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Aula - 09 direito previdenciario

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Aula 09
Direito Previdenciário (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Técnico de Seguro Social - Com
videoaulas - 2016
Professor: Ali Mohamad Jaha
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
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 Direito Previdenciário p/ INSS (Técnico) 
5.ª Turma ? 2015/2016 (PÓS-EDITAL) 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Ali Mohamad Jaha ? Aula 09 
 
Prof. Ali Mohamad Jaha 
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AULA 09 
 
Tema: Reformas Constitucionais da Previdência Social. 
 
Assuntos Abordados: Normas Constitucionais e Legais atinentes a 
Inativações e Pensões dos Militares e Servidores Públicos Civis: 
Emenda Constitucional n.º 20/1998, Emenda Constitucional n.º 
41/2003 e Emenda Constitucional n.º 47/2005: Alterações, Regras 
de Transição e Direito Intertemporal. 
 
Sumário. 
 
Sumário. ......................................................................................... 1 
Saudações Iniciais. ........................................................................... 1 
01. Introdução Histórica, Objetivos e Princípios. ................................... 1 
02. A Análise das Alterações ao Texto Constitucional. ............................ 4 
03. As Regras para concessão de Aposentadoria nos Regimes Próprios. . 26 
04. Resumex da Aula. ..................................................................... 38 
05. Questões Comentadas. .............................................................. 42 
06. Questões Sem Comentários. ....................................................... 57 
07. Gabarito das Questões. .............................................................. 61 
 
Saudações Iniciais. 
 
Olá Concurseiro! Tudo bem com você? 
 
Vamos continuar o nosso curso de Direito Previdenciário p/ INSS 
(Técnico) ± 5.ª Turma ± 2015/2016 (PÓS-EDITAL)? 
 
Não vamos perder tempo! Bons estudos! =) 
 
01. Introdução Histórica, Objetivos e Princípios. 
 
Em meados da década de 90, exatamente no ano de 1995, entrou em 
pauta a realização de uma reforma no sistema previdenciário brasileiro 
como parte de um conjunto de reformas estruturais para controlar os gastos 
públicos no país. Optou-se então por resolver a questão pelo lado das 
despesas. 
 
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5.ª Turma ? 2015/2016 (PÓS-EDITAL) 
Teoria e Questões Comentadas 
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Havia duas opções de reforma: uma mais radical, com a 
institucionalização de um regime de capitalização, a exemplo do que foi 
feito em outros países latino-americanos que passavam por problemas 
semelhantes; e outra, escolhida pelo governo brasileiro, com mudanças de 
algumas regras no sistema existente. 
 
Após três anos de discussão, foi publicada no apagar das luzes de 
1998, a primeira das três Emendas constitucionais a tratar da Reforma 
Previdenciária Brasileira, a famigerada Emenda Constitucional n.º 
20/1998, que é considerada a mais abrangente das Emendas, pois dela 
originaram-se 14 artigos constitucionais cujas redações foram criadas ou 
alteradas pela referida Emenda. 
 
As alterações supracitadas mais visíveis ocorreram no âmbito dos 
Direitos Trabalhistas (Art. 7.º), da Administração Pública (Art. 37), do 
Regime Próprio de Previdência Social (Art. 40), da Seguridade Social (Art. 
194 e Art. 195), do Regime Geral de Previdência Social (Art. 201) e da 
Previdência Complementar (Art. 202). 
 
Em suma, tal Emenda operou inúmeras alterações profundas nos 
três pilares previdenciários pátrios: Regime Geral de Previdência Social 
(RGPS), Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e Previdência 
Complementar. 
 
Com isso, podemos notar que o principal intuito desse ato foi 
enrijecer a concessão de benefícios previdenciários, postergar o momento 
da aposentadoria, acabar com a paridade entre ativos e inativos para os 
novos servidores e, em última análise, equilibrar as contas públicas 
garantindo o equilíbrio financeiro e atuarial de todo o sistema previdenciário 
pátrio. 
 
Algum tempo depois, ao final do ano de 2003 veio ao mundo a 
Emenda Constitucional n.º 41/2003, a segunda referente à Reforma 
Previdenciária Brasileira. Essa, praticamente se preocupou em incluir e 
alterar inúmeros dispositivos ao Art. 40 da CF/1988, que trata do RPPS dos 
servidores. Trouxe a previsão de um Regime de Previdência Complementar 
aos servidores públicos, que veio a ser instituído apenas em 2012 na esfera 
federal, com o advento da Lei n.º 12.618/2012, que instituiu a Fundação 
de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (FUNPRESP). 
 
Além disso, a EC n.º 41/03 impôs a contribuição para o sistema 
previdenciário por parte dos servidores públicos inativos (aposentados), 
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em disparidade do que ocorre no RGPS, onde os trabalhadores inativos da 
iniciativa privada não contribuem para o respectivo regime. 
 
Em outras palavras, o servidor público, quando na inatividade, terá 
descontado de seu benefício, valores referentes à contribuição 
previdenciária, o que não ocorre com inativos (aposentados) do Regime 
Geral de Previdência. 
 
Em suma, essa Emenda de 2003 trabalhou com o RPPS, de forma a 
deixa-lo menos interessante aos futuros servidores, pois enrijeceu ainda 
mais as normas trazidas pela EC n.º 20/1998. Além disso, foi a responsável 
pelo arcabouço constitucional da Previdência complementar no serviço 
público, o qual limita a aposentadoria ao teto do RGPS, reduzindo os valores 
de pensão para os dependentes dos servidores. 
 
