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PEDAGOGIA
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia 
daiane souza costa pereira
O brincar e as brincadeiras na educação infantil
Jogos e Brincadeiras
	
Nova Iguaçu
2018
O brincar e as brincadeiras na educação infantil
Jogos e Brincadeiras
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de o brincar e as brincadeiras na educação infantil.
Orientador: Prof. Cristiana Silva dos Reis
Nova Iguaçu
2018
Souza, Daiane Costa Pereira. O BRINCAR E AS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGOS E BRINCADEIRAS. 2018. Número total de folhas 22. Projeto de Ensino (pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Nova Iguaçu, 2018.
RESUMO
O artigo abrange o brincar e as brincadeiras na educação infantil. Seu objetivo conhecer a importância do brinca na educação infantil, tomando-se indispensável para principais existências de termos usados para guiar o ato de brincar, assim compreender o mundo das brincadeiras, como a criança aceita e estabelece as relações sócias, desenvolve e constroem o seu desenvolvimento, os benefícios que influenciam no cotidiano da criança, a aprendizagem que ela proporciona com as brincadeiras. Ainda trás considerações de como o brinca, e os jogos, as brincadeiras podem influenciar na ralação social e de aprendizagem das crianças. Portanto, este artigo foi realizado na utilização de pesquisas fundamentadas na leitura de revista, livros, sites, artigos, com grades autores relacionados ao tema. A leitura desse estudo sobre o brincar e as brincadeiras na educação infantil proporcionará clareza mais consciente da importância do espaço garantido para as crianças desenvolver seu potencial motor.
Palavras-chave: Brincar, brincadeiras, jogos, aprendizagem e educação infantil.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
Revisão Bibliográfica	7
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino	14
4 Considerações finais	17
REFERÊNCIAS	19
ANEXO A – SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E JOGOS:	21
Caixinha de surpresa e surpresa Libras:	21
Telefone sem fio:	22
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem finalidade de demonstrar O brincar e as brincadeiras na educação infantil que é um ato de grande valor na construção do conhecimento, por pode permitem que a criança conheça seu mundo interior e descubra o mundo externo, onde ela se relaciona, compreende o mundo que a cerca, define suas emoções, enfim torne-se mais feliz, é necessário para conceituar a importância de atividades lúdicas na educação infantil como uma teia de significados dos termos jogos e brincadeiras.
As brincadeiras são utilizadas como uma forma de recreação nas escolas, assim podendo ser usadas como forma desenvolvimento e aprendizagem com as crianças. Alguns educadores ainda utilizam o brincar como uma atividade ”não seria” e deixa de usá-la como uma ótima ferramenta de aprendizagem prazerosa. O brincar na educação infantil tem a transforma ao educador e educando a ter compreensão do significado e da importância das suas atividades. 
A criança tem a brincadeira como linguagem natural e são de suma importância e essencial que na escola seja usada desde educação infantil para que o aluno possa se desenvolver a coordenação motora, ganhando cada vez mais autonomia. É no meio deste propósito que a criança irá demonstrar e construir como é a possível a transformação do objeto. É importante que os pais, sociedade e educadores conscientizam que o brincar, os jogos e brincadeiras devem estar sendo vivenciada cada vez mais na infância, ou seja, que a aprendizagem pode ser prazerosa, com as brincadeiras podemos diagnosticar e prevenir problemas de aprendizagem na visão da psicopedagogia. 
Desenvolver coordenação motora, regras, atenção e concentração de forma prazerosa e lúdica, critérios, percepção visual.
Promover resgate de jogos e brincadeiras tradicionais. 
Desenho com intervenção. 
Grupos humanos. Família: papéis sociais. 
Vivenciar a fantasia e a representação 
Todo o conteúdo será trabalhado de maneira lúdica, prazerosa e dinâmica, despertando o interesse real ao sentido das brincadeiras, levando ao processo de desenvolvimento cognitivo e a uma produtividade na vida cotidiana. Será montado um portfólio com todos os jogos e recursos visuais disponíveis, das brincadeiras e brinquedos confeccionados com materiais recicláveis.
