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Semiologia e clinica de canídeos selvagens audio

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Aula 3- Thiago 
Hiperparatireoidismo primário: Tumor na glândula. 
Hiperparatireoidismo secundário: O fator de hiperparatireoidismo secundario pode ser um fator 
iniciador neoplasico. No momento que a glandula paratireoide sofre hipertrofia e hiperplasia, as 
células vão aumentar de tamanho, na hiperplasia vai haver multiplicação celular para que possa 
suprir a produção hormonal de PTH. Essa hiperplasia se for muito prolongada, pode fazer com que 
as células sofram processo neoplásico, tendo iniciação tumoral e um processo primário. 
No hiperparatireoidismo secundário, seja ele nutricional ou renal ou por falta de sol. Se tiver um 
excesso de produção de PTH (Paratormonio), no secundário nunca terá hipercalcemia. Tudo isso 
está submetido a uma ação de feedback. 
Renal? Onde é armazenado a vitamina D? No rim, se houver um comprometimento renal a fim de 
impedir a transversão do hidróxido colesterol em Vitamina D, terá um processo secundário. A 
vitamina D3 produzida no rim tem função de reabsorver o cálcio no intestino. 
 
Semiologia e clínica de canídeos selvagens 
 
Espécies: 
• Chrysocyon brachyurus (lobo guará) 
• Vulpes vulpes (Raposa Vermelha) 
• Speothos venaticus (Cachorro do mato vinagre) 
• Crocuta crocuta (Hiena malhada) 
• Canis lupus signatus (Lobo Ibérico) 
• Cerdocyon thous (Cachorro do Mato)- Comum na Mata atlântica. 
A Hiena é um canídeo? Não, apesar da aparencia esta em outra família, a Hyaenidae. É uma família 
somente de hienas. A Hiena é carnívora. 
Felideos Silvestres e Canideos silvestres? Canídeos silvestres são carnívoros absolutos? Os felídeos 
silvestres são completamente carnívoros, os canídeos ingerem frutas, são onivoros, tem uma dieta 
rica em proteína, mas comem frutas e insetos. Felídeos e Canídeos pertencem a mesma ordem: 
Carnívora. 
Diferença entre canídeos selvagens e silvestres? 
Onde atender? 
São atendidos em centros de reabilitação, zoológicos, corpo de bombeiro. Cachorro do mato não é 
um bicho difícil de se ver. 
Clínica: É dificil ver o atendimento desses animais em clínicas. 
Formas de contenção 
• Física: Cambão, Rede, pulsa. Não são animais difíceis de serem contidos fisicamente. 
Indicada para transporte do animal. 
• Química: Anestesia, o processo de contenção química é simples , são animais que de todos 
os tamanhos, consegue- se conter fisicamente. A contenção química é mais segura, porque 
são predadores. A contenção química é indicada para fazer a análise clínica do animal, coleta 
de sangue, etc. Na contenção química pode associar: cetamina+ xilazina, cetamina + 
benzodiazepínico ou proporfol. A diferença na desses animais com os canídeos domésticos 
está na contenção e administração, em animais grandes o dardo é uma boa opção. A cauda 
de canídeos grandes serve como ponto de acesso venoso. 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Para um exame clínico detalhado do animal é necessário a sedação. Precisa- se avaliar o custo 
benefício da análise desse animal. Precisa avaliar se é necessário fazer o exame clínico completo, 
devido a sedação, animais em estados graves deve ser avaliado o risco de perder o animal no 
procedimento anestésico. Pesar o animal é complicado, não tendo esse parâmetro as vezes. Os 
dardos não servem somente para sedação, servem também para medicação (amarra o dardo com 
nylon para puxar depois). Todo processo de avaliação clínica é subjetivo. 
• Em choque ?! 
• Ectoparasitos 
• Mucosas (coloração) 
• Condição de hidratação 
• Ferimentos ou Fraturas 
• Dor- Relativa, um lobo não vai mancar igual a um cachorro, geralmente manca quando está 
com a perna quebrada, é um animal que não costuma demonstrar a dor. A questão da 
observação em animais selvagens é diferente que em animais domésticos, presas tem a 
chance de sobrevivência através da fulga (como cervos), então não vai ficar mancando. 