Em meados de 2005 foi publicada a terceira e menor Emenda da 
reforma, a Emenda Constitucional n.º 47/2005, que praticamente veio 
fazer alguns ajustes às mudanças operadas pela EC n.º 41/2003. Trouxe 
consigo a possibilidade de concessão de uma aposentadoria diferenciada 
aos servidores portadores de deficiência que exerçam atividade de risco ou 
atividades prejudicais a saúde. 
 
Por sua vez, além do supracitado, abrandou o valor de contribuição 
para os servidores aposentados e pensionistas portadores de doença 
incapacitante. Quanto ao RGPS, institucionalizou o Sistema Especial de 
Inclusão Previdenciária (SEIP), para atender aos trabalhadores de baixa 
renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao 
trabalho doméstico. 
 
De forma geral, essa terceira Emenda veio abrandar as rígidas regras 
trazidas pelas duas Emendas anteriores, às camadas mais necessitadas da 
sociedade: portadores de deficiência, portadores de doenças incapacitantes 
e pessoas de baixa renda. 
 
Para alguns autores, temos, em tese, que estudar a Emenda 
Constitucional n.º 70/2012. No entanto, tal Emenda apenas inclui um 
novo artigo à EC n.º 41/2003, e prevê a revisão das aposentadorias e 
pensões concedidas a partir de 01/01/2004 para os servidores públicos 
(RPPS). Como pode ser observado, não traz nenhuma alteração significativa 
no texto constitucional. Por tal razão, considero apenas três as Emendas 
sobre a Reforma Previdenciária Brasileira. =) 
 
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Não há dúvidas que o objetivo principal do Governo com as três 
Emendas de Reforma foi reduzir os custos previdenciários ao menor 
valor possível, diminuindo o déficit nas contas públicas. 
 
Por fim, diante do exposto acima, percebe-se que existe uma 
tendência de equalização entre a previdência dos servidores (RPPS) e a 
previdência da iniciativa privada (RGPS), com a perda de muitos direitos 
(como a paridade entre os servidores da ativa e da inativa), seguindo assim, 
de forma muito polêmica, o princípio da igualdade entre a iniciativa privada 
e o setor público. 
 
02. A Análise das Alterações ao Texto Constitucional. 
 
Após três Emendas sobre a Reforma Previdenciária Brasileira, 
atualmente, temos os seguintes dispositivos com suas redações alteradas, 
suprimidas ou incluídas por uma dessas EC: 
 
Dispositivo: Assunto Tratado: 
EC n.º 20 
1998 
EC n.º 41 
2003 
EC n.º 47 
2005 
Art. 7.º Direitos Trabalhistas X 
Art. 37. Administração Pública X X X 
Art. 40. Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) X X X 
Art. 42. Regime Jurídico dos Militares X X 
Art. 48. Atribuições do Congresso Nacional X 
Art. 73. Aposentadoria e Pensão do Ministro do Tribunal de Contas X 
Art. 93. Aposentadoria e Pensão do Magistrado X 
Art. 96. Competência do STF, Tribunais Superiores e TJ X 
Art. 142. Revoga dispositivo sobre as Forças Armadas X 
Art. 149. Piso das contribuições dos servidores dos EM, DF e M X 
Art. 167. Vincula algumas receitas previdenciárias X 
Art. 194. Seguridade Social passa a ser quadripartite X 
Art. 195. Financiamento da Seguridade Social X X 
Art. 201. Previdência Social (RGPS) X X 
Art. 202. Previdência Complementar X 
Art. 248. Disposições Gerais X 
Art. 249. Disposições Gerais X 
Art. 250. Disposições Gerais X 
 
Com base nesse quadro, vamos apresentar e analisar todos os 
dispositivos alterados pela Reforma Previdenciária. =) 
 
Art. 7.º ± Direitos Trabalhistas: 
 
Com o advento da Emenda n.º 20/1998, o Salário Família que 
era devido a todos os trabalhadores, passou a ser devido apenas aos 
trabalhadores de baixa renda, que são aqueles que recebem até R$ 
1.089,72 por mês. O constituinte derivado limitou o pagamento desse 
benefício com intuito de reduzir drasticamente o gasto do governo. 
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Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, 
além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
Redação Original ± Revogada. 
XII - Salário-Família para os seus dependentes; 
 
Redação Atual ± EC n.º 20/1998. 
XII ± Salário Família pago em razão do dependente do 
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
 
Antes das Reformas Previdenciárias, a redação original do inciso 
XXXIII da Carta Magna permitia aos menores de 16 anos, a partir dos 14 
anos, exercer qualquer atividade laboral, exceto as noturnas, perigosas ou 
insalubres. 
 
Com o advento da EC n.º 20/1998, foi proibido aos menores de 16 o 
exercício de qualquer tipo de trabalho, exceto na condição de aprendiz, a 
partir dos 14 anos. 
 
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
Redação Original ± Revogada. 
XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre 
aos menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 14 
anos, salvo na condição de aprendiz; 
 
Redação Atual ± EC n.º 20/1998. 
XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a 
menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, 
salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos; 
 
Art. 37. ± Administração Pública: 
 
A Emenda n.º 41/2003 trouxe a instituição do teto remuneratório do 
serviço público federal, como sendo o subsídio do Ministro do STF. Além 
disso, tal Emenda também impõe os limites no âmbito de cada poder. 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
 
Redação Original: 
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XI - A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a 
maior e a menor remuneração dos servidores públicos, observados, 
como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os 
valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer 
título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e 
Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos 
Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os 
valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito; 
 
Redação Atual ± EC n.º 41/2003. 
XI - A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções 
e empregos públicos da administração direta, autárquica e 
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de 
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, 
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de 
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, 
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-
se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no 
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e 
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do 
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos 
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos; 
 