Recortes de papel, folha A4, palito de picolé, DVDs, barbante.
Será avaliado o interesse dos alunos, feita através da análise dos trabalhos produzidos durante a realização das atividades e na prática das brincadeiras e registrado em um relatório.
Os jogos e brincadeiras As brincadeiras e jogos sempre estiveram presentes em todas as épocas entre os povos e estudiosos, sendo de grande importância no desenvolvimento do ser humano na educação infantil e na sociedade. Os jogos e brinquedos sempre estiveram presentes no ser humano desde a antiguidade, mas nos dias de hoje a visão sobre o lúdico é diferente. Implicam-se o seu uso e em diferentes estratégias em torno da pratica no cotidiano. Enfim, o brinquedo é o incremento da brincadeira e deve ser compradas de acordo com a idade, capacidade e área de interesse da criança e do orçamento dos pais, Por meio da brincadeira, a criança amadurece, realiza sonhos, extravasa seus medos, imitam seus pais e o mundo adulto, testa seus limites e capacidades e sempre tem um brinquedo como instrumento de ação e de educação.
Revisão Bibliográfica
A liberdade de expressão que há no jogo possibilita a representação de coisas significativas. O dinamismo interno do individuo se transforma em fator de desenvolvimento, que encontra em si mesmo e que se manifesta pela palavra e pelo jogo. Nessa perspectiva, o jogo passou a ser visto como parte do processo de desenvolvimento, construção, interação e socialização da criança.
A educação mais eficiente é, pois, justamente aquele que proporciona auto expressão e participação social. Dessa forma, o educador deve fazer dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras uma arte, um instrumento para promover e facilitar a educação.
O brincar representa uma realidade, colocada a criança na presença de reproduções de tudo que existe no cotidiano.
De acordo com Vygotsky (1994, p.71), “a criança desenvolve-se, essencialmente através da atividade de brinquedo”. Nessa perspectiva, entendemos que o brinquedo é instrumento para o desenvolvimento do aluno e assim que ele começa a desenvolver e relacionar noções básicas ao meio escolar e social.
Vygotsky (1998) 
Relata sobre o papel do brinquedo, sendo um suporte da brincadeira e ainda o brinquedo tendo uma grande influência no desenvolvimento da criança, pois o brinquedo promove uma situação de transição entre a ação da criança com objeto concreto e suas ações com significados.
Ainda segundo Kishimoto (2002, p. 21) relata que “O vocábulo brinquedo não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão material, cultural e técnica.”
Na mesma linha de pensamento, e acerca do tema, Kishimoto (1997) classifica o brinquedo educativo, sendo aquele que ensina, desenvolve e educar de forma prazerosa. Este assume a função lúdica e educativa, pois o brinquedo propicia diversão e prazer da mesma forma que ensina qualquer coisa que complete o individuo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.
Enfim, o brinquedo é o incremento da brincadeira e deve ser compradas de acordo com a idade, capacidade e área de interesse da criança e do orçamento dos pais.
Toda brincadeira possui regras que são definidas e respeitadas por aqueles que brincam e possui três características: a imaginação, a imitação e a regra.
Para Santos (1998), a Brincadeira, embora fosse um elemento presente na históriahumana desde suas origens, só na atualidade adquire uma nova conotação, pois antes era vista com fútil e seu objetivo era somente a distração e o recreio. 
Brincadeira é criar, desenvolver a imaginação, confiança, autocontrole, cooperação, aperfeiçoamento do corpo e da mente, levando a estabilidade emocional, sem conta o quanto auxilia no desenvolvimento da linguagem, concentração e atenção. 
“A criança não e uma argila, moldável: é uma força mágica dotada de movimento, de resistência, de certa autonomia” (BROUGÈRE 1998, P. 63).
