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Aula 9 Equipamentos de Terraplenagem

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Prof. Lucas Cavalcante
Estradas e Pavimentação
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1. Introdução
2. Classificação
3. Unidades Tratoras
4. Unidades Escavo-Empurradoras
5. Unidades Escavo-Carregadoras
6. Unidades Escavo-Transportadoras
7. Unidades Aplainadoras
8. Unidades de Transporte
9. Unidades Compactadoras
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Existe na construção civil uma diversidade de equipamentos capazes de atuar na terraplenagem.
Alguns desses equipamentos têm a capacidade de poder executar serviços semelhantes, porém com rendimentos e custos distintos.
Há necessidade de se conhecer as potencialidades e limitações dessas máquinas/equipamentos para se viabilizar um bom planejamento dos serviços com movimento de terras.
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Definidas pela seguinte norma geral:
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E normas complementares:
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De um modo geral, os equipamentos utilizados nos serviços de terraplenagem podem ser classificados em unidades:
Tratoras (ou de Tração);
Escavo-empurradoras;
Escavo-carregadoras;
Escavo-transportadoras;
Aplainadoras;
De transporte;
Compactadoras.
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Unidades Tratoras (ou de Tração): representam a máquina matriz da terraplenagem.
Trator: 
unidade autônoma;
executa a tração ou empurra outros equipamentos para o aumento da tração de carga;
realiza atividades que não exijam o transporte de terras;
pode receber diversos implementos (complementos) destinados a diferentes tarefas;
todos os equipamentos à nossa disposição, são tratores devidamente modificados ou adaptados.
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Unidades Tratoras (cont.):
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Características:
Esforço Trator: é a força que o trator possui na barra de tração (esteiras) ou nas rodas motrizes (pneumáticos) para executar as funções de rebocar ou de empurrar outros equipamentos ou implementos. 
Velocidade: é a velocidade de deslocamento da máquina que depende, sobretudo, do dispositivo de montagem, sobre esteiras ou sobre rodas.
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Características (cont.):
Aderência: é a maior ou menor capacidade do trator de deslocar-se sobre os diversos terrenos ou superfícies revestidas, sem haver o patinamento da esteira (ou dos pneus) sobre o solo (ou revestimento) que o suporta. 
Flutuação: é a característica que permite ao trator deslocar-se sobre terrenos de baixa capacidade de suporte, sem haver o afundamento excessivo da esteira, ou dos pneus, na superfície que o sustenta.
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Características (cont.):
Balanceamento: é a qualidade que deve possuir o trator, proveniente de uma boa distribuição de massas e de um centro de gravidade a pequena altura do chão, dando-lhe boas condições de equilíbrio, sob as mais variadas condições de trabalho.
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Tipos:
Tratores de Esteiras
Tratores Pneumáticos (ou de pneus)
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Tratores de Esteiras:
Esforço trator elevado;
Rampas de grande declividade;
Terrenos com topografia acidentada;
Terrenos de baixa capacidade de suporte.
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Tratores Pneumáticos:
Topografia favorável;
Terreno com boas condições de suporte;
Terreno com boas condições de aderência;
Velocidade elevada, significando maior produção.
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Comparativo – Esteiras versus Pneumáticos:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Unidades Escavo-Empurradoras: 
Utilizados usualmente nas obras de terraplenagem que realizam tarefas específicas de escavação e empurramento de material, podendo ser utilizado extraordinariamente para a escarificação de solos mais compactos ( 2ª Categoria).
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Unidades Escavo-Empurradoras (cont.): 
Escavação: processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado natural, através do emprego de ferramentas cortantes, como a faca da lâmina ou os dentes, desagregando-o e tornando possível o seu manuseio.
Empurramento: precede a escavação do material desagregado através do espalhamento e obtenção de um certo grau de compactação e adensamento dando acabamento a operação. 
