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DTO TRIBUTÁRIO; RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA

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2.º BIMESTRE
DIREITO TRIBUTÁRIO
TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA
1. Lei – Hipótese de incidência tributária
	A legislação, lei em sentido estrito. Em regra lei ordinária. Vai contemplar uma conduta que o Estado escolheu para ser tributada.
	Esta lei vai incidir no mundo concreto. E vai atingir todas as pessoas que praticarem os fatos geradores.
2. Fatos geradores 
	É a conduta do contribuinte que realiza no mundo dos fatos aquilo que esta abstratamente no mundo legal.
3. Nascimento da obrigação tributária
	A partir da subsunção do fato à norma.
	Essa obrigação tributária traz o nascimento do dever do contribuinte pagar tributo ao Estado.
OBS: para os demais países, na subsunção dos fatos a norma, há dois efeitos: nasce o dever do contribuinte pagar o tributo ao Estado e, também, o direito de o Estado de exigir esse tributo. No Brasil só há o primeiro efeito.
	Neste momento a obrigação tributária não é dotada de exigibilidade, porque o ente federativo não pode chegar e exigir o imposto, em razão de não haver a certeza de quais são os contribuintes, e nem de liquidez do valor da obrigação. 
	Para q	ue o Estado tenha direito de exigir o tributo é preciso
4. Crédito tributário
	É dotado de exigibilidade.
	No momento em que o Estado formular crédito tributário em favor de um contribuinte: sabe-se quem é o contribuinte e a liquidez.
5. Lançamento tributário
	Transforma a obrigação tributária desprovida de exigibilidade em uma obrigação tributária provida de exigibilidade.
	É um procedimento administrativo. Tem de ser realizado pelo Estado como condição de constituir o seu direito. De que direito? Do direito de exigir o pagamento do tributo devido pelo fato gerador.
	Prazo do lançamento tributário é de 5 anos. 
	Se o Estado não agir nesse prazo de 5 anos para constituir um crédito tributário em face do contribuinte, decairá o direito. 
	Qual é o termo inicial desse prazo? Se o fato gerador praticado aconteceu em 01.01.15 o Estado terá prazo de 5 anos que se conta a partir de 01.01.16. E em 01.01.21 acaba-se o prazo de 5 anos. E se até esta data não for feito o lançamento tributário, decai o direito de cobrar o tributo.
XEROX:
1. Relação jurídica tributaria - Relação obrigacionista: No direito tributário essa obrigação vem de uma incidência da hipótese tributaria. Relação vertical, ou seja, ausência de vontade do contribuinte/devedor. 
- Washington de Barros Medeiro: Em direito Civil 
A) diz que a obrigação tem caráter transitório: a partir do momento que o devedor paga, a relação se extingue. 
B) credor e devedor. 
C) cujo objeto é uma prestação pessoal e econômico, podendo ser positiva ou negativa (positiva em regra, e excepcionalmente negativa). 
D) Garantia: patrimônio do devedor. Art. 110/CTN: a lei tributaria não pode alterar o alcance ... 
Passando para o Direito Tributário: tem os mesmos elementos, mas com uma eficácia própria. Relação vertical Elementos Subjetivos: Sujeito ativo (posição de superioridade): Estado (em regra: U, Em, DF, M; mas também pode ser o Ente público para o qual foi delegada a competência tributaria ativa). I I I V Sujeito Paiva (posição de inferioridade): Contribuinte ou responsável tributário. Contribuinte: art. 121, §ú, inc. I/CTN. Aquele que tem relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador. 
Responsabilidade tributaria: art. 121. §ú, inc. II/CTN. Traz para um terceiro uma apostilasse tributaria que um contribuinte teria que exercer. Porque a lei obriga. Ex: Contribuinte (pratica fato gerador/ suporta o ônus tributário): Adriana -Trabalho - Renda (IR). Responsável Trib.: UP - empregador - calcular o IR - Reter na fonte - recolher a União. (sob pena de multa, se não recolher na data). Finalidade: impedir a sonegação. Histórico: Desmembramento, o ultimo foi em 05/10/88 Obrigações tributárias vencidas e obrigações tributárias vincendas. Subrogação Pessoal/ Inovação Subjetiva: art. 120/CTN; muda o sujeito ativo. Passa a obrigação tributária vencida e a vincenda do estado de Goiás para o estado de Tocantins (aqueles tributos que eram de seu "território"). 