Segundo Almeida (1998), a criança, com a brincadeira, chega à fase intuitiva através de exercícios psicomotores e do símbolo, transforma o real em função das múltiplas necessidades do “eu”, as brincadeiras passam a ter serenidade, sentido funcional e utilitário.
Para que as brincadeiras infantis constituem-se em principal atividade garantido lugar no cotidiano das instituições educativas, é fundamental atuação do educador. É importante que a criança tenha um espaço físico para brincar, assim como opção de mexer no mobiliário, que possam, por exemplo, montar casinhas, cabanas e mexer em de aula, que possam balançar os pés por baixo das cadeiras enfileiradas, que possam trocar seus olhares marotos entre si sem seres reprimidos em suas manifestações infantis.
Para Schmidt (1964, p. 81), “o tempo que a criança tem à disposição para brincar deve ser considerado, ou seja, e importante do tempo suficiente para que as brincadeiras surjam se desenvolvam e se encerrem”. 
Por sua vez, segundo Silva (1989b, p. 36), “não se deve restringir a liberdade da criança no que se refere às brincadeiras e nem tampouco interferir na sua atividade, pois isso pode ter repercussões desagradáveis”.
A brincadeira espontânea não necessita necessariamente de objetos prontos, a criança cria e transforma, sempre tem um brinquedo para brinca.
Negrine (2001, p. 42), “tudo aquilo que diverte, sem causar estresse, constitui-se em atividade lúdica. Entretanto, umas têm melhor qualidade que outras, quando vista a partir do nível de desenvolvimento nas relações”.
Huizinga (1998) diz que toda ação humana é jogo. Ferreira (1999, p. 23) conceitua que o jogo “é também conhecido como uma atividade física ou mental organizada por sistema de regras que define a perda ou ganho”.
No Brasil, o brincar, o jogo e o brinquedo são diferentemente uns dos outro. De acordo com Freire (1997, p. 116), “existe muita confusão a respeito dos termos brinquedo, brincadeira, jogo e lúdico. As definições destas palavras em nossa língua pouco se diferenciam. Brincadeira, brinquedo e jogo significam a mesma coisa”.
A realidade da infância atual e bem diferente, as crianças dificilmente brincam na rua devido aos perigos que ela representa; o número de familiares esta cada vez mais reduzida, restando na maioria das vezes, como companhia, a TV, o computador, celulares, assim, vem afastando nossos alunos cada vez mais das brincadeiras lúdicas, ocupando menos lugar no cotidiano.
Infelizmente, as famílias têm diminuído cada vez mais o tempo de conviver com seus filhos. Empenhadas, preocupadas com trabalho o que faz com que sobre pouco tempo para lazer em família, Concordando com este pensamento, Marcelino (2000) adverte que o “furto do lúdico”.
Vale destacar que, independentemente da cor, classe social, raça e credo, toda criança tem direito de brincar. Desde modo, a escola, junto às famílias, devem se unir na busca pelo resgate ao lúdico infantil.
Um dos caminhos para este resgate esteja na organização do trabalho docente, quando contempla em seu planejamento atividades como: jogos de faz-de-conta; cantigas de roda; brincadeiras com movimentos; jogos tradicionais; jogos educativos etc.
O brincar faz parte do cotidiano dos centros educação infantil, as crianças aprimoram sua imaginação, como, ao brincar de boneca, a menina passa a exercer o papel de mãe. As atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras, favorecem a interação, contribuindo para o desenvolvimento social e intelectual da criança. Por meio do brincar, a criança atinge níveis de desenvolvimento mais elevado, pode agir de forma independente, participa de situações imaginarias, elabora hipóteses para resolver problemas contribuindo para expressá-lo seu mundo interior.
Sobre a necessidade do aluno de brincar, já ganhou espaço na legislação brasileira, quando citado na Constituição Brasileira de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB 9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil de 1998 e no Plano Nacional de Educação de 2001. 
