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O anticlericalismo RESUMO BY Wislemberg Ribeiro

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O termo anticlericalismo (não tem registro do seu nascimento) surgiu em 1852 na 
França e passou a ser usado mais intensamente em jornais e livros a partir de 
1860.(1850-1870). 
Anticlericalismo é ummovimento histórico que se caracteriza por condenar a influência 
dominante de instituições religiosas, especialmente do clero da Igreja Católica (padres e 
bispos), sobre aspectos sociais e políticosda vida pública. Sua atitude denota uma crítica 
à instituição eclesiástica e à hierarquia católica em geral, o que não implica 
necessariamente em anticristianismo, ou seja, o sujeito pode-se seranticlerical e cristão. 
O anticlericalismo é mais frequente no cristianismo, 
O anticlericalismo foi um sentimento presente no iluminismo, revolução francesa, 
revoluções proletárias e/ou socialistas.Surgiu a partir do momento em que pessoas 
começaram a questionar o poder do clero da igreja católica na sociedade, não podendo 
confundi-lo com ateísmo ou anticatolicismo. 
Eles achavam-se com a missão delibertar a sociedade da ignorância e superstição 
imposta pala igreja de Roma, para eles somente com a destruição da igreja católica 
enquanto instituição. Seria possível alcançar o ideal de fazer adivisão entre igreja e 
estado, pois a igreja era considerada corrupta e por sua vez corruptora de toda a 
sociedade. O anticlericalismo propugna pela separação e não interferência entre as 
esferas dopoder religioso e do civil. O ativista anticlerical critica a acção política das 
instituições religiosas 
 
A proposta anticlerical procurava libertar a sociedade da tirania do irracional, 
dasuperstição. Considerando a igreja e o clero maléfico e pernicioso, eles queriam 
mesmo de fato a separação da igreja e estado. O que era proposto pelo anticlericalismo 
era a limitação da influencia da religião nasociedade civil.Não confundindo com 
indiferença religiosa, a proposta anticlerical não colocava em julgamento o cristianismo 
enquanto religião, mas a instituição da igreja católica apostólica de... 
 
 
anticlericalismo na sociedade brasileira tem raízes antigas, que têm a ver com o enlace 
entre poderpolítico e poder clerical, que se tornou corrente com a era constantiniana. 
No caso do Brasil, esse enlace agravou-se com o Padroado régio e com a existência da 
“Inquisição”, em que pensar diferente,do ponto de visto, religioso, político ou religioso 
podia implicar em desastres pessoais, familiares e inclusive coletivos, como no caso dos 
judeus e do seu batismo forçado e da eterna suspeita quecontinuou pairando de serem 
“judaizantes”. 
Para o período colonial, um bom exemplo é o de Gregório de Matos Guerra, o “Boca do 
inferno”, que foi perseguido pela Inquisição e exilado para Angola. Veja-sea fina ironia 
de muitos dos seus poemas “anticlericais”. 
Outra onda anticlerical, ainda no tempo do Brasil colônia veio na esteira de Pombal e do 
iluminismo. Às luzes do liberalismo se contrapunhamas “trevas”, propaladas pelo clero 
e pela religião. Essa é um vertente que persiste até hoje, mas que chegou a amainar nas 
lutas pela independência, por conta do forte envolvimento dos padres“ilustrados” em 
todas elas: na Inconfidência mineira, na Revolução de 1817 de Pernambuco (Pe. 
Miguelinho, Pe. Roma) e mais tarde Frei Caneca, com a Constituinte, e Pe. Feijó, com a 
revolução liberal de 1842. 
Osentimento anticlerical fortaleceu-se com o Syllabus e o Vaticano I, tanto em sua 
versão mais “política” (Rui Barbosa), quanto “social” (nas lutas contra o regime 
escravista, com Castro Alves eNabuco), e “científica” (com os que entraram na corrente 
positivista). Rui Barbosa traduziu para o português a obra do historiador Döllinger (um 
dos fundadores do Vétero-católicos) “O Papa e o Concílio”,precedida de ampla 
introdução (1877). 
A Maçonaria aglutinou este tipo de anticlericalismo, com a pregação liberal-republicana 
(igreja livre no estado livre). 
O período da questão religiosa abriu... 
 