Elementos Objetivos: Art. 113/CTN. §1º Obrigação tributaria Principal: caráter patrimonial/pecuniário (sempre cumprida pela entrega de determinado valor em dinheiro aos cofres do estado). Dinheiro: cumprido pelo pagamento do tributo, ou pelo pagamento de uma multa. 
Obs: Sempre relacionar Principal a Entrega de Dinheiro/R$. §2º Obrigação Tributária Acessória: Interesse da fiscalização e arrecadação. . prestação de fazer (ex: emitir a nota fiscal a cada venda que se faça; manter escrituração contábil ou mesmo fiscal...). . prestação de não fazer (ex: não receber mercadoria desacompanhada de nota fiscal, sob pena de multa -> Para que não seja conivente com aqueles que sonegam). . prestação de tolerar (ex: fiscal entrar no local, seu livre transito, e mesmo pedir documentos).
24/09/14
FATO GERADOR
	Aula passada: vinculação entre sujeito ativo (Estado) para com os sujeitos passivos, em regra, contribuintes essa vinculação se dá no momento em que o contribuinte pratica conduta chamada de fato gerador que se espelha ao que está previsto na hipótese de incidência tributária. Vai vincular por qual razão? Razão histórica, para manter o Estado. Com essa vinculação, surge o dever do contribuinte de pagar tributo ao Estado. E em um segundo momento tem o nascimento do sujeito passivo de exigir este tributo do contribuinte.
1. Espécies de fatos geradores
	Importância em saber a diferença das espécies: conseguir delimitar em qual momento a obrigação tributária tem nascimento.
- Instantâneos
	Ocorrem em um momento específico e depois se esgotam. Ex: importação (II), doação (ITCMd).
	Não tem uma data específica para acontecer. A qualquer momento pode estar realizando o fato gerador.
- Continuados
	Próprio dos tributos que incidem sobre a propriedade, porque a propriedade tende a durar ao longo do tempo. Então, correspondem a situações que se mantém por determinados períodos de tempo. Ex: IPTU, ITR, IPVA.
	Cada ano é uma obrigação tributária diferente do IPTU.
	São fatos geradores que acontecem de forma continuada.
	Mantida a propriedade, a cada janeiro de cada ano nasce nova obrigação tributária.
	Então o fato gerador continuado ocorre em um momento específico do ano, em regra, janeiro.
- Periódicos
	É o mais peculiar.	
Correspondem a um conjunto de fatos isolados, positivos e negativos, que ocorrem durante determinado período de tempo. Ex: aquisição de renda (IR).
	Haverá tributação se dos fatos ocorridos durante o exercício fiscal decorrer renda em 31 de dezembro.
	Não é nem uma data específica e nem uma data qualquer. É o conjunto dos eventos que pratica que gera renda que será considerado.
2. Momento de ocorrência do fato gerador
	Artigo 117 do CTN o momento pode ser uma situação de fato ou uma situação jurídica.
	A situação jurídica é uma situação que já tem regulamentação em algum ramo do direito. Ex: venda de bem de imóvel incide ITBI, o direito civil regula a venda de bem de imóvel. Direito tributário empresta os conceitos, neste caso do direito civil, artigo 116, II CTN.Direito tributário não pode dispor diferente do que o outro ramo do direito já prevê. 
	Situação de fato não tem disciplina em qualquer outro ramo do direito, só irá ter regulamentação no direito tributário. Ex: IPI, o momento de ocorrência do IPI é o momento em que o produto deixa a empresa. Se esse fato gerador ocorreu hoje, 24.09.14, amanhã alíquota muda, vai valer a alíquota do momento gerador não irá ser o da mudança. Tratamento vem no artigo 116, I do CTN.
OBS: direito admite que negócios jurídicos fiquem sujeitos a termos acidentais, como condição, termo. Isso gera influência no direito tributário.	
- Situação Jurídica condicionada
a) Condição suspensiva
	É elemento acidental, e irá suspender a eficácia do negócio jurídico até a ocorrência de um evento futuro e incerto.
	Ex: pai faz proposta pra filha, se ela se casar, todo o patrimônio do pai irá passar para a filha.Faz isso em 01.01.15. Mas essa doação está condicionada ao casamento. Quando o casamento vier a acontecer aí sim o patrimônio será transferido.
	O direito civil diz que se transfere no momento da transcrição no registro imobiliário.
	Até o momento do casamento a doação tem os efeitos suspensos.
