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atps de seguridade 3

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ERVIÇO SOCIAL
POLÍTICA DE SEGURIDADE SOCIAL 
Elisangela A. Candido da Silva RA :401362
Islene Simões de Lima RA: 386965
Marcia Cristina Garcia RA:349662
VALDECIR CANDIDO CLAUDINO RA – 394664
Vania Batista Moreira RA-400767
POLÍTICA DE SEGURIDADE SOCIAL 
PROFESSORA: PROFESSORA LAURA SANTOS
TANGARÁ DA SERRA12 de abril de 2014.
1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho tem como objetivo, estimular o aprendizado dos acadêmicos, fazendo com que ele aprenda de forma eficiente e eficaz, possibilitando, a desenvolver o seu raciocínio critico, e também conquistar a sua dependência intelectual, além de promover a convivência e o trabalho em grupo.
Neste relatório apresentam de forma integrada as etapas da ATPS, possibilitando assim conhecer um pouco a cerca Seguridade Social, e a importância do contexto desse ramo do Direito Público na nossa sociedade e na vida de cada individuo e sobre tudo deixar claro a importância do Assistente Social como profissional conhecer acerca deste assunto. Outro ponto importante também é mostra que a Seguridade Social abrange um conjunto de ações dos poderes públicos e da sociedade, que visam assegurar o direito à saúde, à previdência e à assistência social; é, sobretudo, um campo de luta e de formação de consciências críticas em relação à desigualdade social no Brasil, quanto à organização dostrabalhadores; um terreno de embate que requer competência teórica, política e técnica, exigindo rigorosa análise crítica da correlação de forças entre classes e segmentos de classe, que interferem nas decisões em cada conjuntura. 
Na primeira etapa da ATPS, será abordado sobre a disciplina jurídica das contribuições destinadas ao financiamento da seguridade social, Direito como ponto de partida para, entre as normas jurídicas válidas, encontrar quais são os componentes do Sistema Constitucional Tributário Brasileiro. Já na segunda etapa da ATPS será exposto sobre a importante de se conheça as emendas e as alterações jurídicas que elas propõem. 
Na terceira etapa desta ATPS será abordado sobre as informações contidas na Constituição Federal e nos textos de Aldaíza Sposati sobre a política de Seguridade Social. E por fim na quarta etapa o plano de ação, ou seja, uma ação acadêmica.
2. POLÍTICA DE SEGURIDADE SOCIAL
A forma mais comum de identificar a seguridade social é mediante prestações e assistência medica, porém, essas são somente algumas das formas que se apresentam na vida cotidiana. Em realidade, a seguridade social também se encontra nos atos solidários e inclusivos das pessoas aos demais, pois esses atos levam em si a procura do bem-estar social.
A seguridade social é um conjunto de medidas proporcionado pela sociedade aos seus integrantes com a finalidade de evitar desequilíbrios econômicos e sociais que, a não serresolvidos, significariam à redução ou perda de renda a causa de contingências como doenças, acidentes, maternidade ou desemprego. 
A Seguridade Social é uma política pública que tem como meta a proteção da cidadania. Ela engloba a Saúde, a Assistência Social e a Previdência Social. A saúde é garantida pelo SUS, Sistema Único de Saúde, e não depende de contribuição. A Assistência Social é administrada pelo Conselho Nacional de Assistência Social e também não depende de contribuição.
Já a Previdência funciona como um seguro social, exclusivo para quem contribui, ou seja, visa garantir uma renda ao segurado-contribuinte quando este perder sua capacidade de trabalho por um dos "riscos sociais", como doença, invalidez, morte.
A Constituição Federal de 1988 traz, em seu Capítulo II, art. 194, disposições relativas à Seguridade Social. “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.
Segundo Côrrea (1999), “Pela definição constitucional já é possível notar que a Seguridade Social objetiva assegurar saúde, previdência e assistência. Podemos então dizer que Seguridade Social é gênero, da qual são espécies a Saúde, a Previdência e a Assistência Social.”
Afirma Balera (1989) que, quando os Constituintes insculpiram no Texto Constitucional o capítulo da Seguridade Social (arts. 194 a 204) visando àOrdem Social, almejavam, também, a ampliação e democratização do acesso da população à assistência social, à saúde e à previdência social.
