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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
1. Sujeito passivo contribuinte e responsável
	Art. 121 CTN	.	
	Sujeito passivo pode ser contribuinte ou responsável tributário.
	O contribuinte é aquele que pratica o fato gerador e, diante disse, é aquele que tem relação pessoal e direta com o fato que gerou a obrigação.
	O responsável tributário não pratica fato gerador (em relação a obrigação tributária analisada) e tem obrigação de recolher tributo pelo fato de lei atribuir expressamente essa responsabilidade. Não assume o ônus tributário, apenas assume a obrigação de recolher tributo de outrem.
2. Classificação doutrinária
Há dois tipos de responsabilidade tributária: por substituição e por transferência. A por substituição (ou substituição tributária) se divide em: progressiva, regressiva e concomitante. A por transferência está toda no CTN e se divide em: por sucessão, de terceiros e por infrações. 
Conceito responsabilidade tributária por transferência: existe em situações em que a pessoa do contribuinte é retirada de cena e é colocado um terceiro para cumprir a obrigação tributária em relação de um evento, como, por exemplo em razão do falecimento do contribuinte, sendo substituído pelo espólio. O contribuinte pratica o fato gerador e ocorre um evento “x” e faz com que este contribuinte seja substituído.
Substituto = responsável tributário.
Substituído: = contribuinte.
3. Responsabilidade tributária por substituição
	Antes mesmo de o contribuinte praticar o fato gerador, por disposição expressa da lei, é colocado outrem em seu lugar.
	Não há necessidade de um evento para que ocorra a substituição.
	A lei coloca o responsável tributário como sujeito passivo da obrigação tributária antes mesmo da ocorrência do fato gerador.
	Ex: Indústria Automobilística vende veículos para concessionárias que vende para consumidores finais. E o imposto que incide na venda de mercadorias é o ICMS. Esse ICMS incide em cada momento que essa mercadoria for vendida e revendida. Então, quando Indústria vende para concessionária há ICMS. Quando vai para o consumidor final há uma nova reincidência do ICMS. É o chamado imposto plurifásico: incide sobre várias fases de circulação dessa mercadoria. Antigamente quando não existia a responsabilidade tributária por substituição a Indústria recolhia o ICMS para a venda pra concessionária. E a concessionária recolhe ICMS para venda ao consumidor final. O Estado teria que fiscalizar a Indústria e a concessionária. Hoje o Estado só irá precisar fiscalizar a Indústria, porque pela substituição tributária a Indústria recolhe o ICMS da venda para as concessionárias e antecipa o ICMS da venda aos consumidores finais.Se a Indústria não recolhe adequadamente o ICMS, ela irá ser multada.
Assim, em vez de o Estado ter de fiscalizar milhares de concessionárias, o Estado apenas fiscaliza algumas Indústrias. Com isso: evita-se, com maior eficiência, a evasão fiscal ilícita e é agilizado a arrecadação e acelerado a disponibilidade de recursos por parte do Estado.
	Este modelo é a chamada substituição tributária progressiva. STF diz que é constitucional.
	Substituto: Industria Automobilística. Substituído: Concessionária.
- Substituição tributária progressiva, subsequente ou para frente
	Pessoas que ocupam posições posteriores da cadeia de produção/circulação são substituídas pelas que ocupam posições anteriores. 
	Isso nasceu com a CF.
	Se recolheu a mais o tributo final, em relação ao consumidor final, o Estado não vai devolver. Mas se pagou menos, em relação da questão do consumidor final, não irá precisar pagar mais.
	O substituto não arca com o ônus tributário, apenas antecipa o pagamento.
-Substituição tributária regressiva, antecedente ou para trás ou diferimento
	Ocorre o contrário. 
	Quem está em uma posição posterior, geralmente quem está comprando a mercadoria/produto vai ter obrigação de recolher ICMS anterior, daqueles que ocupam posições anteriores.
	É difícil de ser fiscalizada.
	Posterga o recolhimento do tributo.
	Ex: produtores de leite: Estado não tem como fiscalizar os milhares de produtores de leite. Então, estes produtores não recolhem ICMS. E o ICMS será recolhido pela Indústria de Laticínios quando a Indústria efetuar a venda para o Mercado. A indústria, então, recolhe o ICMS que incide da venda da mercadoria, leite, do produtor de leite à Indústria e, também, recolhe ICMS da venda da mercadoria, leite, ao Mercado. Então, Indústria recolhe a totalidade do ICMS.
	Quando o Mercado vende para consumidor final há mais um ICMS. E a Indústria de Laticínios também irá também recolher esse ICMS, de acordo a alíquota que a lei estabelecer.
	Então a Indústria em relação ao produtor de leite é regressiva. E a Indústria em relação ao recolhimento de ICMS ao consumidor final é progressiva.
