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AULA_5___SINAIS_VITAIS_PA-1.pdf

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SINAIS VITAIS 
Sâmya Lôbo 
Disciplina: semiologia 
AFERIÇÃO DA PRESSÃO 
ARTERIAL 
Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário 
que uma bomba (coração) faça força (pressão) para 
empurrar este sangue por dentro das artérias. 
 
FISIOLOGIA DA PA 
Quanto mais estreita é a artéria, maior a 
resistência (pressão) à passagem do sangue. 
Ao passar dentro das artérias o sangue encontra uma 
resistência (pressão), provocada pelo atrito. 
DEFINIÇÃO 
• Medida da força aplicada 
contra as paredes das 
artérias, quando o coração 
bombeia sangue através 
do corpo. 
• Determinada pela força e 
quantidade de sangue 
bombeado e pelo tamanho 
e flexibilidade das artérias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
Uma pressão 12 por 8 (120 x 80) significa: 
Que a pressão (força) exercida pelo coração para 
empurrar o sangue pelas artérias é igual a 12 
milímetros de mercúrio (mmHg). 
Que a pressão (resistência) que as artérias estão 
oferecendo à passagem do sangue é de 8 mmHg. 
A pressão arterial depende da 
largura (calibre) da artéria. 
Artérias com calibre normal 
permitem que as pressões máxima 
e mínima sejam também normais. 
Se o calibre da artéria se estreitar, 
aumenta o atrito do sangue e a 
pressão mínima; o coração terá 
que fazer mais força para 
empurrar o sangue dentro da 
artéria, aumentando a pressão 
máxima. 
pressão 
normal 
artéria 
normal 
pressão 
aumentada 
artéria 
estreitada 
Não se conhece, até hoje, o motivo pelo qual as 
artérias ficam mais finas. Enquanto não se descobrir 
este motivo, não haverá cura para a pressão alta. 
O que obriga o coração a também aumentar sua 
pressão para poder empurrar o sangue por dentro 
destas artérias estreitadas. 
A hipertensão arterial tem sua origem no 
estreitamento do calibre das artérias (e consequente 
aumento de pressão). 
PRESSÃO ARTERIAL 
Quando o coração se contrai para bombear o 
sangue para o resto do corpo é chamada de 
PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA. 
A pressão do sangue nos vasos quando o 
coração encontra-se na fase de relaxamento ou 
“Período de Repouso” é chamada PRESSÃO 
DIASTÓLICA ou MÍNIMA. 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
 = x 
 
• Fluxo Sanguíneo: É essencialmente igual ao 
débito cardíaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESSÃO 
ARTERIAL 
FLUXO 
SANGUINEO 
RESISTÊNCIA 
VASCULAR 
PERIFÉRICA 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
 = x 
 
