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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
 
 
 
ISABELA TANURI BESSA, MARIA CAROLINA LANDIM DELGADO, MARIA 
EDUARDA SOUZA DE OLIVEIRA, NATIANE RODRIGUES VIANA, SARAH 
KELLY MACIEL, THAÍS MARQUES CANCELA 
 
 
 
 
 
 
 
OTITE EM ANIMAIS DE PEQUENO PORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORES ANTONIO CARLOS SANTANA CASTRO 
KÁTERIN ELENA BOHORQUEZ GRONDONA 
 
 
 JUIZ DE FORA 
SETEMBRO 2018 
 
 
1. INTRODUÇÃO: ANATOMIA DA ORELHA 
 
Será abordada uma revisão anatômica da orelha de maneira superficial, 
apenas com a finalidade de proporcionar um melhor entendimento dos diferentes 
tipos de otite e de como a anatomia da orelha interfere na propensão dos animais a 
essa inflamação. 
A orelha é dividida basicamente em três partes: orelha externa, orelha média 
e orelha interna. 
· Orelha externa: contém o pavilhão auricular e o meato acústico externo; 
· Orelha média: cavidade do tímpano, ossículos da orelha e tuba auditiva; 
· Orelha interna: labirinto (ósseo e membranáceo). 
 
1.1 Orelha externa: 
O pavilhão auricular é formado por uma lâmina cartilagínea (cartilagem da 
orelha), que é revestida pela pele em ambas as faces. Seu tamanho e forma variam 
entre as espécies e também entre as raças de uma mesma espécie. Existem 
diversos músculos inseridos nessa região (principalmente na face externa), que 
conferem grande mobilidade às orelhas dos animais. O grau dessa mobilidade 
também varia entre as espécies e entre as raças. 
O meato acústico externo é um canal que vai desde a base da orelha até a 
membrana do tímpano. A pele que o reveste possui pelos esparsos e glândulas 
ceruminosas, que secretam a “cêra” (cerúmem) característica da orelha. 
 
1.2 Orelha média: 
A cavidade do tímpano fica entre a membrana do tímpano e o ouvido interno, 
no interior do osso temporal. Os ossículos do ouvido ficam alojados nessa cavidade. 
A tuba auditiva comunica a cavidade do tímpano com a região final do nariz e 
com o começo da garganta (nasofaringe). Isso é importante para a regulação de 
pressão entre o meio externo e o interno na região da orelha. 
A vibração da membrana do tímpano devido às ondas sonoras se propaga 
aos ossículos da orelha e, através deles, chega à orelha interna. Os ossículos da 
 
 
orelha são (em sequência desde a membrana do tímpano até o ouvido interno): 
martelo (maior e mais lateral), bigorna e estribo (menor e mais medial) 
 
1.3 Orelha interna: 
A orelha interna é o verdadeiro órgão da audição. Nela ocorre a 
transformação do estímulo mecânico do som em impulso elétrico (que segue para o 
timo). Além disso, a orelha interna também está relacionado ao equilíbrio. 
O labirinto ósseo compreende a cóclea, o vestíbulo e os canais 
semicirculares. Ele fica localizado na parte petrosa do osso temporal. 
O labirinto membranáceo é formado por sacos e ductos que se encontram no 
interior dos compartimentos do labirinto ósseo, mas sem preenchê-lo totalmente. 
No labirinto membranáceo estão localizados os receptores auditivos e a 
origem do nervo vestibulococlear. 
Ambos os labirintos ósseo e membranáceo possuem líquidos em seu interior: 
a perilinfa (entre o labirinto ósseo e o membranáceo) e a endolinfa (dentro do 
labirinto membranáceo). 
O meato acústico interno estabelece comunicação com a orelha interna. Ao 
contrário do meato acústico externo, que é relativamente longo, o meato acústico 
interno tem cerca de 1cm de comprimento (variando entre as espécies e raças). Ele 
é um canal com abertura na parte petrosa do temporal, e dá passagem aos nervos 
facial e vestibulococlear, e a um ramo da artéria basilar. 
 
2. O QUE É OTITE ? 
 
 A otite é inflamação do ouvido e pode ser favorecida por diversos fatores; 
 A otite pode ser classificada como otite externa, otite média, otite interna. 
A otite externa é a inflamação do epitélio que reveste o canal auditivo. A parte 
externa do ouvido é composta pelo pavilhão auricular e termina na membrana do 
timpânica. 
A otite média é a inflamação do ouvido médio, que por sua vez, pode ser 
consequência de uma otite externa após a ruptura da membrana do tímpano. É 
considerada orelha média a partir da membrana timpânica, considerando os 
 
 
menores ossos do corpo: martelo, bigorna e estribo; também fazendo parte a tuba 
auditiva. 
Orelha interna é o conjunto de cóclea, canais semicirculares e o nervo acústico 
(este último responsável por ligar esse conjunto ao cérebro) e a otite interna em 
casos mais graves, pode causar desequilíbrio e desorientação. 
 
IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO 
 
A otite ocorre com frequência e em alguns casos pode ser evitada tomando 
certos cuidados com o animal. O estudo contínuo nessa área se torna importante já 
que acomete muitos indivíduos, além da conscientização das pessoas para evitar e 
saber identificar quando ocorrer esse caso, e com isso, procurar o mais rápido 
possível o médico veterinário, pois se não for tratada pode gerar consequências 
maiores para o animal. 
 
 
3. OTITE EM GATOS 
 
A otite acomete com maior frequência os cães do que os gatos, pois como um 
dos principais fatores para o desencadeamento da doença é se ter uma orelha longa 
e pendulosa, a anatomia felina dessa região os favorece. Além disso, como não se 
tem o costume de banhar-los, diminui as chances de construir um ambiente 
favorável para a proliferação de microorganismos. Outrossim, esses animais podem 
desenvolver otite média sem apresentar otite externa. Também são menos 
suscetíveis a infecções secundárias e podem desenvolver ototoxicidade com maior 
frequência que a espécie canina, sendo necessário maior cuidado na utilização da 
terapia tópica. 
Vale ressaltar que casos dessa enfermidade são mais presentes em felinos 
domésticos de pelos longos e também entre um a dois anos de idade. 
Os fatores habituais que desencadeiam essa doença nos gatos são: a 
invasão dos agentes etiológicos - nos quais antes residiam na nasofaringe - na bula 
timpânica pela sua dispersão na tuba auditiva; e por pólipos nasofaríngeos, em que 
 
 
ao causarem irregularidades na superfície da bula timpânica membranosa, terá 
alterações na pressão aerostática da cavidade e aumento do volume secretório das 
glândulas contidas nessa região. 
 
4. OTITE EM CÃES 
 
A otite é uma das otopatias que mais acometem os cães​. ​​Existem três tipos de 
otite: otite interna, otite média e otite externa, sendo esta última, a mais prevalente 
em cães, atingindo principalmente raças como pastor alemão, poodle e cocker 
spaniel inglês (WHITE, 1992; LEITE, 1995). 
As raças mais propensas à essa infecção são as de cães com orelhas longas, 
caídas e peludas. Tal fato ocorre devido à pouca circulação de ar, com isso, suas 
orelhas se mantém úmidas, o que torna o ambiente propício para a proliferação de 
fungos. 
Pode-se classificar a otite canina de acordo com os seguintes aspectos: 
lateralidade (unidirecional ou bidirecional), evolução (aguda, crônica ou crônicarecidivante) e de acordo com o local da inflamação (orelha externa, média ou 
interna). 
Existem alguns fatores que predispõe a ocorrência da doença, como acúmulo 
de água no canal auditivo, produção excessiva de cera, presença de ectoparasitas, 
presença de corpos estranhos, presença de fungos, como por exemplo o fungo 
Malassezia pachydermatis, grande causador das otites caninas; predisposição 
genética (como é o caso de cães com orelhas longas e caídas) . Vale ressaltar que 
cães com orelhas curtas também podem ser acometidos pela doença, caso 
apresente condições favoráveis para o desenvolvimento da mesma. 
 
5. SINAIS CLÍNICOS 
 
 OTITE EXTERNA 
 
Os sinais clínicos podem apresentar-se em conjunto ou isoladamente, sendo 
os mais comuns são prurido e dor auricular.Os cachorros coçam ou esfregam o 
 
 
ouvido no chão,já os gatos mantém a orelha abaixada ou inclinam a cabeça,no 
ouvido externo, pode ter vermelhidão e tumefação do canal externo 
(RHODES,2002). 
Além disso,pode ocorrer produção de cera em excesso, formação de 
exsudato,secreção com odor desagradável.Quadros mais graves,no conduto 
auditivo,acontecer erosões ou úlceras;e no pavilhão auricular não é raro formação 
de crostas,a perda de pelos e escoriações.Vale ressaltar,que em ambas regiões 
pode surgir edemas(MEDLEAU e HNILICA,2003). 
 
