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Resumão perio e dentistica

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CONHECIMENTO DA ANATOMIA PERIODONTAL
Gengiva inserida, Linha Mucogengival, Espessura gengival, Espaço Biológico
ESPAÇO BIOLÓGICO
Sulco gengival - 0,69 mm
Inserção epitelial - 0,97 mm
Inserção Conjuntiva - 1,07 mm
IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO BIOLÓGICO:
Inserção de fibras do tecido conjuntivo.
Vedação da União dento-gengival (Epitélio + Conjuntivo)
PREPARO INICIAL PARA ODONTOLOGIA RESTAURADORA
Procedimentos de controle de placa
Procedimentos para restabelecimento do potencial cicatrizador dos tecidos (eliminar fatores ambientais locais)
EXAME + RASPAGEM SUPRA E SUBGENGIVAL + CONTROLE DE PLACA
INTERFACE PRÓTESE/RESTAURAÇÃO/PERIODONTO
•Acúmulo de placa
•Técnicas de preparo atraumáticas
•Adaptação marginal perfeita
•Contornos biologicamente saudáveis
ACÚMULO DE PLACA EM MATERIAIS RESTAURADORES
A retenção de placa depende de dois fatores:
•Rugosidade da superfície
Tensão superficial do material
Superfícies mais rugosas retinham mais placa que superfícies lisas.(QUIRYNEN et al., 1990)
Provisórios em resina acrílica não demonstraram maior tendência ao acumulo de placa.(KOIS, 1996)
SUPERFÍCIES DE MATERIAIS RESTAURADORES
TENSÃO SUPERFICIAL
•ALTA – acima de 50 mN/m – próteses, ligas cerâmicas – favorecem a retenção de placa.
•MÉDIA – metacrilato, dentaduras
•BAIXA – materiais com flúor
Os materiais restauradores exibem propriedades de adesividade similares logo que colocadas no meio bucal.
A formação da película adquirida iguala as tensões superficiais desses materiais.
(Nassar et al., 1995)
PREPARO CAVITÁRIO
O uso de instrumentos rotatórios abaixo da margem gengival traumatiza a gengiva, o sulco gengival e talvez o epitélio juncional e o tecido conjuntivo subjacente.
O trauma pode ser reversível, mas a perda de inserção conjuntiva é permanente.
(LOE, 1968)
MOLDAGEM
Os materiais podem causar dano ao periodonto, principalmente com o uso de fios retratores. Esse tipo de problema é reversível.
RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA
Apesar da restauração provisória ser retentora de placa, a saúde periodontal é atingida após a colocação da mesma.
Ainda, o tempo que a restauração fica na boca pode ser insuficiente para o desenvolvimento da doença periodontal.
(LANG, 1995)
MARGENS DO PREPARO
SUPRAGENGIVAIS
VANTAGENS DA MARGEM SUPRA:
1)Maior facilidade no preparo, visualização da moldagem e adaptação das margens da restauração;
2)Melhor prevenção da reincidência de caries.
DESVANTAGEM DA MARGEM SUPRA:
Estética
Margens supragengivais devem ser escolhidas sempre que possível.(MORMANN, 1974)
Estudos longitudinais de 5, 10 e 15 anos observaram que havia perda de inserção periodontal significantemente maior em margens de coroas colocadas subgengivalmente.(VALDERHAUG et al., 1976, 1980, 1991)
Após 10 anos, 50 % das restaurações sub se tornaram supra.(VALDERHAUG et al., 1980)
Em 26 anos de observação, observaram que a colocação de restaurações subgengivais é prejudicial a saúde periodontal.(SCHATZLE et al., 2001)
CÁRIES
O risco para reincidência de cárie é maior em áreas onde a coroa ou restauração estão localizadas subgengivalmente.(HAMMER & HOLTZ, 1979)
O não aparecimento de novas lesões cariosas está relacionado a um controle de placa bem feito pelo paciente e a um programa  de manutenção profissional.
(HAMMERLE, 1994)
Em pacientes bem mantidos, a incidência de novas lesões cariosas foi de 1% no período de 10 anos e 4,5% no período de 15 anos.
(VALDERHAUG, 1991)
Quando não há um programa de manutenção bem estabelecido a incidência de carie aumenta significantemente.(WALTON et al, 1986)
INTEGRIDADE MARGINAL
A média de abertura entre a restauração e o preparo é de aproximadamente 100m, com uma variação entre 25 e 500 m.
O tamanho de uma bactéria é de 1 a 5 m.
Radiograficamente, 80% das coroas/restaurações exibiam defeitos marginais.
Margens com abertura média de 0,2 mm estavam sempre associadas à perda óssea alveolar.(BJORN et al.,1969)
Na interface dente/restauração normalmente existe uma abertura, que não é totalmente preenchida com cimento.
A rugosidade do cimento aumenta o acúmulo de placa na área subgengival.
(WAERHAUG, 1956)
Restaurações com excesso favoreceram o aumento de bactérias Gram negativas e representaram um risco para posterior perda de inserção periodontal.  (LANG et al., 1983)
CONTORNO
(1) Dimensão vestíbulo-lingual
(2) Contato proximal
(3) Espaço interdental
Um desvio no perfil de emergência de  1 mm ainda é compatível com saúde periodontal. (HOCHMAN et al., 1983)
Pontos de contato deficientes podem resultar em impacção alimentar, levando a um acúmulo de placa a longo prazo, podendo afetar a saúde periodontal.
(LANG, 1995)
NECESSIDADE DE GENGIVA INSERIDA
Áreas sem GI não são mais susceptíveis a apresentarem retração gengival e perda de inserção contínua.
Em áreas onde vão ser colocadas coroas ou restaurações pode haver necessidade de alguma faixa de GI.
  