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Unidades Escavo-Empurradoras (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Características básicas:
Unidades tratoras equipadas com lâmina frontal acionada por comando hidráulico;
Utilizadas em tarefas combinadas de escavar e empurrar o material terroso;
Lâminas convencionais apresentam seção transversal curva com parte inferior com peça cortante denominada “faca”.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Fatores que influenciam a escolha:
Naturais: dependem das condições locais dos trabalhos, como topografia mais ou menos acidentada, natureza dos solos existentes, presença de lenço freático, regime de chuvas, etc.;
Projeto: representados pelo volume de terra a ser movida, as distâncias de transporte, as rampas e as dimensões das plataformas;
Econômicos: custo unitário do trabalho do m³ movimentado, fator predominante e, frequentemente, decisivo na escolha a ser feita.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Critérios para fins de terraplenagem:
1ª categoria: escavado com equipamentos comuns;
2ª categoria: escavado com auxílio de escarificadores e de dimensões médias;
3ª categoria: só podem ser escavados com o uso de explosivos.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos básicos (cont.):
Tilt-Dozer
Bulldozer
Angledozer
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos básicos (cont.):
Bulldozer: 
Trator equipado com uma lâmina usado para empurrar grandes volumes de terra, areia, cascalho, etc.;
Normalmente, equipados na parte traseira com uma garra como o dispositivo para soltar os materiais densamente compactados.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos básicos (cont.):
Bulldozer (cont.): 
Apresenta movimentos ascendentes e descendentes, permitindo somente a escavação e o transporte para a frente;
O termo “bulldozer” é muitas vezes usado para significar qualquer equipamento pesado, mas precisamente, se refere apenas a um trator equipado com uma lâmina.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos básicos (cont.):
Bulldozer (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos básicos (cont.):
Angledozer: 
Tem um movimento horizontal que permite empurrar a terra lateralmente para facilitar a escavação e o transporte de material, realiza além dos movimentos permitidos no bulldozer, deslocamentos da lâmina no entorno de seu eixo vertical;
Pode formar ângulos diferente de 90º até 25º com o eixo longitudinal do trator;
Exemplo de aplicação: corte de meia encosta - escavação de seções mistas.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos básicos (cont.):
Angledozer (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Angledozer - Execução de cortes a meia encosta:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos básicos (cont.):
Tilt-dozer: permite além da angulagem, o movimento da lâmina, podendo ser inclinada lateralmente em relação ao eixo vertical do trator.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Serviços executados:
Desmatamento, limpeza e destocamento;
Abertura de caminhos de serviços;
Execução de cortes a meia encosta para possibilitar a ação de outros equipamentos;
Construção de aterros de pequena altura com empréstimo local;
Cortes com bota-fora lateral em terrenos de forte inclinação lateral ou longitudinal;
Regularização de aterros com nivelamento;
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Serviços executados (cont.):
Remoção de troncos de árvores e blocos de pedras de grandes;
Espalhamento de materiais depositados por outro equipamento;
Empurrador de unidades escavo-transportadoras.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Outros serviços:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Outros serviços (cont.):
Penetrar materiais compactos rompendo-os: com os implementos tipo escarificadores ou “rippers”, montados na parte traseira, através de um ou vários dentes reforçados movido por controle hidráulico;
Arrasto de
materiais: acoplar cabos de aço.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos de lâminas e acessórios:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos de lâminas e acessórios (cont.):
Buldozer: escavação e transporte em linha reta;
Angledozer: angulável ou oblíqua, gira lateralmente;
Tilt-dozer: inclináveis, em relação ao eixo vertical;
Tip-dozer: tombamento;
“U”: universal, grande;
“S” (“straight blade”): reta, pequena;
“A”: angulável;
“C” (“cushion blade”): amortecedora, tratores de grande porte;
Com placa para pusher: empurrar os scrapers.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos de lâminas e acessórios (cont.):
Com placa para pusher: lâmina reta bastante reforçada, usada para empurrar o “scraper” durante a operação de carga. Sua função principal não é a de movimentar terras, mas sim auxiliar outros equipamentos no aumento do seu esforço de tração.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos de lâminas e acessórios (cont.):
Escarificador ou Ripper: são “dentes” cortantes, instalados na parte traseira do trator, usados para romper solos compactos aumentando a eficiência das lâminas de carga ao escavar a superfície desagregada.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tipos de lâminas mais usuais:
Tipo U: indicada para grandes cargas e grandes distâncias para solos de baixa ou média resistência;
Tipo S: menor que a lâmina tipo U pode ser utilizada em solos mais resistentes;
Tipo A: angulável ideal para escavação de valetas, estradas de serviço, meia encosta, reaterro, etc.;
Tipo C: para trator de grande porte é utilizada para empurrar “motoscrapers”.
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Produtividade:
Horímetro
Aferição do custo por arrendamento
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Produtividade (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Produtividade (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tabela de Preços – Aquisição:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tratores de Esteira – Caterpillar:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tratores de Esteira – Caterpillar (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tratores de Esteira – Caterpillar (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Tratores de Esteira – Caterpillar (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Obras e serviços executados – Dunas/Fortaleza-CE:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Obras e serviços executados – Dunas/Fortaleza-CE (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Obras e serviços executados – Dunas/Fortaleza-CE (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Obras e serviços executados – Dunas/Fortaleza-CE (cont.): 
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Obras e serviços executados – Dunas/Fortaleza-CE (cont.):
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Obras e serviços executados – Dunas/Fortaleza-CE (cont.): 
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
Obras e serviços executados – Dunas/Fortaleza-CE (cont.): 
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
A maior escavadeira do mundo:
A maior escavadeira hidráulica do mundo (em Produção)
Nome: O&K RH400
Fabricante: Terex
Origem: Alemanha
Peso Operacional: 800 ton.