Ainda no Art. 37, as Emendas n.º 20/1998 e n.º 47/2005, 
acrescentaram os seguintes parágrafos: 
 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS ± Servidores Civis) ou 
dos Arts. 42 (RPPS ± Policiais Militares) e 142 (RPPS ± Forças 
Armadas) com a remuneração de cargo, emprego ou função 
pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão 
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
A Emenda n.º 20/1998 vedou a percepção cumulativa de proventos 
de aposentadoria em mais de um RPPS, salvo nos casos de cargos 
acumuláveis previstos na CF/1988, a saber: 
 
a) A de dois cargos de professor; 
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b) A de um cargo de professor com outro técnico ou científico, e; 
 
c) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, 
com profissões regulamentadas; 
 
A Emenda n.º 47/2005 deixou de fora do limite remuneratório do 
servidor (subsídio do STF) as parcelas indenizatórias. Ou seja, se o servidor 
receber um subsídio igual ao recebido pelos ministros do STF e fizer jus a 
uma parcela indenizatória de R$ 2.200,00, esse valor não sofrerá qualquer 
redução. 
 
 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites 
remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as 
parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
Referida Emenda também trouxe aos Estados e ao DF a faculdade de 
instituir um subteto no valor de 90,25% do subsídio dos Ministros do STF, 
sendo esse subteto aplicado ao Poder Executivo e Judiciário apenas, uma 
vez que o Poder Legislativo tem seu subsídio vinculado ao subsídio dos 
deputados federais. 
 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, 
fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu 
âmbito, mediante Emenda às respectivas Constituições e Lei 
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos 
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 
90,25 % do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos 
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
 
Art. 40. ± Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): 
 
Sem dúvidas, esse foi o artigo que mais sofreu alterações pelas 3 
Emendas da Reforma Previdenciária. Em sua redação original, o Artigo 40 
contava com apenas 5 parágrafos, quando a EC n.º 20/1998 alterou a 
redação de seus dispositivos, incluindo mais 11 parágrafos, chegando ao 
total de 16. 
 
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Posteriormente, a EC n.º 41/2003, alterou vários dispositivos originais 
do artigo, bem como alguns já modificados pela Emenda anterior, 
acrescentando mais 4 parágrafos ao artigo, totalizando 20 parágrafos. Por 
fim, a EC n.º 47/2005 (que abrandou os critérios de aposentadoria para os 
deficientes e para aqueles que exercem atividade de risco), incluiu mais 1 
parágrafo ao artigo, que conta agora com 21 parágrafos. 
 
Devido às mudanças sucessivas, considero que o mais importante é 
estudar o Art. 40 apenas com sua redação atual, para não causar confusões 
ao candidato após tantas alterações. =) 
 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de 
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do 
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos 
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 
(Artigo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 41/2003) 
 
O caput do Art. 40 institui as linhas gerais do RPPS (caráter 
contributivo e solidário), sendo impositivo aos servidores por força de lei. A 
EC n.º 41/2003 alterou a forma de financiamento desse regime, pois até 
então, somente os ativos contribuíam com o RPPS, de forma análoga ao 
que ocorre no RGPS. Após a Emenda, os servidores inativos e 
pensionistas também foram obrigados a contribuir para o RPPS. 
 
§ 1.º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que 
trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos 
a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º (remunerações 
recebidas no RGPS e no RPPS) e 17 (salários serão atualizados para 
o cálculo do benefício): 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
I - Por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais 
ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente 
em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa 
ou incurável, na forma da lei; 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
II - Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo 
de contribuição, aos 70 anos de idade ou aos 75 anos de 
idade, na forma de lei complementar; 
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(Redação dada pela EC n.º 88/2015) 
 
Æ Com a publicação da Lei Complementar n.º 152/2015, 
a aposentadoria compulsória dos servidores públicos e 
dos membros (Poder Judiciário, Ministério Público, 
Defensoria Pública e Tribunal de Contas) passou a 
ocorrer aos 75 anos de idade. 
 
III - Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 
10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no 
cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as 
seguintes condições: 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 
55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher, e; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
b) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se 
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 2.º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de 
sua concessão, não poderão exceder a remuneração do 
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a 
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da 
pensão. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 3.º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião 
da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas 
como base para as contribuições do servidor aos regimes de 
previdência de que tratam este artigo e o Art. 201 (RGPS), na 
forma da lei. 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
§ 4.º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para 
a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que 
trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis 
complementares, os casos de servidores: 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
47/2005) 
 
I - Portadores de deficiência; 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
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II - Que exerçam atividades de risco, e; 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
III - Cujas atividades sejam exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
§ 5.º Osrequisitos de idade e de tempo de contribuição serão 
reduzidos em 5 anos, em relação ao disposto no § 1.º, inciso III, 
DOtQHD�³a´, para o professor que comprove exclusivamente tempo 
de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil 
e no ensino fundamental e médio. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 6.º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção 
de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência 
previsto neste artigo. (Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 7.º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por 
morte, que será igual: 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
I - Ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, 
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
Regime Geral de Previdência Social de que trata o Art. 201, 
acrescido de 70% da parcela excedente a este limite, caso 
aposentado à data do óbito, ou; 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
II - Ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo 
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo 
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social de que trata o Art. 201, acrescido de 70% da parcela 
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 8.º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios 
estabelecidos em lei. 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
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§ 9.º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será 
contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço 
correspondente para efeito de disponibilidade. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de 
tempo de contribuição fictício. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 11. Aplica-se o limite fixado no Art. 37, inciso XI (teto 
remuneratórios dos servidores públicos), à soma total dos 
proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da 
acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras 
atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de 
previdência social, e ao montante resultante da adição de 
proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável 
na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos 
servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que 
couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS). 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de 
outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o Regime 
Geral de Previdência Social. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde 
que instituam Regime de Previdência Complementar para os seus 
respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, 
para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo 
regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para 
os benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o 
art. 201 (RGPS). 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 15. O Regime de Previdência Complementar de que trata o § 14 
será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, 
observado o disposto no Art. 202 (Normas Gerais sobre Previdência 
Complementar) e seus parágrafos, no que couber, por intermédio 
de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), de 
natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes 
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planos de benefícios somente na modalidade de Contribuição 
Definida (CD). 
(Artigo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 41/2003) 
 
