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1. No contexto da atuação do psicólogo junto às varas de família, considere as afirmações abaixo. I. O laudo pericial decorrente de um psicodiagnóstico visa fornecer subsídios para que o juiz enuncie uma sentença; II. O laudo pericial pode ser elaborado a partir de quaisquer técnicas da Psicologia; III. O papel do psicólogo-perito na vara de família pode ser, também, o de um "mediador", transformando a perícia numa relação de ajuda às famílias. É CORRETO o que se afirma em: (a) I,IIe III; (b)Ie II, apenas; (c)I e III, apenas; (d)IIe III, apenas; (e)III, apenas. (PROVÃO 2002) 2. Situação: casal recém-divorciado não consegue entrar em acordo com relação à guarda dos filhos, um menino de 5 anos e uma menina de 3 anos. A mãe quer permanecer com os dois filhos com visitas e fins de semana alternados com o pai, mas este quer a guarda das crianças, com o mesmo sistema de visitas e fins de semana alternados, pois julga a mãe negligente com relação às crianças. Esta acredita que isto se deva ao ressentimento dele por ela ter solicitado a separação. Várias conversas foram tentadas e não foi possível chegar a um acordo. O juiz solicita a intervenção de um psicólogo. O psicodiagnóstico que incluísse entrevistas e métodos projetivos poderia ser mais útil, neste caso, para: (a) traçar um perfil de personalidade da mãe das crianças que permitisse confirmar ou descartar sua negligência; (b) avaliar a capacidade dos pais de lidar com fatores de sobrecarga emocional; (c) traçar um perfil de personalidade do pai mostrando a possibilidade ou o impedimento para cuidar de crianças; (d) definir presença de transtornos depressivos, associados aos comportamentos descritos; (e) relacionar a influência de distúrbios do pensamento sobre a percepção da realidade. (ENADE 2006) 3. Lídia Rosalina Folgueira Castro, em seu livro “Disputa de guarda e visitas: no interesse dos pais ou dos filhos?”, menciona o fato de que os estudos atuais sobre a problemática afetiva dos ex-casais em disputa atribuem-lhe como causa o ex-casal não ter conseguido elaborar a separação. Refutando esta ideia a partir do que encontrou nos casos que analisou, procurou compreender porque a ideia é tão generalizada. Acredita ser importante que se compreenda que a separação, embora seja um momento sempre muito difícil, não se dá da mesma forma e pelas mesmas razões para todos os indivíduos. Podemos ter algumas separações que trazem consequências desastrosas para o desenvolvimento das crianças. Descreva uma destas situações. (ADAPTAÇÃO ANALISTA JUDICIÁRIO-PSICÓLOGO-PE/2007) R: No caso de separação, as crianças que tiverem que mudar de residência ou até mesmo de estado podem sofrer com tal fato porque terão que mudar totalmente seus hábitos e conseguir novas amizades, dessa forma, o desenvolvimento estará comprometido. 4. Tendo em vista pesquisas e debates atuais acerca da atuação do Psicólogo nas Varas de Família, principalmente no sentido de auxiliar na indicação de qual genitor deve, em caso de disputa entre os cônjuges, exercer o papel de guardião dos filhos, quais fatores o Psicólogo Jurídico deve tomar como base para sua análise? (ADAPTAÇÃO– SEAD/SEJUDH – PSICÓLOGO/2007) R: A avaliação psicológica deve considerar os condicionantes históricos e sociais da relação do indivíduo com a sociedade.
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