Nesse tripé, cuja implementação deveria envolver iniciativas dos Poderes Públicos e da sociedade, os Constituintes depositaram suas crenças em maior justiça social, bem-estar e melhoria da qualidade de vida para os brasileiros. O postulado fundamental da solidariedade social (art. 3º, I) surge como um marco para o sistema de seguridade social, rompendo definitivamente com a lógica econômica do seguro privado, ou seja, fragilizando a rígida correlação entre prêmio e benefício.
Assevera Araújo (2006) que a seguridade social contempla um direito social garantido no art. 6º da Carta Magna de 1988. A competência para legislar sobre a seguridade social é privativa da União, conforme preceitua o art. 22, XXIII, da Constituição de 1988.
A previdência social é um seguro coletivo, compulsório, público, destinado a estabelecer um mecanismo de proteção social, mediante contribuição, com o objetivo de proporcionar meios indispensáveis de subsistência ao segurado e a sua família, quando ocorrer certa contingência prevista em lei. (STEPHANES, 1999).
Assim, assegura ao segurado, com base no princípio da solidariedade, benefícios ou serviços quando atingido pelas referidas contingências. O sistema previdenciário público utiliza o modelo de repartição simples, na qual os ativos contribuem para os inativos. Logo,existe uma solidariedade entre os participantes no custeio do sistema, cujos valores arrecadados destinam-se aos benefícios futuros. (LEITE, 1996).
O art. 201 da Constituição Federal de 1988 dispõe que a previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, nos termos da lei, e atenderá a:
I - cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiros e dependentes.” (STEPHANES, 1999).
Os princípios e diretrizes da Previdência Social são a universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição; valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário de contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo; cálculo dos benefícios considerando-se os salários de contribuição, corrigidos monetariamente; preservação do valor real dos benefícios e previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional. Assim, o conceito de previdência Social traz em si, ínsito, o caráter de contributividade, no sentidode que só aqueles que contribuírem terão acesso aos benefícios previdenciários. (CORRÊA, 1999).
Há grande semelhança entre Previdência Social e contrato de seguro, uma vez que a pessoa contribui e tem cobertura de certos eventos, sendo que outros estudiosos chegam a concluir que aquela é uma espécie deste. (TAVARES, 2004). O autor mostra que, na verdade, existem apenas semelhanças, sendo em sua essência espécies diversas, especialmente porque o seguro traz a ideia de contrato ligado ao direito privado, enquanto a previdência social é eminentemente pública, face à repercussão social de suas ações.
Nesse sentido, compreende-se que a previdência privada, denominada de previdência complementar, prevista no art. 202 da Carta de 1988, caracteriza-se por ser um sistema de seguro complementarao regime oficial, de caráter facultativo, e de natureza contratual. A Lei Complementar n. 109/2001 dispõe sobre o regime de previdência complementar ao benefício pago pelo INSS. Já a Lei Complementar nº 108/2001 disciplina a previdência fechada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas. (CARDONE, 1990; TAVARES, 2004).
A assistência social foi inserida na Constituição de 1988 nos arts. 203 e 204, sendo regulamentada pela Lei n. 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS), para atender necessidades básicas dos indivíduos,tais como proteção à família, à infância, à adolescência, à maternidade, à velhice e à pessoa portadora de deficiência. Essa assistência destina-se aos indivíduos sem condições de prover o próprio sustento de forma permanente ou provisória, independente de contribuição à seguridade social. (ARAÚJO, 2006; TAVARES, 2004).
Assistência social é definida por Martins (2003, p. 56) como
“um conjunto de atividades particulares e estatais direcionadas para o atendimento dos hipossuficientes, consistindo os bens oferecidos em pequenos benefícios em dinheiro, assistência à saúde, fornecimento de alimentos e outras pequenas prestações. Não só complementa os serviços da Previdência Social, como a amplia, em razão da natureza da clientela e das necessidades providas.”
A principal característica da assistência social é ser prestada gratuitamente aos necessitados. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com os recursos dos orçamentos dos entes federativos e mediante o recolhimento das contribuições previstas no art. 195 da Constituição, além de outras fontes, observando-se as seguintes diretrizes: “I - descentralização político-administrativa das ações; II - participação da população.” (CARDONE, 1990, p. 45).