Potência: 4000 HP
Capacidade da Concha: 46 m³ (poucos caminhões fora-de-estrada (off-road) conseguem ser carregados uma única concha da máquina).
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
A maior escavadeira do mundo - atual:
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4. Unidades Escavo-Empurradoras
A maior escavadeira do mundo - atual:
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Compreendem aqueles equipamentos que executam operação de escavação e carga do material escavado sobre outro equipamento, este último participando nas tarefas de transporte e descarga.
Podem se enquadrar em dois grupos: 
Carregadeiras 
Escavadeiras: 
Pá-frontal (shovel);
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line);
Escavadeiras com caçamba de mandíbulas (clam-shell);
Retroescavadeira (back-shovel).
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Carregadeiras: as pás carregadeiras podem ser montadas sobre tratores de esteira ou pneumáticos, onde são adaptados dois braço laterais de levantamento da caçamba frontal.
1 - Braço de levantamento da caçamba
2 - Caçamba frontal 
3 - Pistão de elevação 4 - Pistão de acionamento da caçamba
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Posições da pá carregadeira:
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
O trator é a unidade autônoma que executa tração ou empurra outras máquinas e pode receber diversos implementos destinado a diferentes tarefas. Essa unidade básica pode ser montada sobre esteiras ou pneumáticos.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Carregadeiras de esteiras:
Indicadas para operações em locais de dimensões limitadas. Apresentam as vantagens de terem melhor balanceamento e melhor visibilidade.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Carregadeiras de esteiras (cont.):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Carregadeiras de pneus:
Somente podem ser usadas em terrenos firmes e secos devido a eficiência de tração e baixa flutuação. As vantagens dessa máquina são a velocidade de deslocamento e facilidade de manobras.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Carregadeiras de pneus (cont.):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Carregadeiras – Ciclo de operação:
Quando trabalhando na carga de um veículo transportador o ciclo de uma carregadeira pode ser decomposto nos seguintes movimentos elementares:
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras:
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras – Pá-Frontal (shovel):
Destina-se a escavar taludes situados acima do nível em que a máquina se situa;
Shovel (colher): caçamba sustentada por um braço articulado na lança;
Possui movimentos de rotação em torno da articulação e o braço pode ter movimento de avanço e recuo do corpo da máquina;
Possui a desvantagem, por ser muito lenta, o seu deslocamento longitudinal fica restrito ao âmbito de seu local de trabalho, sendo requerido o emprego de carretas para transporte da máquina.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras – Pá-Frontal (shovel):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras – Pá-Frontal (shovel):
A escavação é feita de baixo para cima, sempre procurando penetrar um pouco no terreno;
A descarga do material escavado se dá pelo giro da plataforma, até que a caçamba se posicione sobre o equipamento transportador.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
É um equipamento de movimentação de terra, sendo mais utilizado em mineração de superfície;
Escavadeira composta de uma lança articulada e cabos a ela acoplados, possuindo em sua extremidade uma caçamba para a escavação “por arrasto” (do ponto mais baixo, para cima);
As maiores draglines são utilizadas em mineração para remover as camadas do solo que abrange o carvão. As menores, podem ser utilizados para limpeza de rios, canais e barragens.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Propriedades:
Ângulo de giro (): é o ângulo horizontal entre as posições de término de carga e descarga (na unidade de transporte), e retorno sem carga, normalmente igual a 90º;
A produtividade é afetada pelo ângulo de giro, uma vez que o tempo de ciclo ( compreende as operações de carga, ida com carga até o ponto de descarga, e retorno sem carga) depende de seu valor.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Propriedades (cont.):
Trabalha 24 h e sete dias por semana sendo a mais produtiva no setor deste tipo de equipamentos
chegando a profundidades à 80 m de profundidade com capacidade de até 135 m³.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Propriedades (cont.):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Propriedades (cont.):
Com relação a capacidade de escavação às drag-lines oferecem grande flexibilidade, pois ela é dada pela combinação de uma série de fatores:
volume da pá, comprimento da lança, comprimento dos cabos, potência do motor e tipo de tração.