• Débito Cardíaco: É o produto do volume sistólico 
(quantidade de sangue que cada ventrículo bombeia 
a cada batimento cardíaco) e a frequência cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉBITO 
CARDÍACO 
VOLUME 
SISTÓLICO 
FREQUÊNCIA 
CARDÍACA 
(min) 
A pressão arterial reflete as inter-relações do débito 
cardíaco, resistência vascular periférica, volume de 
sangue, viscosidade do sangue e elasticidade da artéria. 
Débito Cardíaco – aumenta como resultado do aumento 
da FC, maior contratilidade muscular e aumento do 
volume de sangue. 
Resistência Vascular Periférica – O atrito entre o sangue 
e as paredes vasculares gera resistência ao fluxo 
sanguíneo. É determinada pelo tônus muscular e o 
diâmetro dos vasos. 
• A pressão máxima tem que 
ser sempre maior do que a 
mínima, para que o sangue 
possa circular. 
• Não existe pressão de 8 por 
12, nem 6 por 10, porque se a 
mínima for maior do que a 
máxima, o sangue não circula. 
É a força exercida pelo sangue 
circulante contra qualquer área 
unitária da parede arterial 
(GUYTON, 2007). 
Condição clínica multifatorial caracterizada por 
níveis elevados de PA. 
 HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle. 
 600 milhões de pessoas no mundo são hipertensas. 
 A doença atinge, em média, 25% da população 
brasileira. 
o Mais de 50% na terceira idade. 
o 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes do 
Brasil. 
o 35,8% ♂ (sexo masculino). 
o 30% ♀ (sexo feminino). 
FONTE: OMS, 2011 
EPIDEMIOLOGIA 
 35% dos hipertensos não sabem que têm a doença. 
 50% dos que têm conhecimento que são hipertensos 
fazem o tratamento. 
 HAS exige numerosos gastos do Sistema Único de 
Saúde. 
 Estudos clínicos demonstram que a detecção, o 
tratamento e o controle da HAS são fundamentais para 
a redução dos eventos cardiovasculares. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA 
 Hipertensão arterial primária ou idiopática: 
o Causa desconhecida. 
o Na grande maioria dos casos, a HAS é considerada 
essencial, isto é, é uma doença por si mesma. 
o Nenhum dos mecanismos que geram a hipertensão é 
isoladamente muito mais influente que os demais. 
 Hipertensão secundária: 
o Causada por uma doença ou distúrbio subjacente. 
o Ex: hipertensão gestacional, hipertensão 
medicamentosa, hipertensão por nefropatias. 
ETIOLOGIA ETIOLOGIA 
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS 
HEREDITARIEDADE 
IDADE 
RAÇA 
FATORES DE RISCO NÃO 
MODIFICÁVEIS 
FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS 
OBESIDADE 
TABAGISMO 
SEDENTARISMO 
FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS 
REDUÇÃO 
CONSUMO DO SAL 
FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS 
ESTRESSE 
FATOR SÓCIO 
ECONÔMICO 
CONSUMO DE 
BEBIDA ALCOÓLICA 
FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS 
• Hemorragia e déficit no volume de 
líquidos – diarreia e diaforese 
(redução do volume sanguíneo). 
 
• Anestesia geral 
(redução do tônus vasomotor  depressão 
do centro vasomotor no tronco cerebral). 
SITUAÇÕES QUE PROVOCAM 
DIMINUIÇÃO NA PRESSÃO ARTERIAL 
 Dor aguda ou condições emocionais (FC 
aumentada)  contração mais forte do 
músculo cardíaco  volume sanguíneo 
aumentado com consequente aumento da PA). 
 Fumo. 
 Jaleco branco (ativação do sistema simpático, 
reação de alerta ao procedimento, ambiente 
e profissional). 
SITUAÇÕES QUE PROVOCAM AUMENTO 
NA PRESSÃO ARTERIAL 
SITUAÇÕES QUE PROVOCAM AUMENTO 
NA PRESSÃO ARTERIAL 
PREVENÇÃO É O MELHOR CAMINHO 
1º = Fuja do sal 
2º = Reduza ingestão 
de alimentos 
gordurosos 
3º = Relaxe 
4º = Evite bebidas 
alcoólicas 
5º = Pratique exercícios 
 físicos com moderação 
6º = Remédio só com 
orientação médica 
• É um procedimento clínico que pode ser obtida no 
contexto clínico, mediante técnicas simples. 
 
• Suas implicações diagnósticas e prognósticas são 
importantes. 
 
• possibilita a avaliação do débito cardíaco, da volemia, 
viscosidade do sangue, elasticidade arterial, tonicidade e 
permeabilidade das arteríolas. 
PORQUE MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL? 
RECOMENDAÇÕES PARA DIAGNÓSTICO E 
SEGUIMENTO DA PA 
1ª Avaliação: 
• Medir a PA em ambos os braços (Se ≠ usar 
maior valor) na posição sentada. 
• Diferença de Pressão nos MMSS > 20mmHg 
para PAS e > 10mmHg para PAD: Investigar 
doenças arteriais. 
• Medidas: ortostática e supina em Idosos, 
diabéticos, alcoolistas e/ou diabéticos. 
RECOMENDAÇÕES PARA DIAGNÓSTICO E 
SEGUIMENTO DA PA 
• Consultas subsequentes: 
• Realizar 3 medidas. 
• Considerar a média das duas últimas é a PA real. 
• Caso as PAS e PAD apresentem diferenças > 
4mmHg, repetir a medida. 
• Pode ser aferida direta ou 
indiretamente. 
 