Geralmente, confundem-se os conceitos, principalmente de Previdência e Assistência Social e essa confusão pode ser desfeita, ao se perceber que cada uma das áreas da Seguridade Social tem princípios próprios ediferentes objetivos. (TAVARES, 2004).
Entre as atividades da saúde e da assistência social uma grande diferença é que a saúde tem o caráter de universalidade mais amplo do que o previsto para a assistência social, pois ela visa garantir meios de subsistência às pessoas sem condições de suprir o próprio sustento, dando especial atenção às crianças, velhos e deficientes, independentemente de contribuição à seguridade social. A principal forma de assistência social, prevista no art. 203, V da Constituição Federal, garante o valor de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não ter meios de prover a própria subsistência, ou tê-la provida por sua família. (CORREIA, 2006).
Já à Previdência Social, admite o autor, compete assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.
A partir desse diferencial é possível divisar os conceitos dos ramos da seguridade social, sendo que a diferença primordial é que a assistência social e a saúde independem de contribuição, e a previdência pressupõe contribuição. (CORREIA, 2006; TAVARES, 2004).
A Constituição de 1988 abordou a saúde como espécie da seguridade social. Dispõe o art. 196 que ela é direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantida mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, e ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação. A execução das ações de saúde pode ser realizada diretamente pelo Estado ou através de terceiros, pessoa física ou jurídica de direito privado, de forma complementar, conforme preconiza o art. 199 da Constituição. (BRASIL, 2003).
O art. 198 da Lei Maior dispõe sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), que é um conjunto de ações e serviços de saúde prestado por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações públicas, e instituições privadas de forma complementar, com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade. (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2008).
Como mencionado, a Lei nº 8.080/90 é a principal norma que trata da saúde. O art. 2º da Lei nº 8.212/91 dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido, por meio de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (ARAÚJO, 2006).
De acordo com Araújo, oacesso aos programas de Saúde Pública necessariamente devem seguir os princípios da igualdade e universalidade do atendimento a todos e de forma igual, sem qualquer tipo de contribuição, de forma que o atendimento público à saúde deve ser gratuito.
A saúde pública é dever do Estado, logo a prestação do serviço é gratuita, independentemente de ser o paciente contribuinte ou não da seguridade social. O sistema de saúde será financiado pelo orçamento da seguridade social, além de outras fontes (art. 198, § 1º da Constituição). (BRASIL, 2003).
Seguridade Social para todos, ela está presente em todas as fases das vida das pessoas, mas, geralmente, sua presença é ignorada e se desconhece suas contribuições em favor de uma vida mais digna. Hoje em dia, uma porção importante das populações do Brasil carece de proteção social e, pior ainda, não o contemplam como um direito exigível em toda a sociedade. A origem dessa realidade provém de vários fatores, entre os quais, se destaca a falta de informação e educação, assim como uma condição social de exclusão que não possibilita desfrutar nem valorar um esquema de proteção social.
As políticas de proteção social, nas quais se incluem a saúde, a previdência e a 
assistência social, são consideradas produto histórico das lutas do trabalho, na medida em que respondem pelo atendimento de necessidades inspiradas em princípios e valores socializados pelos trabalhadores e reconhecidos pelo Estado e pelopatronato. 
Atualmente existe um consenso internacional a respeito da seguridade social como um direito humano inalienável, produto de quase um século de trabalho mancomunado das organizações internacionais relevantes, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização das Nações Unidas (ONU), e instituições supranacionais, como a Associação Internacional de Seguridade Social (AISS), a Organização Iberoamericana de Seguridade Social (OISS) e a Conferência Interamericana de Seguridade Social (CISS).
No Brasil, ampliou-se o conceito de seguridade social, a partir da Constituição de 1988, conhecida como a Constituição Cidadã, preconizando-se que todos devem ter o direito aos benefícios que ela distribui e o dever de contribuir para manter a solidariedade entre gerações. (ARAÚJO, 2006; MARTINEZ, 1999).