	Então o Estado não pode exigir o imposto antes do casamento. 
b) Condição resolutiva
	Subordina a extinção do negócio jurídico a um evento futuro e incerto.
	A obrigação tributária nasceu, mas se ocorrer o evento futuro e incerto o negócio irá se extinguir.
	Ex: o patrimônio do pai só vai ficar com a filha se ela não se divorciar.
	O divórcio, então, é condição resolutiva.
	Ocorrendo o divórcio, o negócio jurídico se dissolve, o patrimônio volta ao pai. 
	Na condição suspensiva o fato gerador só acontece quando a condição suspensiva acontece. Condição resolutiva a doação, o fato gerador, acontece de imediato, mas pode se extinguir. 
	Se ela se divorcia, o patrimônio volta ao pai e ocorre novo fato gerador e o pai terá que pagar o ITCMd. Art. 117.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA
	Art. 113 do CTN o contribuinte não tem só o dever de pagar as obrigações acessórias, mas, também, tem de fazer/não fazer (como não aceitar mercadoria sem nota fiscal) ou tolerar o exercício da fiscalização (feito pelo fiscal). O objetivo é reduzir a possibilidade de sonegação. Não tem conteúdo pecuniário, mas são impostas a pessoa do contribuinte, sob pena de multa.
	Não vale a regra de que “o acessório segue o principal”.
	Ex: se é contribuinte isento de pagamento de tributo x, ou se é dirigente de entidade religiosa, a entidade religiosa vai estar imune das obrigações tributárias acessórias? Não. Tem que cumprir as obrigações tributárias acessórias.
	DISCUSSÃO: terceiro setor, ONGs: não pagam maior parte da tributação. É preciso fiscalizar essa entidade e para fiscalizá-la é preciso obriga-la a cumprir as obrigações tributárias acessórias.
	Art. 175, parágrafo único e artigo 194 do CTN.
	Ex: PUC não cumpre obrigação tributária principal, mas tem que cumprir a obrigação tributária acessória.
	Art. 113, parágrafo 3º: traz situação relativa a hipótese em que o contribuinte não cumpre obrigação tributária acessória. Ex: estabelecimento comercial que não emite nota fiscal na mercadoria vendida. Qual é a consequência? Multa que é obrigação tributária principal.
01/10/14
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
1. Sujeito passivo contribuinte e responsável
	Art. 121 CTN	.	
	Sujeito passivo pode ser contribuinte ou responsável tributário.
	O contribuinte é aquele que pratica o fato gerador e, diante disse, é aquele que tem relação pessoal e direta com o fato que gerou a obrigação.
	O responsável tributário não pratica fato gerador (em relação a obrigação tributária analisada) e tem obrigação de recolher tributo pelo fato de lei atribuir expressamente essa responsabilidade. Não assume o ônus tributário, apenas assume a obrigação de recolher tributo de outrem.
2. Classificação doutrinária
Há dois tipos de responsabilidade tributária: por substituição e por transferência. A por substituição (ou substituição tributária) se divide em: progressiva, regressiva e concomitante. A por transferência está toda no CTN e se divide em: por sucessão, de terceiros e por infrações. 
Conceito responsabilidade tributária por transferência: existe em situações em que a pessoa do contribuinte é retirada de cena e é colocado um terceiro para cumprir a obrigação tributária em relação de um evento, como, por exemplo em razão do falecimento do contribuinte, sendo substituído pelo espólio. O contribuinte pratica o fato gerador e ocorre um evento “x” e faz com que este contribuinte seja substituído.
Substituto = responsável tributário.
Substituído: = contribuinte.
3. Responsabilidade tributária por substituição
	Antes mesmo de o contribuinte praticar o fato gerador, por disposição expressa da lei, é colocado outrem em seu lugar.
	Não há necessidade de um evento para que ocorra a substituição.
	A lei coloca o responsável tributário como sujeito passivo da obrigação tributária antes mesmo da ocorrência do fato gerador.