Para o RCNEI (BRASIL, 1998), a concepção de brincadeira organiza-se na direção de enriquecer a identidade da criança, uma vez que, ao brincarem, experimentam formas diferentes de ser e pensar, Ampliando suas capacidades sobre interação de ser expressar com as coisas e pessoas, desempenhando, através da brincadeira, vários papeis social ou personagens. O RCNEI (BRASIL, 1998) afirma ainda que na brincadeira as crianças vivenciam a elaboração e negociação de regras de convivência e constrói um sistema de representação ligado a sentimentos, emoções e outras características humanas.
É brincando que a criança se desenvolve, porque, brincando, a criança tem toda riqueza do aprender fazendo, naturalmente, sem pressão ou medo de errar, e com prazer pelo poder do conhecimento.
 Vygotsky (2000) entende que interação como ação que provoca intervenção no desenvolvimento da criança, Froebel também defende que, ato de brincar, a criança tem a potencialidade de exibir sua capacidade de socialização com outras crianças.
No brincar espontâneo, o professor pode registrar algumas atividades com brincadeiras cooperativas contribuem para registro, da analise e consegue diagnosticar valores, ideias e necessidade do aluno. E assim os alunos a partir das brincadeiras vão formando seu vocabulário. São nessas atividades livres mais com intervenção que as crianças desenvolvem a capacidade motora, raciocínio, tem mais imaginação, se soltam mais.
No brincar com intervenção, parti da escolha dos jogos ou brincadeiras o professor pode trabalhar os desafios com finalidade promover conhecimentos e desenvolvimentos de aprendizagem que ajudam no cognitivo, social, afetivo. A realidade que são poucos professores que no planejamento da educação infantil encontrasse atividades lúdicas ou espaço onde elas poderão cantar correr, pular. O mais triste e que tem professores que recusam a interagir com brincadeiras com seus alunos.
Sobre este aspecto, Angotti (2010, p. 113) afirma que:
Se o profissional da educação infantil almeja contribuir para a concretização do direito de brincar, cabe-lhe viabilizar um ensino sistemático e intencional, adequado ao ritmo do seu psiquismo infantil e mediado pela alegria do lúdico, do belo, da descoberta, da surpresa e do encanto. 
Cumprir postura intrigante e investigativa pautada na proposta cabe ao professor de educação infantil uma construção profunda teórica que apresente condutas e definições do jogo. O professor deve abandonar postura dos conhecimentos do sensor comum, muito das vezes na busca de diferentes idéias de brincadeiras e jogos que são compartilhados entre professores, sem pensar como esses jogos e brincadeiras vão agregar ou interferir na aprendizagem e do desenvolvimento do aluno.
Brincadeiras cooperativas ajudam na criação de trocas de informações, ajudam as crianças nos momentos de expressão. Faz necessário que o professor reavalie a respeito dos seus conceitos dessas atividades, principalmente, nesse, processo a criança trabalhar a cooperação, deixando a vontade, pois, através das experiências compartilhadas com colegas, conseguira soluções para desenvolver seu próprio conhecimento brincando. 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação nos informa que:
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança, desde muito cedo, pode se comunicar por meio de gestos, sonse mais tarde ter determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação... A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre pessoas.
Valer dizer que os jogos e brincadeiras podem também ser usados para estimular os alunos a superarem bloqueios que possam existir nas diversas matérias.
De acordo com Almeida (1987, p. 195):
A esperança de uma criança, ao caminhar para escola é encontrar um amigo, Um guia, um animador, um líder – alguém muito consciente e que se preocupa com ela e que faça pensar, tomar consciência de si de do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com El uma nova historia e uma sociedade melhor. 
Através da brincadeira a criança começa do sentido ao seu mundo, que ajudarão a se aprimorar seu próprio conhecimento sobre o mundo que ela se encontra. As brincadeiras em algum momento irão revelar atitudes e situações que a criança vivenciou em seu cotidiano.