A produtividade média de uma pá-de-arrasto de 1 m³ é de 135 m³/h reduzindo para 70 m³ por ser um material mais mole.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Propriedades (cont.):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Funcionamento:
Diferente de uma retro-escavadeira e de uma escavadeira, a pá-de-arrasto não permite que se faça pressão no solo assim não sendo utilizadas em solos compactados e solos duros;
O seu funcionamento baseia-se unicamente no lançamento da pá que por gravidade penetra no solo, sendo então arrastada por sua superfície, escavando assim o material para uma caçamba para ser transportada posteriormente.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Funcionamento (cont.):
Antes do lançamento, fazemos a pá oscilar sem obstáculos até atingir a amplitude desejada assim liberando o cabo para ser arremessado e a pá cai, penetrando no solo e sendo então arrastada;
A liberação do cabo deve se dar num momento em que a sua pá caia com seus dentes atingindo o solo na posição desejada.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Funcionamento (cont.):
O próprio movimento de arrasto da pá faz com que os dentes penetrem mais até a medida em que a pá for enchendo ocorra uma rotação devido a seu centro de gravidade, e os dentes acabam liberando-se no solo, libertando a pá já carregada;
A pá de arrasto atinge seu maior desempenho na construção de canais.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Funcionamento (cont.):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de arrasto (drag-line):
Funcionamento (cont.):
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de mandíbulas (clam-shell):
O seu funcionamento baseia-se no lançamento da pá, que por gravidade, penetra no solo, e se fecha na retirada do material.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Escavadeiras com caçamba de mandíbulas (clam-shell):
Apropriados à remoção de solos moles, carga e descarga de resíduos industriais, grãos, areia e assim por diante além de escavação;
Capacidade de até 50 m³.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Retroescavadeira (back-shovel):
É uma forma típica de equipamentos usados para grandes trabalhos e eles são unidades de equipamento de carga que proporciona ao usuário trabalhar com várias opções.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Retroescavadeira (back-shovel):
Uma retroescavadeira é excelente para a limpeza do canteiro de obras da construção, pois tem uma pá frontal, uma retro escavadeira e um trator tudo de uma só vez; 
Desde que as retroescavadeiras têm uma série de características diferentes, elas são uma prática opção adicional para qualquer obra.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Retroescavadeira (back-shovel):
A utilização de retroescavadeiras na construção torna o processo muito mais rápido porque o terreno pode ser preparado ou limpo para a construção com muito mais facilidade; 
As características das retroescavadeiras são vastas:
algumas estão equipadas com garras, garfos, e vassouras, escovas e outros acessórios podem ser adicionados a fim de que a retroescavadeiras possam ser usadas como ventiladores de neve durante o inverno.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Retroescavadeira (back-shovel):
As retroescavadeiras no mercado hoje vêm com pernas estabilizadoras;
Existem diferentes tipos de bases de fixação que vão de acordo com as pernas, e elas variam dependendo da superfície do terreno onde o equipamento está sendo usado.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Retroescavadeira (back-shovel):
Basicamente, existem dois diferentes tipos de bases de fixação para as pernas das retroescavadeiras. 
Aquelas para terrenos ásperos e para asfaltos. As pernas estabilizadoras asseguram a estabilidade global da retroescavadeira e as conserva das trepidações. Além disso, muitas retroescavadeiras de hoje também vêm com opção de tração nas quatro rodas.
Retroescavadeiras podem custar de R$ 200.000,00 a R$ 280.000,00, dependendo de seu tamanho e função.
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5. Unidades Escavo-Carregadoras
Retroescavadeira (back-shovel):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Histórico:
No inicio o 'Fresno' (nome dado em referencia a área nos EUA onde se originou esse equipamento) eram raspadores rebocado, não era nada além de simples “caçambas” puxadas por mulas, bois ou cavalos e posteriormente despejado a mão, trabalho lento e árduo.
O homem que realmente iniciou a terraplenagem em massa, é na verdade o verdadeiro pai dos equipamentos modernos de movimento de terra, Robert LeTourneau, projetou e construiu o primeiro towed scraper rebocado prático em 1923, foi consebido com um trator de esteira. A modernização da terraplanagem havia começado.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Histórico (cont.):
A primeira leva produzida de Towed scrapers Le Tourneau (conhecido como "Carryalls") foram as séries 'J', disponível em 6, 8 e 12 metro cúbico. Em 1942 foi comprada pela Westinghouse air brakes co.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Histórico (cont.):
LaPlant-Chote começou a produzir Towed scrapers em 1935 com nome de carrimor e foi um pioneiro no campo dos controles hidráulicos. Foi comprada em 1953 pela Allis-Chalmers.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Histórico (cont.):
Towed scrapes Wooldridge eram conhecidos como "Terra-Clippers" e operados a cabo, foram produzidos em vários tamanhos e modelos até a aquisição da companhia pela Curtiss-Wright, em 1958.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Histórico (cont.):
Bucyrus-Erie: Fabricava towed scrapers operados por cabos e hidraulicamente, de duas ou quatro rodas. A grande venda de seus equipamentos foi devido a qualidade dos seu equipamentos de mineração.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Histórico (cont.):
Vickers- Onions: localizado na Scotswood, Newcastle, Inglaterra, entrou no negócio de towed scrapers, copiando alguns projetos de LeTourneau.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Histórico (cont.):
Caterpillar: entrou tardiamente no mercado de Towed scraper, introduziu o seu primeiro modelo em 1946 o n° 70. 
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scrapers – Caterpillar: 
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scrapers – Terex: 
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scrapers – Volvo: 
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scrapers – John Deere: 
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Tipos:
As Unidades Escavo Transportadoras são as que escavam, carregam e transportam materiais de consistência média a distâncias médias.
