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Análise da base Nacional Comum Crricular

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9
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
j
uliana DA COSTA
NARA CRISTINA GERELLI
ANÁLISE DA Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Frederico 
Westphalen-RS
2018
j
uliana DA COSTA
NARA CRISTINA GERELLI
ANÁLISE DA 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e Aprender na Educação de Jovens e Adultos (ONLINE) Educação de Jovens e Adultos Seminário Interdisciplinar 
VI
 Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil
Orientador: 
Prof.
: 
Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Mari Clair Moro Nascimento Mirela Ramos 
Moimaz
 Juliana Bicalho de Carvalho Barrios 
Vilze
 
Vidotte
 Costa Natalia Germano 
Gejão
 Dias Natália Gomes dos Santos/
Vilze
 
Vidotte
 Costa
Frederico 
Westphalen-RS
2018
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	6
2	Base Nacional Comum Curricular (BNCC)	7
3	CONCLUSÃO	12
4 REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
	Prevista na Constituição de 1988, na LDB de 1996 e no Plano Nacional de Educação de 2014, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que oferece orientações para a construção do currículo escolar nacional. 
A BNCC foi criada conforme as normas estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a educação bem como o Ministério da Educação. 
A Base Nacional Comum Curricular firma um compromisso com a educação integral, com a formação dos indivíduos e com o desenvolvimento humano em suas dimensões sociais, intelectuais, físicas, morais, afetivas e éticas. 
A Base orienta politicas educacionais em um regime de colaboração entre materiais didáticos, matrizes de avaliação e a formação de professores.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)		 
	As articulações políticas que levaram à menção da Base Nacional Comum na LDB seguiram produzindo outras normatizações, ainda que a referida Lei não tenha indicado a necessidade de tais normatizações. A rigor, a LDB permite a compreensão de que a base nacional comum é constituída pelo que segue estabelecido nela própria (MACEDO, 2014). As Leis de Diretrizes e Bases (LDB) menciona em seu artigo 26 que: 
(…) os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (LDB, 1996).
Nesse sentido, em 2015, o Ministério da Educação iniciou a elaboração de uma Base Nacional Curricular Comum – BNCC para a educação básica, desencadeando um processo de consultas e discussões com docentes, especialistas e organizações da sociedade civil (LEÃO, 2016). 
A primeira versão foi colocada para debate em outubro de 2015 e a segunda versão, em abril de 2016. Ambas as versões foram abertas ao acolhimento de críticas, sugestões e contribuições ao documento apresentado (PINTO, 2017). 
Em abril de 2017 o MEC entrega uma terceira versão da BNCC ao Conselho Nacional de educação, no mesmo ano entre os meses de julho e setembro houve audiências publicas nas cidades de: Manaus, Recife, Florianópolis, São Paulo e Brasília afim de fortalecer a colaboração entre União, Estado e Municípios. Entre os anos de 2018-2019 será o período de transição para a implementação do BNCC no território Nacional. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um regramento que se volta a resguardar os direitos dos alunos a aprendizagem. Trata-se de um documento em que constam os conhecimentos que são necessários para os alunos da Educação Básica. A partir da BNCC tanto a rede pública quanto a particular deverão apresentar os mesmos conteúdos (BNCC, 2017). 
Quanto a organização, a Base Nacional Curricular deve ser elaborada pelo governo federal, os currículos escolares são de responsabilidades dos estados e Municípios e as propostas pedagógicas devem ser formuladas pelas instituições de Ensino. 
A BNCC, portanto, não é um currículo em si, mas parte dele, ou seja, a sua finalidade é orientar a construção dos referenciais curriculares e dos projetos político-pedagógicos das escolas, à medida que estabelece as competências e habilidades que serão desenvolvidas pelos alunos ano a ano (MODERNA, 2017).
	A Base Nacional Comum Curricular (BNC) vai deixar claro os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio (BRASIL, 2014) .
 	Os fundamentos pedagógicos da BNCC devem firmar compromisso com a Educação Integral, favorecendo o desenvolvimento global do ser humano, contemplando aspectos cognitivos, sociais e pessoais a serem desenvolvidos pelos alunos.
Os conteúdos curriculares devem estar a serviço de competências. Competência é definida de acordo com a BNCC como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e sócio emocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