Esse ideário orientou políticas sociais, após a Segunda Guerra Mundial, nos países mais desenvolvidos e transformou aquelas sociedades em Estados de Bem-Estar Social (welfare state). É válido ressaltar que esse resultado foi uma atitude deliberada das sociedades através do apoio à intervenção do Estado, e não uma consequência da ação do mercado. Essa foi, sem dúvida, a base sobre a qual se assentou o desenvolvimento econômico e social das sociedades mais evoluídas. (ARAÚJO, 2006).
A seguridade social no Brasil, quanto à gestão do Regime Geral da Previdência, é organizada pelo Ministério da PrevidênciaSocial, devendo ser executada pelo Instituto Nacional do Seguro Social, auxiliada pelas secretarias estaduais de assistência social, estando envolvidos, ainda,o Ministério da Saúde (as secretarias dos estados da federação) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Há ainda os Regimes Próprios de Previdência, sob a gestão dos entes federativos (estados, municípios, Distrito Federal) que os criarem, sendo que a Saúde e a Assistência Social podem ser assumidas pelos entes federativos. (ARAÚJO, 2006). 
Para a manutenção de um sistema de proteção social, a Carta Magna vigente estabeleceu um modelo misto de financiamento, prescrevendo, no seu art. 195, que a seguridade social será suportada por toda a sociedade, com recursos oriundos tanto do orçamento fiscal das pessoas políticas como por meio de imposições de contribuições sociais. Logo, o custeio direto da seguridade social deve ser feito com o produto da cobrança dos trabalhadores e das empresas, sobre a receita de concursos de prognósticos e a importação de bens e serviços (EC nº 42/03), ficando o custeio indireto por conta das dotações orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, reservando, ainda, à União, a competência residual para a regulamentação de novas fontes de custeio. (ARAÚJO, 2006; MARTINEZ, 1999).
Destarte, a seguridade social constitui obrigação constitucional do Estado Brasileiro, não significando que outros órgãos (filantrópicos oulucro/iniciativa privada) não devam atuar nas áreas previdenciárias (ex. previdência privada), saúde pública (planos particulares) e assistência social (entidades religiosas). Nesse caso, órgãos podem firmar convênios com entes públicos, seguindo leis gerais para que possam atuar com uniformidade e responsabilidade.
O que constitui o desejo de elucidar a problemática que envolve tais funções é que esse amparo previsto em lei não se coaduna com a realidade vivenciada pelos brasileiros, principalmente os doentes e idosos.
Para se compreender com maior clareza sobre a disciplina jurídica das contribuições destinadas ao financiamento da seguridade social, será desenvolvida a etapa 1 desta ATPS.
Na etapa 2 desta ATPS era apresentar a cerca do Tributo” e a natureza jurídica das contribuições.
Filippo, Filipe de Princípios e objetivos da seguridade social a luz da Constituição Federal. (pg. 47) PLT802
Ao ingressarmos no estudo das normas jurídicas tributarias, elementos que compõe o direito positivo tributário, imprescindível se faz, inicialmente, fixarmos, o conceito de tributo como pondera Geraldo Ataliba, funciona como categoria, ou seja, como um conceito básico e nuclear do direito tributário.
“Tributo” como quantia em dinheiro “tributo” como prestação correspondente ao dever jurídico do sujeito passivo.
Considerando que o objetivo da nossa analise é o direito positivo tributário, tendo como ponto de partida os preconceitos constitucionais relativosa instituição de tributos, como sinônimo de norma jurídica tributaria, utilizada pelo texto constitucional para outorgar competência impositiva tributaria à pessoas politicas de direito publico interno, podemos dizer que tributo é a norma jurídica tributaria em sentido estreto que disciplina a conduta consistente no comportamento de o particular entregar determinada quantia em dinheiro.
A definição de norma jurídica tributaria encontra-se vinculada ao conceito de direito positivo tributário consiste no complexo de normas jurídicas que referem direta ou indiretamente ao exercício da tributação sendo instituição, fiscalização e arrecadação tributária.
Discutir a seguridade social é de suma importância, principalmente em um pais com índices elevados de pobreza em algumas regiões, com aumento da população de idosos, com grande numero de acidentes de trabalho e mortes em acidentes com veículos que operam expressivamente as despesas com a saúde publica e previdência social.
Os objetivos estão sendo alcançados com muita luta.