 
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto 
nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado 
no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do 
correspondente regime de previdência complementar. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
O Regime de Previdência Complementar previsto nos parágrafos 14, 
15 e 16 acima mencionados, foi recentemente instituído na esfera federal, 
por meio da Lei n.º 12.618, que autorizou a criação da Fundação de 
Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo 
(FUNPRESP-EXE). Trata-se de Entidade Fechada de Previdência 
Complementar (EFPC), que veio a ser criada em 20/09/2012, pelo Decreto 
n.º 7.808. Como podemos verificar, o governo federal levou longos 14 anos 
para cumprir o disposto nos 3 parágrafos supracitados. 
 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo 
do benefício previsto no § 3.º serão devidamente atualizados, na 
forma da lei. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que 
superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
Regime Geral de Previdência social de que trata o Art. 201 (RGPS), 
com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares 
de cargos efetivos. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as 
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1.º, 
inciso III, DOtQHD�³a´, e que opte por permanecer em atividade fará 
jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua 
contribuição previdenciária até completar as exigências para 
aposentadoria compulsória contidas no § 1.º, inciso II. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de 
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e 
de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada 
ente estatal, ressalvado o disposto no Art. 142, § 3.º, inciso X 
(RPPS ± Forças Armadas). 
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(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas 
sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que 
superem o dobro do limite máximo estabelecido para os 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o 
Art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, 
for portador de doença incapacitante. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
Art. 42. - Regime Jurídico dosMilitares: 
 
Esse artigo trata do Regime Jurídico dos Militares, sendo que tal 
dispositivo teve sua redação deveras simplificada pela Emenda n.º 18/1998 
(que não é objeto de nossos estudos). Por sua vez, a Emenda n.º 20/1998 
altera o parágrafo primeiro do artigo em comento, e na sequência, a 
Emenda n.º 41/2003 desatrela os pensionistas dos militares dos Estados, 
do DF e dos Territórios das previsões constitucionais do Art. 40, como 
podemos observar: 
 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e 
disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. 
 
§ 1.º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições 
do Art. 14, § 8.º (Direitos Políticos); do Art. 40, § 9.º (contagem 
de tempo de serviço); e do Art. 142, §§ 2.º e 3.º (disposições do 
RPPS ± Forças Armadas), cabendo a lei estadual específica dispor 
sobre as matérias do Art. 142, § 3.º, inciso X (RPPS ± Forças 
Armadas), sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos 
respectivos governadores. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Redação Anterior ± EC n.º 20/1998 ± Revogada: 
§ 2.º Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios 
e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no Art. 40, §§ 7.º e 8.º. 
 
Redação Atual ± EC n.º 41/2003: 
§ 2.º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica 
do respectivo ente estatal. 
(Redação dada pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 48. - Atribuições do Congresso Nacional: 
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O inciso XV desse artigo foi incluído pela EC n.º 19/1998. Esta veio 
dispor sobre a incumbência do Congresso Nacional para fixar o subsídio do 
ministro do STF por meio de lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da 
República, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo 
Tribunal Federal. 
 
Por sua vez, a EC n.º 41/2003 afastou a necessidade dessa lei, sendo 
a fixação sendo feita diretamente pelo Congresso, conforme podemos 
observar: 
 
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente 
da República, dispor sobre todas as matérias de competência da 
União, especialmente sobre: 
 
Redação Original ± Revogada: 
XV - Fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, por lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da 
República, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do 
Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os Arts. 
39, § 4.º, 150, inciso II, 153, inciso III, e 153, § 2.º, inciso I. 
(Incluído pela EC n.º 19/1998) 
 
Redação Atual ± EC n.º 41/2003: 
XV - Fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, observado o que dispõem o Art. 39, § 4.º (disposições 
sobre o subsídio); Art. 150, inciso II (isonomia tributária); Art. 
153, inciso III (valor sujeito a Imposto de Renda ± IR); e Art. 
153, § 2.º, inciso I (disposições sobre o IR). 
(Redação dada pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 73. - Aposentadoria e Pensão do Ministro do Tribunal de Contas: 
 
A Emenda n.º 20/1998 aplicou aos Ministros do TCU as normas do 
RPPS previstas no Art. 40 da CF/1988: 
 
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove 
Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal 
e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que 
couber, as atribuições previstas no Art. 96. 
 
Redação Original ± Revogada: 
§ 3.º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens 
dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça e somente poderão 
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aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem 
exercido efetivamente por mais de cinco anos. 
 
