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Apostlila de Desenho Técnico Mecânico-SOLID EDGE

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO MECÂNICO – DES 0219 
APOSTILA PARCIAL DA DISCIPLINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Sergio da Silva Kucera 
 
 
 
 
 
 
 
2015/2 
 
PREFÁCIO 
 
Esta apostila aborda os assuntos da primeira metade da disciplina Desenho Técnico 
Mecânico (DES 0219). Deve ser usada como um guia na condução da disciplina, em 
complemento à orientação expositiva do professor, à bibliografia e aos materiais adicionais 
recomendados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
PADRONIZAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO ................................................................................ 1 
Capítulo I: FUNDAMENTOS DE MODELAGEM GEOMÉTRICA ................................................... 2 
Introdução .......................................................................................................................... 3 
Tipos de Programas CAD .................................................................................................. 3 
Terminologia Básica em um Modelamento Paramétrico ................................................... 6 
Técnicas de Modelagem ou de Construção de Modelos ................................................... 8 
Estratégia de Modelagem .................................................................................................. 9 
Procedimentos Básicos para o Modelamento Paramétrico de Objetos Simples ............. 10 
Capítulo II: DETALHAMENTO DE PEÇAS .................................................................................. 11 
 Tipos e Espessuras de Linhas ......................................................................................... 12 
 Vistas Ortográficas Principais: métodos de projeção ...................................................... 13 
 Vistas Ortográficas: convenções particulares .................................................................. 14 
 Vistas Seccionais ............................................................................................................ 16 
 Vistas Ortográficas Deslocadas ...................................................................................... 21 
 Vistas Ortográficas Auxiliares ......................................................................................... 22 
Emprego de Escalas em Desenho Técnico .................................................................... 23 
Cotagem em Desenho Técnico ....................................................................................... 24 
Informações Complementares no Detalhamento ............................................................ 31 
Exercício Exemplo de Detalhamento Completo .............................................................. 32 
ANEXO I (Tabelas de Desvios Fundamentais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
PADRONIZAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 
No Brasil as normas técnicas que regulam o desenho técnico são aprovadas e editadas pela ABNT 
e registradas pelo INMETRO como normas brasileiras (NBR). Estão em concordância com as normas 
internacionais aprovadas pela ISO (Organização Internacional de Normalização), embora possam existir 
pequenas diferenças. Segue lista, por áreas, com normas em vigor relacionadas à desenho técnico. 
1) Gerais: 
a. NBR 08196/ 99: Emprego de escalas em desenho técnico. 
b. NBR 08402/ 94: Execução de caracteres para escrita em desenho técnico. 
c. NBR 08403/ 84: Aplicação de linhas em desenhos: tipos e larguras de linhas. 
d. NBR 10067/ 95: Princípios gerais de representação em desenho técnico. 
e. NBR 10068/ 87: Folha de desenho - leiaute e dimensões. 
f. NBR 10126/ 98: Cotagem em desenho técnico. 
g. NBR 10582/ 88: Apresentação da folha para desenho técnico. 
h. NBR 12298/ 95: Representação de áreas de corte por meio de hachuras. 
i. NBR 13142/ 99: Desenho técnico - dobramento de folhas. 
j. NBR 13272/ 99: Desenho Técnico: elaboração das listas de itens. 
k. NBR 13273/ 99: Desenho Técnico: referência a itens. 
l. NBR ISO 10209-2/ 05: Documentação técnica de produto – Vocabulário - Parte 2: Termos 
relativos aos métodos de projeção. 
2) Civil e Arquitetura: 
a. NBR 06492/ 94: Representação de projetos de arquitetura 
3) Eletro-eletrônica: 
a. NBR 05444/ 89: Simbologia de instalações elétricas prediais. 
b. NBR 12521/ 91: Símbologia para componentes passivos (resistores, capacitores, ...). 
c. NBR 12522/ 92: Símbolos de dispositivos de geração e conversão de energia elétrica. 
d. NBR 12523/ 92: Símbolos para equipamentos de manobra/controle e dispositivos de proteção. 
4) Mecânica: 
a. NBR 06158/ 95: Sistema de tolerâncias e ajustes. 
b. NBR 06409/ 97: Tolerâncias geométricas de forma, orientação, posição e batimento. 
c. NBR 07165/ 05: Símbolos gráficos de solda para construção naval e ferroviária. 
d. NBR 08404/ 84: Indicação do estado de superfície em desenhos técnicos. 
e. NBR 08993/ 85: Representação convencional de partes roscadas em desenho. 
f. NBR 11145/ 90: Representação de molas em desenho técnico. 
g. NBR 11534/ 91: Representação de engrenagens em desenho técnico. 
h. NBR 12288/ 92: Representação simplificada de furos de centro. 
i. NBR 13043/ 93: Soldagem: números e nomes de processo usados em DT. 
j. NBR ISO 2768-1/ 01: Tolerâncias gerais - parte 1: tolerâncias gerais para dimensões lineares e 
angulares sem indicação individual. 
k. NBR ISO 2768-2/ 01: Tolerâncias gerais - parte 2: tolerâncias geométricas para elementos sem 
indicação individual. 
No catálogo da ABNT existem várias outras normas complementares, referentes por exemplo à 
padronização dimensional e especificação de elementos de máquinas. Uma busca mais apurada na ABNT 
mostrará se já não há padronização referente à questão em uso. 
 
 
 
 
Capítulo I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE MODELAGEM 
GEOMÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
FUNDAMENTOS DA MODELAGEM GEOMÉTRICA EM UM SISTEMA CAD 
 
1. Introdução 
Com o desenvolvimento das tecnologias de informática, os processos e métodos 
de representação gráfica utilizados em desenho técnico também sofreram uma profunda 
mudança. Passou-se das pranchetas e instrumentação convencional aos programas 
comerciais de desenho e projeto, CAD. 
Naturalmente o ensino de desenho técnico também precisou adequar-se a essa 
nova realidade profissional do aluno. O uso do CAD como ferramenta de ensino em 
desenho técnico também justifica-se pelo fato desse sistema ser uma entrada para outras 
ferramentas de apoio ao projeto, como CAE e CAM. 
O conceito de CAD nasceu logo após a II Guerra Mundial, na década de 50, 
inicialmente como um substitudo ao método convencional de desenho. Porém estas 
pranchetas eletrônicas eram caras e existiam poucos operadores habilitados, só sendo 
vantajosas onde grande precisão e/ou produtividade eram requeridas. 
 Além disto, grande parte da limitação desses programas ainda eram os 
computadores: grandes, caros e de baixa capacidade. Apesar da instalação industrial de 
sistemas CAD ter começado em meados da década de 60, a disseminação definitiva deu-
se nas décadas de 70 e 80 com o surgimento dos PCs. 
 