	Ex: Indústria Automobilística vende veículos para concessionárias que vende para consumidores finais. E o imposto que incide na venda de mercadorias é o ICMS. Esse ICMS incide em cada momento que essa mercadoria for vendida e revendida. Então, quando Indústria vende para concessionária há ICMS. Quando vai para o consumidor final há uma nova reincidência do ICMS. É o chamado imposto plurifásico: incide sobre várias fases de circulação dessa mercadoria. Antigamente quando não existia a responsabilidade tributária por substituição a Indústria recolhia o ICMS para a venda pra concessionária. E a concessionária recolhe ICMS para venda ao consumidor final. O Estado teria que fiscalizar a Indústria e a concessionária. Hoje o Estado só irá precisar fiscalizar a Indústria, porque pela substituição tributária a Indústria recolhe o ICMS da venda para as concessionárias e antecipa o ICMS da venda aos consumidores finais.Se a Indústria não recolhe adequadamente o ICMS, ela irá ser multada.
Assim, em vez de o Estado ter de fiscalizar milhares de concessionárias, o Estado apenas fiscaliza algumas Indústrias. Com isso: evita-se, com maior eficiência, a evasão fiscal ilícita e é agilizado a arrecadação e acelerado a disponibilidade de recursos por parte do Estado.
	Este modelo é a chamada substituição tributária progressiva. STF diz que é constitucional.
	Substituto: Industria Automobilística. Substituído: Concessionária.
- Substituição tributária progressiva, subsequente ou para frente
	Pessoas que ocupam posições posteriores da cadeia de produção/circulação são substituídas pelas que ocupam posições anteriores. 
	Isso nasceu com a CF.
	Se recolheu a mais o tributo final, em relação ao consumidor final, o Estado não vai devolver. Mas se pagou menos, em relação da questão do consumidor final, não irá precisar pagar mais.
	O substituto não arca com o ônus tributário, apenas antecipa o pagamento.
-Substituição tributária regressiva, antecedente ou para trás ou diferimento
	Ocorre o contrário. 
	Quem está em uma posição posterior, geralmente quem está comprando a mercadoria/produto vai ter obrigação de recolher ICMS anterior, daqueles que ocupam posições anteriores.
	É difícil de ser fiscalizada.
	Posterga o recolhimento do tributo.
	Ex: produtores de leite: Estado não tem como fiscalizar os milhares de produtores de leite. Então, estes produtores não recolhem ICMS. E o ICMS será recolhido pela Indústria de Laticínios quando a Indústria efetuar a venda para o Mercado. A indústria, então, recolhe o ICMS que incide da venda da mercadoria, leite, do produtor de leite à Indústria e, também, recolhe ICMS da venda da mercadoria, leite, ao Mercado. Então, Indústria recolhe a totalidade do ICMS.
	Quando o Mercado vende para consumidor final há mais um ICMS. E a Indústria de Laticínios também irá também recolher esse ICMS, de acordo a alíquota que a lei estabelecer.
	Então a Indústria em relação ao produtor de leite é regressiva. E a Indústria em relação ao recolhimento de ICMS ao consumidor final é progressiva.
- Substituição tributária concomitante ou simultânea
	O responsável deve recolher o tributo concomitantemente à ocorrência do fato gerador.
	Ex: no ato de recebimento da renda, o Empregador será responsável e o empregado contribuinte ou substituído tributário.
	Ex: recolhimento de IR sobre prêmios que são pagos pela Caixa Econômica. A joga na mega-sena: o prêmio vem limpo, sem incidência de tributos: porque no ato de pagamento do prêmio a Caixa tem a obrigação de recolher os tributos.
03/10/14	Comment by Pamela Varaschin Prates: 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR TRANSFERÊNCIA
(art. 128-138 CTN)
	Ela é ocasional, depende de alguns eventos. 
	Pode ser por sucessão, por infrações, de terceiros.
1. Responsabilidade tributária por transferência por sucessão
	Não é só a sucessão causa mortis. 
	Pode ser: na sucessãocausa mortis, na sucessão empresarial, na venda de bens imóveis, na venda de bens móveis. 
1.1. Do adquirente de bens imóveis:
	Art. 130 CTN.
	A regra é que o adquirente de bens imóveis, sobre os quais conste dívida de imposto, de contribuição de melhoria, de taxa de serviço, será responsável por todas as dívidas.
	Ex: A vende imóvel para B e no momento em que B irá adquirir imóvel tem dívida de IPTU. B será responsável tributário por todas as dívidas.
	Então a regra é que a dívida do alienante passa para o adquirente. 
	Art 130 (última parte) e parágrafo único do CTN trazem duas exceções. Isto é, situações em que a dívida tributária não passa para o adquirente.
