Buscar

AULA 9 OXIGENOTERAPIA.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OXIGENOTERAPIA 
Germana Maria Viana Cruz 
Faculdade Maurício de Nassau Fortaleza 
Disciplina: Semiotécnica 
 
Objetivos da aula 
• Identificar os fatores que afetam a oxigenação. 
• Diferenciar os tipos de oxigenoterapia, 
• Compreender os cuidados de Enfermagem na 
instalação e manutenção dos tipos de 
oxigenoterapia. 
• Compreender os cuidados de Enfermagem na 
aspiração de vias aéreas. 
 
 
Oxigenoterapia 
• Objetiva evitar ou aliviar a 
hipóxia tecidual pelo 
fornecimento de oxigênio 
em concentrações maiores 
que a do ar ambiente (FiO2 
= 21%). 
 
Atenção 
• Oxigênio é um medicamento. 
• Deve ser prescrito pelo médico. 
• Enfermagem PODE agir com autonomia nas 
urgências e emergências: métodos não 
invasivos. 
• Prevenir a toxidade é função da equipe. 
• Minimizar o tempo de exposição e oferta. 
• Iniciar o desmame o quanto antes possível. 
 
Cilindros de oxigênio 
Fonte de oxigênio canalizada 
Oxigênio Ar comprimido Vácuo 
Régua de gases 
Concentradores de oxigênio 
Equipamentos 
MANÔMETRO FLUXÔMETRO 
Equipamentos 
UMIDIFICADOR 
Cânula ou cateter nasal tipo óculos 
• Indicações: administração de pequenas 
concentrações de oxigênio (24 a 44%). 
• Fluxo: 1 a 6L/min. 
 
 
Cânula ou cateter nasal tipo óculos 
Vantagens Desvantagens 
• Conforto e comodidade 
(facilita a alimentação e 
a fala). 
• Não necessita ser 
removida. 
• Facilidade de manter 
em posição. 
 
 
• Contraindicada para 
pacientes com lesões 
nos condutos nasais. 
• FiO2 desconhecida. 
• Pouca aceita por 
crianças pequenas. 
• Dificulta a nebulização. 
 
Cânula ou cateter nasal tipo óculos 
Cânula ou cateter nasal tipo óculos 
Cânula ou cateter nasal 
• Indicações: administração de 
pequenas concentrações de oxigênio 
(24 a 44%). 
 
 
Cânula ou cateter nasal 
• Fluxo: 1 a 6L/min. 
• Provoca ressecamento 
da mucosa nasal. 
• Medida: extremidade 
do nariz até o lóbulo 
da orelha. 
 
Cânula ou cateter nasal 
Vantagens Desvantagens 
• Redução da perda de 
O2. 
• Pouco utilizado, devido 
grande desconforto. 
• Induz reflexo de vômito. 
• Deglutição de gás. 
• As narinas devem ser 
alternadas de 8/8 horas. 
 
Máscara facial simples 
• Dispositivo de plástico que se encaixa 
perfeitamente sobre a boca e o nariz do 
paciente. 
 
Máscara facial simples 
Máscara facial simples 
 
• Aumenta o reservatório artificial de 
oxigênio (100 a 200ml). 
• Permite maior inalação de gás na 
inspiração. 
• Libera concentrações de oxigênio entre 
40 a 60%. 
• Fluxo: 5 a 8L/min. 
• Riscos e contraindicações: reinalação 
de CO2. 
Máscara facial simples 
Vantagens Desvantagens 
• Respiração nasal e 
oral. 
• Administração de 
medicações 
(nebulização ou 
aerossolterapia). 
• Dificulta 
comunicação oral. 
• Dificuldade para 
beber e comer. 
• Evitar uso 
prolongado, devido 
lesões por pressão. 
Máscara facial com bolsa 
reservatória 
Máscara facial com bolsa 
reservatória 
• Máscaras acopladas a uma bolsa 
inflável que armazenam oxigênio a 
100% na inspiração. 
• Na inspiração o oxigênio é inalado do 
reservatório. 
 
Máscara facial com bolsa 
reservatória 
Máscara facial com bolsa 
reservatória 
• Parcialmente reinalável 
• Entre 1/3 a 1/2 do reservatório ficam 
cheios na inspiração. 
• Liberação de 40 a 70% de O2. 
• Fluxo de 7 a 10 L/min – evitar o 
colabamento da bolsa. 
 