 OTITE MÉDIA 
 
Causada muitas vezes por consequência da membrana timpânica perfurada 
no período de Otite média externa crônica.Nesse tipo de otite nem sempre há 
alteração na orelha externa,na Otite Média Aguda há produção de otorreia mucosa 
unilateral,porém na fase crônica ela é assintomática. 
 
 OTITE INTERNA 
 
Nesse tipo de Otite não há muitos sintomas,geralmente, o animal fica com a 
cabeça inclinada.Exames também demonstram que nesse estágio a cóclea está 
alterada. 
 
6. DIAGNÓSTICO 
 
O diagnóstico deve investigar fatores primários,fatores predisponentes e 
fatores perpetuadores para que o tratamento tenha sucesso(TILLY e 
SMITH;2003).Ele é baseado no conjunto das informações recolhidas pelo médico 
veterinário a respeito do cliente/paciente. 
A otoscopia,citologia auricular,cultura e antibiograma,biópsia e radiografia são 
exames clínicos usados nesse contexto. 
 
 
Pelo otoscópio o médico veterinário poderá avaliar a área e o grau de 
inflamação,a quantidade e a natureza da secreção, se há corpo estranho ou massa 
e o estado da membrana timpânica. 
Pelas microscopia será possível verificar se existe 
bactérias,leveduras,cerúmen,leucócitos e células neoplásicas. 
A radiografia ou tomografia computadorizada auxiliará no melhor diagnóstico 
de esclerose. 
 
7. TRATAMENTO 
 
O tratamento será baseado a partir do diagnóstico feito pelo veterinário ao 
examinar o animal. 
Nessa perspectiva, ​no caso de sofrer de otite, o veterinário irá indicar o 
tratamento a seguir, que será importante fazer até ao final​. O método dependerá do 
tipo de otite que o animal estiver sofrendo. 
Primeiramente, deve ser feito a limpeza do ouvido. Com um cotonete para os 
cães pequenos, ou um chumaço de algodão na ponta de um estilete flexível ou 
pinça para cães de maior porte, umedecemos esse algodão com uma solução de 
álcool-éter (em partes iguais), e com esse cotonete limpamos e removemos a cera 
existente no conduto auditivo e nas próprias orelhas. Especial cuidado na limpeza 
do conduto auditivo externo, em sua parte mais profunda, a fim de não lesar o 
tímpano ali localizado (THADEI, 2005). 
Em caso de otite causada por algum corpo estranho, o veterinário deverá 
retirar para poder curar a otite. Uma vez extraído o corpo estranho deve ser 
realizado o tratamento com os medicamentos que o veterinário irá indicar e aplicar 
como ele tiver explicado. 
Já quando a razão da otite for por bactérias, deverá ser feita uma limpeza 
com água ou soro fisiológico para que o especialista possa revisar melhor todo o 
conduto auditivo. No caso de se tratar de uma otite bacteriana irá receitar um 
produto tópico e óptico antibacteriano. Por outro lado, se o fator for por fungos 
(leveduras), irá receitar algum produto fungicida adequado para o grau da otite. 
 
 
Por fim, se a motivação da otite for por ectoparasitas o veterinário deverá 
receitar um antiparasitário como uma pipeta e um produto óptico acaricida, uma vez 
que os ácaros são os ectoparasitas que causam as otites mais comuns​. Além de 
Anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e dor causadas pela otite, caso tudo isto 
não tenha efeito a única solução deverá ser tratamento cirúrgico. 
 
8. PREVENÇÃO 
 
É fundamental que de forma periódica, escove e dê banho ao seu pet 
verificando o estado de diversas zonas do seu corpo incluindo os ouvidos​. Antes do 
banho recomenda-se que utilize algodão para impedir que a água entre no ouvido 
do animal. 
Além disso, semanalmente utilizar ​uma gaze ou algodão estéril ao redor do 
nosso dedo e molhada em soro fisiológico e ir suavemente retirando a sujidade 
apenas da zona do pavilhão auricular, ou seja, apenas a sujidade da área que ver e 
não aprofundar. Levantar as orelhas do cão (caso sejam “caídas” naturalmente) com 
frequência para arejar o canal. 
Por fim, deve ser feita uma revisão veterinária periódica cada vez fez que 
levar o animal ao veterinário, seja por rotina ou por algo mais específica, deverá 
conferir o estado dos seus ouvidos de forma mais exaustiva ao que fazemos em 
casa. Ao fazer isto, conseguirá detectar mais rapidamente uma otite e, dessa forma, 
fazer com que as consequências sejam menos graves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Disponível em: 
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SMITH, Bonnie J. ​Canine Anatomy​​. The Science of Review. Lippincott Williams & 
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