(Brougère (2001), p. 99) lembra que: “brincadeira é uma mutação do sentido, da realidade: as coisas tornam-se outras. É um espaço à margem vida comum, que obedece a regras criadas pela circunstância”.
Ao brincar a criança entra no mundo de comunicações, nos exercícios, nas simulações, que serão distinguir os diferentes tipos de atividades utilizadas no contexto escolar. 
Assim o brincar é ato tão importante, dando direito garantido, onde a criança tem o direito a alimentação, saúde e recreação na Declaração Universal dos Direitos da Criança. Onde diz que a criança deve ter local adequado para realização de atividades recreativas e se dedicar ao brincar, sendo sempre orientados pela sociedade e órgãos públicos para defender o direito da criança.
Como bem ressalta Kishimoto; Santos (1997, p. 24).
Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e atenção.
E brincando que a criança vai construindo o entender pela escrita, assim desenvolvendo habilidades para criar, ter confiança, manter laços de afeto, desde modo, aprende a ter coordenação motora e agilidade com gestos de precisão, aprendendo a autonomia e socialização com colegas.
(OLIVEIRA, 2002,).
Para a criança, as brincadeiras proporcionam um estado de prazer, o que leva à descontração e, consequentemente, ao surgimento de novas ideias criativas que facilitam a aprendizagem de novos conteúdos e interações conscientes e inconscientes, favorecendo a confiança em si e no grupo em que está inserida.
No brincar de faz-de-conta as crianças manifestam comportamentos não esperadas para sua idade, assim cria habilidades e aprendizagem que desperta e resulta no desenvolvimento mental. 
A escola através do brincar tem mais chances de adaptarem as crianças e ajudar no desenvolvimento delas no mundo coletivo. As brincadeiras têm função de divertimento como parte integrante ou forma e aliviar as tensões, na vida da criança mais inclusive também na realidade social.
A educação lúdica só estará funcional garantido se os educadores estiverem preparados. O educador não tiver um preparo para o conhecimento sobre essências aspectos sobre as brincadeiras, ou condições suficiente para realiza-las no aprendizado para levar isso adiante ( Almeida, 200, p. 63).
A criança compreende como constrói vê o mundo, suas preocupações e que problemas estão associados, as suas dificuldades de traduzir palavras como ela gostaria que fosse pelas simples brincadeiras. Nenhuma brincadeira e simplesmente para passar o tempo, por mais que muitos adultos pensam dessa forma. Devemos respeitar suas formas de brincar mesmo não entendendo o que esta acontecendo.
Vygotsky (2009, p. 20) “[...] a atividade criadora da imaginação depende diretamente da riqueza e da diversidade da experiência anterior da pessoa, porque essa experiência constitui o material com que se criam as construções da fantasia”.
O professor deve realiza diferentes experiências e criatividade com as brincadeiras para movimenta a imaginação dos alunos, afetar seus sentimentos. Só assim o ensino ultrapassará a barreira de que brincar e somente brincar e sim que seu papel é de formação integral das crianças. 
Sforni (2004, p. 23), afirma que:
O ensino escolar não e apenas um direito do cidadão, ou apenas necessário à formação para o trabalho; nem se destina a desenvolver resistência ou adequação do individuo a sociedade; mas é condição para a aquisição de instrumentos cognitivos que permitam o trânsito consciente no interior da sociedade em que esta inserido, é o meio de adquirir competência no uso de signos, códigos e instrumentos desenvolvidos socialmente.
Entre a fantasia e a realidade Vygotsky (2009, p. 29), afirma que “a imaginação, ao ser externamente encarnada, ao adquirir uma concretude material, essa imaginação ‘cristalizada’, que se faz objeto, começa a existir realmente no mundo e a influir sobre outras coisas”. 