2. Tipos de programas CAD 
Existem três tipos de programas CAD, discutidos a seguir, cada um com suas 
características e aplicações afins. 
2.1. 2D: Trata-se de uma prancheta eletrônica. Tem aplicação onde a representação 
2D é suficiente, como em projetos de esquemaseletro-eletrônicos, canalizações, 
plantas em construção civil e arquitetura e desenhos mecânicos básicos. Esta 
última aplicação pode ser usada como base de exportação para programas de 
modelamento paramétrico. 
No processamento matemático das informações para a representação 
gráfica são usados elementos geométricos como pontos, segmentos de reta, 
curvas e polígonos. 
São exemplos o AutoCAD e o WorkCAD. 
Um programa CAD 2D tem como principais características: 
a. Limitada capacidade de informações adicionais ao próprio desenho, como 
comprimentos, perímetros e áreas. 
b. Rápido, mesmo em uma máquina de menor capacidade, pelas poucas 
informações a processar. 
c. Baixos custos de aquisição e treinamento. 
d. Tempo de treinamento reduzido. 
e. Limitada integração com outros programas de engenharia. Ex: corte de peças e 
análises bidimensionais de escoamento de fluidos. 
4 
 
2.2. 3D ou de modelamento ou de modelagem: Envolve a construção de um modelo 
virtual, pela decomposição da forma final do objeto em formas mais simples, e uso 
de operações booleanas entre elas. Programas do tipo podem ser divididos em: 
2.2.1. Modeladores de sólidos: Baseiam-se em sólidos primitivos, que são formas 
geometrias básicas, cujas principais estão mostradas na figura 1; e 
varreduras (genérica, extrusão e revolução). Aplica-se onde o modelo é 
importante, mas não há necessidade de maior compatibilidade com outros 
programas, como em arquitetura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1: Principais sólidos primitivos 
O processamento de informações é análogo ao formato 2D. 
Existem duas formas de descrever sólidos deste tipo: Geometria 
Sólida Construtiva (CSG) e representação por limites ou fronteiras (B-rep). 
No primeiro formato (figura 2) o armazenamento de informações se dá de 
modo analítico, em uma estrutura chamada árvore, com os sólidos 
primitivos e compostos e as operações booleanas associadas. Apesar 
deste formato ser muito simples e compacto, informações sobre elementos 
fundamentais (faces, arestas e vértices) não estão disponíveis diretamente, 
mas são necessárias em operações que envolvam sombra e linhas ocultas. 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Modelo sólido descrito conforme Geometria Sólida Construtiva-CSG 
 Já no modo B-rep o armazenamento de informações se dá pelos 
elementos fundamentais do objeto e a interrelação entre eles (figura 3). 
Porém, na prática programas comerciais do tipo empregam uma 
combinação de ambos os métodos. 
Exemplo: AutoCAD. 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3: Modelo sólido descrito por fronteiras/ B-rep 
 (fonte: Manual de Desenho Técnico para Engenharia) 
As principais características de programas de modelagem de 
sólidos são: 
a. Podem-se obter informações sobre efeitos de luz e sombra e dados 
físicos do modelo (massa, volume, posição do CG, etc). 
b. Menos informações a processar que programas paramétricos. 
c. Baixos custos de aquisição e treinamento. 
d. Tempo de treinamento reduzido. 
e. Limitada integração com outros programas de engenharia. 
f. Estão disponíveis apenas os dados da geométria do sistema, que 
controla as dimensões. 
g. Não há acesso às operações usadas no modelo (histórico, estrutura). 
h. Serve apenas para objetos isolados. 
i. Chamados sólidos burros (pelas três características anteriores). 
2.2.2. Modeladores paramétricos de sólidos (ou modeladores baseados em 
features ou em restrições): Partem da mesma idéia básica do tipo não 
paramétrico, com decomposição em elementos básicos chamados agora 
features, e aplicação de operadores booleanos. Porém cada ponto tem sua 
6 
 
posição definida por um vetor, cujas três coordenadas (x, y, z) são funções 
distintas de um mesmo parâmetro; u, na ilustração da figura 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Representação paramétrica de uma curva 
São exemplos deste sistema: Inventor, Solid Edge e SolidWorks. 
Abaixo são apresentadas as características relevantes de um 
modelador paramétrico de sólidos. 
a. Permite visualizar e simular todas as características do modelo físico, 
independente da sua complexidade. 
b. Exigem grande capacidade de processamento. 
c. Altos custos de aquisição e treinamento. 
d. Treinamento longo. 
e. São base para outros programas de apoio ao desenvolvimento de 
projetos. 
f. As dimensões controlam a geometria. 
g. Operações envolvem conceitos usados em fabricação de peças. 
h. Estrutura do modelo prontamente disponível. 
i. Permitem vários ambientes de trabalho, interrelacionados de forma 
associativa. 
j. Limitação para trabalho com superfícies. 
2.2.3. Modeladores de superfície: Normalmente paramétricos, compartilham as 
características da modelagem sólida, mas são otimizados para superfícies, 
permitindo o trabalho com formas livres e complexas. Por isto são muito 
utilizados nas indústrias naval, automotiva e aeronáutica. O trabalho com 
superfícies se dá pelo uso de curvas características, cujas principais são 
cúbica, Bezier, B-spline e NURBS (B-splines racionais não uniformes). 
Plataformas avançadas como CATIA, NX e Pro-E são exemplos de 
modeladores de superfície. 
 
