PROJETO+APLICADO+À+ENG.+CIVIL +AULA+05+ +ESTUDO+DE+CARGAS+DE+VENTO R03+2018

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Cabo Frio, 2018
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – UVA
DEPARTAMENTO D ENGENHARIA CIVIL
AÇÃO DO VENTO NAS ESTRUTURAS
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INTRODUÇÃO 
• Para efeito de cálculo, é adotado o vento como uma
carga estática. Deve-se considerar a estrutura já
concluída, bem como o conjunto de suas partes;
• A consideração da ação do vento é obrigatória,
segundo as normas NBR 6118(2014) e NBR8800
(2012) ;
• O procedimento de cálculo das forças devido ao
vento nas edificações deve ser feito segundo à
NBR6123/88.
Falhas pela ação do vento
G
Coberta em colapso no interior do Ceará
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Falhas pela ação do vento
Falha de torre de transmissão pela ação do vento
Falhas pela ação do vento
Falha do prédio Real Class ocorrida pela ação Ação combinada de cargas verticais e de vento – Pará
Trecho do relatório técnico do acidente elaborado pelo CREA/ UFPA:
Considerando as recomendações normativas para dimensionamento de
estruturas de concreto, para carregamentos verticais e para o vento,
observou-se que o projeto estrutural executado não atendia tais
recomendações, sendo a situação mais crítica referente à atuação do
vento;
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Falhas pela ação do vento
Caso do edifício Real Class - PA
Determinação da velocidade Básica do Vento
• A velocidade básica do vento V0 , é a velocidade de uma
rajada de 3s, excedida em média uma vez em 50 anos, a
10m acima do terreno, em campo aberto e plano (
NBR6123/88);
• A velocidade do vento é obtida a partir do gráfico de
isopletas, em função da localização geográfica da
edificação.
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DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE BÁSICA DO VENTO
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DE VENTO
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FATOR TOPOGRÁFICO S1
RUGOSIDADE DO TERRENO, DIMENSÕES DA 
EDIFICAÇÃO E ALTURA SOBRE O TERRENO (S2 )
• O fator S2 considera a rugosidade do
terreno(categoria), as dimensões da edificação
(classe) e altura em relação ao terreno (Z) e é
calculado pela expressão:
𝑆2 = 𝑏𝐹𝑟
𝑍
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𝑝
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RUGOSIDADE DO TERRENO, DIMENSÕES DA 
EDIFICAÇÃO E ALTURA SOBRE O TERRENO (S2 )
Categoria do relevo
CATEGORIA DO TERRENO DESCRIÇÃO
CAT. - I Superfícies lisas de grandes dimensões,com mais de 5 km de extensão,medida na direção e 
sentido do vento incidente. Ex.: Mar calmo;lagos e rios; pântanos sem vegetação.
CAT. - II
Terrenos aberto em nível ou aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados,tais
como árvores e edificações baixas. Ex.: Zonas costeiras planas;Pântanos com vegetação 
rala; Campos de aviação; Pradarias e charnecas; Fazendas sem sebes ou muros. A cota 
média do topo dos obstáculos é considerada inferior ou igual a 1,0m.
CAT. - III
Terrenos planos ou ondulados com obstáculos,tais como sebes e muros, poucos quebra-
ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Exemplos: Granjas e casas de campos, 
com exceção das partes com matos; fazendas com sebes e/ou muros; subúrbios a 
considerável distância do centro, com casas baixas e esparsas.
CAT. - IV
Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal, 
industrial ou urbanizada. Exemplos: zonas de parques e bosques com muitas árvores; 
cidades pequenas e seus arredores;subúrbios densamente construídos de grandes cidades; 
áreas indústriais plena ou parcialmente desenvolvidas. A cota média do topo dos obstáculos 
é considerada igual a 10 m. Esta categoria também inclui zonas com obstáculos maiores e 
que ainda não possam ser consideradas na categoria V.
CAT. - V
Terrenos cobertos por obstáculos numerosos ,grandes,altos e pouco espaçados. Exemplos: 
Florestas com árvores altas, de copas isoladas; centros de grandes cidades; complexos 
industriais bem desenvolvidos. A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual ou 
superior a 25 m.
RUGOSIDADE DO TERRENO, DIMENSÕES DA 
EDIFICAÇÃO E ALTURA SOBRE O TERRENO (S2 )
Classe da edificação
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RUGOSIDADE DO TERRENO, DIMENSÕES DA EDIFICAÇÃO E ALTURA 
SOBRE O TERRENO (S2 )
Parâmetros meteorológicos
RUGOSIDADE DO TERRENO, DIMENSÕES DA EDIFICAÇÃO E ALTURA 
SOBRE O TERRENO (S2 )
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FATOR ESTATÍSTICO
Fator ligado à segurança necessária para edificação 
sob ação de cargas de vento. Lembrando, a velocidade 
básica de vento V0 é função da velocidade de vento 
numa recorrência de 50 anos.
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AÇÃO DO VENTO NAS ESTRUTURAS
TERMINOLOGIA DOS VENTOS ATUANTES
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TERMINOLOGIA DOS VENTOS ATUANTES
COEFICIENTES DE FORMA
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COEFICIENTES DE FORMA E DE PRESSÃO
COEFICIENTES DE FORMA APLICADO A TELHADOS
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ENSAIOS EM TÚNEL DE VENTO
Museu do Amanhã: https://www.youtube.com/watch?v=eQFaxxmbAlI
Funcionamento do Túnel de vento: 
https://www.youtube.com/watch?v=a9cT77hsOpU
EXEMPLO - EDIFÍCIOS 
Seja uma edificação comercial com 50 metros de
altura, situado num terreno plano, em Passo Fundo
RS. As dimensões em planta do edifício encontra-se
na representação abaixo:
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EXEMPLO - EDIFÍCIOS
Passo Fundo
𝑉0 = 45 𝑚/𝑠
EXEMPLO - EDIFÍCIOS
Logo: Classe tipo B
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Exemplo - Edifícios
Categoria do Terreno
Categoria II
Exemplo - Edifícios
Fator S3 = 1,0
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Exemplo - Edifícios
Assim, as constantes do problema serão:
A análise da pressão do vento atuante é feita ao longo da altura do
edifício. Para este caso, a análise será feita a cada 10 metros.
Exemplo - Edifícios
Fator de rugosidade do terreno S2
Para o 1º trecho:
𝑆2 = 1𝑥0,98𝑥
10
10
0,9
𝑆2 = 0,98
Somente será 
diferente de 1 na cat. 
II
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Exemplo - Edifícios
Coeficiente de arrasto ( 𝐶𝑎) de baixa turbulência
Coef. De arrasto paralelepipédicas em vento - NBR 6123 ( fig. 4)
Exemplo - Edifícios
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Exemplo - Edifícios
Exercício Proposto
Refazer o exemplo apresentado anteriormente, considerando
para as divisões o pé direito padrão para edificações ( 3,0
metros). Adote a =b = 30 m.
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EXEMPLO - EDIFÍCIOS 
Exemplo 02
Considerando uma edificação comercial composta
por três pavimentos ( térreo + 2 pavimentos-tipo) a
ser construída na cidade de Salvador – BA. A obra
será construída numa região densamente ocupada,
no centro da cidade. O terreno apresenta topografia
plana.
EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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EXEMPLO 2
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