Só há indicação para aumento gengival:
•caso o paciente relate desconforto a escovação
•Quando a movimentação ortodôntica for resultar em deiscência
•Para adaptação intrasulcular de restaurações em áreas de gengiva fina
AUMENTO DE COROA CLÍNICA (ACC)
Reestabelecimento de espaço biológico
Coroas clínicas curtas
RESPOSTAS À INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO
- perda óssea inferior ao término cervical
-recessão marginal
-hiperplasia gengival localizada
-combinação de fatores
PRINCIPAIS INDICAÇÕES:
1.Margens de preparo subgengivais, que atrapalhem moldagem apropriada;
2.Lesões cariosas subgengivais;
3.Fraturas coronárias ate 1/3 cervical da raiz;
4.Reabsorção radicular ate 1/3 cervical da raiz;
5.Perfurações de núcleos ate 1/3 cervical da raiz;
6.Pouca retenção de coroas devido a altura reduzida da coroa;
7.Melhorar a estética de dentes anteriores com coroas clínicas curtas e linha de sorriso alta.
CONTRA-INDICAÇÕES:
1.Falta de plano de tratamento adequado
2.Higiene deficiente do paciente
3.Dente sem valor estratégico
4.Dente com envolvimento de furca avançado
TÉCNICAS DE ACC
Pode ser obtido através de 3 procedimentos:
•Retalho reposicionado apicalmente com osteotomia ou osteoplastia
•Gengivectomia
•Movimento ortodôntico
Deve sempre ser realizado após terapia básica.
INSTRUMENTOS
—Incisão e excisão (bisturis periodontais)
—Afastamento e readaptação dos retalhos da mucosa (descolador de Periósteo)
—Remoção de tecido fibroso e granulomatoso aderido (tesouras)
—Raspagem e alisamento radiculares (raspadores e curetas)
—Osteotomia (Cinzéis, Limas, Brocas)
—Sutura (porta agulha, tesouras)
GENGIVECTOMIA
žTÉCNICA DA INCISÃO LINEAR (Robicsek,1884)
žTÉCNICA DA INCISÃO CONTORNADA (Zentler, 1918)
MARCAÇÃO DA BOLSA PERIODONTAL (SONDA MILIMETRADA OU PINÇA KRANE-KAPLAN)
INCISÃO INICIAL – bisturi lâmina 12B ou 15 ou gengivótomo de Kirkland
SEGUNDA INCISÃO: ÁREA INTERDENTAL (Gengivótomo de Waerhaug)
žCONTROLE DA HEMORRAGIA
COLOCAÇÃO DE CIMENTO CIRÚRGICO (10 a 14 dias)
RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO - RAMFJORD & NISSLE (1974)
žINCISÃO INICIAL – 0,5 A 1,0 MM DA MARGEM GENGIVAL E // AO LONGO EIXO DENTÁRIO
žSEGUNDA INCISÃO:INCISÃO INTRA-SULCULAR
žTERCEIRA INCISÃO- PERPENDICULAR À SUPERFÍCIE RADICULAR
AFASTAMENTO E DEBRIDAMENTO
žSUTURAS, PROTEÇÃO COMPLETA DO OSSO INTERPROXIMAL
žADAPTAÇÃO DOS RETALHOS ÀS SUPERFÍCIES DENTÁRIAS
CIRURGIA A RETALHO MODIFICADO (KIRKLAND, 1931)
žINCISÃO INTRA-SULCULAR
žDESCOLAMENTO MUCO-PERIÓSTEO
DEBRIDAMENTO MECÂNICO DAS SUPERFÍCIES RADICULARES
žRETALHOS REPOSICIONA-DOS EM POSIÇÃO ORIGINAL E SUTURADOS
TÉCNICA DE CUNHA DISTAL, Robinson, 1966
ÚLTIMOS DENTES DA ARCADA
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS AO AUMENTO DE COROA CLÍNICA:
žCáries ou fraturas em uma distância maior que 2 mm da entrada de furca
žAusência de atividade de cárie recorrentežTroncos radiculares médios a longos
žTratamento endodôntico bem realizado
žAusência de mobilidade
IDEAL:
žControle de placa do paciente
žProvisórios bem adaptados
žRespeito aos limites biológicos
žConhecimentos das indicações e técnicas de restabelecimento de espaço biológico
žRestaurações polidas, bem contornadas, com margens adaptadas
O sucesso dos procedimentos restauradores pode, a longo prazo, depende também da resposta dos tecidos periodontais, pois, na maioria destes procedimentos, há uma correlação direta do periodonto com os materiais restauradores. Assim sendo, é coerente afirmar que as restaurações dentária devem possuir características anátomo-morfo-funcionais adequadas e bem reproduzidas, de forma a proporcionar uma boa integridade entre o elemento dental-restauração-periodonto. Restaurações localizadas com margens intrasulculares podem favorecer o estabelecimento de lesões irreversíveis resultando em perda de inserção clínica com formação de bolsas periodontais e perdas ósseas, as quais comportam-se como contínuas agressões clínicas ao espaço biológico. Para a realização de tratamento restauradores que não agridam os tecidos periodontais, por vezes, é necessária intervenção cirúrgica periodontal. Muitas vezes, esta intervenção torna possível o acesso imediato à lesão cariosa e sua remoção, o que expõe supragengivalmente as margens do preparo, possibilitando a posterior reabilitação do elemento dental. este trabalho relata um caso clínico de restaurações transcirúrgica de classe V subgengival na face vestibular de um molar inferior direito. (AU)

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