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Licitação
	A sessão de licitação é pública a todos os cidadãos. Mas a fase da competição é antecedida por uma fase onde são realizados vários atos administrativos. A fase de competição é fase externa.
1. Fases
a) Interna
	São realizados os atos preparatórios da licitação. A Administração verifica se há necessidade do objeto, alguém tem que solicitar o objeto.
- Necessidade do objeto
	Alguém solicita o objeto onde se verifica a necessidade do objeto. Esse objeto implica em custo da Adm para adquiri-lo. E é importante saber quando a Adm vai gastar para saber se tem condições de pagar.
- Rubrica orçamentária
	Então, a Adm tem de fazer uma estimativa do valor do objeto para se ter uma rubrica orçamentária.
	A rubrica é procedida do orçamento da Adm, para ver quanto ela vai gastar. Nesse custo tem de haver onde vai sair esse dinheiro.
	Essa exigência foi reforçada com a Lei de responsabilidade fiscal, o administrador não pode instaurar a licitação sem antes ter essa previsão no orçamento.
	Para Marçal nessa fase já há licitação, pq a Adm vai coletar dados, ver preços, e isso inauguraria uma competição.
	Art. 39 necessidade de realização de audiência pública, onde a Adm demonstra quanto vai gastar, para ver se a sociedade concorda com esse gasto.
	RDC procedimento mais célere para a Copa, hoje esse RDC foi ampliado para ser aplicado para o PAC. Há várias críticas a esse novo regime de contratação, uma delas: na licitação normal o orçamento é público, RDC o orçamento é sigiloso, então, para doutrinadores, viola a publicidade, isonomia. Mas uns dizem que por ser sigiloso ela irá gastar menos, até porque quando a Adm exterioriza a sua vontade de comprar tal objeto, o mercado sobe o valor. Aí com o sigilo a parte faz o seu orçamento como ele tem que ser realizado.
	Regra geral é a Lei 8666.
- Autorização para licitar
	Verificada a necessidade do objeto, a existência de rubrica orçamentária (a Adm tem dinheiro para pagar). Falta a autorização para licitar que é dada pelo aquele órgão ou entidade (pode haver delegação) que é a mesma autoridade que vai aprovar ou não o processo licitatório. 
	A autorização é ato discricionário. Isto é, pode até ter a necessidade do objeto e a rubrica orçamentária pode até não autorizar.
- Confecção edital: art. 38, parágrafo único, 40 e 41
*Comissão de licitação
	Criada pela Adm com a função de receber, examinar e julgar. É permanente ou especial. Na regra geral são permanentes, instituídas por um prazo determinado. Quando é especial a comissão é integrada até por quem não faz parte da Adm, ex: Adm quer selecionar um projeto arquitetônico para constituir a comissão tem que chamar um arquiteto ou engenheiro (se não tiver na Adm). 
	Art 6º receber os envelopes, fazer análise da habilitação e julgamento. Não diz a lei que ela faz o edital. Então quem faz o edital?
	O departamento, se não existir o edital será feito pela entidade que solicitou o objeto
	A comissão de licitação não elabora o edital, só executa o edital para execução dos procedimentos na fase externa.
	A confecção do edital tem que passar pela assessoria jurídica: todos os editais de licitação tem que ser analisados pela assessoria jurídica, que irá fazer o exame de legalidade do edital: ver a modalidade foi correta, se o tipo foi correto, entre outros. 
	Os Tribunais de Contas tem entendidos que os pareceres da assessoria jurídica é vinculante. E a ausência de parecer da assessoria jurídica causa vício. O parecer é vinculante, mas não pode entrar, esse parecer, no juízo de valor, isto é, só pode analisar a legalidade do edital. 
	O edital tem que ser feito de acordo com o art 40, como a exigência de definir de modo claro e preciso o objeto; o regime de execução do contrato se for de trato sucessivo: a Adm tem de dizer como tem que ser executado o contrato. 
	Edital é composto de um preâmbulo onde está a vontade da Adm de licitar, define a modalidade, o tipo, a data da sessão ou sessões públicas, licitação é regida pela lei geral e, ou não, pela lei especifica. Se for por pregão tem que colocar a lei do preção. Aí vem as normas que vão reger a licitação: objeto, forma de pagamento, rubrica orçamentária (se tem ou não). E aí estabelece os requisitos de habilitação, o que a parte tem que ter para se habilitar, critérios para selecionar a proposta (depende do tipo de licitação). São definidos os requisitos para proposta técnica.
