitam de regras que permitem o jogo regulando as situações. Outra característica dos jogos infantis são os jogos simbólicos, neles originam-se a imitação e representação. No jogo simbólico existe uma verdade subjetiva, este jogo constitui uma transposição simbólica que submete as coisas a atividade própria, sem regras ou limitações. Para tudo isso que os jogos e brinquedos são usados nos mais diversos segmentos da convivência humana. São usados por famílias para estimularem suas crianças; em psicologia (ludoterapia) e psicopedagogia, como recurso terapêutico em sala de aula na candição de estratégia do trabalho docente.
Hoje,a maioria dos filósofos, sociólogos, etólogos e antropólogos concordam em compreender o jogo como uma atividade que contém em si mesma o objetivo de desafiar os enigmas da vida e de construir um momento de enstusiasmo e alegria na ridez da aprendizagem e da caminhada humana pela evolução biológica. Assim, brincar significa extrair da vida nenhuma outra finalidade que não seja ela mesma. Em síntese, o jogo é o melhor caminho de iniciação ao prazer estético, á descoberta da individualidade e a mediação individual (ANTUNES, apud SANTOS, 2000, p.38).
	Os jogos podem exercer funções cognitivas, afetivas e sociais (acompanham o desenvolvimento da humanidade). Cada jogo contém e exercita todos os aspectos (cognitivo, afetivo e social) e, de acordo com a predominância, pode ser classificado como: “jogos lógicos, que desenvolvem o raciocínoio, jogos afetivos que estimulam as emoções, jogos sociais que facilitam a aquisição de conhecimentos e atitudes de um determinado meio. Geralmente, em cada uma dessas categorias existe o que pode se chamar ‘uma falília de jogos’ cujos distintos menbros representam um grau variado de complexidade crescente, que permite elaborar uma hierarquia e, também, estabelecer uma conrespondência tanto com jogos mais simples pode preparar para outro mais complexo, facilitando a construção de esquemas requeridos por este último. Os jogos lógicos põem em exercício operações cognitivas como a classificação, a seriação, a antecipação, a conversação, a comprensação etc. De uma forma amena, porque unem as operações á emoção. É notório como as mesmas operações que se praticam com grau de entusiasmo em um jogo, frequentemente, são rechaçadas, quando se são realizadas com mera prática de treinamento, em que a emoção está ausente ou reprimida. De acordo com Piaget (1978), os fatores do desenvolvimento mental cognitivo são quatro: o crescimento orgânico, o exercício e a experiência adquirida na ação efetuada sobre o objeto, as interações as transmissões sociais, o equilíbrio, no sentido da auto regulação retroativa á antecipatória.”
	Cunha (1988) reafirma que o brinquedo é oportunidade de desenvolvimento. É um convite ao brincar, facilita a enriquece a brincadeira, proporciona a motivação. Ele traduz o mundo real para a realidade infantil. É o alimento para a fome de conhecimeto da criança. O brinquedo estimula a inteligência porque faz com que a criança solte a sua imaginação e desenvolva a sua criatividade. Aomesmo tempo, possibilita o exercício da concentração, da atenção e engajamento. Os jogos oferecem excelentes oportunidades para nutrir a linguagem da criança. O contato com diferentes objetos e situações estimula a linguaguem interna e o aumento do vocabulário. É por meio da brincadeira que a criança desenvolve o seu senso de companheirismo; aprende a conviver, ganhando ou perdendo; procura entender regras e consegue participação satisfatória. Brincar é indispensável á saúde física, emocional e intelectual da criança. Segundo a mesma autora, é possível estabelecer, frente ao desenvolvimento proposto por Piaget, as condutas, ações e, consequentemente, os tipos de brinquedos e jogos para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
	Piaget (1998) acredita que quando se trata de aprendizagem e jogo, ele é essencial na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. Em torno dos dois , três , cinco e seis anos nota-se a ocorrência do seus efeitos. Em período posterior surgem os jogos de regras, que são transmitidas socialmente de crianças para criança e por consequência vão aumentando de importância de acordo com o processo de seu desenvolvimento social. Para Piaget, o jogo constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade. Piaget (1998) diz que a atividade lúdica, é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável á prática educativa (AGUIAR, 1977:58). Com isso afirma Velasco (1996, p.43) que:
O brincar nunca deixará de ter o seu papel importante na aprendizagem e na terapia, daí a necessidade de não permitimos suas transformações negativas e estimularmos e permanência e existênia da atividade lúdica infantil.