A lei Elay foi de fato o dispositivo legal embrionário para o surgimento previdência no Brasil criando aposentadorias e pensões.
O direito da Seguridade social é um conjunto de princípios, d regras e de conjunto de princípios, de regras e de instituições destinadas a estabelecer um sistema de proteção social aos indivíduos contra algo que impeçam de prover as suas necessidades pessoais básicas e de suas famílias integrada por ações deiniciativa dos poderes públicos e da sociedade.
Wlademir Novaes Martinez sustenta que a seguridade social é o técnico de proteção social, custeada solidariamente por toda a sociedade segundo o potencia de cada um propiciando universalmente a todos o bem estar das ações de saúde e dos serviços assistenciais em nível mutável conforme a realidade sócio econômica e as prestações previdenciária.
Uma vez estudados os objetivos e princípios constitucionais da seguridade social, identificaremos como o legislador ordinário vem perquerindo o cumprimento das normas constitucionais, através da regulamentação dos artigos que tratam da seguridade social. 
Sem dúvida foi um grande avanço. A partir de então a saúde pública no Brasil passou a ser regulamentada seguindo os princípios e objetivos constitucionalmente previstos.
Recentemente, houve uma grande discussão se os recursos da saúde poderiam ser utilizados no Programa Fome Zero do governo federal. Deixando de lado questões orçamentárias, entendo o Programa Fome Zero como uma efetiva ação de promoção de saúde pública. Tão importante, quanto as campanhas de prevenção de diabetes, hipertensão e o mundialmente conhecido programa de tratamento da AIDS.
Como se pode observar neste breve trabalho, em que pese as dificuldades, bem como o tamanho do Sistema de seguridade social no Brasil, devemos permanentemente buscar a concretização de seus objetivos, uma vez que esta é a maneira mais eficaz de se melhorar a qualidadede vida da sociedade brasileira, especialmente, das camadas menos favorecidas.
Emendas constitucionais 27/2000.
Emenda Tributário e Constitucional manda de segurança
Emendas Constitucionais 27/2000 e 42/2003. Impostos e Contribuições Sociais da União. Desvinculação de Órgão. Fundo ou Despesas, no período de 200 a 2007. Constitucionalidade 
1- A Opção do legislador constituinte derivado foi no sentido de promover a desvinculação do percentual de 20% dos valores arrecadados pela união a titulo de contribuição social no período inicial de 5 anos. Tal direcionamento, no entanto foi ultimado por meio de emenda constitucional legitimamente promulgada, não aprestando capaz de macular a obrigação tributaria que recai sobre a parte imperante, no que tange ao recolhimento da escasão em favor do seguridade social
2- Constitucionalidade das emenda constitucionais 27/200 e 42/2003, que alteram a redação do artigo 76, do ADCT do CF/1988 p/ desvincular de órgão, fundo ou despesa, no período de 2000 a 20039 EC 27/2000 e de 2003 a 2007 ( EC 42/2003 ), vinte porcento da arrecadação de impostos e contribuições sociais da União, já instituídos ou que vierem a ser criados nos referidos períodos, seus adicionais e respectivos acréscimos legais. Procedentes desta corte. 
3- A desvinculação da receita, como determinado pelas emendas constitucionais não modificou a natureza jurídica das escanções, sendo imprescindível a promulgação de lei explicita para tanto permanecerassim a natureza jurídica de contribuição social
4- Apelação desprovida
Na etapa 3 desta ATPS será desenvolvida uma resenha sobre os textos: Concepção e Gestão da Política Social não Contributiva no Brasil e Desafios do sistema de proteção social 
A Constituição Federal de 1988 incluiu os Direitos Sociais no rol dos Direitos e Garantias Fundamentais. 
Neste contexto, a seguridade social, que na definição da própria Constituição, compreende um conjunto integrado de ações destinadas a assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, representa a realização de uma parcela dos Direitos Sociais. 
Uma política de proteção social contém o conjunto de direitos civilizatórios de uma sociedade e/ou o elenco das manifestações e das decisões de solidariedade de uma sociedade para com todos os seus membros. É uma políticaestabelecida para preservação, segurança e respeito à dignidade de todos os cidadãos. 