• A medida direta é utilizada 
de forma invasiva 
mediante a introdução de 
um cateter em uma artéria 
periférica. 
 
 
 
 
 
AFERIÇÃO DA PA 
• A medida indireta se faz com a utilização de um 
esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou com relógio 
aneroide e um estetoscópio, ou com aparelho digital. 
AFERIÇÃO DA PAESFIGMOMANÔMETRO 
• Instrumento utilizado para a medida da pressão 
arterial. 
• Idealizado por três cientistas: VonBasch (1880), 
Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). 
 
PARTES DO ESFIGMOMANÔMETRO 
1. Braçadeira com Manguito 
2. Pera 
3. Válvula para pera 
4. Relógio aneróide 
 
1 
3 
2 
4 
• O tamanho do aparelho depende da 
circunferência do braço a ser examinado. 
• A bolsa inflável do manguito deve ter uma 
largura que corresponda à 40% da circunferência 
do braço, e o seu comprimento de 80%. 
• A bolsa de borracha deve estar centrada sobre a 
artéria braquial. 
 
• A borda inferior do manguito deve estar 2cm 
acima da dobra antecubital (ângulo cubital). 
 
MANGUITOS 
• Manguitos estreitos em relação ao diâmetro 
do braço dão valores hiperestimados. 
• Manguitos mais largos em relação ao 
diâmetro do braço dão valores 
hipoestimados. 
• Manguitos de largura padrão são adequados 
para braços de circunferência acima de 33cm. 
 
 
MANGUITOS 
esfigmomanômetro 
TAMANHOS: 
 
Neonatal 
Pediátrico 
Adulto 
Obeso 
MANGUITOS 
38 
DENOMINAÇÃO DOS MANGUITOS 
DENOMINAÇÃO CIRCUNFERÊNCIA DO 
BRAÇO 
BOLSA DE BORRACHA 
Largura Comprimento 
Recém-nascido ≤ 10cm 4 8 
Criança 11 – 15cm 6 12 
Infantil 16 – 22cm 9 18 
Adulto pequeno 20 – 26cm 10 17 
Adulto 27 – 34cm 12 23 
Adulto grande 35 – 45cm 16 32 
FONTE: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010 
38 
Esfigmomanômetro - coluna de 
mercúrio 
ESFIGMOMANÔMETRO – COLUNA DE 
MERCÚRIO 
Esfigmomanômetro - coluna de 
mercúrio 
• O manômetro de mercúrio é o instrumental 
mais adequado. 
• A coluna de mercúrio deve estar na posição 
vertical. 
• A coluna deve ser colocada ao nível dos 
olhos do observador. 
• Testar anualmente manômetros aneroides 
contra os de mercúrio. 
 
ESFIGMOMANÔMETRO – COLUNA DE 
MERCÚRIO 
Esfigmomanômetro - coluna de 
mercúrio 
ESFIGMOMANÔMETRO – DIGITAL 
Esfigmomanômetro - coluna de 
mercúrio 
ESFIGMOMANÔMETRO – DIGITAL 
estetoscópio 
• É um instrumento utilizado pelos profissionais 
para amplificar sons corporais, entre eles: 
Bulhas cardíacas 
Ruídos adventícios 
Ruídos Hidroaéreos 
 
ESTETOSCÓPIO 
Estetoscópio - partes ESTETOSCÓPIO - PARTES 
estetoscópio 
• Olivas auriculares: peças em formato anatômico, que se 
encaixam ao canal auditivo do examinador. 
• Tubo (s) de condução: haste (s) em forma de Y que 
permitem a transmissão do som com pouca distorção 
da campânula ou diafragma aos ouvidos do 
examinador. 
• Campânula e diafragma: Peça de contato com o corpo 
do examinado, com formato de campânula. 
 