3. Terminologia básica em um modelamento paramétrico 
Abaixo são apresentados os termos mais comuns em programas do tipo, embora 
possam haver variações conforme o fabricante e versões disponibilizadas. 
7 
 
3.1. Esboço (sketch): Desenho, que pode ser um perfil plano; ou curva, caminho ou 
trajetória, que pode estar em um plano ou no espaço. 
3.2. Feature: Denominação dada ao elemento básico tridimensional usado na criação 
de um modelo de objeto. Pode ser de três tipos, quais sejam: 
3.2.1. Gerado ou desenhado: É o principal, e origina a forma espacial a partir de 
um esboço preliminar. Ex: extrusão, revolução, nervura, etc. 
3.2.2. Fixo ou aplicado: Criado diretamente em 3D, como concordâncias, 
chanfros e cascas. 
3.2.3. Auxiliar ou de construção: Usado como referência na criação de outros 
features. Ex: pontos, eixos e planos. 
3.3. Dimensão paramétrica (ou restrição dimensional): Refere-se ao valor de uma 
dimensão que controla a geometria do esboço ou feature. 
3.4. Restrição ou relação (geométrica): É uma limitação geométrica imposta ao 
ambiente de trabalho, implicando na forma e/ou posição do(s) elemento(s) 
envolvido(s). Podem ser atribuidas ou presumidas (assumidas de forma 
automática). Envolvem os mesmos conceitos usados em toleranciamento 
geométrico. Seguem as principais. 
3.4.1. Coincidência ou conecção: Atribuição de uma relação de pertinência entre 
os elementos considerados. 
3.4.2. Colinearidade: Alinhamento entre duas linhas. 
3.4.3. Concentricidade: Relação atribuída a dois arcos de modo a tornar seus 
centros coincidentes. 
3.4.4. Fixo ou lock: Fixa o tamanho e/ou posição do elemento considerado, 
impedindo sua edição. Deve-se estar atento para evitar conflitos. 
3.4.5. Horizontal ou vertical: Atribui à linha ou face essa orientação; se entre 
pontos faz com que fiquem alinhados na direção definida. 
3.4.6. Igualdade: Relação atribuida a elementos do mesmo tipo (retas com retas, 
arcos com arcos) de modo a adquirirem o mesmo tamanho característico 
(comprimento ou raio). 
3.4.7. Paralelismo: Torna duas ou mais linhas ou faces paralelas entre si. 
3.4.8. Perpendicularismo: Torna 2 linhas ou faces perpendiculares (90°) entre si. 
3.4.9. Simetria: Utilizado para tornar elementos simétricos em relação a um 
referencial, que pode ser uma linha ou um plano. 
3.4.10. Tangência: Estabelece uma relaçãode tangência entre os elementos 
selecionados. 
3.5. Definição do esboço: Todas as restrições, dimensionais e geométricas, 
adicionadas a um esboço têm a função de descrever inequivoca e corretamente 
sua geometria; portanto têm implicações mútuas. Existe um número necessário e 
suficiente dessas restrições para a definição de um esboço. Não devem haver 
8 
 
restrições a mais ou a menos. Normalmente as diferentes condições de definição, 
descritas a seguir, são identificadas por cores distintas em programas de CAD. 
3.5.1. (Totalmente) Definido: Quando a condição acima é atendida. Qualquer 
alteração se dará apenas pela edição intencional das restrições. Trata-se 
de situação análoga à especificação correta das cotas e tolerâncias 
geométricas no detalhamento desta peça. 
3.5.2. Subdefinido: Se na geometria do esboço ainda existirem variações não 
intencionais em dimensões e/ou posições. Deve-se identificá-las e 
especificar as restrições pertinentes. Pode ser comparado a um 
detalhamento onde faltem cotas e/ou tolerâncias. 
3.5.3. Sobredefinido: Quanto há restrições excedentes é gerado um conflito ou 
indeterminação, pelo fato de existir ambiguidade na descrição de uma 
mesma geometria. Esta condição impossibilita qualquer edição, devendo-
se então impreterivelmente excluir a(s) restrição(ões) desnecessária(s). 
Analogamente, é a mesma situação observada em um detalhamento com 
cotas e/ou tolerâncias além das estritamente necessárias e suficientes. 
3.6. Operação booleana: Combinação entre sólidos primitivos ou features para originar 
uma forma intermediária ou composta. Existem três: adição ou união (+ ou U), 
subtração (-) e interseção (∩). Na figura 5 são apresentados os resultados destas 
operações envolvendo um cilindro e um toro. Ver também figura 2. 
 
 
 
 
 Cilindro + toro Cilíndro – Toro Toro – cilindro Cilindro ∩ Toro 
Figura 5: Operações booleanas envolvendo cilindro e toro. 
3.7. Intenções de projeto: Termo usado para identificar as características básicas e 
funcionais de um objeto. Em um modelamento estão relacionadas principalmente 
com a especificação das restrições geométricas e parâmetros das features. 
3.8. Árvore de gerenciamento de operações (ou de projeto ou de modelamento): Trata-
se da representação gráfica ordenada da estrutura do arquivo. Nela são 
apresentados sequenciamente todos os recursos usados, permitindo o acesso às 
informações essenciais e edição. 
 
4. Técnicas de modelagem ou de construção de modelos 
São operações características que descrevem as principais formas espaciais. As 
quatro técnicas fundamentais de modelagem, associadas aos features gerados, são 
apresentadas a seguir e ilustradas na figura 6. 
4.1. Extrusão: É a forma originada pelo deslocamento de um perfil, normalmente 
fechado, ao longo de uma trajetória retilínea, usualmente perpendicular ao plano 
9 
 
do perfil. Necessita só um esboço. Está relacionado aos objetos ou elementos cuja 
seção característica seja constante ao longo de uma direção. 
4.2. Revolução: É a forma originada pela rotação de um perfil, normalmente fechado, 
em torno de um eixo. Também necessita de apenas um esboço. Está relacionado 
aos objetos ou elementos cuja seção característica seja constante para qualquer 
plano que passe por seu eixo. 
4.3. Varredura: É a forma originada pelo deslocamento de um perfil, normalmente 
fechado, ao longo de um caminho qualquer. Necessita pelo menos de um esboço 
para o perfil e outro para o caminho. Está associado aos objetos ou elementos 
com uma forma característica constante ao longo de um caminho. 
4.4. Loft: É a forma obtida pela união de perfis sucessivos. São necessários pelo 
menos 2 esboços de perfis. Associado principalmente a objetos ou elementos que 
apresentem transição de perfis ou formas ao longo do seu eixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Extrusão Varredura 
Revolução Loft 
Figura 6: Técnicas de construção de modelos 
 