Redação Atual ± EC n.º 20/1998: 
§ 3.º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens 
dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, 
quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do Art. 
40 (RPPS). 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 93. - Aposentadoria e Pensão do Magistrado: 
 
A Emenda n.º 20/1998 aplicou aos Magistrados as normas do RPPS 
previstas no Art. 40 da CF/1988: 
 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal 
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os 
seguintes princípios: 
 
Redação Original ± Revogada: 
VI - A aposentadoria com proventos integrais é compulsória por 
invalidez ou aos setenta anos de idade, e facultativa aos trinta 
anos de serviço, após cinco anos de exercício efetivo na 
judicatura; 
 
Redação Atual ± EC n.º 20/1998: 
VI - A aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus 
dependentes observarão o disposto no Art. 40 (RPPS); 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 96. - Competência do STF, Tribunais Superiores e TJ: 
 
A Emenda Q�ž���������VXSULPLX�XPD�SHTXHQD�SDUWH�GD�DOtQHD�³E´�GR�
inciso II do referido artigo, observe: 
 
Art. 96. Compete privativamente: 
 
II - Ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e 
aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, 
observado o disposto no Art. 169 (Orçamento): 
 
Redação Original ± Revogada: 
b) A criação e a extinção de cargos e a remuneração dos 
seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem 
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus 
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membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, 
onde houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV; 
 
Redação Atual ± EC n.º 41/2003: 
b) A criação e a extinção de cargos e a remuneração dos 
seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem 
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus 
membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, 
onde houver; 
(Redação dada pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 142. - Revoga dispositivo sobre as Forças Armadas: 
 
O inciso IX do artigo 142, em sua redação inicial, dada pela Emenda 
n.º 18/1998, e pela redação alterada pela Emenda n.º 20/1998, aplicava 
aos militares das Forças Armadas alguns dispositivos do RPPS previsto no 
Art. 40 da CF/1988. 
 
Por fim, a Emenda n.º 41/2003 revogou tal inciso, sendo que 
atualmente, nenhuma disposição do Art. 40 (RPPS) é aplicável aos militares 
das Forças Armadas. 
 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo 
Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais 
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na 
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidenteda República, e 
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes 
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da 
ordem. 
 
Redação Original ± EC n.º 18/1998 ± Revogada: 
IX - Aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no 
art. 40, §§ 4º, 5º e 6º; 
(Incluído pela EC n.º 18/1998) 
 
Redação Alterada pela EC n.º 20/1998 ± Revogada pela EC 
n.º 41/2003: 
IX - Aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no 
art. 40, §§ 7º e 8º; 
(Revogado pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 149. - Piso das contribuições dos servidores dos EM, DF e M: 
 
A Emenda n.º 41/2003 definiu que o piso das contribuições dos 
servidores estaduais, distritais e municipais para o seu respectivo RPPS terá 
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como alíquota mínima o mesmo índice aplicado aos servidores federais, 
atualmente em 11%. 
 
Em resumo, nenhum Estado, Município ou mesmo o DF, poderá cobrar 
contribuição social de 9% ou 10%, por tratar-se de alíquota inferior ao 
³cobrado´ pela União. No entanto, nada impede que esses entes políticos 
adotem alíquotas maiores (12%, 14%, etc.). O limite estabelece a alíquota 
mínima, mas não a máxima. 
 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições 
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto no Art. 146, 
inciso III (Direito Tributário), e Art. 150, incisos I e III (Direito 
Tributário), e sem prejuízo do previsto no Art. 195, § 6.º 
(Anterioridade Nonagesimal das Contribuições Sociais), 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
 
Redação Original - Revogada: 
§ 1.º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em 
benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social. 
 
Redação Atual ± EC n.º 41/2003: 
§ 1.º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em 
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o Art. 40 
(RPPS), cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos 
servidores titulares de cargos efetivos da União. 
(Redação dada pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 167. - Vincula algumas receitas previdenciárias: 
 
A Emenda n.º 20/1998 vinculou as receitas oriundas das contribuições 
patronais sobre a folha de salários e, as receitas das contribuições pagas 
pelo trabalhador, para o pagamento exclusivo dos benefícios 
previdenciários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). 
 
Art. 167. São vedados: 
 
XI - A utilização dos recursos provenientes das contribuições 
sociais de que trata o Art. 195, inciso I, alínea ³D´� �Cota 
Patronal sobre Folha de Salários), e inciso II (Contribuição 
Social do Trabalhador), para a realização de despesas 
distintas do pagamento de benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social de que trata o Art. 201 (RGPS). 
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(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 194. - Seguridade Social passa a ser quadripartite: 
 
A Emenda n.º 20/1998 transmuda a gestão da Seguridade Social de 
tripartite para quadripartite, incluindo o Governo na administração da 
Seguridade brasileira. 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado 
de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, 
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência 
e à assistência social. 
 
Redação Original ± Revogada: 
VII - Caráter democrático e descentralizado da gestão 
administrativa, com a participação da comunidade, em especial 
de trabalhadores, empresários e aposentados. 
 
Redação Atual ± EC n.º 20/1998: 
VII - Caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos 
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do 
Governo nos órgãos colegiados. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 195. - Financiamento da Seguridade Social: 
 
Até o ano de 1998, as contribuições sociais para o financiamento da 
Seguridade Social estavam previstas no artigo n.º 195, como podemos 
observar na redação original e REVOGADA: 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, 
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
 
I - Dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o 
faturamento e o lucro; 
 
II - Dos trabalhadores; 
 
III - Sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
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Após o advento da Emenda n.º 20/1998 e da Emenda n.º 42/2003, 
sendo que essa também não é objeto de nossos estudos, foi ampliado o 
leque de contribuições sociais, abrangendo agora não somente o 
faturamento da empresa, como também a sua receita (conceito contábil 
distinto), bem como as operações de importação de bens e serviços do 
exterior. Observe a nova redação: 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, 
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
 
I - Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada 
na forma da lei, incidentes sobre: 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
a) A folha de salários e demais rendimentos do trabalho 
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física 
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
b) A receita ou o faturamento, e; 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
c) O lucro; 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
II - Do trabalhador e dos demais segurados da previdência 
social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão 
concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata 
o art. 201; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
III - Sobre a receita de concursos de prognósticos, e; 
 
IV - Do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem 
a lei a ele equiparar. 
(Incluído pela EC n.º 42/2003) 
 
A Emenda n.º 20/1998 excluiu o garimpeiro do conceito de 
Segurado Especial. A partir dessa Emenda, esse segurado passou a 
ser classificado como Contribuinte Individual. Observe o § 8.º do 
Art. 195: 
 
Redação Original ± Revogada: 
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§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o 
garimpeiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos 
cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia 
familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a 
seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios 
nos termos da lei. 
 