ESTETOSCÓPIO 
estetoscópio 
• As borrachas do estetoscópio devem ter, no 
máximo, 38.1cm. 
• As olivas do estetoscópio devem ser colocadas 
voltadas para frente. 
• O diafragma ou a campânula do estetoscópio 
devem ser colocados de forma firme, diretamente 
sobre a artéria braquial (nunca sob o manguito). 
 
ESTETOSCÓPIO 
PULSOS UTILIZADOS NA 
VERIFICAÇÃO INDIRETA DA PA 
52 
Pressão arterial em MMII 
• Medir a pressão nas coxas apresenta dificuldades 
ainda não resolvidas. 
• O tamanho exato do manguito para as coxas de 
diferentes diâmetros ainda não foi determinado. Usa-
se o manguito de 18 cm de largura. 
• Em pessoas que não hipertensas, a pressão sistólica 
nas coxas por determinação intra-arterial costuma ser 
10 a 40 mmHg mais alta do que no braço, enquanto a 
pressão diastólica é praticamente a mesma. 
• Para determinação da pressão arterial na coxa, 
ausculta-se no pulso poplíteo. 
 
PA EM MMII 
A técnica se baseia na percepção de 
que ao desinflar o manguito que 
oclui totalmente uma artéria, 
diferentes tipos de sons são 
perceptíveis com o estetoscópio, o 
que corresponde a diferentes graus 
de obstrução parcial da artéria. 
55 
Método palpatório 
• Para obter a pressão sistólica por palpação, o 
examinador, primeiramente, deve localizar o pulso 
radial, mantendo-o sob observação contínua. 
• A seguir, insufla-se o manguito até desaparecerem as 
pulsações. O nível de pressão corresponde ao 
momento em que reaparece o pulso. 
• Soma-se 30mmHg ao valor onde os batimentos 
desapareceram. 
• Este dado servirá como estimativa preliminar da 
pressão sistólica. 
 
MÉTODO PALPATÓRIO 
Método auscultatório 
• Por este método determina-se a pressão sistólica e 
diastólica. 
• O receptor do estetoscópio é aplicado sobre a 
artéria braquial, no espaço antecubital, livre do 
contato com o manguito. 
• A cifra lida nesta momento corresponde à pressão 
sistólica. Com a diminuição gradativa da pressão 
no sistema, os sons ou ruídos audíveis ao nível da 
artéria braquial vão sofrendo modificações de 
intensidade e qualidade. 
MÉTODO AUSCULTATÓRIO 
FASES DE KOROTKOFF 
• Aparecimento do primeiro som, ao qual se 
seguem batidas progressivamente mais fortes, 
bem distintas e de alta frequência (Pressão 
Sistólica); 
 
• K I - Som súbito, forte, bem definido, que 
aumenta em intensidade 
• K II - Sucessão de sons soprosos, mais suaves e 
prolongados. 
• K III - Desaparecimento dos sons soprosos e 
surgimento de sons mais nítidos e intensos. 
 
FASES DE KOROTKOFF 
FASES DE KOROTKOFF 
• K IV - Os sons tornam-se abruptamente mais 
suaves e abafados, são menos claros. 
• K V - Abafamento dos sons, correspondendo ao 
momento do desaparecimento dos sons 
(Pressão Diastólica). 
 
 
• Para ouvir os sons em casa: 
<http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/korotkoffsom.ht
ml> 
FASES DE KOROTKOFF 
Hiato auscultatório 
• O hiato auscultatório pode ocorrer em pacientes com 
hipertensão arterial e corresponde a um intervalo 
silencioso, representado pela ausência da Fase II de 
Korotkoff. 
• Seu desconhecimento induz ao registro errado dos 
níveis tensionais. Para evitar tal erro, basta adquirir o 
hábito de determinar a pressão sistólica pelo método 
palpatório. 
 