	Art. 51 definição de comissão de licitação. Diz que a comissão será constituída por, no mínimo, 3 servidores da Adm, sendo que 2 deles tem de ser dos quadros permanentes da Adm. Só concursado pode participar? No mínimo dois servidores estáveis: passou concurso público e também no estágio probatório (para prof não pode cargos em comissão puros, não foi aprovado em concurso público, mas aqueles que passaram em concurso público e, ao mesmo tempo, “ganhar” cargo em comissão daí ele pode participar. Esse cargo de comissão por servidores de carreira pode ser atribuído a quem tem um cargo efeitivo). É permanente, não é eterna, tem o prazo de até 1 ano. Ao final do prazo tem de ser renovada, constituída nova comissão. Essa renovação precisa que, pelo menos, um membro seja novo. 
Excepcionalmente para a modalidade convite a lei autoriza que seja conduzido por UM servidor, desde que haja justificativa pela simplicidade do objeto, para ser mais célere – parágrafo primeiro.
Comissão competência: habilitação, classificação das propostas e faz um laudo de julgamento.
Receber os documentos para o registro cadastral: cadastro de fornecedores que poderão participar da tomada de preços. A comissão de licitação analisa se a pessoa pode ser cadastrada ou não.
A lei não proíbe a comissão faça o edital, mas ela diz as competências para fazer o edital. 
Membros das comissões de licitação respondem de forma solidária e pessoal por irregularidades. Os servidores tem que ser qualificados, porque tem que ser servidores preparados. O problema: nem sempre a Adm qualifica os servidores. A maioria dos erros em licitação ocorre por erro dos servidores, não pode dolo, mas por falta de qualificação. Responsabilidade subjetiva.
Tudo que a comissão fizer será objeto de uma ata. O servidor só deixa de responder por uma ilegalidade se constar em uma ata que ele não concordava com o ato, isto é, se justificar na ata.	
O ato de autorização em que foi dispensado licitação ou inexigibilidade de licitação tem que ser publicado. Então, a dispensa e inexigibilidade só afasta a fase da competibilidade. O procedimento não é dispensado, a justificativa da contratação direta tem de ser feita.
Art. 26, parágrafo único: a autoridade tem que demonstrar porquê ela está contratando diretamente. Em caso de baixo valor, por exemplo, não precisa contratar, necessariamente, com o menor preço, mas tem que justificar porque é mais adequado.
Então a autorização de contratação direta tem que ser precedida de procedimento.
E a autorização para licitação é pública.
b) Externa
	Depende da modalidade e do tipo
- Publicação do Edital: art. 21
	A publicidade depende das modalidades de contratação.
	Discussão: convite: e se não vierem os 3? É válida essa licitação? Requião cancelava todas as licitações por falta de competibilidade. Os Tribunais de Contas dizem que não são só 3 convites, tem que ter 3 propostas válidas. Marçal: o que a lei exige é o convite, não a proposta. Se ela enviou somente 3 convites, não importa quantos vieram. Convite como a publicidade é mais restrita é o modelo mais debatido, porque a Adm pode conduzir a licitação.
	Publicado edital, qualquer cidadão é parte legítima até 5 dias úteis antes da sessão pública de abertura dos envelopes. Esse prazo de impugnação é contado a partir da data definida no preâmbulo do edital, 2 dias úteis para licitante impugnar. Prazo está previsto no art. 41.
	Se licitante não impugnar, pode nos recursos os licitantes impugnar? E se acabou o prazo?
- Habilitação: arts. 27 e seguintes
	A habilitação é a fase em que é verificada a aptidão, a idoneidade do licitante,para verificar se tem condições ou não para contratar.
	Há requisitos para verificar se o licitante tem condições técnicas. 
	Há qualificação econômica financeira: como se apresenta a empresa, o fluxo de caixa, para ver se tem condições de executar o contrato e de entregar o objeto com suas próprias dispensas – pq só será remunerado depois de entregar o objeto.
	A Adm não pode pagar antes de ser entregue o objeto. É só após o recebimento definitivo que haverá o pagamento total ao licitante.
	Critérios: habilitação jurídica, habilitação econômico financeira, e habilitação fiscal.
	Esses requisitos tem de ser adequados ao objeto, senão dá margem a impugnação.
	O conteúdo dos envelopes das propostas são sigilosos. São dois envelopes: um contendo os documentos; outro contendo as propostas. De acordo com critérios do edital, é habilitado quem preencher os requisitos e inabilitado. A comissão faz a verificação para ver se é habilitado ou não e decide, de acordo com os critérios do edital.
	Art. 109 trata dos recursos. No caso da habilitação e classificação tem efeito suspensivo o recurso. Então, da decisão de habilitação, os licitantes habilitados podem recorrer de um corrente habilitado, o licitante inabilitado pode recorrer da sua inabilitação.
	Tem de informar o interesse de recorrer na hora da decisão da comissão. E o prazo de interposição do recurso é 5 dias úteis. A intimação é na sessão pública. Eventualmente, em situações a comissão não tem condições de fazer a análise de todos os documentos na sessão pública, então, suspende, analisa os documentos, e publica uma ata com o resultado. Passo começa a correr a partir da ata pública.
