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Ética na Saúde Aula V Exercícios

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Ética na Saúde – Aula V 
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 1. Uma mulher casada, com 35 anos, engravidou e o bebê é anencéfalo. Ela deseja fazer o procedimento 
para o aborto. Tal mulher: 
 
1. Não tem o direito de fazer o aborto, pois já tem mais de 18 anos. 
2. Não tem direito a fazer o aborto, pois sua vida não está em risco. 
3. Tem o direito de fazer o aborto somente se tiver sido estuprada. 
4. Não tem o direito de fazer o aborto, pois não foi estuprada. 
5. Tem o direito de fazer o aborto, pois o bebê é anencéfalo. 
 
Explicação: 
Lei 9.434/97 dispõe que a morte ocorre com a cessação da atividade encefálica, logo, como o feto anencéfalo carece 
desta atividade, trata-se de um ser que para o Direito jamais viveu, demonstrando assim, a impropriedade absoluta 
do objeto que conduz a configuração do crime impossível. 
 
 2. O debate ético sobre a interrupção da gravidez por procedimentos clínicos, o aborto, envolve questões 
morais e sociais, direito da mulher sobre o seu corpo, conceito de início da vida, entre outros aspectos. Porém, existe 
uma forte percepção sobre a realidade de que as restrições legais não conseguem impedir esses procedimentos. 
Portanto, temos como uma grave consequência de tais restrições: 
 
1. Um custo político elevado, pois nossos governantes muitas vezes evitam debater questões controversas como 
essa. 
2. Um problema técnico no meio da saúde pública, que se mostra incapaz de definir quando de fato a vida se 
inicia na gestação. 
3. Uma crise ética na sociedade, que não consegue estabelecer um consenso em torno da questão do aborto. 
4. Um problema de saúde pública, com muitas mulheres morrendo em procedimentos sem 
acompanhamento clínico adequado. 
5. O custo em manter tanta fiscalização e a multiplicação de processos legais, que encarece nosso sistema legal. 
 
Explicação: 
Um grande número de mulheres recorre todos os dias a abortos em locais impróprios e profundamente arriscados do 
ponto de vista da preservação de sua própria integridade. Isso ocorre em função dos impedimentos legais em 
recorrer ao sistema oficial de saúde. 
 
 3. Um assunto polêmico tem causado discordância de opiniões em grupo de pessoas que debatem sobre o 
aborto legalizado para os casos de microcefalia no Brasil. Um Juiz, que já autorizou diversos abortos em casos 
similares ao quadro que a microcefalia causa aos bebês, defende que a questão deve ser analisada específica e 
detalhadamente (https://br.blastingnews.com/ciencia-saude/2016/01/). Este fato testemunha que: 
 
1. Não existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais, uma vez que o 
aborto é autorizado por Lei. 
2. O código penal brasileiro não elimina o aborto como crime em nenhuma circunstância. 
3. Não existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais e nem propostas 
que flexibilizam estas condições. 
4. Não é possível conseguir na justiça o direito ao aborto, no caso de doenças como anencefalia e outras 
doenças raras em que há a previsão de morte do bebê. 
5. Existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais e 
propostas que flexibilizam estas condições, estendendo-as à existência de anomalias fetais que 
implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis. 
 
Explicação: 
Os debates éticos a respeito do aborto estão longe de ser encerrados e tanto na esfera jurídica quanto filosófica 
dificilmente encontraremos consenso em um aspecto que depende tão diretamente de valores morais, religiosos e 
culturais. Contudo, existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais (estupro 
e risco de vida materno) e propostas que flexibilizam estas condições estendendo-as à existência de anomalias fetais 
que implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis (anencefalia, por exemplo). O código 
penal brasileiro, em seu artigo 128, desqualifica o aborto como crime em caso de gestação proveniente de estupro. 
 
 4. O conjunto de técnicas para o tratamento da infertilidade conjugal que envolvem a manipulação em 
laboratório de, pelo menos, um dos gametas, espermatozóides ou óvulos, recebe o nome de: 
 
1. Gestação de Substituição. 
2. Aborto Espontâneo. 
3. Reprodução Assistida. 
4. Bebê de Proveta. 
5. Infertilidade. 
 
Explicação: 
O conjunto de técnicas para o tratamento da infertilidade conjugal, que envolvem a manipulação em laboratório de, 
pelo menos, um dos gametas, espermatozoides ou óvulos, recebe o nome de Reprodução Assistida. 
 
 5. Uma mulher de 25 anos foi estuprada. De acordo com a legislação brasileira, ela: 
 
1. Não tem direito a fazer o aborto, pois sua vida não está em risco. 
2. Não tem o direito de fazer o aborto, pois já tem mais de 18 anos. 
3. Não tem o direito de fazer o aborto, pois o bebê não é anencéfalo. 
4. Tem o direito de fazer o aborto somente se o bebê for anencéfalo. 
5. Tem o direito de fazer o aborto, pois foi estuprada. 
 
 6. De acordo com a legislação no Brasil sobre o aborto, marque a opção CORRETA: 
 
1. Fica permitido o aborto no caso de gravidez resultante de estupro 
2. Provocar o aborto sem o consentimento da gestante é permitido 
3. É permitido provocar aborto com a ajuda de medicamentos ou plantas 
4. É proibido o aborto mesmo que seja para salvar a vida da gestante 
5. Se a mulher optar pelo aborto o médico deve seguir o seu consentimento 
 
Explicação: 
Existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais (estupro e risco de vida 
materna) e propostas que flexibilizam estas condições estendendo-as à existência de anomalias fetais que implicam 
na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis (anencefalia, por exemplo). 
 
 7. Leis relativas à interrupção da gravidez variam bastante de país para país, da proibição absoluta à 
despenalização em alguns casos e à permissão em todas as circunstâncias. Segundo dados da ONU, em dois terços 
de 195 países analisados, a interrupção da gravidez só é permitida quando a saúde física ou psíquica da mulher está 
ameaçada. Na metade desses países, a intervenção é permitida quando a gravidez é resultado de estupro ou incesto, 
ou se é comprovado que o feto possui alguma malformação que pode colocar sua vida em risco. Somente um terço 
desses países leva em consideração a situação econômica ou social da mãe para permitir um aborto. No BRASIL, o 
aborto: 
 
1. Não é regulamentado por nenhuma lei. 
2. Só é permitido quando há risco de morte para a gestante, quando a gravidez resulta de estupro 
ou quando o feto é anencéfalo. 
3. A lei do aborto leva em consideração a situação econômica e social da mãe. 
4. O aborto não é permitido em nenhuma circunstância. 
5. O aborto só é permitido em caso de estupro. 
 
Explicação: 
Existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais (estupro e risco de vida 
materna) e propostas que flexibilizam estas condições estendendo-as à existência de anomalias fetais que implicam 
na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis (anencefalia, por exemplo). O código penal brasileiro, 
em seu artigo 128, desqualifica o aborto como crime em caso de gestação proveniente de estupro. 
 
 8. Pela Legislação Brasileira, a idade máxima das mulheres candidatas à Reprodução Assistida, em princípio, 
é de: 
 
1. 70 anos. 
2. 50 anos. 
3. 60 anos. 
4. 30 anos. 
5. 45 anos.

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