	No processo da Educação Infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os espalços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, pois, é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento. A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento estruturado e formalizado, ignora as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente e necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico. Com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças. O jogo, compreendido sob a ótica do brinquedo e da criatividade, deverá encontrar maior espaço para ser entendido como educação, na medida em que os professores compreenderem melhor toda sua capacidade potencial de construir para com o desenvolvimento da criança.
	NEGRINE (1994:20), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que “quando a criança chega á escola, traz consigo toda uma pré-história, contruída a partir das suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica”. Segundo esse autor, é fundamental que os professores tenham conhecimemnto do saber que a criança construiu na interação com ambiente familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica. Entendemos, a partir dos princípios aqui expostos, que o professor deverá contemplar a brincadeira como princípio norteador das atividades didático pedagógicas, possibilitando ás manifestações corporais encontrarem significado pela ludicidade presente na relação que as crianças mentêm com o mundo.
	Porém essa perspectiva não é tão fácil de ser adotada na prática, podemos nos pergutar: como colocar em prática uma proposta de educação infantil em que as crianças desenvolvam, construam/adquiram conhecimentos e se tornem autônomas e cooperativas? Como os professores favorecerão a construção de conhecimentos se não forem desafiadas a contruírem os seus? O caminho que parece possível implica pensar a formação permanente dos profissionais que nela atuam.
É preciso que os profissionais de Educação Infantil tenham acesso ao conhecimento produzido na área da Educação Infantil e da cultura em geral, para repensarem sua prática, se reconstruírem enquanto cidadãos e atuarem enquanto sujeitos da produção de conhecimento. E para que possam, mais do que ‘implantar” currículos ou” aplicar” propostas á realidade da creche/pré escola em que atuam, efetivamente participar da sua concepção, construção e consolidação. (KRAMER apud MEC/SEF/COEDI, 1996. P.19).
	A criança de Educação Infantil é um ser humano como todos, que faz parte de uma organização familiar e está inserido na sociedade, um sujeito social, com uma história e uma cultura. A criança tem um jeito muito particular e especial de mostrar como pensa e sente do mundo que está a sua volta, e é por meio das brincadeiras que relevam suas condições de vida, anseios e desejos.
No processo de contrução do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais sobre aquilo que querem desvendar. Nessa perspectivas as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em uma cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressigificação. (RCN’S VOL I, 1998, p.21 e 22).
	As crianças precisam realizar a exoploração do ambiente, brincando, se expressando e aflorando suas emoções, sentimentos, pensamentos e desejos, assim a criança, irá utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), comprendendo e sendo compreendida no processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva. Hoje com a evolução das civilizações, das grandes cidades, da nudança de hábitos, o brincar sofreu várias mudanças. Houve redução de espaço físico, não há segurança para as crianças brincarem, o ritmo da vida moderna diminuiu o tempo para as atividades lúdicas e as tecnologias desestimulam as brincadeiras com o brinquedo em si. Segundo Velasco (1996, p.43)
O brincar nunca deixará de ter o seu papel importante na aprendizagem e na terapia, daí a necessidade de não permitirmos suas transformações negativas e estimulamos e permanência e existência da atividade lúdica infantil.
