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Uso_do_Bambu_na_Arquitetura

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O bambu é uma gramínea gigante, flexível e fácil de manusear e transportar, e é mais leve que a maioria dos outros 
materiais fortes. Na Ásia há os exemplos vivos mais antigos da arquitetura com bambu, em templos japoneses, 
chineses e indianos. O Taj Mahal, por exemplo, teve sua abóbada estruturada por metal recentemente, quando 
substituíram a estrutura milenar de bambu. A construção de pontes com este material na China também é bastante 
comum, com vãos enormes e tencionados com cordas de bambu. Na África também se encontram muitas habitações 
populares construídas com bambu. 
É usado na estruturação como coluna, viga e lastro entre outros, mas também serve como telha, forro, maçaneta e 
encanamentos de água. Contrariamente à madeira, o bambu ainda não sofreu uma exploração intensa e pode, 
eventualmente, substituir essa matéria-prima em um grande número de aplicações. Sua exploração nacional pode 
permitir a preservação de recursos florestais, diminuindo a forte pressão exercida sobre algumas espécies florestais.
Os bambus são constituídos, basicamente, de um rizoma subterrâneo e de um colmo lenhoso, oco, com feixes de 
fibras, vasos e células de parênquima dispostos longitudinalmente. A principal forma de propagação do bambu 
acontece assexuadamente, através da ramificação dos rizomas, dos colmos ou galhos. Contrariamente às madeiras, 
os bambus apresentam apenas o crescimento longitudinal pois os colmos saem do solo com o diâmetro definitivo. 
Pode-se desse modo afirmar que o crescimento dos bambus é semelhante ao deslocamento de uma antena 
telescópica. Os bambus são as plantas de mais rápido crescimento na Terra. A velocidade média de crescimento varia 
de 8cm a 10cm por dia, podendo atingir até 40cm por dia. Após o final do crescimento, o bambu começa a 
amadurecer e este processo pode prolongar-se por três a seis anos, quando a planta atinge o máximo de sua 
resistência. Tal característica física é extrema nos nós e mínima nos internódios.
O USO DO BAMBU NA ARQUITETURA
alternativas para emprego em grandes centros urbanos
Suas características estruturais tornam o bambu um material de excelente 
qualidade. Em países como a Índia e a China o bambu é muito utilizado como 
andaime, e se tornam gigantescos esqueletos à volta dos prédios modernos, em 
cidades como Hong Kong. É mais resistente que o aço, sendo sua compressão, 
flexão e tração já amplamente testadas e aprovadas em laboratório. Se tratado 
adequadamente, ele apresenta durabilidade equivalente a do eucalipto, por 
exemplo. Possui variações dimensionais dentro da mesma espécie por ser um 
material natural e umidade próximo de 80% e ainda grande concentração de seiva 
após o corte, daí a necessidade de tratamento químico específico.
TRATAMENTO QUÍMICO. O ácido bórico é o elemento mais utilizado no tratamento químico de bambu. 
Pode-se utilizar um produto pronto (como o BORAX) ou preparar uma solução. Para banhar os troncos na solução 
pode-se construir uma banheira com barris de ferro cortados ao meio e soldados. Esta banheira pode ser adaptada 
para cozinhar os bambus, se afastada do chão para queimar lenha. Um outro modo de tratar quimicamente o bambu 
é o boucherie e que consiste em fazer passar, sob pressão, a solução química através dos colmos e fibras do bambu. 
Usa-se uma bomba de ar comprimido para dar pressão, e mangueiras adaptadas nas extremidades do bambu. O 
bambu também pode ser tratado apenas pela permanência em água parada (piscina ou tanque) ou corrente (riachos) 
por algumas semanas, porém precisará passar por um processo de secagem demorado após o banho. 
Características estruturais
Cultivo e tratamento do bambu
O fator principal para se obter colmos resistentes de bambu é a forma e hora da colheita. A época do ano que o 
bambu guarda uma maior parte de suas reservas nas raízes (rizomas) é o inverno, o momento antes do aparecimento 
dos novos brotos. Colhendo nesta hora obtemos um bambu com menos açúcar, que é o alimento dos insetos e 
fungos que se alimentam do bambu, e estes aparecem menos no inverno. No Brasil e no Hemisfério Sul esta 
época acontece no meio do ano: maio, junho, julho e agosto. Após este período começa a geração de novos 
brotos. 
Outra atenção especial a ser tomada é a idade do bambu. Para fins de tecelagem ou cestaria usam-se os bambus 
jovens e imaturos, pela sua flexibilidade. Para fins de construção devem-se usar os bambus maduros, mas não 
podres, com cerca de 3 a 4 anos, quando atingiram sua resistência ideal. Estando na época certa do ano deve-se 
escolher a fase adequada da lua , esta sendo a lua minguante. 
