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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CAMPUS POÇOS DE CALDAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FÍSICA 1 DEFORMAÇÃO ELÁSTICA EXPERIMENTO 7 Professor: João Sérgio Fossa Turma: 2° PERÍODO (noturno) Aluno(s): Gelson Edgar de Figueredo Robson de Paula Prado Camila Sanches Gabriel Balasco Poços de Caldas, 10 de outubro de 2014. 1. OBJETIVO Este experimento tem como objetivo estudar a deformação elástica das molas e analisar a constante elástica equivalente em associações de molas em série e em paralelo. 2. INTRODUÇÃO O físico inglês Robert Hooke foi quem primeiro demonstrou que muitos materiais elásticos apresentam deformação diretamente proporcional a uma força elástica, resistente ao alongamento produzido. A equação (Lei de Hooke) que relaciona a deformação 'x' de uma mola (com constante elástica 'K') em função de uma força elástica 'Fel' é: (1) Nota-se então que a Lei de Hooke é responsável por verificar a deformação do corpo elástico ao se expandir. O objeto de estudo mais usado para esse evento é a mola espiral, por ser um objeto flexível que se alonga facilmente. A constante elástica da mola depende principalmente da natureza do material de fabricação da mola e de suas dimensões. Quando duas ou mais molas são associadas em série, o valor da constante 'Kpar' fica bastante reduzido, sendo que a mola equivalente é menos rígida, mais deformável, onde: (2) Já quando se associa duas molas ou mais em paralelo, ocorre o contrário, a rigidez da mola equivalente aumenta, devido a distribuição da força pelas molas, tornando-a menos deformável, onde: (3) Esse tipo de associação é mais eficaz e ocupa menos espaço. 3. MATERIAIS Molas; Régua. Dinamômetro; Conjunto com suporte e massa aferida; Suporte metálico para fixação das molas; Microcomputador com o programa Origin®; 4. PROCEDIMENTO Primeiramente foi medido o comprimento inicial da mola 1 (L1) e da mola 2 (L2) onde ambas resultaram em 0,112 m. Utilizando-se o dinamômetro, aferiu-se o peso (N) do suporte juntamente com uma massa inicial. Este suporte foi atado a mola 1 e em seguida a mola 2, medindo-se respectivamente as deformações (x1) e (x2). Esse processo foi realizado 8 (oito) vezes alternando-se o peso atado as molas e registrando suas respectivas deformações. Figura 1 – Montagem experimental para estudo da deformação elástica da mola. Posteriormente as molas foram colocadas em série, mediu-se o comprimento inicial (L0) das molas unidas, e em seguida repetiu-se o procedimento da primeira etapa registrando as deformações conforme figura 2. Figura 2 – Montagem experimental para estudo da associação de molas em série. Na última etapa as molas foram ligadas em paralelo com o auxilio de um conector. Mediu-se o comprimento inicial (L0), que neste caso foi do inicio das molas até o termino do conector utilizado, por fim registraram as deformações repetindo-se o procedimento da primeira etapa. Figura 3 – Montagem experimental para estudo da associação de molas em paralelo. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1. O resultado das medições do peso das massas em função da deformação das molas 1 e 2, obtidos durante a realização do experimento são apresentados na tabela 1 abaixo. Peso (N) Deformação da mola 1 (m) Deformação da mola 2 (m) 0,20 0,032 0,029 0,30 0,046 0,045 0,42 0,064 0,062 0,53 0,081 0,080 0,63 0,097 0,095 0,74 0,112 0,110 0,84 0,128 0,127 0,95 0,144 0,142 Tabela 1 – Valores da força elástica em função da deformação das molas. A figura 4 apresenta o gráfico da força elástica (N) da mola em função da deformação da mola 1 (m), a partir dos valores obtidos e expressos na tabela 1. Figura 4 - Gráfico da força elástica da mola em função da deformação com coeficiente de correlação igual à 99,99 %. O erro estatístico cometido no ajuste dos parâmetros A e B juntamente com o coeficiente de correlação dos pontos experimentais são apresentados na figura 5 abaixo: [14/10/2014 19:29 "/Graph1" (2456944)] Linear Regression for Data1_B: Y = A + B * X Parameter Value Error A -0,00923 0,00367 B 6,65323 0,03841 R SD N P 0,9999 0,00401 8 <0.0001 Figura 5 – Dados do ajuste realizado pelo programa Origin® Na figura 5 estão os resultados dos valores das constantes A e B de uma reta do tipo Y= A + B.X com seus respectivos desvios, além do coeficiente de correlação que é expresso na figura pela letra R. A constante elástica da mola 1 está relacionado ao resultado do parâmetro B onde: K1= (6,65 ± 0,04)N/m 5.2. A figura 6 apresenta o gráfico da força elástica (N) da mola em função da deformação da mola 2 (m), a partir dos valores obtidos e expressos na tabela 1. Figura 6 - Gráfico da força elástica da mola em função da deformação com coeficiente de correlação igual à 99,982 %. O erro estatístico cometido no ajuste dos parâmetros A e B juntamente com o coeficiente de correlação dos pontos experimentais são apresentados na figura 7 abaixo: [14/10/2014 19:48 "/Graph1" (2456944)] Linear Regression for Data1_B: Y = A + B * X Parameter Value Error A 0,005 0,00487 B 