EXCEÇÕES:
a) Salvo quando constar no título a prova de sua quitação:
	Se constar na escritura pública que o adquirente mostrou comprovante de recolhimento do tributo/certidão negativa de débito. Se depois disso aparecer alguma dívida tributária: será cobrada do alienante e não do adquirente.
	Então se na escritura consta que não há débito, ou foi juntado um comprovante de recolhimento de tributo: e aparecer alguma dívida tributária em relação a esse imóvel: é exceção: alienante paga.
b) Arrematação em hasta pública (forma de aquisição originária da propriedade) 
	Por ser aquisição originária de propriedade, as eventuais dívidas não passam para o adquirente. 
	Se este imóvel que foi vendido em leilão tinha dívidas tributárias em aberto quem paga não é o arrematante (adquirente): é o preço pago em leilão para o imóvel. Do preço pago, o valor “x” irá para satisfazer a dívida tributária. 
	Na regra o CTN diz que há sub-rogação pessoal na sucessão por adquirente de bem imóvel: vendido o imóvel para o adquirente: e tendo dívidas tributárias: o adquirente será responsável pessoal pelas dívidas tributárias. Se as dívidas forem maior do que o valor do imóvel: o adquirente terá de satisfazer a dívida com outros bens.
	E no caso de arrematação em hasta pública o que ocorre é sub-rogação sobre o preço. Então, se a dívida tributária for maior do que imóvel pago em leilão: a dívida continuará a ser cobrada do antigo proprietário.
1.2. Adquirente ou remitente de bens móveis
	Remitente: remição – é a preferência do credor com garantia real, do cônjuge, etc de adquirem aquele bem móvel em uma execução.
	O adquirente ou o remitente sempre será responsável pelas dívidas tributárias incidentes sobre a coisa.
	Não tem exceção. 
	Art. 131, I, CTN. 
	A responsabilidade do remitente ou do aquirente é pessoal também.
1.3. Na sucessão causa mortis
	Fulano de tal tem patrimônio móvel e imóvel, aplicações financeiras. Antes dele dar conta de efetuar os tributos ele vem a falecer. Sucessão causa mortis a responsabilidade tributária passa para o espólio (conjunto de bens, dívidas e direitos deixados pelo espoliante, pelo de cujus).
	O espólio será também contribuinte a partir dos fatos praticados a partir de sua existência – figura como personalidade dúplice (contribuinte e responsável tributário).
	Para que a partilha aconteça é necessário a comprovação de quitação de todos os tributos incidentes sobre os bens que fazem parte do espólio. Para que então o juiz homologue a partilha.
	Se ocorrer a partilha sem que ocorra o pagamento de todas as dívidas tributárias, então os herdeiros respondem solidariamente – dentro do valor da herança recebida – do quinhão/patrimônio – art. 124 CTN.
	Art. 131, II, CTN
	Em um primeiro momento é o espólio responsável pelos fato geradores do de cujus e pelos os que decorrer no tempo de espólio. Na sequência são os herdeiros os responsáveis, na medida da herança.
	Se a dívida era sob todo o patrimônio administrado pelo espólio, se ficou dívida pendente, o fisco pode cobrar de todos os herdeiros (solidariedade). – solidariedade, art. 124 CTN.
	Herdeiros, legatário e meeiro só respondem no limitem da herança.
1.4. Na sucessão empresarial
	Nas operações de reorganização societária a responsabilidade tributária passa para a Pessoa Jurídica resultante da operação.
	Que operações são essas? Cisão, fusão, incorporação, transformação.
- Fusão
	Ex: Brahma e Antártica se fundiram e formaram a Ambev. Se Brahma tinha dívida de 1 milhão de IR e Antártica tinha dívida de 3 milhões de ICMS. A Ambev é considerada responsável tributária por sucessão ou sucessora tributária.
- Incorporação
	Pessoa Jurídica A que incorpora Pessoa Jurídica B. Se PJ B é devedora de 1 milhão de IR. Pessoa Jurídica A, que é a resultante, será a responsável tributária.
- Cisão
	PJ A, tem 6 sócios, e decidem dividir a PJ A em três diferentes sociedades. Então se terá: Soc. B, Soc. C, Soc. D. Sociedade empresária A era devedora de IR, ICMS. Quem irá ser responsável tributário? Sociedade B, Sociedade C e sociedade D passam a ser responsáveis tributários solidários. Esta é a cisão total: some a PJ originária.
	Cisão parcial: é mantida a PJ A. E se tem Soc. B e Soc. C. São todos responsáveis tributários solidários.