5. Estratégia de modelamento 
Corresponde à maneira como são definidas a decomposição de um objeto em 
sólidos mais simples, e as técnicas de modelagem e as operações booleanas associadas. 
As técnicas de construção de perspectivas a mão livre são úteis aqui. 
Deve-se ter sempre em mente a objetividade no processo, de modo a chegar ao 
modelo final de forma simples e rápida, e permitir que qualquer eventual edição posterior 
também o seja. As vezes a saída aparentemente mais fácil cria dificuldades nas etapas 
posteriores. Portanto é fundamental que, ao analisar o objeto a modelar, seja elaborada 
uma estratégia global, que envolva intenções de projeto e passos e referências principais. 
No início da elaboração de uma estratégia de modelamento existem três aspectos 
básicos, apresentados a seguir na ordem que devem ser considerados. 
5.1. Escolha do melhor perfil: Contorno, forma ou perfil que melhor descreve o objeto, 
associado às técnicas de modelagem. Quanto mais próximo da forma final se 
inicia o processo mais rápido se chega lá. 
5.2. Orientação espacial do objeto (vista principal): Define a posição como ele 
normalmente será observado. Está relacionado diretamente à definição do plano 
do esboço inicial. Há implicação sempre que o arquivo for requisitado. Abaixo são 
10 
 
apresentados alguns aspectos, normalmente complementares, que devem ser 
considerados nesta definição. Não há ordem específica. 
5.2.1. Qualquer objeto deve preferencialmente ser representado na posição em 
que normalmente é observado no seu contexto de operação (posição de 
trabalho). 
5.2.2. A que melhor descreve a forma e/ou a funcionalidade do objeto. 
5.2.3. A de maior dimensão horizontal, por sua representação implicar em um 
melhor aproveitamento da folha de desenho. 
5.2.4. Peças com geometria básica de revolução devem ter como vista principal 
aquela que mostra seu eixo, pois normalmente é a mais representativa e a 
única necessária. Ex: eixos, pinos e polias. 
5.3. Escolha dos referenciais: Associada ao posicionamento mais conveniente de 
todos os elementos que podem servir como referências na construção do modelo, 
como simetria, centros de arcos e círculos e posições da origem, eixos e planos. 
Estes mesmos referenciais são também úteis quando do uso de cortes como 
recursos de visualização. 
 
6. Procedimentos básicos para o modelamento paramétrico de objetos simples (peças) 
Apesar das especificidades de cada programa CAD seguem abaixo os passos 
básicos, de acordo com os tipos de features. 
6.1. Para features gerados: 
6.1.1. Definir o plano do esboço. 
6.1.2. Habilitar e desenhar o esboço. (Atenção às restrições presumidas!) 
6.1.3. Adicionar as demais restrições geométricas necessárias. 
6.1.4. Adicionar as dimensões necessárias. 
6.1.5. Fechar o esboço. 
6.1.6. Repetir os passos acima para cada esboço adicional. 
6.1.7. Criar o feature. 
6.2. Para features fixos e de construção: 
4.1.1. Selecionar o(s) elemento(s) desejado(s). 
4.1.2. Definir os dados paramétricos necessários. 
 
 
 
 
Capítulo II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DETALHAMENTO DE PEÇAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
TIPOS E ESPESSURAS DE LINHAS 
 
 Em desenho técnico as representações das formas geométricas básicas devem ser 
complementadas com informações dadas pelas próprias linhas usadas, de modo a caracterizar 
completa, objetiva e claramente qualquer objeto. A norma NBR 8403 regulamenta a aplicação 
dos tipos e espessuras a de linhas em desenho técnico, conforme tabela abaixo.Tabela 1: tipos de linhas e suas aplicações conforme NBR 8403 
Tipo de linha Forma representativa Aplicação 
Contínua larga 
 
- Contornos e arestas visíveis 
Contínua estreita 
 
- Cotas 
- Linhas de chamada 
- Hachuras 
- Contornos de seções rebatidas 
na própria vista 
- Linhas de eixo/centro curtas 
- Arestas de interseção fictícias 
Contínua estreita sinuosa 
 
- Rupturas 
Contínua estreita em 
ziguezague 
Tracejada larga 
 
- Contornos e arestas não visíveis 
Tracejada estreita 
Traço e ponto estreita 
 
- Linhas de eixo/centro 
- Linhas de simetria 
- Trajetória 
Traço e ponto estreita, 
larga nas extremidades e 
mudanças de direção 
 
- Planos de corte 
 
Traço e ponto larga 
 
- Linhas/superfícies com indicação 
especial 
Traço dois pontos 
estreita 
(linha fantasma) 
- Contornos de peças adjacentes 
- Posição limite de peças móveis 
- Linhas de centro de gravidade 
- Cantos antes da conformação 
- Detalhes situados antes do plano 
de corte 
 
 A norma NBR 8403 define as espessuras de 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,5; 0,7; 1,0; 1,4 e 2,0 
mm, que devem ser escolhidas basicamente pelo tamanho e densidade de linhas do desenho. A 
relação entre as espessuras das linhas largas e estreitas deve ser ≥ 2. Deve ser considerado 
também que o espaçamento mínimo entre quaisquer linhas paralelas deve ser de 0,7 mm ou 
duas vezes a espessura da linha larga, o que for maior. 
Projeção em primeiro diedro (método europeu) - Símbolo 
Projeção em terceiro diedro (método americano) - Símbolo
13Esc: 1/1VISTAS ORTOGRÁFICAS PRINCIPAIS: métodos de projeção
Opção de representação para peças simétricas
A
Vista de detalhe e representação convencional de faces
planas em extremidade de elemento cilíndrico
DETALHE A 
ESC. 2:1
Simplificação de elementos repetidos
14Esc: 1/1,25VISTAS ORTOGRÁFICAS: convenções particulares
Representação de arestas fictícias
 Representação real
(não recomendada)
Representação convencional
 (recomendada)
 Representação com
arestas tangentes visíveis
 (incorreta)
 Uso de arestas tangentes
 em aproximação à
representação recomendada 
15Esc: 1/2VISTAS ORTOGRÁFICAS: convenções particulares 
VLE
O
OP
P
 VI em meio corte
(idem à VP para as linhas ocultas)
 VS em corte parcial
(linhas ocultas opcionais)
VS
VA VP em corte total
(linhas ocultas desnecessárias;
 não devem aparecer)
VA em corte total (linhas ocultas necessárias)
Plano de corte- indicação opcional por
ser em posição de simples identificação.
16Esc: 1/1,25VISTAS SECCIONAIS - CORTE: conceito, tipos e convenções principais
A
A
Corte AA
Corte total por planos compostos- indicação da posição do plano de corte e
 identificação do corte obrigatórias.
B
B
C
C
Corte BB
Corte CC
esc 1/7,5
esc 1/1,25
17Esc: indicadaVISTAS SECCIONAIS - CORTE: tipos e convenções principais
Exigem omissão de corte (quando
cortados longitudinalmente):
 1) raios de rodas; 
 2) nervuras;
 3) eixos;
 4) elementos de fixação: pinos,
 parafusos, porcas, rebites, ...;
 5) dentes de engrenagens.
A
A
B B
Corte A-A
Corte B-B
esc 1/5
esc 1/2,5
18Esc: indicadaVISTAS SECCIONAIS- CORTES: omissão de corte e rebatimento de elementos
A A
Representações 
convencionais e em
corte (corretas)
AJ AJ
Representações reais
(incorretas)
Representação real
 (incorreta)
Representação convencional
 (correta)
19Esc: 1/1,25VISTAS SECCIONAIS - CORTES: rebatimento de elementos simétricos múltiplos
Seção rebatida dentro da vista, sem interrupção
Obs 1. Toda a seção em linha estreira.
Obs 2. todas as seções com hachuras iguais.
Seção rebatida dentro da vista, com interrupção.
A
A B
B
Seção removida ou deslocada
Seção A-A Seção B-B
Corte
Seção
Obs. todas as seções com hachuras iguais.
20Esc: 1/1VISTAS SECCIONAIS - SEÇÕES: conceito, tipos e convenções
A
B
C
Vista A
Vista B
Vista C
D
E
Vista D Vista E
Esc 1/5
Esc 1/1,25
21Esc: indicadaVISTAS ORTOGRÁFICAS DESLOCADAS
Detalhes observados de posições normais
Detalhes ocultos a partir das posições normais de observação 
A
Vista A
Vista auxiliar primária (parcial)
Vista auxiliar secundária (parcial)
22Esc: 1/2VISTAS ORTOGRÁFICAS AUXILIARES
23 
EMPREGO DE ESCALAS EM DESENHO TÉCNICO 
 