Basicamente existem dois tipos:
“Scraper” rebocado;
“Scraper” automotriz ou motoscraper: convencional, autocarregáveis e push-pull.
A diferença básica entre os dois tipos é a forma de como a tração é executada, ou seja, de como o movimento do equipamento acontece. Contudo, as funções desempenhadas são similares.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scraper Rebocado:
É uma caçamba montada sobre dois eixos com pneumáticos, normalmente
tracionado por trator de esteiras;
Os scrapers têm a mesma função dos motoscrapers, com a única diferença de serem rebocados ou por tratores de esteiras ou por tratores de pneus (é o caso de equipamentos menores). Esses tipos de equipamentos estão cada vez mais em desuso.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scraper Rebocado (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scraper automotriz (motoscraper):
É um “scraper” com um único eixo e que se apoia sobre um rebocador de um ou dois eixos, através do pescoço;
O motoscraper é um equipamento destinado à execução do corte, transporte e descarga de solos, realizando ainda, quando passam carregados sobre o material já descarregado, uma compactação inicial.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Scraper automotriz (motoscraper):
Basicamente constam de duas partes: a caçamba (scraper) e o trator ou cavalo. São equipamentos de grande produção em distâncias pequenas, que vão de 100 a 1.000 m, apresentando melhores desempenhos em distâncias entre 200 e 500 metros.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Convencional:
O convencional, apesar do seu motor próprio, necessita de uma força extra no momento do carregamento, feita por um “pusher”, normalmente por um trator de esteiras.
Tipos:
Convencional com rebocador de um eixo;
Convencional com rebocador de dois eixos.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Convencional (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Convencional (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Autocarregável: 
O autocarregável surgiu a partir da deficiência do motoscraper convencional não conseguir autocarregar nem manter estabilidade no terreno, sofrendo patinamento das rodas.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Autocarregável (cont.): 
Destaques:
Carregamento/transporte/espalhamento com poucos equipamentos de apoio;
Condiciona o material que entra na caçamba;
Capacidade de trabalho individual;
Melhora a compactação;
Boa ferramenta para trabalho de acabamento;
Baixa resistência a rolamento;
Ideal para áreas de atalho e materiais de fácil movimentação;
Capaz de levantamentos pequenos e precisos.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Autocarregável (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Push-Pull:
Consiste em dois motoscraper de motor traseiro que se ajudam mutuamente na operação de carga, sem intervenção de qualquer outra máquina. Possui dois motores e tração nas quatro rodas.
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Push-Pull - Engaste:
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Motoscraper Push-Pull (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Tabela de Preços - Aquisição:
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Tabela de Preços - Manutenção:
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Tabela de Preços – Manutenção (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Tabela de Preços – Manutenção (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Tabela de Preços – Manutenção (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Acidentes (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Acidentes (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Acidentes (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Acidentes (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Acidentes (cont.):
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6. Unidades Escavo-Transportadoras
Acidentes (cont.):
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7. Unidades Aplainadoras
Também conhecidas por motoniveladoras, as unidades aplainadoras são equipamentos dedicados essencialmente a operações de acabamento final da área terraplenada.
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7. Unidades Aplainadoras
As motoniveladoras atuais resultam da evolução das antigas niveladoras tracionadas. 
São constituídas por uma unidade tratora, equipada com uma lâmina posicionada entre os seus eixos dianteiro e traseiro. 
A grande versatilidade das motoniveladoras decorre da diversidade de posições de trabalho que a lâmina pode assumir, cujo acionamento pode ser mecânico ou hidráulico, e também já existe sistemas automáticos de nivelamento à “laser”.
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7. Unidades Aplainadoras
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7. Unidades Aplainadoras
As rodas motrizes são acionadas por um único eixo sem diferencial, pois a pequena distância entre elas e as velocidades baixas permitem o uso de eixo rígido.
No caso da motoniveladora de quatro rodas motrizes, com dois eixos o acionamento é feito pelo emprego de engrenagens ou correntes.
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7. Unidades Aplainadoras
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7. Unidades Aplainadoras
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7. Unidades Aplainadoras
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7. Unidades Aplainadoras
Aplicações:
Regularização de pistas;
Rebaulamento de pistas; 
Limpeza de faixas com vegetação rasteira;
Abertura de pequenas valas para drenagem;
Realização de acabamento dos cortes de taludes e plataformas;
Manutenção de pistas e caminhos de serviços;
Espalhamento na base/sub-base;
Arejamento e secagem de materiais úmidos para compactação;
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7. Unidades Aplainadoras
Aplicações (cont.):
Espalhamento de misturas em camadas, nas pistas na terraplanagem e pavimentação; 
Arejamento e secagem de materiais úmidos para compactação;
Espalhamento de misturas em camadas, nas pistas na terraplanagem e pavimentação; 
Corte, transporte e espalhamento em trabalhos de raspagem;
Escarificações para remoção de camadas do pavimento e vegetação rasteira e para misturar materiais;
Espalhamento de material para aterro.