anticlericalismo na sociedade brasileira tem raízes antigas, que têm a ver com o enlace 
entre poderpolítico e poder clerical, que se tornou corrente com a era constantiniana. 
No caso do Brasil, esse enlace agravou-se com o Padroado régio e com a existência da 
“Inquisição”, em que pensar diferente,do ponto de visto, religioso, político ou religioso 
podia implicar em desastres pessoais, familiares e inclusive coletivos, como no caso dos 
judeus e do seu batismo forçado e da eterna suspeita quecontinuou pairando de serem 
“judaizantes”. 
Para o período colonial, um bom exemplo é o de Gregório de Matos Guerra, o “Boca do 
inferno”, que foi perseguido pela Inquisição e exilado para Angola. Veja-sea fina ironia 
de muitos dos seus poemas “anticlericais”. 
Outra onda anticlerical, ainda no tempo do Brasil colônia veio na esteira de Pombal e do 
iluminismo. Às luzes do liberalismo se contrapunhamas “trevas”, propaladas pelo clero 
e pela religião. Essa é um vertente que persiste até hoje, mas que chegou a amainar nas 
lutas pela independência, por conta do forte envolvimento dos padres“ilustrados” em 
todas elas: na Inconfidência mineira, na Revolução de 1817 de Pernambuco (Pe. 
Miguelinho, Pe. Roma) e mais tarde Frei Caneca, com a Constituinte, e Pe. Feijó, com a 
revolução liberal de 1842. 
Osentimento anticlerical fortaleceu-se com o Syllabus e o Vaticano I, tanto em sua 
versão mais “política” (Rui Barbosa), quanto “social” (nas lutas contra o regime 
escravista, com Castro Alves eNabuco), e “científica” (com os que entraram na corrente 
positivista). Rui Barbosa traduziu para o português a obra do historiador Döllinger (um 
dos fundadores do Vétero-católicos) “O Papa e o Concílio”,precedida de ampla 
introdução (1877). 
A Maçonaria aglutinou este tipo de anticlericalismo, com a pregação liberal-republicana 
(igreja livre no estado livre). 
O período da questão religiosa abriu... 
 
O que é Clero: 
Clero é a palavra que descreve a classe clerical, ou seja, são os religiosos, conhecidos 
como sacerdotes, que fazem parte de uma Igreja, do latim cleru. O clero é um conjunto 
de religiosos, que podem pertencer a um determinado país, a um determinado culto etc. 
O clero surgiu com a Igreja Católica, na época da Idade Média e do feudalismo. O clero 
é representado pelos padres, bispos, arcebispos, cardeais e o Papa, e cada um possui sua 
própria função na hierarquia da Igreja, e são responsáveis pelos cultos. 
O clero, no seu sentido original, existem até hoje, principalmente na Igreja Católica, 
porém já não possuem tantos privilégios e reconhecimento como tinham antes, e 
atualmente apenas tem influência dentro da própria religião. 
Clero regular e clero secular 
O clero regular remete para clérigos que são membros de alguma organização 
religiosa, enquanto o clero secular, é o conjunto de clérigos que não vivem em uma 
instituição religiosa e fazem obras direcionadas para a comunidade. 
Alto clero e baixo clero 
Existe a distinção entre o alto clero e baixo clero. O alto clero era formado por 
cardeais, arcebispos, patriarcas, bispos, e sacerdotes de famílias ricas. O baixo clero era 
constituído por sacerdotes e diáconos, que muitas vezes eram oriundos de famílias 
pobres.

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