- Transformação
	Soc. A é ltda - (transformação) – Soc A s.a. Não há prejuízo para o fisco. A soc A s.a. passa a ser responsável tributário.
	Caput art. 132.
21/10/14
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
1. Diferença salário e remuneração
	Se o salário é a contra-prestação direta do empregador, a remuneração é o conjunto de vantagens que o empregado afere em decorrência do contrato de trabalho, inclusive aquelas pagas diretamente por terceiro.
	Remuneração é gênero, salário é espécie
	Ex: comissão: é remuneração.
2. Elementos que revelam a natureza da remuneração
Remuneração é o conjunto de vantagens que o empregado recebe habitualmente em decorrência do contrato, inclusive aquelas pagas por terceiros.
- Habitualidade:
	É o primeiro elemento. Se for uma vantagem habitual será remuneração, se for vantagem eventual não será remuneração.
- Periodicidade
	A CLT define que todo salário deve compreender o período máximo de 1 mês. Recomenda-se que o empregador pague no 5º dia útil ao mês subsequente.	
Mas pode estabelecer, no momento da contratação, que irá receber por semana, antecipar o salário.
- Quantificação
	O empregado deve saber quanto irá ganhar. Súmula 91 TST: veda o salário complessivo.
	Quando o empregador faz o recibo do salário deve descriminar os valores. Cada valor pago pelo empregador deve estar no recibo. Se o empregador não indicar claramente as parcelas remuneratórias, do que são, será declarado nulo o recibo. 
- Essencialidade
	O salário é obrigação fundamental do empregador. E é primordial para a sobrevivência do trabalhador.
	Os salários são impenhoráveis, exceção verba de alimentos.
	A comprovação do trabalho deve se dar por recibo.
- Reciprocidade
	O trabalho é prestado, o salário é pago.
	A mora salarial é mais grave das faltas que o empregador pode cometer.	
3. Tipos de remuneração (Classificação)
- Salário por unidade de tempo
	É segurado para o trabalhador. Ganha pelo tempo.
	Desvantagem: não há como estimular de forma muito eficiente o trabalhador.
- Salário por unidade de obra
	Ou produção, é a quantidade de produção. Procura estimular a produção.
	Desvantagem: muitas vezes os trabalhadores se esforçam demais e acabam por sofrer acidentes de trabalho e estresse. Além de gerar muita competividade, não consegue uma coesão da equipe. E na unidade de tempo se consegue uma coesão de equipe.
- Salário por tarefa
	Cumula o critério da unidade de tempo e unidade de obra (ou produção). Se produzir a mais no tempo estimulado irá ganhar em extra.
	Todas as críticas aos dois sistemas se aplicam aqui: também não cooperam, baixa coesão da equipe. 
	Na maioria das vezes, no Brasil há combinação entre salário por unidade de tempo e salário por produção: parte da remuneração é paga por unidade e parte por produção – que seria, por exemplo as comissões.
	O salário por tarefa é muito raro no Brasil.
	Se o trabalhador não atingir o valor do salário mínimo, com a produção, mas, mesmo assim, o empregador tem que respeitar o salário mínimo e pagá-lo: é o art. 7º, VII, da CF. Esse inciso garante opagamento de salário mínimo para aqueles que recebem remuneração variável. Remuneração variável é aquela que se dá por produção ou por tarefa.
	Salário pode ser classificado pela forma que ele é pago:
- Salário em dinheiro
	Salário é todo em dinheiro.
- Salário em utilidades
	Além de “x” de reais, tem alimentação, por exemplo. Se pagar a alimentação em cesta básica, entra como salário em utilidades. Art. 458 da CLT.
	Pode ser até 70% do salário mínimo. Para quem ganha no contrato, pode ser até 30% no contrato. Limite que a jurisprudência delineou para o salário em utilidades e agora está na lei tbm.
	O salário em utilidades deve decorrer do trabalho e não para a consecução do trabalho. Ex: vestuário que dá para o trabalhador para ele usar no trabalho: não é salário em utilidades.
	Ex: zelador que mora no prédio que trabalha: o apartamento dado para o trabalhador era instrumento para o zelador trabalhar melhor: não é salário em utilidades.
	O salário utilidade também será computado para o cálculo das férias.
	O bem tem de ser uma vantagens, e não um instrumento para realizar o trabalho.
4. Tipos especiais de salário

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