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FV_Relatorio 2

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03 de Maio�Determinação da Plasmólise Incipiente pelo método de gradiente de densidade��
FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO E PROTECÇÃO VEGETAL
FISIOLOGIA VEGETAL
Relatório no2
G-1 Subgrupo - 2
Tema: Determinação da plasmólise incipiente pelo método de gradiente de densidade�
�
Docentes: Monitores: Prof. Dr. Orlando Quilambo				Andreia Massambydra. Célia Martins Edgardr. Mauro MachipaneZilda Lourençodra. Íris Victorino dra. Sónia Ventura�
Discentes:
Guambe, Moida Americo
Lourenço, Elias Florêncio
Matsinhe, César Rubão
Muendane, Edna da Brigída João
Zucane, Felisberto Pedro
Maputo, Março de 2014
Índice
21. Introdução	�
32. Objectivos	�
32.1. Objectivos gerais	�
32.2. Objectivos específicos	�
43. Material e Métodos	�
43.1. Material	�
43.1.1. Equipamnto e material experimental	�
43.1.2. Soluções	�
43.2. Metodologia	�
64. Resultados e Discussão	�
64.1. Resultados	�
74.2. Discussão	�
85. Conclusão	�
86. Limitações	�
97. Referências bibliográficas	�
�
�
�
�
�
1. Introdução
O estado hídrico das células das plantas é constantemente alterado na medida em que as células se ajustam as flutuações de água no meio ambiente ou no estado metabólico (Norman &Hüner, 2004).
 Para um dado conteúdo celular em solutos a pressão de turgescência diminui à medida que o potencial hídrico da célula diminui (fica mais negativo) (Noggle & Fritz, 1983).
 Se uma célula plasmolizada é imersa em água, começa lentamente a recuperar a sua turgidez em conseqüência do movimento endosmótico da água para o vacúolo. Do mesmo modo, se esta célula for mergulhada numa solução com um valor osmótico baixo (hipotônico) em relação ao suco celular, ela consiguirá também, recuperar algo da sua turgidez inicial, mas, o grau de turgescência final será menor do que se a célula fosse imersa em água pura. Tendo como conseqüência à diminuição da sua densidade (Meyer et al 1965).
Normalmente, as células estão em contacto com soluções de diferentes concentrações, e não com água pura (Kerbauy, 2004).
Em relação à concentração do suco vascular, pode-se tersoluções hipotonia (menos concentradas), isotônicas (mesma concentração) hipertônicas (concentração maior). Quanto mais concentrada uma solução menor deveráser o seu potencial (na verdade mais negativo) (Ferreira,2004).
As membranas das células vegetais são selectivamente permeáveis ou seja elas permitem movimento de água e de outras substâncias pequenas, sem carga, através dela mais prontamente do que o movimento de solutos maiores e de substâncias com carga (Taiz&Zeiger, 2004).
Plasmólise Incipiente refere-se quando a membrana celular não está aderente a célula e não se torna visível, porque é desligada da parede celular. O momento da plasmólise incipiente é identificado no momento em que 50% das células mostramplasmólise (Salisbury& Ross, 1991).
Pressão de turgescência é a pressão que aparece no interior das células das plantas como consequência da osmose e as células intumescidas dizem-se túrgidas. A pressão de turgescência desempenha um papel importante na manutenção das dimensões da célula (Jones &Gaudin, 1977).
2. Objectivos
2.1. Objectivos gerais
Estudar a plasmólise incipiente no tubérculo da batata pelo método de gradiente de densidade.
2.2. Objectivos específicos
Verificar a posição dos cubos da batata em função da concentração da sacarose na solução de incubação;
Estimar a concentração que causou a plasmólise incipiente e o potencial nos tecidos da batata;
Diferenciar os métodos e os métodos usados nas experiências na determinação do potencial da água no tecido do tubérculo da batata e do potencial osmótico na plasmólise incipiente.
3. Material e Métodos
3.1. Material
3.1.1. Equipamento e material experimental
Algunstubérculos de batata;
10 Caixas de Petri com tampas;
Provetas de 50ml;
Pipeta de 10ml;
10 Copos de precipitação de 50ml;
Caniveteafiado;
Proveta de 100ml;
Forceps;
Relógio com divisão de segundos.
3.1.2. Soluções
300ml de uma solução de sacarose a 2M; 
Azul de metileno.
3.2. Metodologia
Marcou-se em 10 caixas de Petri e em 10 copos de precipitação as seguintes concentrações: 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; 1,4; 1,6; 1,8; 2,0 M;
Preparou-se 50 ml de cada uma das soluções de sacarose acima indicada, por diluição da solução de sacarose a 2 M e colocou-se nos copos; 
De seguida pipetou-se 10ml de cada solução para a respectiva caixa de Petri;
Cortou-se cerca de 30 cubos do tecido do tubérculo da batata, com um tamanho de 1 mm3 e colocou-se num copo de vidro com o papel de filtro húmido na parte inferior e tapou-se para evitar a secura. 
Seleccionou-se aleatoriamente 3 cubos para cada caixa de Petri e deixou-se incubar os cubos por um período de 30 minutos à temperatura ambiente;
 No decorrer da incubação, preparou-se o gradiente de densidade, adicionando uma gota de azul-de-metileno nos copos com as concentrações: 0,2; 0,6; 1,0; 1,4 e 1,8 M e misturou-se de seguida para tornar as soluções uniformemente azuis mantendo as restantes incolores;
Pipetou-se 10ml da solução incolor de 2M para o fundo duma proveta graduada de 100ml evitando tocar as paredes, de seguida a de 1,8 M no topo da primeira de tal forma que as duas não se misturem e assim sucessivamente até atingir a de 0,2 M e assim obtiveram-se as 10 camadas do gradiente com a concentração mais elevada na base e a menor no topo;
Após a incubação por 30 minutos, removeu-se um dos cubos da concentração mais elevada usando fórceps, e introduziu-se no gradiente; depois de exactamente 60 segundos registou-se a posição do cubo no gradiente;
Repetiu-se este procedimento para todos os cubos. 
�
4. Resultados e Discussão
4.1. Resultados
A tabela abaixo indica o registo da posição da concentração da camada onde se encontra cada cubo no gradiente de densidade, após 60 segundos. 
Tabela 1. Camadas onde os cubos se encontravam depois de 60 segundos
	