Redação Atual ± EC n.º 20/1998: 
§ 8.º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o 
pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que 
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem 
empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social 
mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da 
comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos 
da lei. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
O § 9.º do Art. 195 foi inserido no texto constitucional pela Emenda 
n.º 20/1998, o qual definiu que as cotas patronais poderiam apresentar 
alíquota ou base de cálculo diferenciadas em razão de 2 fatores: atividade 
econômica ou utilização intensiva de mão de obra. 
 
A Emenda n.º 47/2005, por sua vez, ampliou de 2 para 4 fatores, 
incluindo o porte da empresa e as condições do mercado de trabalho, 
beneficiando ainda mais alguns setores industriais e empresariais. 
 
Redação Original ± Revogada: 
§ 9.º As contribuições sociais previstas no inciso I (Cota Patronal) 
deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo 
diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização 
intensiva de mão de obra. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
Redação Atual ± EC n.º 47/2005: 
§ 9.º As contribuições sociais previstas no inciso I (Cota Patronal) 
do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo 
diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização 
intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição 
estrutural do mercado de trabalho. 
(Redação dada pela EC n.º 47/2005) 
 
Por fim, a Emenda n.º 20/1998 adicionou 2 parágrafos ao Art. 195, a 
saber: 
 
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§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o 
Sistema Único de Saúde (SUS) e ações de assistência social da 
União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos 
Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida 
de recursos. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das 
contribuições sociais de que tratam os incisos I, alínea ³D´��Cota 
Patronal sobre Folha de Salários), e inciso II (Contribuição Social 
do Trabalhador) deste artigo, para débitos em montante superior 
ao fixado em lei complementar. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 201. - Previdência Social (RGPS): 
 
A exemplo do Art. 40 que trata do RPPS, o Art. 201, que trata do 
RGPS, sofreu profundas alteração pelas 3 Emendas da Reforma 
Previdenciária. 
 
Em sua redação original o artigo contava com 5 incisos e 8 parágrafos. 
Atualmente, após todas as operações realizadas, conta 5 incisos e 13 
parágrafos, sendo TODOS os dispositivos com redações alteradas ou 
incluídas pelas 3 Emendas objeto de nosso estudo. 
 
Devido ao fato do artigo estar totalmente reformulado, considero que 
o mais importante é estudar o Art. 201 apenas com sua redação atual, para 
não causar confusões, a exemplo do que fizemos no Art. 40. =) 
 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de 
regime geral, de caráter contributivo e de filiação 
obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
I - Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
II - Proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
III - Proteção ao trabalhador em situação de desemprego 
involuntário; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
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IV ± Salário Família e Auxílio Reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixa renda, e; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
V - Pensão por Morte do segurado, homem ou mulher, ao 
cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto 
no § 2.º. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Redação Original ± EC n.º 20/1998 - Revogada: 
§ 1.º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para 
a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de 
previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas 
sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física, definidos em lei complementar. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Redação Atual ± EC n.º 47/2005: 
§ 1.º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para 
a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de 
previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas 
sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física e quando se tratar de segurados portadores 
de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
47/2005) 
 
A Emenda n.º 47/2005 acrescentou a hipótese de critérios 
diferenciados para concessão de aposentadoria aos que trabalham sob 
condições especiais e aos portadores de deficiência. Atualmente, o tema é 
abordado pela Lei Complementar n.º 142/2013. 
 
§ 2.º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou 
o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao 
salário mínimo. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 3.º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo 
de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 4.º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios 
definidos em lei. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
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§ 5.º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na 
qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de 
regime próprio de previdência. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 6.º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá 
por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 7.º É assegurada aposentadoria no regimegeral de previdência 
social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
I ± 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de 
contribuição, se mulher, e; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
II ± 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se 
mulher, reduzido em 5 anos o limite para os trabalhadores 
rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas 
atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o 
produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 8.º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior 
serão reduzidos em 5 anos, para o professor que comprove 
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de 
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 9.º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem 
recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na 
atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos 
regimes de previdência social se compensarão financeiramente, 
segundo critérios estabelecidos em lei. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, 
a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência 
social e pelo setor privado. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão 
incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária 
e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da 
lei. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
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Redação Original ± EC n.º 41/2003 ± Revogada: 
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária 
para trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes acesso a 
benefícios de valor igual a um salário-mínimo, exceto 
aposentadoria por tempo de contribuição. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
Redação Atual ± EC n.º 47/2005: 
§ 12. Lei disporá sobre Sistema Especial de Inclusão Previdenciária 
(SEIP) para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles 
sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao 
trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que 
pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a 
benefícios de valor igual a um salário-mínimo. 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 41/2003 e EC n.º 
47/2005) 
 
A Emenda n.º 47/2005 acrescentou ao SEIP as donas de casa, que 
trabalham sem renda no âmbito de suas próprias residências, observando 
o princípio da universalidade da cobertura e do atendimento. 
 
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o 
§ 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes 
para os demais segurados do regime geral de previdência social. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
Art. 202. - Previdência Complementar: 
 
Em sua redação original, o Art. 202 tratava da aposentadoria dos 
trabalhadores em regime de economia familiar (segurados especiais), 
aposentadoria sob condições especiais e a aposentadoria do professor que 
sempre exerceu o magistério. 
 
