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INFLAÇÃO INFLAÇÃO DE DEMANDA INFLAÇÃO DE CUSTOS INFLAÇÃO INERCIAL PROCESSO DE AUMENTO CONTÍNUO E GENERALIZADO NOS NÍVEIS DE PREÇOS (NÃO SE TRATA DE UM FATO ISOLADO) INFLAÇÃO DE DEMANDA – Causada por um excesso de procura em relação à oferta disponível. FATORES QUE PODEM CAUSAR PRESSÃO DE DEMANDA NA ECONOMIA: Aumento da renda disponível: que pode ocorrer por meio de aumentos reais de salários, ou mesmo, redução da carga tributária; Expansão dos gastos públicos pressiona o nível de demanda agregada; Expansão do crédito e redução das taxas de juros: interferem na demanda de consumo e de investimentos; (juros reduzidos podem estimular a aplicação de estoques); A expectativa dos agentes econômicos também influencia o nível de demanda da economia. INFLAÇÃO DE CUSTOS – Causada por pressões nos custos de produção e consequente repasse para os preços Fatores que podem causar aumento aumentos de custos: O custo da mão de obra (salários mais encargos sociais); Desvalorização cambial, com o aumento nos preços dos produtos importados; Taxa de juros: ao mesmo tempo que contribui para reduzir a demanda, um aumento na taxa de juros eleva os custos de produção; Aumento de impostos; Elevação dos preços externos (em dólares). INFLAÇÃO INERCIAL Ocorre independentemente de pressões de demanda ou de custos; Está associada aos mecanismos de indexação da economia, isto é, a garantia (legal ou por prática) de reajustar preços, com base na constatação da existência de inflação; Preços, câmbio, salários, ativos financeiros etc. tem seus valores reajustados porque existe inflação; A inflação de hoje passa a ser o “piso” para a inflação de amanhã; Aspecto negativo: a indexação pode tornar a inflação “rígida”, ou seja, mesmo sem pressões inflacionárias a inflação não cede. Podemos atribuir o fato à questão cultural relacionada a princípios do capitalismo “puro”. Aspectos positivos: reduz o grau de incerteza; permite ampliar os prazos de operações (indexação com periodicidade de um ano, por exemplo); e é um útil mecanismo de convívio com alguma inflação; E por fim, é fundamental que o indexador utilizado seja de confiança dos agentes econômicos. TEORIAS SOBRE INFLAÇÃO – SÃO VÁRIAS CONTRIBUIÇÕES IMPORTANTES, MAS NENHUMA DELAS ISOLADAMENTE É SUFICIENTE PARA EXPLICAR O COMPORTAMENTO DA INFLAÇÃO. A TEORIA MONETARISTA A VISÃO DOS MONETARISTAS ANALISADA A PARTIR DA TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA A Teoria monetarista entende que a causa básica da inflação encontra-se na emissão de moeda em ritmo superior às necessidades da economia. Essa teoria parte da seguinte igualdade: MV = PQ Onde: M = o volume de moeda (meios de pagamentos) existente na economia; V = velocidade de circulação da moeda (número de vezes que a moeda “troca de mão” em determinada unidade de tempo; P = o nível de preço da economia; Q = a quantidade produzida pela economia. Para reverter um processo inflacionário, os monetaristas propõem o COMBATE AO DÉFICIT PÚBLICO e, por consequência, o controle sobre a emissão de moeda. TEORIA KEYNESIANA Atribui papel crucial aos gastos públicos na busca do equilíbrio macroeconômico Essa teoria entende que a inflação está associada ao excesso de gastos públicos; Os gastos públicos constituem-se sempre na variável de controle da economia; O excesso de gastos provocará inflação quando: (a) a demanda cresce a ponto de pressionar os mercados de fatores de produção; (b) com isso, os preços dos fatores de produção elevar-se-ão; (c) pressionando os custos e a inflação. Se existir inflação, o gasto público não está adequado àquele nível de oferta agregada; nesse caso, a AÇÃO do governo para o controle deve ser a contração do gasto, independentemente da existência ou não de déficit; Choques de oferta, como “quebra” de safra agrícola e/ou aumento do preço internacional do petróleo, entre outros, também poderão ser responsáveis pelo processo inflacionário. TEORIA ESTRUTURALISTA os estruturalistas entendem que os setores da economia crescem a ritmos diferentes, causando excesso de demanda nos mercados em que a oferta não tem capacidade de resposta. As tensões inflacionárias seriam geradas pela falta de dinamismo da agricultura e da capacidade de importar; Além disso, a incompatibilidade distributiva a partir de diferentes grupos sociais que tentam aumentar as respectivas participações no PIB – produto interno bruto – “fazendo com que a soma dessas tentativas seja superior ao todo”; O fenômeno acima resulta na conhecida discussão sobre salários, lucros e preços; empresários e trabalhadores visando aumentar sua “fatia no bolo”; Aumentos salariais são repassados aos preços causando inflação, que “come” o reajuste do salário e mantém as participações com mais inflação. Limitações estruturais: País para industrializar-se rapidamente precisam de rodovias, portos, aeroportos, hidrelétricas, usinas siderúrgicas e polos petroquímicos; Faltam recursos como: tecnologia, mão de obra especializada e capital; Outros pontos de estrangulamentos apontados são: (a) oferta inelástica de gêneros alimentícios; (b) escassez de divisas; (c) restrição orçamentária; (d) poupança interna insuficiente; (e) escassez de mão de obra especializada; (f) inflação importada. Os estruturalistas defendem a adoção de incentivos fiscais e creditícios para aqueles setores que não tem capacidade de maior crescimento, e; Para as questões da incompatibilidade distributiva, propõem a adoção de políticas de rendas, com intervenção no processo de formação de preços e salários. A TEORIA INERCIALISTA Os inercialistas atribuem aos mecanismos de indexação uma parcela importante na explicação do processo inflacionário. A correção automática dos principais preços da economia (salários, câmbio, ativos financeiros etc.) pela inflação passada (ou esperada) tende a perpetuar a inflação, tornando-a imune a outros tipos de terapia.
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