	
	
	
	Concentração da inoculação (M)
	Cubo 1
	Cubo 2
	Cubo 3
	0.2
	
	
	
	0.4
	
	
	
	0.6
	
	
	
	0.8
	
	
	
	1
	
	
	
	1.2
	
	
	
	1.4
	
	
	
	1.6
	
	
	
	1.8
	
	
	
	2
	
	
	
Com base na tabela acima obteve-se gráfico:
Gráfico 1: Camadas onde os cubos se encontravam depois de 60 segundos
Tabela 2 Potencial da água do tecido da batata em Mpa
	Concentração
de sacarose (M)
	0,2
	0,4
	0,6
	0,8
	1,0
	1,2
	1,4
	1,6
	1,8
	2,0
	Bars
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Potêncialosmótico
(Mpa)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Potêncial de água
(MPa)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
4.2. Discussão
A diferença básica que existe entre o método deste experimento (experiência 2) e os métodos usados nas experiências de determinação do potencial de água no tecido do tubérculo da batata (experiência 1) e do potencial osmótico na plasmólise incipiente (experiência 3), consiste no modo de determinação do potencial da água, pois na experiência de determinação do potencial de água no tecido do tubérculo da batata foi usada como base a diferença de peso e comprimento, e a experiência de determinação do potencial osmótico na plasmólise incipiente baseou-se no potencial de água para determinar o potencial osmótico na plasmólise incipiente. Enquanto neste experimento foi usada como base a densidade das soluções.
Segundo Raven (2001), esta experiência deveria fazer conhecer a relação directa existente entre a concentração da sacarose na solução de incubação e a concentração de sacarose no tubo de sedimentação, o que não foi possível verificar na experiência devido possivelmente a erros de medição exacta dos cubos, por estes exigirem um tamanho reduzido (1mm3).
5. ConclusãoTendo em conta que o potencial de água na célula depende do potencial e da pressão de turgescência. As células submersas numa solução com o mesmo valor osmótico que o conteúdo celular estabelecerão um equilíbrio entre a água perdida e água libertada pela célula. 
Com o volume de 50 ml de uma solução de sacarose a 2M foi possível preparar varias soluções com diferentes concentrações. Determinando o volume de sacarose diluindo a cada concentração um certo volume de agua para perfazer o volume dado.
Com adição de uma gota da solução de azul-de-metileno nas concentrações seguintes de sacarose nos copos onde se encontravam: 0.2; 0.6; 1.0; 1.4 e 1.8M e preparou se o gradiente de densidade da solução começando da solução mais concentrada ate a menos concentrada e verificou oitos camadas bem distintas umas incolores e outras azuladas que estavam alternadas.
Introduzidos os cubos no gradiente de densidade verificou se que os cubos submetidos a maior concentração encontravam se na camada mais concentrada e o cubos que estavam nas placas com solução menos concentrada, tinham a tendência de se posicionar nas respectivas concentrações antes dos 60 segundos recomendados e que findo esse tempo, elas aumentavam de densidade e tendiam às concentrações.
6. Limitações
A realização desta experiência não foi fácil, pois o grupo discutiu tanto no ponto de querer saber como determinar a plasmólise incipiente pelo método de gradiente. Mas depois de discussão chegamos a consenso de que a plasmólise incipiente corresponderia ao valor da mediana da médias das amostras de cada concentração da experiencia, nesse caso seria um valor próximo á 50% da ocorrência. 
7. Referências bibliográficas
FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (2004) Germinação – Do Básico Ao Aplicado. Edição 1. Artmed, 
JONES, H. G. (1992). Plants and microclimate: A quantitative approach to environmental plantphysiology. Second Edition. Cambridge Unyversity Press.
KERBAUY, G.B. (2004). Fisiologia Vegetal. 2ª. ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan.
Meyer B. S et al.(1965), Introdução à fisiologia vegetal. 2a edição. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 623pp.
Noggle, G. Ray & Fritz, J. George, (1983) Introductory Plant Physiology. 2nd edition. USA:New Jersey, 265pp.
RAVEN, P. H., RAY F. Evert & SUSAN E. Eichhorn (2001). Biologia Vegetal. 6ª Edição, Editora Guanabara KOOGAN S. A., Rio de Janeiro – RJ, Brasil. 765pp.
SALISBURY, F. B. e CLEAN W. Ross (1991). Plant Physiology. 4aedição, Wadsworth Publishing Company, Belmont, California – EUA.
TAIZ, L. & ZEIGER, E. (2006). Fisiologia Vegetal. 4a ed. Porto Alegre: Artmed.
HOPKINS, William G., HÜNER, Norman P. A., (2004). Introduction to Plant Physiology, 3rd edition, University of Western Ontario, USA.

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