• Respiração 
• Palpação 
• Temperatura: Δ 37,9 – 39,9ºC 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES 
1- VIROSES: 
A) Cinomose: Morbillivirus da família Paramyxoviridae. 
• Vírus letal, mas possível de se tratar. 
• Diagnóstico Clínico: Respiratório, gastrointestinal, neurológico e ocular; 
• Diagnóstico Laboratorial: Hemograma, Pesquisa do Corpúsculo de Sinegaglia-Lentz –
PATOGNOMÔNICO; 
• Tratamento; 
• Profilaxia: 
• Duramune ® D - Vacina contra a cinomose para ferrets domésticos e lobos-guará. Especifica 
para esses animais. Os Furões são altamente susceptíveis ao vírus da cinomose e também 
morrem rapidamente 
Hoje em dia se tem o PCR, que é um diagnóstico de extrema utilidade para diagnóstico das moléstias 
infecciosas. A Cinomose em canídeos selvagens é muito diferente, em 48horas o animal apresenta 
convulsão e morre, é uma reação muito diferente ao vírus. O sintoma mais comum é o neurológico, 
a gastroenterite hemorrágica pode até acontecer, mas os sintomas neurológicos são muito 
agressivos. Os canídeos domésticos mesmo não vacinados possuem anticorpos maternos, em algum 
momento da vida tiveram contato com o vírus. Os canídeos selvagens em seus habitats naturais não 
tem contato com o vírus, no momento que migram para periferias de mata atlântica eles podem ter 
contato com o vírus, tendo uma doença muito mais agressiva, levando a morte rápida. Os sintomas 
neurológicos são agressivos levando ao estado de choque, ficando completamente prostrados sem 
se mexer, esse é o quadro clássico de cinomose observado em canídeos silvestres. A recuperação da 
cinomose em canídeos domésticos é bem maior que em selvagens, os selvagens morrem 
rapidamente, as vezes antes de conseguir se iniciar o tratamento. 
b) Parvovirose: Vírus DNA da família Parvoviridae; 
• Diagnóstico Clínico; 
• Diagnóstico Laboratorial: Hemograma; Sorologia; PCR; 
• Tratamento; 
• Profilaxia: 
• Vacina Polivalente EURICAN® ( Cinomose, Hepatite infecciosa, Parvovirose, Leptospirose) 
É um vírus que afeta mais filhotes. Não se vacina canídeos selvagens, mas existe um trabalho 
americano baseado no estudo de uma alcateia com parvovirose, onde o vírus se adaptou aos 
animais e teve uma mortalidade muito restrita, tendo um caráter adaptativo. Os vírus tendem a se 
adaptar, sofrem mutações de todas as ordens o tempo inteiro, tento formas ativas e passivas de 
penetração na célula do hospedeiro (são intracelulares), o vírus mais agressivo da história da 
humanidade foi o vírus da Influenza Aviária. As glicoproteínas dos vírus penetram em células 
diferentes, tendo diversos tipos de mecanismo, como centro de clivagens, onde cadeia de 
aminoácidos são utilizadas para determinar maior ou menor em uma ou outra espécie de animal. 
Mas a ideia primaria de um vírus não é matar um hospedeiro, é de se adaptar a ele, então um vírus 
agressivo é incompetente, pois ele não consegue se adaptar ao hospedeiro, morrendo junto com o 
hospedeiro, acabando com a fonte de transmissão da doença. A maioria dos vírus são termo 
sensíveis. 
2- ENVENENAMENTOS: 
• Serpentes: Soro Antiofídico (Polivalente Liofilizado). 
• Procurar lesões causadas pela cobra (picadas) quando o animal chegar na clínica caído, nos 
quadros de cinomose deve ser feita essa análise para diferenciação. 
3- Intoxicações 
• Carbamato; 
• Dicumarínicos; 
4- OUTRAS PATOLOGIAS: 
a) Piometra: 
• Diagnóstico Clínico; 
• Diagnóstico Laboratorial; 
• Tratamento; 
b) Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional: 
• Diagnóstico Clínico; 
• Diagnóstico Laboratorial; 
• Tratamento; 
c) Doenças Parasitárias: 
• Diagnóstico Clínico; 
• Diagnóstico Laboratorial; 
• Tratamento; 
As doenças de cães domésticos frequentemente acometem os canídeos selvagens. Doenças 
parasitárias são frequentes nesses animais, e as vezes os canídeos selvagens resistem melhor que o 
próprio animaldoméstico.

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