HIATO AUSCULTATÓRIO 
 
PREPARO DO 
CLIENTE 
PREPARO DO PACIENTE 
• Verificar se o local é
privado, silencioso,
iluminado e com
temperatura confortável.
• Explicar o procedimento.
• Certificar-se sobre bexiga
cheia, prática de exercícios,
ingestão de bebidas
alcoólicas, café, alimentos
ou fumo (30 minutos).
• Orientar descanso por 5 a 10 minutos. 
• Indagar sobre controles anteriores e valor da 
PA habitual. 
• Posicionamento: Sentado ou deitado. 
• Apoiar o braço descoberto e levemente 
fletido, numa superfície firme. 
• O braço deve ficar no nível do coração. 
 
 
PREPARO DO PACIENTE 
• Verificar se a roupa não aperta o braço ou 
dificulta a colocação do manguito. 
• Orientar para o cliente apoiar as costas na 
cadeira e descruzar as pernas, apoiar os pés 
no chão. 
• Orientar para o cliente não conversar 
enquanto se faz a medida. 
 
 
PREPARO DO PACIENTE 
POSSÍVEIS ERROS 
OBSERVADOR INDIVÍDUO 
AMBIENTE 
INSTRUMENTO 
POSSÍVEIS ERROS 
68 68 
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
69 
1. Lavar as mãos. 
2. Identificar o paciente e se apresentar. 
3. Explicar-lhe o procedimento. 
4. Posicionar o cliente confortavelmente com o 
antebraço apoiado no nível do coração e a 
região palmar para cima, pernas 
descruzadas. 
5. Localizar as pulsações da artéria braquial. 
 
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
ATENÇÃO! 
 A PA aumentaquando o braço está abaixo do nível do 
coração e diminui quando está acima do nível cardíaco. 
 
 Manguito frouxo pode resultar em leitura errada: falsa 
hipertensão. 
 
 A PA diastólica pode aumentar em 10% se o braço não 
estiver apoiado. 
ATENÇÃO 
 
 
 
71 
6. Colocar o manguito 2 cm acima da fossa cubital. 
7. Palpar o pulso radial. 
8. Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso 
radial. 
9. A seguir, desinflar o manguito lentamente, 
observando quando reaparece o pulso = valor da 
pressão sistólica. 
10. Fechar a válvula da pra virando no sentido horário. 
11. Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial e 
insuflar o manguito cerca de 30mmHg acima do 
valor encontrado para a pressão sistólica pelo 
método palpatório. 
 
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
72 
12. Desinflar o manguito lentamente, 
liberando a válvula de forma progressiva. O 
primeiro ruído auscultado equivale à 
pressão sistólica e o desaparecimento dos 
sons equivale à pressão diastólica. 
13. Desinflar totalmente o manguito, guardar o 
material e registrar os valores. 
14. Informar ao paciente. 
15. Lavar as mãos novamente. 
 
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
73 
• Valor final dos níveis pressóricos 
• Largura do manguito 
• Membro utilizado 
• Posicionamento do cliente 
•Classificação da PA 
73 
IMPORTANTE REGISTRAR IMPORTANTE REGISTRAR: 
74 
PAS (mmHg) PAD (mmHg) CLASSIFICAÇÃO 
90-119 <120 60-79 <80 Ótima 
120-129 <130 80-84 <85 Normal 
130-139 85-89 Limítrofe* 
140-159 90-99 HAS estágio 1 
160-179 100-109 HAS estágio 2 
≥180 ≥ 110 HAS estágio 3 
* Pré-hipertensão 
FONTE: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010 
VALORES DA PA EM ADULTOS 
75 
HIPERTENSO 
NORMOTENSO 
HIPOTENSO 
CONCEITUANDO 
• JENSEN, et al. Semiologia para Enfermagem. 
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013. 
 
 
REFERÊNCIAS

Outros materiais