 
 
Máscara facial com bolsa 
reservatória 
• Não reinalável 
• Possui válvulas de sentido único que impedem 
a volta do ar exalado para o saco reservatório. 
• Liberação de 90 a 95% de O2 . 
• Fluxo de 10 a 15L/min. 
• Pacientes que necessitam de altas 
concentrações de O2. 
 
 
Tenda facial 
• Colocada com folga ao 
redor do rosto. 
• Indicações: pacientes 
com traumas ou 
queimaduras no rosto. 
• Concentração de 21 a 
40% de O2. 
• Fluxo de 6 a 15 L/min. 
 
 
Tenda facial 
Oxigenoterapia neonatal 
Capacete HOOD 
Oxigenoterapia neonatal 
Capacete HOOD 
Oxigenoterapia neonatal 
Capacete HOOD 
 
Máscara de Venturi 
• Proporciona a administração de 
concentrações variadas de oxigênio 
(24 a 50%). 
• Fluxo: 4 a 15L/min 
(dependendo da 
Válvula) 
 
Máscara de Venturi 
• Constitui o método mais seguro e 
exato para liberar a concentração 
necessária de oxigênio, sem 
considerar a profundidade ou 
frequência da respiração. 
Concentrações Máscara de 
Venturi 
Conector Concentração de O2 Fluxo de O2 
Azul 24% 4L 
Amarelo 28% 4L 
Branco 31% 6L 
Verde 35% 8L 
Vermelho 40% 8L 
Laranja 50% 12L 
Fonte: Kit Venturi Newmed Adulto; fabricante GaleMed, 2008. 
Máscara de Venturi 
Dispositivo bolsa-válvula-máscara 
(Ambú) 
 
 
 
 
 
• Fornece alta concentração de 
oxigênio (90 a 95%) 
• Fluxo de 8 a 15L/min. 
• Frequência deverá se aproximar da 
frequência respiratória fisiológica 
(12 a 20mrpm). 
 
 
Dispositivo bolsa-válvula-máscara 
(Ambú) 
 
 
 
 
 
Dispositivo bolsa-válvula-máscara 
(Ambú) 
 
Vias aéreas artificiais 
Cânula orofaríngea (Guedel) 
• Dispositivo plástico curvo inserido pela boca 
e posicionado na faringe posterior para 
afastar a língua do palato e abrir a via aérea. 
• Indicações: pacientes inconscientes (curto 
prazo); oxigenoterapia com ambú. 
• Contraindicações: trauma oral recente, 
cirurgia ou dentes instáveis. 
Cânula orofaríngea (Guedel) 
Determinação da medida da 
Cânula orofaríngea (Guedel) 
Inserção da Cânula orofaríngea 
(Guedel) 
Inserção da Cânula orofaríngea 
(Guedel) 
Inserção da Cânula orofaríngea 
(Guedel) 
Inserção da Cânula orofaríngea 
(Guedel) 
Vias aéreas artificiais 
Cânula nasofaríngea 
• Tubo de borracha ou plástico macio 
inserido pelo nariz na faringe posterior. 
• Facilita a aspiração nasofaríngea. 
• Requer cuidado redobrado quando 
paciente faz uso de anticoagulante ou 
com distúrbios hemorrágicos. 
 
Cânula nasofaríngea 
Cânula nasofaríngea 
Cânula nasofaríngea 
Intubação orotraqueal 
• Tubo flexível introduzido pela boca ou pelo 
nariz até a traqueia, além das cordas vocais, 
que atua como via aérea artificial. 
 
Tubo orotraqueal 
Intubação orotraqueal 
Intubação orotraqueal 
• Permite a aspiração traqueal 
profunda e a remoção de 
secreções. 
• Permite a ventilação mecânica. 
• O balão insuflado (cuff) veda a 
traqueia de modo a evitar a 
aspiração do trato gastrintestinal. 
 
Material Intubação orotraqueal 
Laminas laringoscópio 
Material Intubação orotraqueal 
• Tubo de tamanho adequado 
• Fio guia 
• Lamina e cabo de laringoscópio 
• Seringa de 10ml 
• Material de fixação 
• Luvas estéreis 
• Máscara facial 
• Óculos 
• Gorro 
• Material de aspiração 
Procedimento 
Fixação do tubo 
Fixação do tubo 
Fixação do tubo 
Fixação do tubo 
Intubação orotraqueal 
Traqueostomia 
• Refere-se à operação que realiza uma 
abertura e exteriorização da luz 
traqueal. 
• Cânula de traqueostomia: cânula 
artificial curva e firme, introduzida 
diretamente na traqueia ao nível do 2º e 
3º anéis traqueais. 
 