Dentro da fase adequada da lua, escolhem-se as horas antes do amanhecer como as ideais. Após o corte aconselha-
se deixar o bambu em pé no local de colheita, ainda apoiado nos vizinhos, por cerca de 2 a 3 semanas. Neste tempo 
ele secará, mas ainda nos estados de temperatura, pressão e umidade em que sempre viveu. Os passos seguintes 
diferem muito entre si na quantidade de colmos, disponibilidade de recursos e transporte, fins, etc. 
SECAGEM. O colmo cortado ainda estará úmido por dentro, e, desejando utilizar-se o bambu para fins de 
construção de objetos ou estruturas deve-se secá-lo para obter resistência e durabilidade. Pode-se apoiar o bambu, 
ainda com as folhas, em um aposento arejado com chão e parede livres de umidade, sob proteção da chuva e do sol, 
e, dependendo da espécie e das condições climáticas, deixar a seiva escorrer e evaporar de duas a oito semanas. 
Com fogo podem-se obter resultados mais rápidos, mesmo com climas mais frios e úmidos. O bambu deve ser 
colocado a 50 cm acima do fogo. Para que seque de maneira uniforme, devem-se virar os troncos de vez em quando. 
Com este método, a parede do tronco fica mais resistente aos insetos. Outra forma de secagem com fogo é a 
utilização de uma fonte pontual de calor como o maçarico. Neste processo é importante utilizar fogo baixo, e 
obtém-se alta resistência e brilho. Porém é um método mais demorado e trabalhoso, por ser feito um a um. Nos 
métodos onde se utiliza fogo geralmente um tipo de óleo (ácido piro - lenhoso) aparece na superfície dos troncos. 
Este óleo pode ser removido com pano ou reutilizado como fonte de fumaça.
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O USO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
CONEXÕES E INTERFACES
As propriedades estruturais do bambu superaram muito as demais madeiras. Possui um ótimo isolamento térmico e 
acústico, além de leveza e flexibilidade. No entanto deve-se escolher muito bem a espécie a ser utilizada. Os tipos 
mais recomendados pelos especialistas são o Guadua e o Dendrocalamus, mais resistentes. Outra grande 
contribuição dessa planta está em evitar o desmatamento, ao ser usada no lugar da madeira. 
Das cerca de 1300 espécies conhecidas, há pelo menos 400 no Brasil. As espécies guadua (Guadua angustifolia), 
bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus) e bambu-mossô (Phyllostachys pubescens) são as indicadas para as 
construções. Em território nacional, o bambu está presente em vários estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, 
Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Acre, onde é especialmente mais usado do que em outras partes do país. Na 
cidade de Campo Grande, MS, a atuação de Edson Sartori e Rubens Cardoso, engenheiro e arquiteto, têm destaque 
na produção das construções de bambu no país. No ano de 1999 construíram, a pedido da prefeitura, o Memorial da 
Cultura Indígena dentro da comunidade indígena, consistindo de duas "ocas" estruturadas por bambu e cobertas por 
fibra natural. 
O potencial socializador do bambu está cada vez mais sendo percebido como de importância vital no 
desenvolvimento de países "pobres". Existem recentes programas de habitação que o utilizam na Colômbia, Equador 
e Costa Rica. Esses programas são o resultado do esforço de arquitetos e engenheiros latino-americanos como 
Simon Velez e Oscar Hidalgo Lopes.
A recente produção em larga escala dos laminados de bambu, tambémchamados de Plyboo em referência aos 
laminados de madeira (Plywood), possibilitou um novo mercado na utilização do bambu na construção. Com este 
material são feitos pisos e forros de parede. No entanto, tanto na forma de laminados quanto na forma natural, um 
problema que ainda precisa ser resolvido é a criação de normas técnicas para as construções de bambu no Brasil. 
Considerando a imensa diversidade de espécies e mesmo as características distintas entre as varas encontradas em 
uma mesma touceira (“pé de bambu”), é de se esperar que as condições de uma obra também venham a variar 
bastante, o que torna as regras ainda mais importantes. Essas normas já existem em países vizinhos como a Colômbia 
e Costa Rica, que utilizam bastante o material e podem servir como modelo. 
O DESTAQUE DE SIMON VELEZ. Trabalha em Bogotá e possui muitos trabalhos realizados em zonas rurais, 
o que proporcionou a ele a oportunidade da experimentação com materiais locais devido à dificuldade de 
importação de blocos industriais para edifícios e cimento. Vélez só constrói com sua equipe já treinada de 
operários, o que permite um processo de projeto mais rápido. Seus projetos são característicos por possuírem 
muitos balanços, mas também mantém um centro rígido de gravidade para estabilidade. Vélez não comete o mesmo 
erro que outros arquitetos cometem que é o uso do bambu baseado nos mesmos princípios do uso da madeira, 
mas respeita o material como ele é e com suas peculiaridades. A maioria de seus projetos serviu para criar uma boa 
imagem do bambu mesmo na classe alta colombiana, tentando caminhar para uma respeitabilidade e usabilidade 
deste material tanto quanto o concreto, o aço, a madeira e a pedra. 