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7. Unidades Aplainadoras
Aplicações – Espalhamento da base/sub-base: 
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7. Unidades Aplainadoras
Aplicações – Espalhamento da base/sub-base (cont.): 
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7. Unidades Aplainadoras
Aplicações – Espalhamento camadas pavimento:
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7. Unidades Aplainadoras
Aplicações – Escarificação para mistura de materiais:
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7. Unidades Aplainadoras
Aplicações – Corte de taludes:
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7. Unidades Aplainadoras
Observações:
Para satisfazer as necessidades do mercado brasileiro, os vários fabricantes oferecem modelos com potências compreendidas entre os 140 HP e os 533 HP;
Custo médio mensal de aluguel: R$ 20.000,00 à R$ 25.000,00;
Custo médio de aquisição: R$ 600.000,00 à R$ 900.000,00, de acordo com a potência da máquina.
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7. Unidades Aplainadoras
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8. Unidades de Transporte
Utilizadas em operações de terraplenagem, quando as distância de transporte são elevadas a ponto de tornar antieconômico o emprego de motoscraper.
Executam apenas operações de transporte e descarga, devendo seu carregamento ocorrer pela ação de unidades escavo-carregadoras.
As unidades transportadoras mais empregadas:
Caminhão basculante;
Vagões;
Dumpers;
Caminhões fora de estrada.
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8. Unidades de Transporte
Caminhão basculante:
Possuem caçambas metálicas com capacidade que variam de 4,5 a 6,0 m³;
O acionamento da báscula é feito por pistão hidráulico, permitindo a descarga através de tampa traseira.
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8. Unidades de Transporte
Vagões:
Unidades de maior porte, geralmente rebocados por tratores de pneus.
Desempenham boa velocidade (até 60 km/h), podendo movimentar volumes apreciáveis, em cada viagem.
A descarga do material pode se dar:
basculamento e abertura de tampa traseira;
abertura de comportas situadas no fundo da caçamba;
basculamento lateral.
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8. Unidades de Transporte
Dumpers:
Similares aos caminhões basculantes, porém de estrutura bem mais reforçada.
Transportam volumes de 4,0 a 5,0 m³ atingindo, quando vazios, velocidade de até 30 km/h.
Uma peculiaridade é que o operador sempre trabalha olhando para frente, mesmo com o veículo se deslocando para trás. Isto é possível pelo posicionamento da cabine e pela existência de comandos duplos e assento e volantes giratórios.
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8. Unidades de Transporte
Dumpers (cont.):
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8. Unidades de Transporte
Dumpers (cont.):
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8. Unidades de Transporte
Dumpers (cont.):
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8. Unidades de Transporte
Caminhões fora-de-estrada:
Caminhões basculante de grande porte, com dimensões tais que impedem seu uso em estradas normais.
Caçambas com volumes superiores a 10 m³, atingem velocidade de até 60 km/h.
Pelo seu alto custo de aquisição, têm utilização restrita a obras em que os volumes a movimentar são muito grandes.
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8. Unidades de Transporte
Caminhões fora-de-estrada (cont.):
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8. Unidades de Transporte
Caminhões fora-de-estrada (cont.):
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8. Unidades de Transporte
Caminhões fora-de-estrada (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
O sucesso na execução de uma obra rodoviária (do ponto de vista técnico-econômico) depende da rapidez da construção da estrada. Esta produtividade é obtida alocando à obra uma quantidade maior de equipamentos e conhecida o real desempenho dos mesmos. 
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9. Unidades Compactadoras
A compactação é uma parte vital da maioria dos projetos de construção civil e de engenharia rodoviária. 
O modo como o trabalho de compactação é planejado e realizado, tem influência decisiva na segurança, qualidade e durabilidade da obra. Entretanto, os custos da compactação representam somente uma pequena parte, se comparados aos custos totais da construção, normalmente menos que 5%.
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9. Unidades Compactadoras
A técnica de compactação é relativamente recente e seu controle ainda mais recente. Antes dela os aterros eram feitos simplesmente lançando-se o material pela sua ponta. 
Resultava disso: 
uma compressibilidade exagerada do aterro devido aos grandes vazios que podiam formar-se entre as camadas lançadas;
a grande porosidade do próprio material que permanecia em estado fofo, e;
a instabilidade do aterro, o qual poderia perder totalmente sua resistência se, porventura, sofresse saturação por chuvas intensas.
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9. Unidades Compactadoras
Tudo isso levava a que os aterros necessitassem de certo período de consolidação, para que pudessem ser utilizados com segurança.