6,62317 0,05186 R SD N P 0,99982 0,00544 8 <0.0001 Figura 7 – Dados do ajuste realizado pelo programa Origin® Na figura 5 estão os resultados dos valores das constantes A e B de uma reta do tipo Y= A + B.X com seus respectivos desvios, além do coeficiente de correlação que é expresso na figura pela letra R. A constante elástica da mola 2 está relacionado ao resultado do parâmetro B onde: K2= (6,62 ± 0,05)N/m 5.3. O resultado das medições do peso das massas em relação a deformação das molas associadas em série, obtidos durante a realização do experimento são apresentados na tabela 2 abaixo. Peso (N) Deformação do conjunto de molas (m) 0,20 0,058 0,30 0,089 0,42 0,124 0,53 0,157 0,63 0,188 0,74 0,219 0,84 0,25 0,95 0,95 Tabela 2 – Valores do peso das massas em função da deformação das molas em série. A figura 8 abaixo apresenta o gráfico da força elástica (N) da associação de molas em função de sua deformação (m), a partir dos valores obtidos e expressos na tabela 2. Figura 8 - Gráfico da força elástica da associação de molas em função da deformação com coeficiente de correlação igual à 99,996%. O erro estatístico cometido no ajuste dos parâmetros A e B juntamente com o coeficiente de correlação dos pontos experimentais são apresentados na figura 9 abaixo: [14/10/2014 19:55 "/Graph1" (2456944)] Linear Regression for Data1_B: Y = A + B * X Parameter Value Error A 0,0037 0,00205 B 3,35068 0,01104 R SD N P 0,99997 0,00229 8 <0.0001 Figura 9– Dados do ajuste realizado pelo programa Origin® Na figura 7 estão os resultados dos valores das constantes A e B de uma reta do tipo Y= A + B.X com seus respectivos desvios, além do coeficiente de correlação que é expresso na figura pela letra R. A constante elástica equivalente para a associação de molas em série “Kpar” está relacionado ao resultado do parâmetro B onde: Para se determinar o valor teórico da constante das molas associadas em série, utilizamos a equação (2) substituindoos valores das constantes das molas 1 e 2 já obtidos anteriormente. Comparando o valor do cálculo teórico com o valor experimental, temos: Valor exp.: 3,35N/m --- 100% x = 98,80% Valor teórico: 3,31N/m ---- x ∆x= 1,20% 5.4. O resultado das medições do peso das massas em relação a deformação das molas associadas em paralelo, obtidos durante a realização do experimento são apresentados na tabela 3 abaixo. Peso (N) Deformação do conjunto de molas (m) 0,20 0,016 0,30 0,024 0,42 0,032 0,53 0,041 0,63 0,050 0,74 0,058 0,84 0,065 0,95 0,072 Tabela 3 – Valores do peso das massas em função da deformação das molas em paralelo. A figura 10 abaixo apresenta o gráfico da força elástica (N) da associação de molas em função de sua deformação (m), a partir dos valores obtidos e expressos na tabela 3. Figura 10 - Gráfico da força elástica da associação de molas em paralelo em função da deformação com coeficiente de correlação igual à 99,923 %. O erro estatístico cometido no ajuste dos parâmetros A e B juntamente com o coeficiente de correlação dos pontos experimentais são apresentados na figura 11 abaixo: [14/10/2014 20:04 "/Graph1" (2456944)] Linear Regression for Data1_B: Y = A + B * X Parameter Value Error A -0,01238 0,01021 B 13,15379 0,21056 R SD N P 0,99923 0,01112 8 <0.0001 Figura 11 – Dados do ajuste realizado pelo programa Origin® Na figura 11 estão os resultados dos valores das constantes A e B de uma reta do tipo Y= A + B.X com seus respectivos desvios, além do coeficiente de correlação que é expresso na figura pela letra R. A constante elástica equivalente para a associação de molas em paralelo “Kpar” está relacionado ao resultado do parâmetro B onde: Para se determinar o valor teórico da constante das molas associadas em paralelo, utilizamos a equação (3) que é a somatória das constantes das molas 1 e 2. Comparando o valor do cálculo teórico com o valor experimental, temos: Valor exp.: 13,2N/m --- 100% x= 100,530% Valor teórico: 13,27N/m ---- x ∆x= 0,530% 6. CONCLUSÃO O objetivo de determinar e analisar a constante elástica de duas molas individualmente, em série e em paralelo, foi alcançado. Analisando as constantes elásticas obtidas nos resultados verificou-se que associando as molas em série sua constante elástica foi reduzida pela metade, tornando o sistema de molas mais flexível, exigindo menor força para deformar a mesma. Porem na associação em paralelo ocorre o inverso, a constante elástica aumenta aproximadamente duas vezes, tornando o sistema de molas mais duro, sendo necessária uma força maior para deformá-las. Dentre os possíveis erros experimentais dos valores das constantes obtidas, pode-se citar o erro ocorrido pela observação errada na escala de graduação causada por um desvio optico causado pelo ângulo de visão do observador, a diferença do comprimento inicial das molas e a falta de calibração do dinamômetro. 7. REFERÊNCIAS 1 - http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fe.php > acesso em 17 de outubro de 2014. 2-http://educar.sc.usp.br/sam/hooke_roteiro.html > acesso em 17 de outubro de 2014.
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