	 As Competências gerais da Base Nacional Comum Curricular são:
 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural (BRASIL, 2014).
Cada conhecimento transferido deve estar ligado a alguma habilidade dando uma finalidade ao conhecimento, explorando as potencialidades dos alunos. Assim, o currículo está dentro e fora da escola, extrapolando seus muros, considerando vivência e saberes dos diferentes atores (HEINSFELD e SILVA, 2018). 
 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo (BRASIL, 2014)
Considerando que as mudanças promovidas pelas novas tecnologias e a informática trazem mudanças tanto ao conteúdo a ser conhecido e aprendido quanto às metodologias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, urge a importância de se encontrar formas de utilizar o currículo compatíveis com os objetivos de democracia, igualdade e justiça (HEINSFELD e SILVA, 2018).
 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2015).
De acordo com Santos (2015) A relação entre currículo‐prática‐cultura nos apresenta uma preocupação da conduta de ideias e seleção a serem comum para todos/as alunos/as inseridosnas escolas que temos hoje, onde há uma maior complexidade do contexto escolar em que cada realidade é diferente da outra e depende da cultura global e local. 
 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários (BRASIL, 2014)
Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), 
	Nos primeiros anos do Ensino Fundamental a BNCC sugere dar continuidade a Educação Infantil, promovendo a socialização e o acolhimento integral a criança. Devem ser reforçada sua aprendizagem, visando a alfabetização plena, utilizando como metodologias as atividades lúdicas. 
	As experiências e vivências dos alunos devem ser o ponto de partida para a sistematização do conhecimento científico. Para tanto, é proposto que os assuntos sejam apresentados a partir de elementos concretos, considerando a disposição emocional e afetiva dos estudantes (MODERNA, 2017). BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação (BNCC, 2017). Visando a aprendizagem e o desenvolvimento global do alunos, as competências gerias da BNCC são divididas por área de conhecimento como mostrado na figura 1. 
Figura 1: Áreas do conhecimento
Fonte adaptada de: MEC (2018).
De acordo com a BNCC (2017) Ao adotar esse enfoque, decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho). 
CONCLUSÃO
A BNCC divide-se resumidamente em três competências: Competências sociais e pessoais, competências cognitivas e competências comunicativas, que se interligam e visando a formação global dos indivíduos. 
A Base Nacional Curricular faz parte da Politica Nacional de Educação e tem como objetivo contribuir com ações norteadoras referentes a elaboração de conteúdos, formas avaliativas de ensino, bem como a formação de professores.
A BNCC trás um método que visa oferecer uma infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da aprendizagem, onde todos os fatores que envolvem a educação básica são considerados, dendê o conhecimento empírico do aluno a investigação cientifica. 
A ação conjunta dos três poderes do Governo pode trazer grandes transformações no ensino, fortalecendo e dando qualidade a educação. 
4 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Comum Curricular. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79611-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em 16 out. 2018. 
BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. 
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. 
HEINSFELD, B. D;SILVA, M. P. R. As Versões Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Papel Das Tecnologias Digitais: conhecimento da técnica versus compreensão dos sentidos. Currículo sem Fronteiras, 2018. 
LEÃO, G. A quem interessa a Base Nacional Comum Curricular?. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2016. Disponível em: http://humanas.blog.scielo.org/b log/2016/09/06/a-quem-interessa-a-base-nacional-comum-curricular/. Acesso em: 16 out. 2018. 
MACEDO, E. Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista e-Curriculum, São Paulo, 2014. 
MODERNA. A Moderna e a BNCC. Base Nacional Comum Curricular – Material para o professor. Revista Moderna 3° ed.
PINTO, A.H. A Base Nacional Comum Curricular e o Ensino de Matemática: flexibilização ou engessamento do currículo escolar. Bolema, Rio Claro, 2017.
SANTOS, M. Base Nacional Comum Curricular: Desafios e Implicações para o Ensino Religioso. Espaço do Currículo, João Pessoa, 2015.

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