	O brincar irá propiciar um crescimento saudável á criança. A criança que brinca vive sua infância na essência e torna-se um adulto mais equilibrado tanto físico quanto emocionalmente, suportará as pressões da idade adulta com maior criatividade para resolver os problemas que venham a surguir. Já a criança que é privada dessa atividade, por qualquer motivo, terá marcas profundas da falta desta vivência. Ao realizar brincadeira, a criança se torna um ser criativo, responsável e trabalhador, são lições que ela aprende sozinha e que ninguém poderá ensiná-la. Essas lições são retomadas na sua vida adulta frente a diferentes situações tendo o discernimento para resolvê-las. Para que as crianças exercitem sua capacidade de criar é necessário que haja riqueza e diversidade nas experientes que lhe são oferecidas, sejam elas em casa ou na escola, voltadas á brincadeira ou a aprendizagem. Segundo RCN’S (1998, p. 27):
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar “ se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciênia da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe ofereceu o conteúdo a realiza-se. Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhe novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitaçãotransformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
	
	Quando a criança brinca, os gestos, sinais, objetos e espaços significam outra coisa que realmente é, pois estão sempre recriando e repensando os acontecimentos de origem, sabendo que estão brincando. Elas assumem outros papéis enquanto brincam, e desta forma estão agindo frente á realidade de maneira não literal, transformando suas ações do cotidiano pelas características do papel assumido no ato de brincar. Brincando a criança estará favorecendo sua autoestima, contribuíndo também para interiorizar determinados valores. Nas brincadiras as crianças transformam os conceitos já adquiridos em conceitos gerais, com os quais ela brinca. Pela experiência de vivencia brincadeiras imaginativas e criadas por ela mesma, fazendo com que acionem seus pensamentos para a resolução de problemas, o que muito importante e significativo no seu desenvolvimento.
	Decerto o brinquedo é ferramenta do brincar infatil. Tudo o que estimula a criança a descobrir, inventar, analisar, comparar, diferenciar e classificar, é muito importante para a formação geral e para o conhecimento infantil. Como o brinquedo é um objeto de interesse infantil, promove a atenção e concentração da criança, fazendo com que ela seja criativa a aprenda com as novas situações, palavras e habilidades. Os brinquedos e o desenvolvimento infantil. Como Piaget (1980) nos diz, a criança passa por diferentes estágios em seu desenvolvimento. Cada estágio com sua particularidade e suas necessidades. Com os brinquedos não são diferentes, a cada estágio, a criança precisa ser estimulada de formas diferenciada, devendo ser respeitadas seus interesses e aptidões, oferecendo-lhes brinquedos apropriados a sua faixa etária.
	O jogo na Educação Infantil é essecial na vida da criança. De inicio tem-se o jogo de exercícios, que é aqueles que a criança repete por puro prazer, apreciando seus efeitos. Em uma fase superior surgem os jogos com regras, que são transmitidos socialmente para a criança e por consequência vão aumentando de importância com o processo de seu desenvolvimento social. Para Piaget (1980) o jogo constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam possam transformar a realidade. O papel do jogo é muito importante nas áreas de estimulação da pré-escola e é uma das formas mais naturais da criança entrar em contato com a realidade, tendo o jogo simbólico um papel especial. O jogo simbólico é representação corporal e do imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psico-motora exercida acaba por prender a criança á realidade. Na sua imaginação ela pode modificar sua vontade usando o faz de conta, mas quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as relações do mundo real. Então, pelo jogo simbólico a criança exercita não só sua capacidade de pensar, ou seja, representar simbolicamente suas ações, mas também, sua habilidades motoras, já que salta, corre, gira, rola, empurra, etc.