 Escala (E) é a relação entre o tamanho do desenho (d) e o do objeto real (D). É expressa 
sempre como uma fração, podendo ser nas formas E= d / D ou E= d : D. 
 Conforme essa relação, a escala pode assumir as três condições específicas a seguir: 
 se E = 1 / 1 → d = D → escala real ou natural; 
 se E = 1 / x , x > 1 → d = D / x → escala de redução; 
 se E = x / 1 , x > 1 → d = x . D → escala de ampliação. 
 A norma NBR 8196 recomenda o uso de escalas preferenciais em desenho técnico. 
Entretanto, caso seja mais conveniente, podem ser usados valores alternativos. De qualquer 
forma é sempre conveniente que sejam baseados nas escalas de referência do escalímetro tipo 
1, normalmente usadas nas áreas mecânica e civil, permitindo leitura direta com o instrumento. 
Segue tabela com valores de escalas preferenciais e alternativos. 
Tabela 2: escalas usadas em desenho técnico 
Esc recomendadas Esc alternativas 
... 
... 20 / 1 
10 / 1 
- 8 / 1 
5 / 1 - 
- 4 / 1 
2 / 1 - 
1 / 1 - 
- 1 / 1,25 
1 / 2 - 
- 1 / 2,5 
1 / 5 - 
- 1 / 7,5 
1 / 10 - 
- 1 / 12,5 
1 / 20 - 
... 
1 / 25 
... 
 
 A escala adotada em um desenho depende da sua complexidade e finalidade, devendo 
permitir uma interpretação clara dos detalhes predominantes. Para um dado objeto, seu 
tamanho, a escala adequada e o número de vistas necessárias definem o tamanho da folha. 
Porém, deve-se optar pelo menor tamanho possível pela facilidade de manuseio. 
 Havendo apenas uma escala principal adotada, seu valor deve sempre estar indicado em 
lugar apropriado na legenda do desenho. Em caso de uso de mais de uma escala principal, as 
indicações das escalas individuais devem ser feitas junto às vistas ou grupo de vistas a que se 
referem e, no campo específico da legenda, deve constar “indicada”. A palavra “escala” pode ser 
abreviada para “esc”. 
24 
 
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
 
I - Relativas à representação, apresentação e posicionamento dos elementos básicos 
1. A linha de cota é sempre uma linha paralela à dimensão a que se refere. 
2. A linha auxiliar de cota não toca o contorno da peça e prolonga-se além da linha de cota. 
3. As extremidades têm formato de setas alongadas, com comprimento aproximadamente 3 
vezes a sua altura, podendo ser abertas OU fechadas. Preferencialmente devem ser 
representadas internamente às linhas auxiliares de cota. 
4. As cotas, como toda indicação alfanumérica, segue caligrafia normalizada. A letra técnica 
em um sistema CAD corresponde à fonte Century Gothic. 
5. Cotas, extremidades, espaços e prolongamentos devem ser proporcionais ao tamanho do 
desenho, de modo a ficarem evidentes, mas não exagerados. 
6. Para maior clareza e objetividade deve-se evitar uso de cores na cotagem (e no desenho 
em geral). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Cotas podem estar sobrescritas OU inscritas às respectivas linhas, sem tocá-las, e 
preferencialmente centralizadas. Cotas sobrescritas estão acima das linhas de cota e 
alinhadas com elas, observando-se o sentido de leitura do desenho (da esquerda para a 
direita e de baixo para cima). Em cotas inclinadas, devem ser evitadas as orientações 
entre 45º e a verticalno sentido horário, pois pode haver dúvida de como devem ser lidas. 
Ângulos podem estar internos ou externos às linhas de cotas, conforme orientação; ou 
externos e na horizontal. Cotas 
inscritas ficam sempre na 
horizontal. Para ambos os métodos 
as cotas não devem ser cortadas, 
por qualquer linha que seja; neste 
caso devem ser deslocadas para 
um dos lados. 
 
 
 
 
 
Legenda
80
40
30
60
30
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. A distância das linhas de cota ao desenho também deve ser proporcional ao tamanho do 
desenho, devendo ser posicionada não tão perto que pareça parte da vista, nem tão 
longe que pareça não pertencer a ela. A linhas de cota, quando em paralelo, devem ser 
equidistantes com espaçamento adequado. 
9. Deve-se evitar o cruzamento de linhas de cota, cotando sempre da menor para a maior 
dimensão. As linhas auxiliares podem ser cortadas. De qualquer forma, quando houver 
cruzamento, as linhas não devem ser interrompidas. 
10. Jamais uma cota deve estar alinhada com alguma linha do desenho; mas estas podem 
ser usadas como linhas auxiliares de cota. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Cotas em série devem estar linhadas. Quando o espaço disponível for pequeno, a cota, 
as setas ou ambas podem ser posicionadas externamente às linhas auxiliares. Para cotas 
pequenas em série, as setas internas podem ser substituídas por ponto ou traço inclinado 
e as cotas, deslocadas. 
 