O brincar permite a expressão criativa, é importantíssimo diferenciar os diferentes estágios de desenvolvimento mental infantil e adequar os brinquedos às potencialidades das crianças e, buscar muda-los com o objetivo de explorar áreas ainda não desenvolvidas.
É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos (Vygotsky (1989: 109)).
As brincadeiras que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que ela se encontra, desta forma, pode-se perceber a importância do professor conhecer a teoria de Vygotsky. No processo da educação infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento.
A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente e necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.
Pelo ato de brincar, a criança pode desenvolver a confiança em si mesma, sua imaginação, a autoestima, o autocontrole, a cooperação e a criatividade, o brinquedo revela o seu mundo interior e leva ao aprender fazendo. A escola que respeitar este conhecimento de mundo prévio da criança e compreender o processo pelo qual a criança passa até alfabetizar-se, propiciando-lhe enfrentar e entender com maior tranquilidade e sabor os primeiros anos escolares poderá ser considerado um verdadeiro ambiente de aprendizagem.
Friedrich Froebel (1782 – 1852) foi um dos primeiros educadores a considerar o inicio da infância como fase decisiva na formação de pessoas, conhecido como “o educador das crianças”, esteve à frente no processo pedagógico como fundador do jardim de infância para menores de oito anos de idade. As técnicas hoje usadas na educação infantil devem muito a Froebel, pois, para ele os primeiros recursos para aprendizagem são as brincadeiras, não soa apenas diversões, mas sim um modo de criar mundo concreto com finalidade.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1Tema e linha de pesquisa:
O brincar e as brincadeiras na educação infantil como estratégia de ensino e de aprendizagem em sala de aula favorecer a criança a construção do desenvolvimento e conhecimento do mundo exterior de cada criança, proporcionando a vivência de situações reais ou imaginárias, propondo à criança desafios e instigando-a a buscar e forma soluções para as situações que se apresentam durante o jogo, levando-a tomar decisões, a raciocinar, a socialização.3.2 Justificativa:
 O projeto o brincar e as brincadeiras na educação infantil visam trabalhar de uma forma dinâmica como desenvolver e estimular o raciocínio lógico e à criatividade com brincadeiras e jogos, auxiliando as crianças no processo de construção da aprendizagem e exploração do mundo, enriquecendo assim a sua imaginação e desenvolvendo habilidades. Construindo, transformando, instruindo a criança expressar sua afetividade, seu imaginário a se desenvolver intelectualmente.
3.3 Problematização:
Os jogos tradicionais estão se perdendo, ninguém ensina mais as brincadeiras, cantigas de rodas entre outras. Talvez se os professores e escolas pensassem melhor saberiam que as brincadeiras são importantes e que as crianças devem brincar na escola e em casa, pois os pais também devem ensiná-las. 
 Todos gostam de brincadeiras. As cantigas também são muito importantes, pois pertencem à tradição oral e são transmitidas de geração a geração.
3.4 Objetivos:
 Promover um resgate de brincadeiras tradicionais de maneira que se aplique nessa semana brincadeiras e/ou confecção de brinquedos utilizando material reciclável. 
 Elaborar dança simples a partir de músicas.
Pesquisar sobre as diferentes cantigas de roda que existem. 
Proporcionar a leitura e a escrita das canções. 
Favorecer a socialização, disciplinares emoções, timidez e agressividade. 
3.5 Conteúdos:
Resgate de Jogos e Brincadeiras. 
Desenho com intervenção.
Grupos humanos. 
Família: papéis sociais.
Vivenciar a fantasia e a representação. 
Construir regras de convivência. 
Identificar profissões. 
3.6 Processos de desenvolvimento:
Realizar uma pesquisa com as famílias com o objetivo de conhecer quais as brincadeiras e musicas eram realizadas quando os familiares eram crianças.
Partindo das brincadeiras que os pais mais brincavam quando eram crianças: casinha, ciranda – cirandinha, aterei pau no gato, carrinho de rolimã, pipa, peteca, bola, casinha, boneca, bom barqueiro, passa anel, etc. 