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9. Unidades Compactadoras
A técnica moderna, baseada no lançamento de aterros em camadas horizontais e passagem de rolos compressores pesados, que evitam o solo fofo e a formação de vazios entre torrões, recebe a denominação de compactação. 
Portanto, é um processo mecânico, pelo qual se procura, por aplicação de peso ou apiloamento, aumentar a densidade aparente do solo lançado e, por consequência, aumentar-lhe a resistência.
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9. Unidades Compactadoras
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9. Unidades Compactadoras
Histórico:
A compactação vibratória do solo foi utilizada na Alemanha já nos anos de 1930, quando Losenhausenwerk desenvolveu o primeiro compactador vibratório;
Em 1933, o engenheiro Ralph Proctor apresentou seus estudos demonstrando um dos mais importantes princípios da Mecânica dos Solos: a densidade com que um solo é compactado sob uma determinada energia de compactação depende da umidade do solo no momento da compactação.
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9. Unidades Compactadoras
Histórico (cont.):
O desenvolvimento de compactadores vibratórios tracionados, que começou em torno de 1950, representa o maior passo à frente, devido à sua grande capacidade superficial e versatilidade na compactação de diferentes tipos de solos. 
Compactadores vibratórios tracionados pés-de-carneiro para compactação de argila e outros solos coesivos foram introduzidos pela Dynapac por volta de 1960.
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9. Unidades Compactadoras
Compactação versus Adensamento:
O processo de compactação é o resultado da compressão de material devido à ação de carregamentos impostos. 
A compressão de uma massa de solo resulta da diminuição de seu volume, que se traduz no recalque sofrido pela estrutura. 
Todos os materiais se deformam.
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9. Unidades Compactadoras
Compactação versus Adensamento (cont.):
O adensamento é o resultado da compressão de um material devido à ação de carregamentos externos impostos, porém com a saída lenta de água dos vazios do solo. 
A compressão, nesse caso, depende fundamentalmente da velocidade com que a água é expulsa dos vazios. 
O fenômeno acontece ao longo do tempo e os recalques podem atingir valores expressivos.
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9. Unidades Compactadoras
Compactação versus Adensamento (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Objetivos da compactação:
Aumentar a capacidade de resistência à cargas;
Dar estabilidade;
Reduzir a infiltração de água;
Reduzir a dilatação e contração do solo;
Reduzir a sedimentação do solo. 
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9. Unidades Compactadoras
Etapas da compactação:
Transporte do material da jazida;
Correção e homogeneização da umidade do solo com uso de caminhões pipa, tratores com grade de arrasto;
Nivelamento do material com moto niveladores; 
Pré-compactação do material;
Nivelamento final da camada;
Compactação do material até atingir o grau de compactação desejado;
Após isso, o processo deverá ser reiniciado até se atingir a cota necessária.
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9. Unidades Compactadoras
Seleção do equipamento adequado:
Tipos de Solos:
Solos Coesivos (argilosos): Parcela preponderante de partículas finas e/ou muitos finas. Compactação por meio da vibração é a mais eficiente. As partículas se justapõe por meio do atrito. 
Solos Não Coesivos (granulares ou arenosos): Parcela preponderante de partículas granulares. Pressão de amassamento para vencer a resistência imposta pelas forças internas de coesão.
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9. Unidades Compactadoras
Seleção do equipamento adequado (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Seleção do equipamento adequado (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Seleção do equipamento adequado (cont.):
Para cada tipo de solo, terreno ou aplicação há um modelo especifico, sendo que deve-se observar as características e formas de utilizar cada um.
A escolha do equipamento para determinado serviço de compactação é problema bastante complexo, pois, além da diversidade dos equipamentos disponíveis, há a considerar, ainda, a diversidade dos tipos de solos existentes, bem como as características próprias do comportamento de cada um.
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9. Unidades Compactadoras
Seleção do equipamento adequado (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Rolo Rebocável Liso:
Extremamente robusto e apropriado para trabalhar nas mais severas condições, sendo indicado para a construção de estradas, aeroportos, áreas industriais, barragens, vias públicas, etc... É ideal para compactação de solos arenosos e bases de pedregulho e brita.
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9. Unidades Compactadoras
Rolo Vibratório Combinado:
Especialmente projetado para serviços de reparo em misturas asfálticas, mas também pode ser utilizado na pavimentação de pequenas ruas, calçadas e pistas de bicicleta. 
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9. Unidades Compactadoras
Rolos Combinados:
Utilizado como complemento de rolos maiores na compactação de juntas transversais e em espaços confinados. Perfeita na compactação de camadas finas e misturas asfálticas moles.
Inclui em sua parte traseira um conjunto de pneus lisos no lugar do cilindro e reduzem o risco de danos no asfalto, principalmente em curvas acentuadas e a combinação de cilindro e pneus assegura acabamento uniforme e ótimo selamento da superfície.