 
 
 
 
 
 
12. Arcos só podem ser cotados na vista em VG, nunca em vista acumulada; sempre são 
cotados em raio (usando-se apenas seta no lado do arco), nunca em diâmetro; e deve 
sempre ser utilizada a letra "R" antes do valor da cota. Quando o centro do arco estiver 
fora do espaço disponível a linha de cota pode ser quebrada ou interrompida. 
13. Todo elemento circular pode ser cotado na vista em VG ou acumulada, mas sempre em 
diâmetro, nunca em raio. 
14. Quando cotados na vista em VG, arcos e 
círculos devem ter suas linhas de cota 
posicionadas preferencialmente a 45º 
com as linhas de centro. Caso esta 
orientação não seja conveniente, por 
falta de espaço ou coincidência com 
algum elemento, por exemplo, usa-se 
30º ou 60º. Se algum inconveniente 
persistir usa-se uma orientação qualquer, 
mas nunca alinhada com alguma das 
linhas de centro. 
15. Os símbolos "ø", diâmetro; e “□“, lado de 
quadrado, precedendo a cota, devem ser usados sempre que estas formas geométricas 
não estiverem evidentes na vista da peça sendo cotada, ou quando não estiver claro que 
a cota refere-se a estas grandezas. 
27 
 
16. Ao cotar elementos esféricos deve ser indicado “esf ” ou “esférico“ após ø ou R. 
17. No caso de cotagem de círculos concêntricos, se em VG, pode haver cruzamento de 
linhas de cota; se na vista acumulada, valendo também para quaisquer elementos 
alinhados axialmente, pode haver uso de linhas de cota parciais (extendendo-se um 
pouco além do eixo da peça), principalmente em meio corte. Estes recursos contribuem 
para um desenho menos poluído, com menos linhas e redução do espaço necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18. Os raios de concordâncias só precisam ser cotados se forem funcionais (imprescindíveis 
ao funcionamento da peça). Por exemplo: arredondamentos visando apenas a remoção 
de cantos vivos (raio indeterminado). Concordâncias pequenas e repetidas podem ter a 
cotagem direta substituida por uma observação junto ao desenho, como, por exemplo: 
“concordâncias não cotadas R5”. 
19. Chanfos e escariados podem ser definidos por uma só cota no caso de ângulo de 45°. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
20. A posição de elementos com cantos vivos (prisma) é dada por um de seus vértices. 
21. Elementos de revolução (cilíndros ou cones) têm suas posições definidas pelos centros. 
Para tanto as linhas de centro devem ser prolongadas até o contorno da vista e, após, 
continuadas como linhas auxiliares de cota. No caso de mais de um elemento igual, em 
tamanho e/ou posição, apenas um deve ser cotado; ficando a igualdade subentendida. 
Se ainda houver possibilidade de dúvida, pode ser indicada a quantidade (precedendo a 
cota). Normalmente este recurso não é usado em raios. 
22. A posição de um arco normalmente é definida pelo próprio raio. Porém, sua posição só 
deve ser especificada se for imprescindível à construção da peça e/ou tiver elementos 
concêntricos a ele. No caso do posicionamento do arco referir-se ao canto vivo original, 
este deve ser indicado com linha fina (canto virtual). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - Relativas ao procedimento de cotagem 
1. A cotagem de uma peça deve ser clara e objetiva. 
2. O processo de cotagem deve ser baseado no conhecimento da sua finalidade 
(fabricação, função, inspeção, etc), e pode levar à escolha de qualquer um dos quatro 
métodos fundamentais de cotagem: em cadeia (série), por elemento de referência (em 
29 
 
paralelo ou aditiva), por coordenadas, ou combinada (misto). O critério de cotagem em 
cadeia deve ser usado apenas quando o acumulo de tolerâncias (erros) não comprometer 
a funcionalidade dos elementos. A cotagem por coordenadas é útil quando se tem 
diversos elementos iguais em forma e/ou dimensões. 
 
 
 
 Cotagem 
 em paralelo 
 
 
 
 
 Cotagem 
 aditiva Cotagem por coordenadas 
 
 
 
3. Não devem ser especificados processos de fabricação e/ou inspeção, exceto se forem 
indispensáveis para garantir a funcionalidade ou intercambiabilidade da peça ou 
componente. 
4. Nem sempre as cotas usadas no modelamento são as necessárias à finalidade da 
cotagem. 
5. Qualquer peça, por mais complexa que seja, pode ser decomposta em formas e posições 
de elementos básicos (cilindros, prismas, esferas, ...), para os quais existem regras de 
cotagem bem definidas. 
6. Existe um número necessário e suficiente de cotas 
para a definição da peça; e nenhuma cota necessária a 
esta definição pode ser omitida. Cada elemento deve 
ser cotado apenas uma vez e não deve ser definido por 
mais de uma cota; exceto se for necessário a 
especificação de um estágio anterior da fabricação. 
7. Não devem ser usadas cotas desnecessárias, pois 
implicam em conflito de tolerâncias, além de prejudicar 
a clareza e objetividade do desenho. Porém cotas 
auxiliares, inscritas entre parênteses, podem ser 
usadas, e sobre elas não se aplicam tolerâncias. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Cotas se referem sempre às dimensões reais, independente de escala e tipo de 
representação. 
9. A unidade padrão utilizada nas dimensões (mm, cm, m, pol, ...) não deve ser especificada 
junto às cotas, e sim na legenda; exceto quando estiver em outra unidade. 
10. A precisão da cota é dada pela sua tolerância, e por isto normalmente é um valor inteiro 
ou com apenas as casas decimais necessárias (valor nominal). 
11. Cotas fora da escala do desenho devem ser sublinhadas. Quando existir ruptura na vista 
de desenho, a linha de cota não deve ser interrompida; exceto se a ruptura omitir uma 
das extremidades, quando usa-se cota parcial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. Deve-se iniciar a cotagem pela vista mais característica. 
13. Cada detalhe deve ser cotado próximo a ele ena vista que melhor o represente em forma 
e posição. Nunca são cotados detalhes deformados 
14. Sempre que possível devem ser usadas cotas totais (dimensões máximas). 
15. Quanto um detalhe for visível em vistas adjacentes, deve ser cotado preferencialmente 
31 
 
entre elas. Porém, se for conveniente a presença de muitas cotas nesta região deve-se 
aumentar o afastamento entre as vistas. 
16. Usar a simetria da peça ou de seus detalhes pode simplificar a cotagem. 
17. Nunca cotar linhas ocultas. Para detalhes nesta situação deve ser usado corte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES NO DETALHAMENTO 
 
Além das vistas cotadas, o detalhamento de uma peça para fabricação e montagem deve 
conter também tolerâncias, acabamento superficial, material usado, tratamento térmico, dureza, 
revestimento e quaisquer outras informações necessárias. 
Os assuntos tolerância e acabamento superficial não estão no escopo desta apostila e 
serão abordados pelo professor através de materiais complementares. As demais informações 
têm implicação nas características mecânicas da peça para atender às exigências do projeto, e 
são abordados em disciplinas específicas. 
 
