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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: CONDICIONAMENTO DE AR, VENTILAÇÃO E REFRIGERAÇÃO RESUMO FLUIDO REFRIGERANTE PAULO ROBERTO OLIVEIRA DE CARVALHO JUNIOR - 11011241 João Pessoa, 10 de outubro de 2014 RESUMO FLUIDO REFRIGERANTE Temos por definição que um fluido refrigerante é um composto utilizado em um ciclo térmico que reversivelmente passa por uma mudança de fase de um gás a um líquido. Estes fluidos são empregados como veículos térmicos na realização dos ciclos de refrigeração. Nos ciclos de compressão a vapor, o fluido refrigerante é o fluido de trabalho que alternadamente vaporiza e condensa quando a energia térmica é absorvida e liberada. Desde os princípios, fluorocarbonos, especialmente cloroflurocarbonetos foram usados como refrigerantes, mas estão sendo abandonados por causa de seus efeitos colaterais na camada de ozônio. Um fluido refrigerante para ser considerado satisfatório deve atender certas propriedades físicas, termodinâmicas e químicas que faz o seu uso seguro e econômico, porém, não existe um fluido refrigerante ideal devido as largas diferenças entre as condições operacionais e as exigências das várias aplicações as quais tornam impossível a obtenção de um fluido ideal. Portanto, um refrigerante só se aproxima das condições ideais somente quando suas propriedades satisfazem condições e exigências da determinada explicação. Algumas das características são que o fluido não deve ser inflamável, não explosivo, não tóxico em seu estado misturado com o ar ou puro, e também, não deve contaminar alimentos ou outros produtos armazenados no espaço refrigerado se acontecer um vazamento no sistema. O intervalo de pressão correspondente às temperaturas no evaporador e no condensador deveria ser pequeno, a fim de reduzir o trabalho de compressão. A pressão do vapor deve ser baixa para reduzir o custo do condensador, sendo, porém, superior à pressão atmosférica, para que o ar não possa vazar para o interior do evaporador; calor latente de vaporização deve ser grande a fim de que o fluxo (em massa) do refrigerante possa ser baixo. Portanto, um baixo calor específico na fase líquida reduz o grau de vaporização no processo de estrangulamento na fase líquida e resulta de mais calor do evaporador. Por conseqüência, tem lugar uma redução de fluxo; As características do refrigerante devem ser tais que sejam possíveis taxas elevadas de transferência de calor e temperaturas cômodas. Característica especialmente desejável consiste em ponto crítico bastante acima da temperatura elevada encontrada na operação, para que o refrigerante, ao entrar no condensador, esteja próximo da região de duas fases. Desta forma, podem ser exploradas maiores taxas de transferência de calor isotérmico, com maior tendência à irreversibilidade; O refrigerante deve ser de baixo custo, estável, inerte, não tóxico e não deve congelar às temperaturas mais baixas do processo. Os fluidos refrigerantes ainda podem ser classificados em primários, os quais são aqueles que apresentam mudanças de fase na troca térmica, e os secundários os que não apresentam mudanças de fase durante a troca térmica. Os fluidos mais utilizados nas indústrias são hidrocarbonetos halogenados, hidrocarbonetos puros, compostos inorgânicos, misturas azeotrópicas e misturas não azeotrópicas, os quais todos são classificados como primários. Temos como exemplo de secundários, a água, salmoura e anti-congelantes. Referências Bibliográficas [1] FLUIDOS REFRIGERANTES; http://www.univasf.edu.br/~castro.silva/disciplinas /REFRIG/REFRIGERANTES.pdf. Acessado em 01 de outubro de 2014. [2] FLUIDOS REFRIGERANTES; http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_refrigerante. Acessado em 01 de outubro de 2014.
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