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9. Unidades Compactadoras
Rolos Combinados (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador de Valeta:
O compactador vibratório de duplo cilindro, de controle remoto por rádio. Seu projeto robusto e seus cilindros equipados com patas torna-o ideal para compactação de solos coesivos tanto em áreas confinadas (tais como valetas, aterros em construção) como em estradas.
São usados na compactação de solos coesivos e granulares, aterros sanitários, em obras de enchimento, fundações, áreas de estacionamento e outros.
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9. Unidades Compactadoras
Compactador de Valeta (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador de Valeta (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Rolo de Cilindro Liso:
Existe uma série de compactadores de rolo liso. O que diferencia um do outro é o seu tamanho e, por consequência, sua capacidade de compactação. 
É uma máquina na qual a parte que entra em contato com o material a ser comprimido é constituída por um cilindro metálico aonde o peso do equipamento é transferido ao material.
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9. Unidades Compactadoras
Rolo de Cilindro Liso (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Aplicação do Rolo de Cilindro Liso:
Suas aplicações típicas incluem construção de barragens, aeroportos, portos, grandes rodovias e ferrovias.O Rolo Compactador Liso também consegue ótimos resultados em bases, sub-bases e solo cimento.
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9. Unidades Compactadoras
Aplicação do Rolo de Cilindro Liso:
Uma propriedade importante existente na série dos compactadores de solo liso é a Capa de aço pé-de-carneiro. 
A partir desta ferramenta pode-se transformar o rolo cilindrico em rolo pe-de-carneiro em um intervalo de tempo curto. 
A Capa de aço, aparafusada no cilindro, otimiza a utilização do rolo liso nas operações em solos coesivos e semi-coesivos.
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9. Unidades Compactadoras
Aplicação do Rolo de Cilindro Liso (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Rolo Cilíndrico Pé-de-Carneiro:
Esse tipo de rolo concentra seu peso sobre a pequena superfície de todo um conjunto de pontas de forma variada, exercendo pressões estáticas maiores nos pontos em que as mencionadas protuberâncias penetram ao solo.
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9. Unidades Compactadoras
Rolo Cilíndrico Pé-de-Carneiro (cont.):
Conforme se vão dando passadas e o material vai se compactando, os pés aprofundam cada vez menos no solo, chegando um momento em que já não se produz nenhuma compactação adicional.
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9. Unidades Compactadoras
Rolo Cilíndrico Pé-de-Carneiro (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Rolo Cilíndrico Pé-de-Carneiro (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping: 
O compactador Tamping destina-se à compactação de solos coesivos e semi-coesivos em obras que exigem grande movimentação de terra, tais como barragens, rodovias aeroportos e aterros entre outras.
A ação de impacto de suas patas, somada ao seu peso estático perfeitamente distribuídos sobre os módulos dianteiro e traseiro e a alta velocidade de compactação, garante o rápido alcance das densidades especificadas em qualquer tipo de terreno
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
O equipamento se destaca na compactação, espalhamento de aterro, reaterro e impulsionando scrapers. 
Com a habilidade de trabalhar em velocidades mais altas que outros tipos de compactadores de solo, ele pode acompanhar uma frota de niveladores movendo-se rapidamente ou uma operação de caminhão basculante articulado. 
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
Rodas pé-de-carneiro:
utilizadas para compactação igual para frente ou para trás. 
as pontas são de perímetro total e são substituíveis. A ponta é soldada a uma base, que é diretamente soldada no tambor. 
existem 12 pontas por fila e 60 pontas por roda para uma excelente compactação
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
Rodas pé-de-carneiro:
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
Lâminas articuladas:
Otimizam a operação de espalhamento de aterro, reaterro e impulsionando scrapers, aumentando a produção do equipamento.
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador Tamping (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactador para aterros sanitários:
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9. Unidades Compactadoras
Placas Vibratórias:
Máquinas compactadoras com movimento frontais são aquelas que possui apenas um único sentido de compactação bastante utilizado para solos. são utilizados em solo granulares , valas estreitas, montagem de blocos intertravados.
Preço de compra: R$ 6.800,00;
Preço de aluguel: R$ 460,00/mês;
Produtividade média: 405 m²/h
Profundidade de compactação de 40 cm.
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9. Unidades Compactadoras
Placas Vibratórias (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Placas Vibratórias (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactadores de Pneus:
Oferece alto desempenho de compactação, velocidade e bom desempenho em rampas para maximizar a produtividade, proporcionando confiabilidade e resistência excepcionais. 
Com o amparo da comprovada reputação dos Compactadores de Asfalto, o Compactador de pneus estabelece um novo padrão de produtividade e confiabilidade no setor de compactação de asfalto.
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9. Unidades Compactadoras
Compactadores de Pneus (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Compactadores de Pneus (cont.):
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9. Unidades Compactadoras
Preço de Aquisição:
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Serviço semelhante – Escavadeira x Caminhão
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