Com o advento da Emenda n.º 20/1998, revogou-se totalmente o Art. 
202, alterando inclusive os temas abordados por esse famigerado artigo. A 
partir dessa Emenda, os assuntos previstos pela redação original 
começaram a ser tratados por lei ordinária (aposentadoria do segurado 
especial, de quem trabalha em condições especiais e dos professores). 
 
Por fim, com a nova redação, o Art. 202 trouxe ao ordenamento 
jurídico pátrio as normas gerais sobre o Regime de Previdência Privada, o 
conhecido Regime de Previdência Complementar, que foi devidamente 
regulamentado pouco tempo depois com o advento da Lei Complementar 
n.º 109/2001 e da Lei Complementar n.º 108/2001. 
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Por não guardar nenhuma correlação entre a redação original e a 
redação atual, vamos estudar apenas a redação atual desse artigo. 
 
Art. 202. O Regime de Previdência Privada, de caráter 
complementar e organizado de forma autônoma em relação ao 
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), será facultativo, 
baseado na constituição de reservas que garantam o benefício 
contratado, e regulado por lei complementar (Lei Complementar 
n.º 109/2001). 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 1.º A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao 
participante de planos de benefícios de entidades de previdência 
privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus 
respectivos planos. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 2.º As contribuições do empregador, os benefícios e as condições 
contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de 
benefícios das entidades de previdência privada não integram o 
contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos 
benefícios concedidos, não integram a remuneração dos 
participantes, nos termos da lei. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 3.º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência 
privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de 
patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua 
contribuição normal poderá exceder a do segurado. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 4.º Lei complementar (Lei Complementar n.º 108/2001) 
disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou 
Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de 
economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, 
enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdência 
privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência 
privada. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 5.º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-
se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou 
concessionárias de prestação de serviços públicos, quando 
patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada. 
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(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 6.º A lei complementar a que se refere o § 4.º deste artigo 
estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das 
diretorias das entidades fechadas de previdência privada e 
disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias 
de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e 
deliberação. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 248. - Disposições Gerais: 
 
Art. 248. Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão 
responsável pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), 
aindaque à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite 
máximo de valor fixado para os benefícios concedidos por esse 
regime observarão os limites fixados no art. 37, XI (limite máximo 
de remuneração dos servidores ± subsídio do STF). 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 249. - Disposições Gerais: 
 
Art. 249. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento 
de proventos de aposentadoria e pensões concedidas aos 
respectivos servidores e seus dependentes, em adição aos recursos 
dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos 
provenientes de contribuições e por bens, direitos e ativos de 
qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e 
administração desses fundos. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 250. - Disposições Gerais: 
 
Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento 
dos benefícios concedidos pelo regime geral de previdência social, 
em adição aos recursos de sua arrecadação, a União poderá 
constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer 
natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e 
administração desse fundo. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
03. As Regras para concessão de Aposentadoria nos Regimes 
Próprios. 
 
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Com o advento das 3 Emendas da Reforma Previdenciária, a 
concessão de aposentadoria para os servidores públicos ganhou muitas 
nuances, incluindo regras permanentes e de transição. 
 
Esse assunto não é um dos preferidos entres as bancas, pelo 
contrário, a chance de o assunto ser cobrado beira a nulidade. Mas vou 
apresentar de forma rápida e direta tais regras. 
 
Não precisa ficar decorando ou fazendo ³resuminho´, é bom apenas 
saber que tais regras existem, sem estresse! =) 
 
1. Regras Permanentes: 
 
a) Aposentadoria por Invalidez Permanente. 
 
Embasamento: CF/1988, Art. 40, § 1º, inciso I, com redação da EC n.º 
41/2003. 
 
Aplicação: Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações. 
 
Para quem vale: Homem ou Mulher. 
 
Proventos: 
 
- Invalidez permanente comum: proventos proporcionais ao tempo 
de serviço 
 
- Invalidez permanente decorrente de acidente em serviço, moléstia 
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da 
lei: proventos integrais 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994. 
 
Teto do benefício: Remuneração do servidor no cargo efetivo. 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para preservação 
do valor real. 
 
b) Aposentadoria Compulsória. 
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Embasamento: CF/1988, Art. 40, § 1º, inciso II, com redação da EC n.º 
41/2003. 
 
Aplicação: Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações. 
 
Para quem vale: Homem ou Mulher. 
 
Proventos: 
 
- Aposentadoria aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994. 
 
Teto do benefício: Remuneração do servidor no cargo efetivo. 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para preservação 
do valor real. 
 
c) Aposentadoria Voluntária por Idade e Tempo de Contribuição ± 
Servidores em Geral (Exceto Professores). 
 
Embasamento: &)�������$UW������†��ž��LQFLVR�,,,��DOtQHD�³D´�FRP�UHGDomR�
da EC n.º 41/2003. 
 
Aplicação: Aos servidores titulares de cargos efetivos da União dos Estados, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias 
e fundações, que ingressaram no serviço público a partir de 01/01/2004, 
ou àqueles que não optaram pelas regras dos art. 2.º e 6.º da EC n.º 
41/2003 ou do art. 3.º da EC n.º 47/2005. 
 
Para quem vale: Homem. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 12.775 dias (35 anos) 
 
- Tempo no serviço público: 3.650 dias (10 anos) 
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- Tempo no cargo: 1.825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 60 anos 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994. 
 
Teto do benefício: Remuneração do servidor no cargo efetivo. 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
Para quem vale: Mulher. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 10.950 dias (30 anos) 
 
- Tempo no serviço público: 3650 dias (10 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1.825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 55 anos 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994. 
 