- Substituição tributária concomitante ou simultânea
	O responsável deve recolher o tributo concomitantemente à ocorrência do fato gerador.
	Ex: no ato de recebimento da renda, o Empregador será responsável e o empregado contribuinte ou substituído tributário.
	Ex: recolhimento de IR sobre prêmios que são pagos pela Caixa Econômica. A joga na mega-sena: o prêmio vem limpo, sem incidência de tributos: porque no ato de pagamento do prêmio a Caixa tem a obrigação de recolher os tributos.
03/10/14	Comment by Pamela Varaschin Prates: 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR TRANSFERÊNCIA
(art. 128-138 CTN)
	Ela é ocasional, depende de alguns eventos. 
	Pode ser por sucessão, por infrações, de terceiros.
1. Responsabilidade tributária por transferência por sucessão
	Não é só a sucessão causa mortis. 
	Pode ser: na sucessão causa mortis, na sucessão empresarial, na venda de bens imóveis, na venda de bens móveis. 
1.1. Do adquirente de bens imóveis:
	Art. 130 CTN.
	A regra é que o adquirente de bens imóveis, sobre os quais conste dívida de imposto, de contribuição de melhoria, de taxa de serviço, será responsável por todas as dívidas.
	Ex: A vende imóvel para B e no momento em que B irá adquirir imóvel tem dívida de IPTU. B será responsável tributário por todas as dívidas.
	Então a regra é que a dívida do alienante passa para o adquirente. 
	Art 130 (última parte) e parágrafo único do CTN trazem duas exceções. Isto é, situações em que a dívida tributária não passa para o adquirente.
EXCEÇÕES:
a) Salvo quando constar no título a prova de sua quitação:
	Se constar na escritura pública que o adquirente mostrou comprovante de recolhimento do tributo/certidão negativa de débito. Se depois disso aparecer alguma dívida tributária: será cobrada do alienante e não do adquirente.
	Então se na escritura consta que não há débito, ou foi juntado um comprovante de recolhimento de tributo: e aparecer alguma dívida tributária em relação a esse imóvel: é exceção: alienante paga.
b) Arrematação em hasta pública (forma de aquisição originária da propriedade) 
	Por ser aquisição originária de propriedade, as eventuais dívidas não passam para o adquirente. 
	Se este imóvel que foi vendido em leilão tinha dívidas tributárias em aberto quem paga não é o arrematante (adquirente): é o preço pago em leilão para o imóvel. Do preço pago, o valor “x” irá para satisfazer a dívida tributária. 
	Na regra o CTN diz que há sub-rogação pessoal na sucessão por adquirente de bem imóvel: vendido o imóvel para o adquirente: e tendo dívidas tributárias: o adquirente será responsável pessoal pelas dívidas tributárias. Se as dívidas forem maior do que o valor do imóvel: o adquirente terá de satisfazer a dívida com outros bens.
	E no caso de arrematação em hasta pública o que ocorre é sub-rogação sobre o preço. Então, se a dívida tributária for maior do que imóvel pago em leilão: a dívida continuará a ser cobrada do antigo proprietário.
1.2. Adquirente ou remitente de bens móveis
	Remitente: remição – é a preferência do credor com garantia real, do cônjuge, etc de adquirem aquele bem móvel em uma execução.
	O adquirente ou o remitente sempre será responsável pelas dívidas tributárias incidentes sobrea coisa.
	Não tem exceção. 
	Art. 131, I, CTN. 
	A responsabilidade do remitente ou do aquirente é pessoal também.
1.3. Na sucessão causa mortis
	Fulano de tal tem patrimônio móvel e imóvel, aplicações financeiras. Antes dele dar conta de efetuar os tributos ele vem a falecer. Sucessão causa mortis a responsabilidade tributária passa para o espólio (conjunto de bens, dívidas e direitos deixados pelo espoliante, pelo de cujus).
	O espólio será também contribuinte a partir dos fatos praticados a partir de sua existência – figura como personalidade dúplice (contribuinte e responsável tributário).
	Para que a partilha aconteça é necessário a comprovação de quitação de todos os tributos incidentes sobre os bens que fazem parte do espólio. Para que então o juiz homologue a partilha.
	Se ocorrer a partilha sem que ocorra o pagamento de todas as dívidas tributárias, então os herdeiros respondem solidariamente – dentro do valor da herança recebida – do quinhão/patrimônio – art. 124 CTN.
	Art. 131, II, CTN
	Em um primeiro momento é o espólio responsável pelos fato geradores do de cujus e pelos os que decorrer no tempo de espólio. Na sequência são os herdeiros os responsáveis, na medida da herança.