32Data:Turma:Nome:
Esc: 1/5
 EXERCÍCIO-EXEMPLO DE DETALHAMENTO COMPLETO
Abrir arquivo com folha padronizada.1.
Gerar as vistas abaixo na escala dada, inserindo e configurando as linhas de centro.2.
Interpretar a peça.3.
Fazer a cotagem conforme recomendações discutidas anteriormente.4.
Definir e indicar classes de ajustes e tolerâncias e acabamentos superficiais associados, 5.
através de rugosidade (simbologia atual), conforme condições abaixo.
5.1. No furo de ∅ 100 deve ser acoplado um eixo, com folga, sem necessidade de maior
 precisão.
5.2. A chaveta deve poder ser montada a mão, mas não sair facilmente da posição.
5.3. O rasgo de 60 mm serve de guia para pino que nele deve se deslocar com relativa
 precisão.
5.4. No furo de ∅ 60 deve ser acoplado um pino de classe de tolerância h6, de modo que
 fique fixo, mas permita fácil desmontagem.
5.5. Demais cotas seguem tolerâncias gerais classe média.
6. Com base nos seus conhecimentos especificar o material da peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO I 
(Tabelas ISO para Limites e Ajustes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - 3
-8
g5 h5 j5 k5 m5 n5 g6 h6 j6 k6 m6 n6 p6 s6 f7 g7 h7 j7 m7 n7 p7 s7 u7 e8 f8 h8 d9 e9 h9 d10 e10 h10 d11 h11 b11
-5
0
-1
+4
+2
+7
+6
-3
-7
0
-1
+6
+2
+9
+6 +9
-7 -3
-9
0
-2
+7
+6 +9
-7 0 0+11
-10
+13 +16 +22
+15 -16 -12
+15 +18 +24
+15
+27
+18
-14
-28 -21 -14
-20
-45
-14
-39 -25
-20
-60
-14
-54 -40
-20
-80 -60
0 0
-9
-4
-5
0
-1
+4
+4
+9
+8
-4
-8
0
-1
+7
+4 +8
+13
-12
+12 +16 +27
+19
-10
-22 -16 -12
+20 +24
+12
+31
+19
+35
+23
-20
-38
-10
-28 -18
-30
-60
-20
-50 -30
-30
-78
-20
-68 -48
-30
-105
+20
+12
-4 0 +9
-3 +8
0 0 0
-75
0
-5 0
-6
+4
-2
+7
+1 +6
-5 0
-9
+7
-2 +6-11
+12 +16
+10 -14
+15 +19
+10
+10
+1 +15
+24 +32
+23
-13
-28 -20 -15
+10 +21 +25
+10
+30
+15
+38
+23
+43
+28
-25
-47
-13
-35 -22
-40
-76
-25
-61 -36
-40
-98
-25
-83 -58
-5 0
-5 +6
0 0 -40
-130 -90
0 0
-6
-14
0 +5 +9
+12
-6
-17
0
-11
+8
+12 +18 +28 -34
-6
-24
0
-18 +12-8 -3 +1
+15
+7
+20
-3
+12
+1
+18
+7
+23 +29 +39 -16 +12
-6
+25
+7
+30 +36
+18
+46
+28
+51
+33
-32
-59
-16
-43 -27
-50
-93
-32
-75 -43
-50
-120
-32
-102 -70
-50
-160 110
0 0 0 0
-7
-16
0 +5 -7 0 +9 -7 0
+15 -20 -13 +15 +22 +35 -41 -28 -21 +15-9 -4
+11
+2
+17
+8
+24
-4
+15
+2
+21
+8
+28
-3
+35 +48 -20 +13
-8
+29
+8
+36 +43
+22
+56
+35
+62
+48
-40
-73
-20
-53 -33
-65
-117
-40
-92 -52
-65
-149
-40
-124 -84
-65
-195 -130
0 0 0 0
3 - 6
6 - 10
10 - 18
18 - 30
-9
40 - 50
0 +6
-5 +2 +9
-9
-5 +2 +9
-9 0
+9-20 -11
+13 +20 +28
+17 -25
0
-16
+11 +18 +25 +33
+17
+42
+26
+59
+43
-25
-50 -34 -25
+15
-10
+34 +42
+17
+51
+26
+68
+43
-50
-89
-25
-64 -39
-80
-142
-50
-112 -62
-80
-180
-50
-150 -100
-80
-240 -160
0 0 0 0+60
+85
+70
+95
30 -40
50 - 65
65 - 80 -23
0
-13
+6
+11 +20 -29
0
-19 +11 +20 +32 -60 -40
0
-30 -12 +11 +20
-10
-7
+15
+2
+24 +33 -10 +12
-7
+21
+2
+30 +39 +51 -30 -10 +18 +41 +50 +62 -60 -30 -100 -60 -100 -60 -100
+32 -106 -76 -46 -174 -134 -74 220 -180 -120 -290 -190
0 0 0 0+53
+72
+59
+78
+53
+83
+59
+89
+117
+87
+132
+102
80 - 100
-27
0
-15
+6
+13 +23 -34
0
-22 +13 +23 +37 -71 -47
0
-35 -15 +13 +23
-12
-9
+18
+3
+28 +38 -12 +13
-9
+25
+3
+35 +45 +59 -36 -12 +20 +48 +58 +72 -72 -36 -120 -72 -120 -72 -120
+37 -126 -90 -54 -207 -159 -87 -260 -212 -140 -340 -220
0 0 0 0+71
+79
+101
+71
+79
+114
+124
+179
+144
+93 +106 +159
100 - 120
120 - 140
140 - 160
160 - 180
-32
0
-18
+7
-11 +15 +27 -39
0
-25 -11 +15 +27 +43 -83 -54
0
-40 -18 +15 +27
-14 +21
+3
+33 +45 -14 +14 +28
+3
+40 +52 +68 -43 -14 +22 +55 +67 +83
+43
-85
-148
-43
-106 -63
-145
-245
-85
-185 -100
-145
-305
-85
-245 -160
-145
-395 -250
0 0 0 0
+92
+117
+100
+108
+133
+125
+132
+92
+210
+170
+140
+100
+230
+190
+148
+108
+250
+210
180 - 200
200 - 225
225 - 250
-35
0
-20
+7
-13 +17 +31 -44
0
-29 -13 +17 +31 +50 -96 -61
0
-46 -21 +17 +31
-15 +24
+4
+37 +51 -15 +16 +33
+4
+46 +60 +79 -50 -15 +25 +63 +77 +96
+50
-100
-172
-50
-122 -72
-170
-285
-100
-215 -115
-170
-355
-100
-285 -185
-170
-460 -290
0 0 0 0
+122
+151
+130
+140
+169
+159
+168
+122
+282
+236
+176
+130
+304
+258
+186
+140
+330
+284
-200
-215
-240
-260
-290
-240
-530
-140
-140
-150
-150
-160
-170
-330
-180
-340
-190
-380
-200
-390
-220
-440
-460
-260
-510
-280
-310
-560
-340
-630
-380
-670
-420
-710
G6 H6 J6 K6 M6 N6 F7 G7 H7 J7 K7 M7 N7 P7 E8 F8 G8 H8 J8 K8 M8 N8 P8 D9 E9 F9 H9 H10 D11 H11 B11D10 E10 S7 S8 U8
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+7
-4
+3
-7
0
+3 0
+9
-9 +3 0-16 +14 -15 -18
+45
+20 +14
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+20
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+4
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-1
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0
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-4
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+47
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0
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+50
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-9
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0
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+65
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-12
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+142