Quem constrói casas? Vamos fazer uma lista de profissionais envolvidos nesta tarefa.
Como é uma casa apor dentro? Quais as partes de uma casa? Sala, quarto, banheiro, cozinha. Vamos desenhar.
Como pode um peixe vivo, viver fora da água fria.... Fazer um aquário para colocar o peixinho feito de rolo de papel higiênico vazio!
Disponibilizar diferentes brinquedos em um canto da sala para serem manuseadas pelas crianças e assim estimule as crianças a utilizarem os brinquedos em suas brincadeiras.
3.7 Tempos para a realização do projeto
O projeto o brincar e as brincadeiras serão realizados durante um semestre dos meses fevereiro ao junho.
Fevereiro - Resgatar brincadeiras esquecidas ou desconhecidas pelas crianças de maneira que se apliquem nesse mês as brincadeiras que foram pesquisadas com as famílias.
Março - Pesquisar sobre as diferentes cantigas de roda que existem e assim elaborar coreografias simples a partir das músicas. 
Abril - Disponibilizar diferentes brinquedos para ser manuseado pelas crianças para ser colocado em pratica. Proporcionar a leitura e desenhos das canções.
 Maio - Favorecer a socialização, disciplinares emoções, timidez e agressividade. Profissionais envolvidos.
Junho – elaboração de brinquedos com material reciclável das canções cantadas. 
3.8 Recursos humanos e materiais
Recortes de papel, folha A4, palito de picolé, DVD, barbante, rolo de papel higiênico vazio. 
3.9 Avaliação
 Será avaliado o interesse dos alunos durante a realização das atividades e na prática da brincadeira e registrado em um relatório.
4 Considerações finais
O projeto abordou o valor do brincar e das brincadeiras na Educação Infantil, procurando incentivar a reflexão dos educadores junto à Educação Infantil, esperando contribuir, de forma positiva, com as práticas docentes.  Dentro desse contexto fica o reconhecimento e a valorização do brincar como ponto de partida fundamental para o desenvolvimento da criança.
De acordo com estudiosos fica concluído que, a brincadeira, o brinquedo e os jogos são de grande importância para o desenvolvimento da criança nas fazes iniciais, é através destes que a criança adquire experiências, desenvolve seu potencial motor, cognitivo, aprende a li dar com o meio, a se defender entre tantas outras formas de desenvolvimento essencial para esta faixa etária. Da mesma forma, na construção do sistema de representação, envolvendo a aquisição da leitura e escrita, visando à formação dos aspectos motor, cognitivo, físico e psicológicos das crianças.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes, Educação Lúdica, Técnicas e Jogos Pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1995.
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasilia:MEC/SEF, 1998.
BROUGERE, Gilles. Brinquedo e cultura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e política e pratica da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1997.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: perspectiva, 1998. 
KISHIMOTO, TizukoMorchida. Jogos Infantis: brinquedos do folclore brasileiro. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
KISHIMOTO Morchida. Brinquedo e brincadeira. Usos e significações dentro de contextos culturais. In SANTOS, Santa Marli Pires dos (org.) 4 ed. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis: vozes, 1997.
LOPES, Maria da Gloria. Jogos na Educação: criar, fazer, jogar. São Paulo: Ed. Cortez, 2000.
MALUF, Ângela, Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003.
MARCELLINO, N.C. Estudo do Lazer: uma introdução. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
NEGRINE, Airton et al. Recreação na hotelaria: o pensar e o fazer lúdico. Caxias do Sul, RS: Educs, 2001.
OLIVEIRA, Vera Barros de (org.). O Brincar e a Criança do Nascimento aos Seis Anos. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo e sonho, imagem e Representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
SANTOS, Carlos Antonio dos. Jogos e atividades lúdicas na alfabetização. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. 