�• O eucalipto, por exemplo, leva 23 anos para 
chegar à fase madura e o pinheiro 21; já o bambu
leva apenas 3 anos, e regenera-se sem necessidade de 
replantio.
�• Ideal para matas ciliares, o bambu é o primeiro 
passo para construir florestas. Nasce tanto em 
terreno seco quanto úmido. 
�• Resistência física e mecânica (mais forte que o aço), 
beleza visual, facilidade de manuseio e tratamento 
(fibras verticais enquanto na madeira são trançadas). 
�•O bambu é um ótimo seqüestrador de carbono. 
�• Gera 30% mais oxigênio que as árvores.
�• É necessária uma menor área de cultivo para se 
construir uma casa em bambu, comparada com uma 
de madeira.
�•Crescimento anual em biomassa de 10-30% 
comparado com 2-5% de árvores.
Vantagens
�• Em contato permanente com o solo, ele apodrece 
e é atacado por insetos.
�• Depois de cortado, o bambu sofre ataque de 
insetos e pode deteriorar-se rapidamente, então é
preciso fazer o tratamento logo em seguida ao corte.
�• Devido ao seu perfil circular, criar juntas é um 
tanto difícil e obtém-se geometrias nada convencionais 
nos nós.
�• As fibras do bambu só crescem no sentido 
longitudinal, tendo este fato bastante impacto na 
resistência de cargas transversais, já que não há fibras 
neste sentido.
�• Por ser um material natural, possui variações de 
diâmetro, comprimento e qualidade de acordo com o 
clima.
�• Há contração no bambu depois de seco e pode 
ocorrer problemas estruturais, sobretudo como 
reforço estrutural em concreto.
Desvantagens Arquitetos e trabalhos expoentes na construção em bambu
IDÉIAS PARA OS CENTROS URBANOS
johnny klemke costa pinho, 5143301
johnnyklemke@yahoo.com.br
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo_USP
AUT221_2º semestre 2007
Estufas também são muito eficazes para secar o bambu. Na Colômbia existem modelos verticais de muitos metros 
de altura, onde o bambu é colocado em pé, mas geralmente são horizontais. As estufas devem coletar o calor dos 
raios do sol durante o dia, sem incidir diretamente sobre os bambus e sem causar calor excessivo, e manter seu 
interior quente durante a noite. Este processo dura algumas semanas. O aquecedor é construído com blocos, latas 
pintadas de negro e vidro ou plástico. O armazém deve ter paredes isolantes, para que o calor não escape durante a 
noite. De dia, controla-se o fluxo de ar com painéis, que ficam fechados à noite. 
Praticamente todas as partes de uma casa podem ser feitas de bambu: o chão, os pilares, as paredes, o 
telhado, as portas e as janelas. A casa popular de bambu pode ficar até 50% mais barata do que uma construída de 
maneira convencional, e ao substituir o ferro ou o tijolo queimado, por exemplo, o bambu possibilitará uma grande 
economia de energia despendida na fabricação desses materiais, diminuindo a taxa de energia embutida. Uma vez 
que a casa esteja construída, os cuidados são parecidos com os que devem ser tomados com uma casa de madeira
comum, como envernizar a cada três anos por exemplo. 
Nos Estados Unidos, baseado no mercado de casas pré-fabricadas de madeira há também em alguns poucos estados, 
sobretudo no Hawai, o mercado de casas pré-fabricadas de bambu com grande aceitação junto ao consumidor.
A casa de bambu
Parece haver duas correntes na arquitetura 
moderna de bambu: aqueles que usam-no 
como um material alternativo, conectados 
com elementos industriais como nós e placas 
de aço; e aqueles que tentam encontrar no 
bambu uma característica moderna least-tech
e que pode ser produzido mais barato e feita 
por profissionais não treinados. Independente 
da corrente, contudo, as conexões do bambu 
são essenciais e geralmente difíceis devido à
secção circular dos canos.
A INFLUÊNCIA DOS COLOMBIANOS. A vanguarda de arquitetos e engenheiros colombianos que fizeram 
do bambu guadua seu principal material de trabalho influenciaram fortemente iniciativas em outros países vizinhos 
da América Latina como Peru, Equador e Costa Rica, e também serviram de guia para outros profissionais ao redor 
do mundo. Às vezes usando o bambu como estrutura ou como vedação somente, seja na forma crua e de secção 
inteira ou na forma de tiras, algumas obras concebidas por arquitetos fora da Colômbia merecem destaque. 