	Se a dívida era sob todo o patrimônio administrado pelo espólio, se ficou dívida pendente, o fisco pode cobrar de todos os herdeiros (solidariedade). – solidariedade, art. 124 CTN.
	Herdeiros, legatário e meeiro só respondem no limitem da herança.
1.4. Na sucessão empresarial
	Nas operações de reorganização societária a responsabilidade tributária passa para a Pessoa Jurídica resultante da operação.
	Que operações são essas? Cisão, fusão, incorporação, transformação.
- Fusão
	Ex: Brahma e Antártica se fundiram e formaram a Ambev. Se Brahma tinha dívida de 1 milhão de IR e Antártica tinha dívida de 3 milhões de ICMS. A Ambev é considerada responsável tributária por sucessão ou sucessora tributária.
- Incorporação
	Pessoa Jurídica A que incorpora Pessoa Jurídica B. Se PJ B é devedora de 1 milhão de IR. Pessoa Jurídica A, que é a resultante, será a responsável tributária.
- Cisão
	PJ A, tem 6 sócios, e decidem dividir a PJ A em três diferentes sociedades. Então se terá: Soc. B, Soc. C, Soc. D. Sociedade empresária A era devedora de IR, ICMS. Quem irá ser responsável tributário? Sociedade B, Sociedade C e sociedade D passam a ser responsáveis tributários solidários. Esta é a cisão total: some a PJ originária.
	Cisão parcial: é mantida a PJ A. E se tem Soc. B e Soc. C. São todos responsáveis tributários solidários.
- Transformação
	Soc. A é ltda - (transformação) – Soc A s.a. Não há prejuízo para o fisco. A soc A s.a. passa a ser responsável tributário.
	Caput art. 132.
Responsabilidade por transferência: de terceiros do art. 135 CTN
	
	Tem que respeitar benefício de ordem: primeiro beneficiário, se provar que não é culpa dela, terceiro responsável responde subsidiariamente.
1. Atos dolosos
	Caput art. 135 dá ideia do que seria o comportamento doloso que enseja responsabilidade.
	Constitui ato doloso: aquele praticado com infração à lei, assim como constitui ato doloso aquele praticado com excesso de poderes. E também ofensa ao direito/estatuto social.
2. Terceiro do artigo 135 CTN
	Quem são os terceiros compreendidos por esse artigo?
I – todo o povo que está no art. 134 e que pode a vir a ter responsabilidade por culpa, também pode vir a ter responsabilidade por atuação dolosa;
	Ex: pai pode vir a ser responsável por ter agido com dolo irá ser responsável por fato gerador do contribuinte. 
	O art. 134 prevê responsabilidade subsidiária. Aqui não, aqui, no art. 135, o responsável responde exclusivamente – o filho não vai ser cobrado, cobra direto dos pais. É responsabilidade pessoal, exclusiva e integral para o CTN e para a doutrina majoritária.
	Não é o que prevê o STJ: essa responsabilidade é solidária – e não pessoal. 
II –Mandatário/preposto/empregado
	Ex: alguém que faça parte do RH e o chefe do RH quer se vingar do seu patrão, se essa pessoa pratica ato doloso: ex: declara tributo que inexiste. A cobrança tem que ser feita diretamente com esse empregado, que fez atuação doloso. 
III –Administradores/Diretores/sócios gerentes
	Todas essas pessoas exercem a gestão da pessoa jurídica.
	Se essas atuam com excesso de poder/infringem a lei e dessas infrações decorre obrigação tributária: comprovado o dolo, a obrigação tributária pode ser cobrada diretamente dessas pessoas.
3. Responsabilidade tributária dos sócios
	A regra é que haja autonomia da pessoa jurídica e a pessoa do sócio. Em regra dívidas da PJ não se conectam com o patrimônio do sócio.
	No art. 134, inciso VII há responsabilidade do sócio por culpa na liquidação. Diz respeito as associações, assim como as sociedades simples. Não vale para a sociedade empresária. Essa liquidação seria, por exemplo se associação fecha as portas sem atender todos os regulamentos e deixa dívidas tributárias em aberto.
	No art. 135, inciso III: o sócio pode vir a ter responsabilidade tributária, ser chamado a responder dívida da sociedade, se for preenchido os requisitos: 
a) O sócio tem de ter poder de gestão;
b) Precisa comprovar o dolo;
c) O tipo de responsabilidade:
	Pessoal – de acordo com entendimento da doutrina.
	Solidária – de acordo com entendimento do STJ.
	Há espécie de desconsideração da pessoa jurídica, porque o sócio responde dívida da PJ como se ela fosse desconsiderada naquele contexto.
- O mero inadimplemento tributário e a Súmula 430 STJ
	Será que posso atribuir responsabilidade a esse sócio gerente por ter infringido a lei por ter deixado de pagar tributo? O mero inadimplemento tributário é bastante para responsabilizar a pessoa do sócio gerente?