Não contributivo − o sentido é aplicado na proteção social como forma de distinguir a previdência social do seguro social. Os benefícios previdenciários ou do seguro só são acessíveis quando alguém se filia à previdência e recolhe ou paga uma quantia mensal. Portanto, essa proteção é contributiva porque é pré-paga e só se destina aos filiados e não a toda a população.
Não significa que a assistência social, como outras políticas sociais, opere uma doação, entregue um bem a alguém financiado pelo orçamento público. Aassistência social nasceu como prática estatal, sob a compreensão liberal, pela qual a cada um cabe suprir por seus meios suas próprias necessidades. Sob essa concepção, o dinheiro público só pode ser aplicado para atender a alguém na condição de um socorro, isto é, quando não tem mais condições pessoais e está em uma situação que a coloca em risco. 
A proteção social não contributiva significa que o acesso aos serviços e benefícios independe de pagamento antecipado ou no ato da atenção. 
O sentido de não contributivo é relativo à sociedade de mercado. Nesse tipo de sociedade, onde vivemos, concordando ou não com seus princípios Há ainda no Brasil serviços e benefícios de assistência social, isto é, com e sem relação de renda dos dois tipos. Alguns ainda exigem teste de meios, isto é, demonstração de quanto ganha aquele que pretende ser atendido por um benefício ou um serviço de proteção social transformando os cidadãos em necessitados sociais, ou em não cidadãos. A concessão de benefícios ainda traz essa marca de seleção do acesso pela renda, em vez da necessidade ou da segurança a ser alcançada. No caso dos serviços socioassistenciais, ocorre maior centralidade na necessidade expressa pelo(a) cidadão(ã), sem exigir comprovação de renda, para acessá-lo. Todavia, nem sempre estão comprometidos em garantir a qualidade de seus resultados. 
Há aqui uma tensão ainda não resolvida, no modelo brasileiro, com gente puxando a corda dos dois lados. Alguns defendem quea proteção deve ser vinculada com a miséria, propondo ações focalizadas nos necessitados, enquanto outros, que o vínculo da proteção deve ter atenções baseadas em direitos, com perspectiva universal em face à uma dada necessidade. 
Em questão do desafio de Proteção Social tem-se que a universalização da proteção social exige superar o embate entre sua alternativa securitária, vinculada ao trabalho, e a de cidadania, assentada em padrões civilizatórios da sociedade. A resistência a esse alargamento é profunda e ultrapassa o campo conservador, liberal ou de direita. Analistas progressistas também reagem a ele negativamente. Ambos taxam-no como assistencialista, sem esclarecer se tal adjetivo advém da sua vinculação com a assistência social ou pelo fato de seu acesso não ser de caráter securitário, embora indiretamente contributivo. Alguns afirmam que se trata de medida neoliberal difundida pelo Banco Mundial para fortalecer a alternativa da previdência privada. Pelo regime de capitalização individual, cabem ao Estado apenas os benefícios assistenciais voltados aos mais pobres. A presença de benefícios socioassistenciais pautados na proteção da cidadania, mesmo ao lado da previdência pública brasileira, seria, para esses “progressistas”, uma manifestação neoliberal de “assistencialização” da previdência. Por esse modo restrito de entender a complexa realidade brasileira, que termina por defender a máxima da formiga, a consolidação e consequente expansão dapolítica de assistência social seria uma ameaça à previdência social. 
Desde a promulgação da C.F. de 88, forças sociais do país empenham-se na tarefa de colocar a assistência social no campo do direito social, o que implica na responsabilização do Estado, contudo a Lei Orgânica da Assistência Social que regulamenta os artigos 203 e 204 da Constituição Federal e dispõe sobre a assistência social, só foi aprovada após cinco longos anos de debates da sociedade e cobrança do Ministério Público. 
A trajetória da política de assistência social brasileira passou por momentos delicados de avanços e retrocessos. Dentre os avanços consideramos significativo a aprovação da Política Nacional de Assistência Social – PNAS em 2004, que dispõe para a construção de um Sistema Único de Assistência Social- SUAS, configurando- o como uma estratégia de construção de um sistema de proteção social.
E por fim a etapa 4 desta ATPS que é o plano de ação.