Pavilhões para exposições na Alemanha que servem de experimentação a uma técnica que ainda é só dominada 
pelos colombianos e a imponente cobertura com forro em tiras de bambu do Aeroporto Internacional de Barajas
em Madri, de Renzo Piano, são alguns exemplos de projetos de destaque, mas que ainda não adquiriram o requinte 
de detalhes das construções de bambu da Colômbia.
Junções tradicionais ou soluções mais elaboradas como as interfaces de bambu com metal podem ser de várias 
formas. As mais simples entre bambu-bambu são as amarras de tiras do mesmo só que verdes e embebidas em água 
antes de laçar ao redor dos canos, pois ao secarem as tiras se contraem e reforçam a conexão. Há também o 
encaixe entre os canos furando-os e colocando um dentro do outro em direções perpendiculares, mas é um tanto 
complicado devido à forma da secção do bambu, apesar de ser muito usado em edifícios pequenos de bambu. As 
conexões mais elaboradas feitas com pinos e nós de aço, compondo geometrias espaciais, são possíveis com bambus 
de diâmetro menores que 80mm e possuem resistência elevada, comparadas com as mesmas inteiramente em aço. 
Edifícios baixos Grandes coberturas Andaimes Concreto com reforço de bambu
Memorial dos Índios em Campo Grande - MS Pavilhão da Colômbia na Exposição de 2000
Bambu como material na construção civil na forma natural e industrializada (plyboo)Disponibilidade de bambu no mundo
Secagem do bambu com fogo
Uso do bambu para fins estruturais
Secagem do bambu em estufa
Banheira para imersão do bambu em solução química
Foto interna de uma casa pré-fabricada de bambu
Casa de bambu em vila ecológica em Manaus Projeto de habitação social ganhador da categoria no concurso 
Bamboo Competition 2006
Habitações populares de bambu Casa pré-fabricada de bambu no Hawaii
Obras do arquiteto colombiano Simon Vélez Aeroporto Internacional de Barajas, Madrid
Andaimes de bambu em Hong KongCobertura de restaurante naIndonésia
Formas permanentes para laje em concreto. Dispensa 
ferragem.
Escola de bambu na Índia. Vencedor do Bamboo Competition 
2006 na categoria
Edifício de escritório. Estrutura de aço e revestimento em bambu, 
fibras e canos. Vencedor do Bamboo Competition 2006
Conexão tradicional de bambu e com auxílio de nó de aço (least-tech X high-tech)
Junções típicas de conexões tradicionais de bambu, perpendicular e em paralelo
Conexões de bambu
Embora de difícil aplicação nas estruturas de 
edifícios médios ou altos devido a cargas, o bambu 
pode muito bem ser usado como vedação em sua 
forma de fibras, tiras ou canos. Tomadas as devidas 
precauções como por exemplo proteção e 
resistência contra cargas de vento, o material 
combina bem com concreto e aço, respeitadas as 
características de cada um.
O bambu trabalha muito bem à tração, tal como o 
aço, e por isso usá-lo em grandes coberturas, 
inclusive na substituição eventual do metal pode ser 
uma boa alternativa na especificação de um material 
mais sustentável e também resistente.
Experiências realizadas por Richard Rogers e Renzo
Piano com ligações espaciais entre bambu e aço, 
demonstram que é possível, por exemplo, usar esta 
associação em coberturas planas constituídas por 
treliças espaciais de mercados ou estações de trem 
e metrô de superfície.
Muito comum na China, o bambu também pode ser 
usado como andaimes para construções em altura. 
Bem mais econômico e tão resistente quanto os de 
andaimes de aço, o bambu ainda tem um aspecto 
mais agradável na composição da paisagem urbana.
O bambu é um material que apresenta grande 
potencialidade na utilização como reforço e, vigas 
de concreto, ou como forma permanente em lajes 
de concreto, as quais podem ser aplicadas em 
pequenas construções.
As lajes em forma permanente de bambu são 
facilmente executáveis, exigindo escoramento bem 
reduzido em relação às lajes convencionais. O 
diafragma nos canos tem grande resistência ao 
cisalhamento, o que permite associá-los aos 
conectores utilizados nas estruturas mistas aço-
concreto. No entanto, o principal problema dessas 
vigas mistas está na aderência com o concreto já
que a superfície do bambu é lustrosa e 
escorregadia.
BURGARDT, Lilian. Uso do bambu nas contruções. Universia, 2006.
LOPEZ, Oscar Hidalgo. Bambu: su cultivo y aplicaciones. Cali, Colômbia. VILLEGAS, 
Marcelo. Tropical Bamboo. Rizzoli, New York, 1990.
http://www.bambubrasileiro.com/info/
http://www.bambooliving.com/brochures.html
www.bamboocompetition.com
http://www.koolbamboo.com/
Referências bibliográficas

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