	EX: não paga o tributo, é uma infração a lei, mas não pagou para possibilitar o pagamento de salários.
	Não é agir doloso.
	Então quem deveria responder deveria ser a PJ, o contribuinte, o sócio NÃO PODE SER ATINGIDO PELO MERO INADIMPLEMENTO TRIBUTÁRIO.
	Diferente: não paga tributo, não por não ter condições, mas por querer sonegar. Isso é intento sonegatório e intento fraudulento. Nesse causo, é justo que esse sócio seja chamado para ter responsabilização. 
	A Súmula 430: o inadimplemento da obrigação tributária pela PJ não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio gerente.
	STJ exige a intenção fraudulenta ou sonegatória para incidir a responsabilidade.
	
- A dissolução irregular da Pessoa Jurídica e a Súmula 435 STJ
	Será que pode ser contemplada, essa dissolução irregular, como infração a lei? 
	A doutrina diverge. Parte da doutrina diz que não é, parte diz que sim.
	STJ: diz que é infração a lei.
	Dissolução irregular é parar de funcionar, sem dar baixa nos atos constitutivos da PJ na junta e dar baixa é pagar todas as dívidas: só consegue com Certidões Negativas de Débito.
	Súmula 435 STJ: sócio pode vir a ser atingido na dissolução irregular da PJ.Essa súmula diz:
a) É infração a lei para o STJ. E como é infração a lei, pode gerar responsabilidade solidária do sócio gerente.
b) Ainda, o STJ disse que se “presume a dissolução” em algumas situações. Quando deixa de funcionar sem informar os órgãos.
	Ex: PJ que muda de lugar, não informou, e era devedora de ICMS. E o fiscal chega no local e não está a PJ. Mas ela não foi dissolvida, ela só mudou de endereço, sem avisar o fisco. O fiscal irá PRESUMIR A DISSOLUÇÃO IRREGULAR e passará a promover a cobrança, a ação de execução fiscal, em face da PJ e do sócio gerente.
	Problema: a dívida foi gerada pela PJ, e o sócio terá que se defender.
Responsabilidade tributária: por infrações
	Não obstante os art. Estarem na parte de responsabilidade tributária do CTN, não tratam de regras propriamente tributárias.
Essa responsabilidade por infrações, na realidade, são regras de interpretação das normas que impõe penalidades. São condutas que podem ser feitas pelo contribuinte ou pelo responsável – mais um argumento de pq não é responsabilidade.
1. Art. 136 CTN
	A regra é de responsabilidadeobjetiva. Não se leva em conta a intenção. 
	Ex: atrasa a entrega a declaração de renda, se não entrega, o fisco irá impor penalidade: multa de R$ 165,00.
	O fisco aplica a multa independente do motivo por não ter entregue a declaração.
	Então: a regra é a de a responsabilidade tributária por infrações é objetiva.
	No entanto, há EXCEÇÃO: quando o fisco QUISER dar tratamento diferenciado, para contribuinte, a legislação irá expressamente dizer.
	Ex: Lei de imposto de renda, art. 44, I: contribuinte que deixar de entregar declaração ou deixar de pagar o tributo ou entregar declaração inexata: esse contribuinte será multado com penalidade de 75% da obrigação tributária. Não interessa a intenção do contribuinte.
	Ex: art. 44, parágrafo 1º da lei do imposto de renda: dá resposta mais “pesada” para o contribuinte que revelou má intenção: se fiscal analisar que essa falta declaração se deu para fraude ou sonegação: a multa é de 150% da obrigação tributária.
	Então, em regra não se considera o elemento subjetivo. Quando quiser considerar o elemento subjetivo, tem de estar previsto na lei.
	Art. 112 do CTN: na dúvida se o contribuinte teve ou não intenção, quando houver consideração expressa do elemento subjetiva: aplica-se o que for mais benéfico para o contribuinte, é o “indubio pro reo”.
2. Art. 138 CTN
	Trata da “denúncia espontânea”. Se determinado contribuinte, praticou infração tributária, mas voltou atrás antes que a fiscalização tenha descoberto, será beneficiado de alguma forma.
	O benefício: Ex: no cálculo do tributo teria que pagar IR sobre 30 mil reais, acaba indo para via da ilegalidade (providencia recibos falso, para descontar supostos gastos), ele promove a retificação de sua declaração de IR e paga o certo - > se livra da multa de 150%. Irá ter de pagar o tributo, sob a base de cálculo devida, considerado juros de mora também, e correção tributária. 
	Mas tem que ser antes de qualquer “fiscalização”. Senão não é “denúncia espontânea”. Tem que ser antes da Fazenda Pública provocar.

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