Teto do benefício: Remuneração da servidora no cargo efetivo. 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
d) Aposentadoria Voluntária por Idade e Tempo de Contribuição ± 
Professores com exercício exclusivamente na função de magistério. 
 
Embasamento: &)�������$UW������†��ž��LQFLVR�,,,��DOtQHD�³D´�FRP�UHGDomR�
da EC n.º 41/2003. 
 
Aplicação: Aos servidores titulares de cargos efetivos da União dos Estados, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias 
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e fundações, que ingressaram no serviço público a partir de 01/01/2004, 
ou àqueles que não optaram pelas regras dos art. 2.º e 6.º da EC n.º 
41/2003 ou do art. 3.º da EC n.º 47/2005. 
 
Para quem vale: Homem. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 10.950 dias (30 anos) 
 
- Tempo no serviço público: 3650 dias (10 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1.825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 55 anos 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994.Teto do benefício: Remuneração do servidor no cargo efetivo. 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
Para quem vale: Mulher. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 9.125 dias (25 anos) 
 
- Tempo no serviço público: 3.650 dias (10 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1.825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 50 anos 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994. 
 
Teto do benefício: Remuneração da servidora no cargo efetivo 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
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índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
e) Aposentadoria Voluntária por Idade. 
 
Embasamento: &)�������$UW������†��ž��LQFLVR�,,,��DOtQHD�³E´. 
 
Aplicação: Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações. 
 
Para quem vale: Homem. 
 
Condições: 
 
- Tempo no serviço público: 3.650 dias no mínimo (10 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1.825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 65 anos 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994, limitando-se ao teto 
da remuneração do servidor no cargo efetivo. 
 
Proventos: 
 
- Proporcionais ao tempo de contribuição 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
Para quem vale: Mulher. 
 
Condições: 
 
- Tempo no serviço público: 3.650 dias no mínimo (10 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1.825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 60 anos 
 
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Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994, limitando-se ao teto 
da remuneração da servidora no cargo efetivo. 
 
Proventos: 
 
- Proporcionais ao tempo de contribuição 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
2. Regras de Transição: 
 
a) Aposentadoria Voluntária (Art. 2.º - EC n.º 41/2003). 
 
Embasamento: Art. 2.º da EC n.º 41/2003. 
 
Aplicação: Aplicável aos servidores titulares de cargos efetivos da União dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, que tenham ingressado em cargo efetivo até 16/12/1998. 
 
Para quem vale: Homem. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 12.775 dias (35 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 53 anos 
 
Pedágio: Acréscimo de 20% no tempo que faltava em 16/12/98, para 
atingir o tempo total de contribuição. 
 
Regra Especial para Professor: Acréscimo de 17% no tempo de efetivo 
exercício até 16/12/98, desde que se aposente, exclusivamente, com 
tempo de magistério, incluindo-se o magistério que não seja de 
educação infantil e do ensino fundamental e médio. Calcula-se 
primeiro o bônus de 17% e depois o pedágio. 
 
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Regra Especial para Magistrados, membros do Ministério Público e do 
TCU: Acréscimo de 17% no tempo de efetivo exercício até 16/12/98. 
Calcula-se primeiro o bônus de 17% e depois o pedágio. 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994. Posteriormente, 
aplica-se a tabela de redução, conforme dispõe a legislação 
previdenciária (assunto muito específico, sem aplicação para 
concursos). 
 
Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
Para quem vale: Mulher. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 10.950 dias (30 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1.825 dias (5 anos) 
 
- Idade mínima: 48 anos 
 
Pedágio: Acréscimo de 20% no tempo que faltava em 16/12/98, para 
atingir o tempo total de contribuição. 
 
Regra Especial para Professora: Acréscimo de 20% no tempo de 
efetivo exercício até 16/12/98, desde que se aposente, 
exclusivamente, com tempo de magistério, incluindo-se o magistério 
que não seja de educação infantil e ensino fundamental e médio. 
Obs.: calcula-se primeiro o bônus de 20% e depois o pedágio. 
 
Forma de cálculo: Aplicação da média aritmética simples das maiores 
contribuições efetuadas a partir de julho/1994. Posteriormente, 
aplica-se a tabela de redução, conforme dispõe a legislação 
previdenciária (assunto muito específico, sem aplicação para 
concursos). 
 
Teto do benefício: Remuneração da servidora no cargo efetivo. 
 
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Reajuste do Benefício: dar-se-á nas mesmas datas e com os mesmos 
índices utilizados para o reajuste dos benefícios do RGPS, para 
preservação do valor real. 
 
b) Aposentadoria Voluntária (Art. 6.º - EC n.º 41/2003) ± 
Servidores em Geral (exceto Professores). 
 
Embasamento: Art. 6.º da EC n.º 41/2003. 
 
Aplicação: Aplicável aos servidores titulares de cargos efetivos da União dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, que tenham ingressado no serviço público até 31/12/2003. 
 
Para quem vale: Homem. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 12.775 dias (35 anos) 
 
- Tempo no serviço público: 7.300 dias (20 anos) 
 
- Tempo na carreira: 3.650 dias (10 anos) 
 
- Tempo no cargo: 1.825 dias (5anos) 
 
- Idade mínima: 60 anos 
 
Forma de cálculo: Aposentadoria integral (última remuneração no 
cargo efetivo) 
 
Teto do benefício: Remuneração do servidor no cargo efetivo 
 
Reajuste do Benefício: Paridade com a remuneração dos servidores 
ativos 
 
Para quem vale: Mulher. 
 
Condições: 
 
- Tempo de contribuição: 10.950 dias (30 anos) 
 
- Tempo no serviço público: 7.300 dias (20 anos) 
 
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