Aposentadoria especial é o benefício concedido ao segurado ou à segurada que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física.
A previdência Social  esta atrelada a maiorias dos benefícios que os seres humano necessitam para ter uma boa qualidade de vida, dentre eles podemos citar
*Auxílio reclusão é o benefício que a que tem direito os dependentes do segurado da Previdência Social que se encontra preso sob regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. *Salário familia que é o benefício que o segurado da previdência Social recebe mensalmente, na proporção do numeros de filhos, enteados e tutelados menores de 14 anos de idade.
* Aposentadoria por invalidez Todos segurados da Previdência Social tem direito a  esse tipo de aposentadoria   sendo portanto concedido a segurados incapacitados definitivamente (por doença ou acidente) para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento.
*Reabilitação profissional  é um serviço da Previdência Social, prestado pelo INSS, de caráter obrigatório, com objetivo de proporcionar os meios de reeducação ou readaptação profissiomal para o retorno ao mercado de trabalho.
* Auxílio doença é o beneficio que todo segurado da Previdência Social recebe, mensalmente, ao ficar temporariamente incapacitado para o trabalho, por motivo de doença ou acidente.
Aposentadoria por idade é o beneficio a que tem direito os trabalhadores urbanos aos 65 anos de idade (homens) e aos 60 anos de idade (mulheres).
*Salário maternidade é o beneficio que toda segurada da Previdência social tem direito, por um período de 120 dias, em razão do parto ou adoção de uma criança de até 1 (um) ano de idade.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conceito de seguridade social, expresso na Constituição de 1988, constitui grande avanço no processo de redemocratização da sociedade brasileira, em fins dos anos 70. Culminou na Constituinte, ainda quetenha se mantido restrita à previdência, saúde e assistência social. Assim, iniciou-se maior socialização da política, por meio dos mecanismos de gestão e controle social com participação popular – Conselhos e Conferências nos três níveis de governo, viabilizando-se a implementação cotidiana das políticas de seguridade que se politizaram mais, tornando-se ambiente relevante de disputa de projetos societários.
Apontou-se também para uma alocação mais democrática dos recursos públicos, a partir do orçamento da seguridade social, na perspectiva de ampliação da cobertura, visando à universalidade do acesso a direitos sociais legalmente definidos. Portanto, a seguridade social constitui espaço de disputa política que expressa projetos societários, onde se movem os interesses das maiorias, mas estão presentes as marcas históricas da cultura política autoritária no Brasil, que se expressa, teoricamente, pela pouca distinção entre público e privado, pelo clientelismo e pelo patrimonialismo. O resultado desse embate tem forte impacto sobre uma parcela enorme da população que conta com as políticas de seguridade para sua sobrevivência.
Dessa forma, a Seguridade Social calcada na Carta Magna de 88 constitui avanço extraordinário na redução das profundas desigualdades sociais; lutar pelo seu aperfeiçoamento é dever de todos os brasileiros que querem uma nação mais justa e solidária.
Por isto, é urgente criar, em nossasociedade, maior espírito de preservação e de aperfeiçoamento da Previdência Social, estimulando as chamadaselites pensantes a estudar com mais cuidado o que representa a instituição na melhoria do padrão de vida de tantas localidades que muitas vezes não fazem parte do nosso mapa de preocupações.
Cremos que a Previdência Social carece cumprir o seu papel na construção de um Brasil mais justo e solidário, valendo ressaltar que ela não é propriedade do governo, mas sim da sociedade brasileira.
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALERA, Wagner. A Seguridade Social na Constituição de 1988. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1989.
MARTINEZ, Wladimir Novaes. A Seguridade social na Constituição Federal. 2. ed. São Paulo: Ltr, 1999.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
ROCHA, Daniel Machado da. O direito fundamental à previdência social na perspectivados princípios constitucionais diretivos do sistema previdenciário brasileiro. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
ROCHA, Daniel Machado da; BALTAZAR Junior, José Paulo. Comentários à Lei de Benefícios da Previdência Social. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.
STEPHANES, Reinhold. Reforma da previdência sem segredos. Rio de Janeiro: Record, 1999.
TAVARES, Marcelo Leonardo. Previdência e assistência social: legitimação e fundamentação constitucional brasileira. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2004.

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