	O recurso é aplicado de forma supletiva a lei 9784 apresentado perante a comissão que poderá reconsiderar ou não. O recurso é recebido, tem de abrir vista para todos os recorrentes que vão exercer o contraditório. Se não reconsiderar, envia para autoridade superior que é aquele que autorizou a licitação. 
	Se ninguém tiver interesse de recorrer, assina declaração de desistência de prazo recursal. E aí passa para fase de classificação das propostas. Só passa para fase de classificação quando concluída fase de classificação.
- Classificação: arts. 45, 46, 48
	Analisa as propostas. Só serão abertos, em sessão pública, e aí comissão classifica as proposta, de acordo com critérios estabelecidos no edital.
	Proposta inexequível, art 48: o licitante não tem condições de executar. Então, licitante é desclassificado.
	A avaliação das propostas também será de acordo com o previsto no edital.
Aqui também cabe recurso com efeito suspensivo. Do recurso, os outros licitantes fazem contrarrazões. E os recursos poderão tramitar em até 3 instâncias. 
	A partir da classificação, a comissão faz um laudo de julgamento. Ex: se o critério for o menor preço, coloca no 1º lugar o menor preço. O laudo de julgamento pode ser lavrado no mesmo momento da abertura das propostas.
	Se os licitantes entenderem que não tem interesse em recorrer, assina declaração de desistência de prazo recursal daí a comissão lavra um laudo de julgamento definitivo.
	Pode a comissão desclassificar por um erro da habilitação?
	Art. 46 se o tipo for melhor técnica será 3 envelopes. Um com os documentos, os outros dois abre na classificação. Um envelope a proposta técnica depende daquilo que está no edital. Da classificação cabe recurso, para ficar em 1º ou a que está em 1º não deveria estar. Então cabe recurso do 1ºmomento da classificação. E o envelope contendo a proposta de preço vai ficar lacrado e só será aberto quando concluída a classificação da proposta técnica. Concluída a proposta técnica, abre os envelopes da proposta de preço. Tanto a melhor técnica quanto técnica e preço é feito esse procedimento. A melhor técnica, o vencedor será pela negociação com a Adm para ver se o licitante com a melhor técnica tem interesse em realizar com o menor preço, se não tem interesse, passa para o segundo, até chegar no que tiver interesse. Então, o que determina o vencedor é o menor preço. Na técnica e preço não se faz essa negociação, o vencedor é aquele que obtiver a melhor média ponderada dos valores da proposta técnica.
Com issoa comissão faz um laudo de julgamento definitivo. E isso será encaminhado para a autoridade competente aprovar ou não.
- Aprovação
	A autoridade faz análise de dois juízos: 
*de legalidade: vai avaliar se todo o procedimento seguiu o que a lei determina, se não há vício ou irregularidade. Se houve alguma irregularidade, anula. Mas há situações que o vício pode ser sanado. Ex: o vício é ausência de parecer da assessoria jurídica, então pode suprir o vício se mandar para a assessoria jurídica fazer o parecer, então pode ter a convalidação do vício. Se não for um vício sanável terá de anular. Essa aprovação é um ato vinculado ou discricionário? Ela pode revogar por critérios de conveniência e oportunidade? A autorização é ato discricionário e se na primeira autorização já foi visto os critérios de conveniência e oportunidade, então é preciso que algo tenha sigo alterado na situação fática. Então, só poderá ser revogado por fato superveniente devidamente comprovado e justificado para ensejar a inconveniência da contratação. Anulação é ato vinculado e revogação é ato discricionário. Mas aqui na licitação a revogação não é ato puramente discricionário, porque só em determinadas situações a revogação pode ser revogada. Não há justificativa se não houver uma alteração dos fatos. 
*e de mérito
Feito isso, a autoridade tem de homologar a aprovação. Para a professora, não sendo caso de anulação ou revogação, a homologação é ato vinculado. Na homologação a autoridade faz a adjudicação do objeto ao licitante vencedor.
Discussão: a adjudicação vem antes ou depois da homologação? Para Prof é um ato único: ao homologar já adjudica. Para maioria da doutrina a adjudicação é depois da homologação.
No pregão: o pregoeiro faz a adjudicação.
Marçal entendia que depois de adjudicado o objeto não poderia mais revogar. Mudou seu entendimento, mesmo homologado e adjudicado o objeto a Adm ainda pode revogar com fato superveniente que justifica a não celebração do fato. Isso gera consequência ao licitante vencedor? Qual direito tem aquele que venceu a licitação em face da anulação ou revogação da licitação?
Professora acha que pelo princípio da boa-fé e da segurança jurídica, chegou a homologar e adjudicar não pode mais revogar porque há direito a celebração ao contrato, se não fizer há consequências jurídicas ao licitante vencedor.
A anulação e a revogação podem ocorrer em qualquer momento da licitação.

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