3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1Tema e linha de pesquisa
	Brincar é coisa séria, através desta afirmação, este projeto, com sugere o título, aborda “A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, visando respeitar a infância como de estrema importância para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, emocional, físico e intelectual da criança. No século XV, a criança era vista como um adulto em miniatura, ficando assim a infância roubada ou perdida, mas através deste estudo, somos inclinados á dirigir nosso olhar para a criança em suas brincadeiras, afirmando que no espaço escolar, também se aprende brincando através do lúdico, e não somente segurando lápis e papel na mão. Para caminharmos no processo que garante a transformação da criança, contamos com o olhar especial dos educadores no desenvolvimento da criança, frente o que é pertinente á cada faixa etária. 
3.2 Justificativa
	Justifica-se esse projeto pela observância entre educadores sobre a importância das brincadeiras e jogos no processo ensino aprendizagem, que ainda é um pouco complexo. Um dos motivos da realização desse estudo é comprovar que com a utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula, haverá uma contribuição á formação de atitudes sociais como, respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento. Esse estudo é muito impotante tanto para alunos, professores e acadêmicos, pois com a troca de experíências, teorias e práticas, todos terão crescimento.
3.3 Problematização
	
	Este estudo apresenta uma reflexão sobre a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento integral das crianças na Educação Infantil, com base nessas observação, os problemas de pesquisa são:
Os Educadores atendem os alunos da Educação Infantil e conhecem a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da aprendizagem na Educação Infantil, e os desenvolvem?
E as crianças que chegam a escola estão sendo estimuladas, no seus desenvolvimento integral através do lúdico?
 
3.4 Objetivos
Objetivo Geral:
	A presentar um estudo sobre, jogos e brincadeiras, afim de apontar a importância deles no desenvolvimento integral da criança dentro da Educação Infantil.
 Objetivos específicos:
Verificar se os educadores de Educação Infantil sabem da importância de jogos e brincadeiras no desenvolvimento integral das crianças e se esses recursos são aplicados adequadamente, quanto á idade das crianças e os objetivos propostos.
Observar e analisar as aulas durante a aplicação de jogos e brincadeiras, verificando se estes estão possibilitando nos alunos a construção do conhecimento, do raciocício lógico, pensamento reflexivo e a criatividade.
Contribuir, através desse estudo, para possibilitar uma troca de teoria e prática, entre professoras x acadêmicas x alunos, enriquecendo a prática os estudos e os resultados de ambos.
3.5 Conteúdos
			
	Contexto Histórico da Ludicidade. Será de início apresentado como surgiu à ideia da utilização do lúdico como forma de aprendizagem, mostrando que os jogos, embora sempre presentes nas atividades sócio educacionais, não eram visto como recursos pedagógicos capaz de promover a aprendizagem, mas tendo com foco apenas as atividades recreativas. 
	A importância do lúdico no cenário da Educação Infantil; a ideia é esclarecer e tornar claro a importância da ferramenta lúdica no cenário da Educação Infantil e mostrar que através dele a criança vem desenvolver habilidades para sua aprendizagem. O projeto mostrará que será necessário que o educador direcione toda a atividade e estabeleça objetivos fazendo com que as brincadeiras em sala de aula tenham um caráter pedagógico e não apenas uma brincadeira. 
	Os Vários Olhares Sobre a Ludicidade; Existem muitos olhares e muitos contares de pessoas que vivem, pensam e escrevem sobre a ludicidade nos possibilitando ter ideias do papel e da importância deste termo tão discutido e utilizado na Educação Infantil. 
	Brinquedoteca: Um Espaço de Construção do Lúdico. Outra temática abordada no projeto será exatamente a do sonho tão almejado por todos os educadores que se utilizam do lúdico em sua formação educacional. E com isso discutir que as brinquedotecas têm objetivos de proporcionar estímulos para que a criança possa aprender e brincar livremente. 