+80
+112
+50 +25
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+80 +50
+100 +240
+80
+10 -24 -33 +30 +10 -21 -30 -39 +60 +30 +10 -18 -32
+29
-6
-14 +60 +30
0
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+34 -16 +71 +35
0
+22 +10 +126 +90 +54 +34 +16 +207 +159 +87 +260 +140 +340
-48 +120 +72 +36 +120 +72 +120
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+39 -20 +83 +40 +26 +13 -12 +148 +106 +63 +41 +20
-55
+245
+145
+185
+85 +43
+100 +305
+145 +85
-160 +395
+145
+15 -37 -51 +50 +15 -33 -46 -60 +100 +50 +15 -25 -50
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-63
+285
+170
+215
+100 +50
+115 +355
+170 +100
+185 +460
+170
+670
+380 -169-77
-24
-96
-24
-31
-38
-46
-56
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-140
-10
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-16
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-29
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-114
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-132
-77
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-168
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-176
-114
-186
+10 -1
-11
+18
+7
+12 +3
-8
0 -4
-13
+7 +28 +21
+7
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-7
+7 -1 -4 +39 +32
+7 0
+54
0
+60
0
-13 -13
-27
+12 -5
-13
+22 +16 +12
-7
+8
+5 0
-12
-4 -8 +28 +22
+4
+18
-9
+9 -2 -8 +40
0
+83
+68
0
+75
0
-15 -17
-35
+14 -3 -7 +28 +20
+5 -12
+15 +5 0 -4 -9 +35 +27 +6 +1 -3 -8
-10 +5 -10
+49
0 0
+90
0
-17 -21
-43
+20
+7
+13 +2 -4
-17
+17
+6
+11 -4
-15
-9 +34 +24
+6
+18 +6
-12
0 -5 +43 +33
+6 -12
+8 +2 -3 -9 +59
0
+102
0
+110
0
-21 -24
-51
-11
-11 +41 +28
+7
+21 +6
-15
0 -7 +53 +40
+7 -13
+4 -3 +72
0
+124
0
+130
0
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-69
+25
+9
+16
0
+10 +3
-13
-4
-20
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+9 -11
+7
-18
0 -8 +64 +48
+9 0 -15
+5 -3
-51
-12 +87
0
+150
0
+160
0
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-59+170
-34+340
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-48
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-56
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0
+13 +4
-15
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-12
+9 0 -9
-51
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0
+5
-62
-16 +104
0
+180
0
+190
0
-42
-72
+380
+190
-71
-117
-78
-48
+200
+390 -86
-132
+22
0
+4
-18
-6 +47
+25
0
+16
-6 -13
0 -10 -24
-59
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0
+6 -4
-58 -72
-18 +123
0
+212
0
+220
0
-58+440
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-101+240
-66+460
-105
-159
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+18
-7
+4
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0 -14
0 -28
-68
+77
0
+8
-67
-4 -20
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0
+245
0
+250
0
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0
+22
-7
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-24
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0 -16
0 -33
-79
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0
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0
+285
0
-290
0
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-232
-304
-330-169
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+420
-113
-258
-4
-50
1 - 3
3 - 6
6 - 10
10 - 18
18 - 30
40 - 50
30 -40
50 - 65
65 - 80
80 - 100
100 - 120
120 - 140
140 - 160
160 - 180
180 - 200
200 - 225
225 - 250
+310
LIMITES P/ EIXO LIMITES P/ FURO
OS LIMITES SAO DADOS EM MILESIMOS DE mm
TOLERANCIAS
LIMITES E AJUSTES I.S.O.
Tipo
 de
 ajuste
Classe
 de
 ajuste
Preciso
6
5
7
6
8
7Médio 9
8
10
Grosseiro
11
R
o
t
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t
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o
G
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H11
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Sistema Básico de Furo
Ajuste rotativo
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Ajuste indeterminado
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S7
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T8
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U8
h7
U7
h6
-100%
-94%
-75%
Preciso
Médio
Grosseiro
TOLERANCIAS
Ajuste Clássico Básico Ajuste Preferido
	V-21 (32).PDF
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	Drawing View4
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	Sheet1
	Drawing View1
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	Drawing View6
	Drawing View7
	Vista de detalhe A (4 : 1)
	Drawing View9
	Vistas principais III.PDF
	Sheet1
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	Drawing View5
	Vistas deslocadas.PDF
	Sheet1
	Vista de seção Y-Y
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	Drawing View16
	V-11.PDF
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	Drawing View8
	Vista de seção A-A
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	pg 19.PDF
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	Drawing View7
	Drawing View8
	Vista de seção A-A
	Drawing View18
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	Vista de seção B-B
	Vista de seção -

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