 
 
 
Traqueostomia 
Traqueostomia 
Traqueostomia 
Indicações Traqueostomia• Intubação superior à 15 dias 
• Obstrução das vias aéreas 
• Disfunção laríngea 
• Trauma 
• Queimaduras e corrosivos 
• Corpos estranhos 
• Anomalias congênitas 
 
 
 
 
 
 
 
Indicações Traqueostomia 
• Infecções 
• Neoplasias 
• Manejo pós-operatório 
• Apneia do sono 
• Limpeza das vias aéreas 
• Doenças neuromusculares 
• Suporte ventilatório 
 
 
 
 
Tipos de traqueóstomo 
Tipos de traqueóstomo 
Tipos de traqueóstomo 
Cuidados com Traqueostomia 
• Fixação do traqueóstomo 
• Limpeza da cânula móvel 
• Curativo da região periostomal 
• Aspiração de secreções 
 
 
 
 
Colar de Traqueostomia 
• Posicionado sobre a cânula de 
traqueostomia. 
• FiO2 de 35 a 60%. 
• Fluxo de 6 a 15 L/min. 
 
 
 
 
Colar de Traqueostomia 
Máscara laríngea 
 
 
 
 
Máscara laríngea 
 
 
 
 
Máscara laríngea 
• Tubo semicurvo que forma uma vedação na 
entrada da laringe. 
• Colocação simples e atraumática. 
• Alternativa a intubação orotraqueal difícil, 
anestesia e reanimação. 
• Não necessita de laringoscópio para sua 
inserção. 
• Pode ser colocada pelo enfermeiro treinado. 
 
Aspiração de vias aéreas 
Aspiração de vias aéreas 
• Remoção de secreções que não podem 
ser mobilizadas pela tosse espontânea 
ou por procedimentos menos invasivos 
pela introdução de um cateter através 
das narinas e da orofaringe, além da 
glote, entrando na traqueia. 
 
Material 
• EPI (Luvas estéreis e de procedimento) 
• Sonda de aspiração traqueal do tamanho 
adequado 
• Cateter de silicone 
• Sistema de aspiração manual/vácuo 
• Frasco de aspiração 
• Seringa de 20 ou 10ml 
• SF 0,9% ou AD 
• Ambú 
 
 
Cuidados na Aspiração 
• Não se deve forçar o cateter se encontrar 
resistência: pode causar traumatismo. 
• A duração da aspiração não deve exceder 15 
segundos. 
• A sonda deve ser introduzida com o látex 
fechado, de modo a evitar o traumatismo da via 
aérea, e retirada em movimento circular para 
mobilizar melhor as secreções. 
 
 
Cuidados na Aspiração 
• Caso a sonda fique presa à mucosa do 
paciente, deve-se pinçar o látex para 
interromper o fluxo do vácuo antes da retirada 
da sonda. 
• Deve-se permitir a normalização do padrão 
respiratório e oferecer oxigênio entre uma 
aspiração e outra. 
 
Cuidados na Aspiração 
• Pode-se fluidificar as vias aéreas do paciente 
com nebulização prévia antes da aspiração. 
• Nos intervalos entre as aspirações a sonda 
poderá ser umidificada e lavada com SF 0,9%. 
• Deve-se introduzir uma via aérea nasal em 
caso de aspiração repetida, para evitar 
traumatismos. 
 
Cuidados na Aspiração 
• Deve-se interromper o procedimento: se a 
aspiração se tornar difícil; se paciente 
desenvolver novo ruído ou obstrução das 
vias aéreas; se houver sangramento 
significativo. 
• Ficar alerta para sinais de edema de laringe 
devido à irritação e traumatismo. 
 
Cuidados na Aspiração 
• Sequencia de aspiração Adulto: 
1. Traqueóstomo ou tubo endotraqueal 
2. Nariz 
3. Boca 
• Sequencia de aspiração Criança: 
1. Traqueóstomo ou tubo endotraqueal 
2. Boca 
3. Nariz 
 
Referências 
• NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
vol. 1. cap. 10. 
• POTTER, Patrícia. Fundamentos da 
Enfermagem – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
cap. 40. 
• Portal Educação Disponível em 
<http://www.portaleducacao.com.br/educaca 
o/artigos/26287/oxigenoterapia#ixzz2k5ATh1
vg>. Acessado em 05/11/2013 às 14:46.

Outros materiais