3.6 Processo de desenvolvimento
	O desenvolvimento do projeto se dará a partir da compreensão do educador de crer na importância do jogo como mecanismo de colaboração na formação educacional da criança. O projeto propõe que pesquisas sejam realizadas com a finalidade de aguçar tanto o educador como o formador para a contribuição de formação, levando em conta que a maneira mais atrativa para fazer com que estas crianças tornem-se protagonistas do seu proprio aprendizado é, as tornando participante do seu proprio modelo de ensino aprendizagem. O ideal é utilizar fontes,onde resultados com jogos puderam facilitar o método de ensino e contribuiram de forma eficaz na Educação Infantil, no entanto dessa forma será utilizadas pesquisas em bibliotecas, sites de internet, revistas de formação de professores e páginas na internet que tratem de lúdico como ferramente facilitadora de ensino aprendizagem. 
3.7 Tempo para a realização do projeto
	O projeto tem a finalidade de reuniões bimestrais com duração de 12 meses levando em consideração que o seu caráter é formativo e deverá reunir educares para sua formação com o intuíto de tornar suas aulas mais atrativas e lúdicas.
3.8 Recursos humanos e materiais
	O interesse dos educadores em sua formação é primordial no sucesso do projeto, e será de suma importância a utilização de recursos onde colaborem com a formação e o desenvolver do projeto, como utilização de vídeos, slides, pesquisas, musicas etc. 
3.9 Avaliação
A avaliação será feita a partir da participação dos educadores e da própria escola na inclusão com o plano.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Com esta pesquisa pode-se verificar a real importância do brincar, principalmente para as crianças na faixa etária de 3 a 5 anos, que exatamente estão passando pela Educação Infantil. Endende-se portanto que a criança quando brinca desenvolve sua imaginação, seu pensamento, seu raciocínio, além de melhorar sua vida social e emocional, e quando convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento.
	Os jogos podem se utilizados para introduzir, para amadurecer conteúdos e preparar o aluno para dominar os conceitos trabalhados. A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a Educação Infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças. Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar parte integrante da atividade educativa. Além de possibilitar o exercício daquilo que é próprio no processo de desenvolvimento e aprendizagem, brincar é uma situação em que a criança constitui significados, sendo forma tanto para a assimilação dos papéis sociais e compreensão das relações afetivas que ocorrem em seu meio, como para a construção do conhecimento. O jogo e a brincadeira são sempre situações em que a criança realiza, constrói e se apropria de conhecimentos da mais diversas ordens. A utilização do brincar como recurso pedagógico tem que ser vista, primeiramente, com cautela e clareza. Brincar é uma atividade essencialmente lúdica; se deixar de ser, fica descaracterizada como jogo ou brincadeira. Incluir o jogo e a brincadeira na escola tem como pressuposto, o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e a construção do conhecimento, processos estes intimamente interligados. O brincar na escola tem também uma função informativa para o professor. Ao observar uma brincadeira e as afinidades entre as crianças em sua realização, o educador aprende bastante sobre seus interesses, podendo perceber o nível de realização em que elas se encontram, suas possibilidades de interação, sua habilidade pra conduzir-se de acordo com as regras do jogo, assim como suas experiências do contidiano e as regras de comportamento reveladas pelo jogo de faz de conta.
	Concluise que os jogos são importantes na escola, mas antes disso são importantes para a vida. A vida, do nascimento á morte, sugere nas questões fundamentais sobre nosso corpo, diferenças, identidades e convenções culturais. Por meio do problema de pesquisa, atingiu-se o objetivo que era o de verificar qual é a importância do brincar para o desenvolvimento da criança de 3 a 5 anos, na Educação Infantil. E percebeu-se que é de extrema importância que a criança tenha a oportunidade de se desenvolver por meio de brincadeiras, pois esta possibilita a ampliação das habilidades motoras, bem como dos aspectos sociais e emocionais. Cabe também ao prosissional da Educação Infantil a responsabilidade em proporcionar momentos bem planejados envolvendo a brincadeira, atuando como organizador, participante e observador das brincadeiras, dando a oportunidade para que a criança possa criar desenvolvendo sua autonomia.
	 
	
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