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Thomas Robert - Karl Marx

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Thomas Robert Malthus
(1766-1834)
A teoria da população
A população aumenta em proporções geométricas 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64;
A produção de alimentos cresce a taxas aritméticas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7;
O população crescerá sempre que os salários nominais (w) estiverem acima do salário mínimo de subsistência (w*). Nesse caso haverá incentivo para casamentos precoces e o aumento do tamanho da família.
4)A população irá reduzir-se se w < w* e permanecerá estacionária quando w = w*;
característica do Estado Estacionário: em situação de longo prazo em que cessa toda acumulação de capital.
5) Isso ocorre porque a taxa de lucro não supera o juro pago pelo capital emprestado.
6) Desse modo, o produto da economia não cresce, assim como o nível de emprego e a população total.
Para Malthus (em contraposição a Ricardo), as crises do capitalismo resultam do subconsumo pela redução gradual dos salários reais;
Com os ESTOQUES não vendidos, as empresas reduzem a produção no período seguinte;
Se a queda do poder de compra for sistemática, a acumulação de capital tende a declinar;
Assim como a Oferta Total (y◦) e o nível de emprego;
Nesse ponto: aumento de oferta não geram demandas adicionais, havendo a tendência de Y◦ manter-se acima de Yd.
Jean Baptiste Say (1767-1832)
Enfatiza o lado da oferta = a produção;
A ideia era a de que tudo o que fosse produzido seria consumido;
Formulou a Lei dos Mercados: “Lei de Say” em seu livro TRATADO DE ECONOMIA POLITICA. Segundo essa Lei “a oferta cria sua própria procura”;
Explica-se porque os clássicos acreditavam que a PRODUÇÃO acontecia em “proporções fixas”. Todo acréscimo de produção exige aumento simultâneo e proporcional de capital e trabalho.
Eles (os clássicos) suponham equilíbrio de Pleno Emprego dos fatores: poupança (S) e investimentos planejados (I): igualdade entre S e I; ou seja, igualdade entre oferta agregada e demanda agregada.
Uma nova acumulação de capital retirava trabalhadores subempregados e outros setores e gerava um fluxo de renda correspondente.
Restabelecendo o equilíbrio entre oferta agregada e demanda agregada (Y◦ = Yd). 
Segundo Malthus a Lei de Say falha porque não leva em consideração:
Os gostos e as necessidades dos consumidores;
Os trabalhadores desempregados já mantinham um nível mínimo de consumo;
A paixão pela cumulação e o receio da concorrência levam o capitalista a investir acima das necessidades da demanda global.
Ele criticava também David Ricardo que dizia ser a superprodução a origem das crises.
John Stuart Mill (1806-1873)
O ESTADO ESTACIONARIO foi melhor estudado por Mill.
Sua obra: Princípios de Economia Politica.
Para ele: Tanto a concorrência entre os capitalistas;
 Com o crescimento da produção; 
 são determinantes que levam os agricultores ao cultivo das 
 piores terras.
Situações que aproximam o Estado Estacionário.
Por outro lado: A livre importação de alimentos; e
 as inovações tecnológicas. 
 São fatores que afastam o “fantasma” do Estado Estacionário.
Conclusão
O Estado Estacionário, “fatalmente” acontecerá num futuro remoto quando o progresso técnico também reduzir seu ritmo de desenvolvimento. 
Situação em que toda a população apresentaria nível de vida tão elevado, que o objetivo social não mais seria o consumo, mas o lazer; e
Ocorreria mais a busca pelo aperfeiçoamento pessoal em termos cultural e espiritual.
Mill foi o sintetizador do pensamento clássico, e o primeiro a estabelecer ideias para um capitalismo social mais humanizado.
0 PENSAMENTO SOCIALISTA: principal defensor KARL MARX (1818 – 1883)
As crises de subconsumo já haviam sido apontadas por Sismonde de Sismondi (1773-1842), em 1819, um pouco antes de Malthus; explicada pelo descompasso existente entre capacidade produtiva crescente (trabalhadores) e a concentração de renda;
Para outros pensadores, o desnível entre oferta e demanda (Yo > Yd) resultava, não do subconsumo dos trabalhadores, mas de erros de previsão dos capitalistas (a crise de superprodução).
Os adeptos do marxismo acreditam que as crises resultam do subconsumo dos trabalhadores, devido ao achatamento salarial e à concorrência intercapitalista, que leva à acumulação acelerada de capital e à adoção de tecnologias poupadoras de trabalho;
A conquista de mercados externos torna-se a salvação do capitalismo ao escoar a produção excedente.
As ideias de Karl Marx:
autor de “Contribuição à crítica da economia política (1857), o subconsumo dos trabalhadores resulta de sua exploração pelos capitalistas. 
Para gerar o produto Y, o capitalista utiliza capital constante (C); capital variável (V) que é o trabalho pago; e obtém uma renda, a mais-valia (M) que é o trabalho não pago;
Marx definiu as seguintes relações:
(a) taxa de exploração (M*) = trabalho pago/trabalho não pago (V)/(M);
(b) composição orgânica do capital (q) = capital constante/capital total [q = C/(C+V)];
(c) taxa de lucro (r) = trabalho não pago/capital total;
Observa-se que a taxa de lucro reduz-se com o aumento da composição orgânica do capital (que acontece com maior intensidade a partir da substituição do trabalho humano pela máquina); e a taxa de lucro tende a se elevar com o aumento da taxa de exploração.
Como existem limites legais e biológicos ao aumento indefinido de M*, os produtores tendem a empregar técnicas poupadoras de trabalho, o que eleva (q) reduzindo a taxa de lucro (r);
Para ele, a tendência à queda de lucro (r) acabaria gerando as crises econômicas e a superação do capitalismo.
Marx dizia que a nossa sociedade “aparece inicialmente como um grande depósito de mercadorias”, inclusive o trabalho, pois o trabalhador vende a sua capacidade de trabalhar em troca de salário.

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