SANTOS, Santa Maria Pires dos. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
SCHMIDT, Maria Junqueira. Educar pela recreação. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.
SILVA, Maria Alice. Memórias e Brincadeiras, na primeira década do século XX. São Paulo: Cortez Cempec, 1989b.
VYGOTSKY, L. 1989. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
WINNICOTT, D.W. A criança e o seu mundo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
ANEXOS
ANEXO A – SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E JOGOS:
Deixar que as crianças brincassem com materiais diversos - areia, grama, pedrinhas, água, isopor, massinha, argila, etc, com o objetivo da manipulação de diferentes texturas. A criança poderá experimentar estes materiais separados ou misturados. Terão oportunidade de misturar com as mãos, encher baldes, esconder objetos no meio, enterrar as mãos ou os pés e etc.
Trilha: Montar uma trilha com superfícies de texturas variadas como papelão, tapete de retalhos, colchonete e carpete, almofadões, para que a criança ande sobre ela. Exemplo: tapete confeccionado com diferentes materiais - ásperos, lisos, macio etc.
Caixinha de surpresa e surpresa Libras: Expressão das emoções: Percepção tátil, coordenação motora, trabalhar a imaginação, conhecimento da fauna e flora. Material: Caixa decorada com EVA e vários objetos (animais, material escolar ou do cotidiano). Como trabalhar: Serão colocados vários objetos (com cheiro, formas diferentes, mole, duro, áspero, liso, etc.), cada qual por tema selecionado pelo educador, dentroda caixa. Solicitará a criança que coloque a mão na abertura da mesma para tatear o objeto e tentar adivinhar o que é falando ou sinalizando.
Garrafinhas d’água com conteúdo colorido: lantejoulas coloridas, sementes, botões clips, etc.
O mestre mandou - imitando os animais: Exemplo: O mestre mandou... “imitar borboletas”; “imitar o sapo”; etc. Assim as crianças vão imitando vários animais.
Cabra cega: Escolher um local adequado para a brincadeira. “Tire a sorte” no par ou ímpar, no 0 (“zerinho”) ou 1 para ver quem será a cabra-cega. A cabra-cega deverá ter os olhos vedados com um lenço. Depois as crianças deverão rodar a “cabra-cega” e iniciar a brincadeira com as perguntas e respostas: Todos: Cabra-Cega, de onde você veio? Cabra-Cega: Vim lá do moinho. Todos: O que você trouxe? Cabra-Cega: Um saco de farinha. Todos: Dá-me um pouquinho? Cabra-Cega: Não. Todos então saem correndo e a cabra-cega deverá tentar pegar alguém. Quando conseguir ela deverá adivinhar quem é. Se acertar, a “presa” deverá ser a próxima “cabra-cega’, se errar a “cabra-cega” continua sendo a mesma de antes”. 
Bandinha de instrumentos musicais como: pandeiro, flauta, violão, sanfona, tambor, triângulo, chocalhos, etc. É possível confeccionar tambores com latas, chocalhos com latinhas de refrigerante e pedrinhas ou sementes para fazer sons diferentes. Podemos também: Ensinar canções; Ouvir e ver estilos musicais diferentes; Variar o ritmo (vibração) de uma mesma música; Gravar sons da natureza. Observação: Uma boa sugestão para trabalhar com a estimulação, e produzir um cd/DVD com sons, vídeos e/ou imagens diferentes como: trovão, moto, carro, campainha, telefone, vento, chuva, bebê chorando e sorrindo, vozes (vestuário) de homem, mulher (vestuário), sino, avião, mar, cachoeira, etc. 
Telefone sem fio: Os alunos sentam em fila ou em uma roda. Um inicia falando ao ouvido da criança ao lado uma palavra ou frase. As crianças deveriam passar adiante a palavra que foi falada, sempre falando baixinho para o amigo ao lado. A brincadeira termina quando a palavra chegava ao ultimo participante, que deveria falar em voz alta o que ouviu.

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