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crimes contra as relações de consumo

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DIREITO PENAL –
TUTELA PENAL DAS 
RELAÇÕES 
ECONÔMICAS
•Dos crimes contra as 
relações de consumo 
(Lei ns. 8.078/90 e 
8.137/90)
• Lei n. 8078/90 (Código de Defesa 
do Consumidor)
• Considerações gerais
• Art. 5º, XXXII, CF: “o Estado promoverá, na forma
da lei, a defesa do consumidor.”
• Art. 170, V, CF: “A ordem econômica, fundada na
valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios:
• (...)
• V - defesa do consumidor;”
• Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a
nocividade ou periculosidade de produtos, nas
embalagens, nos invólucros, recipientes ou
publicidade:
• Pena - Detenção de seis meses a dois anos e
multa.
• § 1° Incorrerá nas mesmas penas quem deixar
de alertar, mediante recomendações escritas
ostensivas, sobre a periculosidade do serviço a ser
prestado.
• § 2° Se o crime é culposo:
• Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
• Bem jurídico
• Delito de perigo abstrato
• Classificação dos crimes:
• a) de dano; abstrato
• b) de perigo
• concreto
• Sujeito ativo
• Tipo objetivo
• 1) condutas: a) omitir – (caput).
• b) deixar de comunicar 
• 2) objeto material
• 3) nocividade e periculosidade
•
• 4) serviço – § 1º
• Elemento subjetivo –
• a) dolo no caput e no § 1º; b) culpa – no § 2º.
• Consumação –
• a) na modalidade omitir 
• b) deixar de alertar 
• Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou 
deveria saber ser enganosa ou abusiva:
• Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
• Bem jurídico
• Sujeito ativo
• Tipo objetivo
• - publicidade enganosa
• - publicidade abusiva
• Tipo subjetivo
• Consumação
• Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de
ameaça, coação, constrangimento físico ou
moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas
ou de qualquer outro procedimento que exponha
o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou
interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:
• Pena Detenção de três meses a um ano e 
multa.
• Bem jurídico
• Sujeito ativo
• Exemplos - colocar lista na parede da escola com o
nome dos alunos inadimplentes; enviado envelope
com tarja vermelha ou em letras garrafais dizendo:
“cobrança” ou “devedor”; deixar recado com colega
de trabalho ou chefe para que o consumidor pague
dívida vencida.
• Consumação
• - crime formal
• Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor
às informações que sobre ele constem em cadastros,
banco de dados, fichas e registros:
• Pena Detenção de seis meses a um ano ou multa.
• Bem jurídico – (art. 43, CDC).
• Sujeito ativo
• Tipo objetivo (condutas e registro de informações)
• Consumação
• Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente
informação sobre consumidor constante de
cadastro, banco de dados, fichas ou registros
que sabe ou deveria saber ser inexata:
• Pena Detenção de um a seis meses ou
multa.
• Tipo objetivo – “imediatamente”:
• a) 5 dias (art. 43, § 3º, CDC);
• b) imediata.
• Tipo subjetivo (dolo direto e dolo eventual)
• Consumação
• Art. 78. Além das penas privativas de
liberdade e de multa, podem ser impostas,
cumulativa ou alternadamente, observado o
disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:
• I - a interdição temporária de direitos;
• II - a publicação em órgãos de comunicação
de grande circulação ou audiência, às
expensas do condenado, de notícia sobre os
fatos e a condenação;
• III - a prestação de serviços à comunidade.
• Lei n. 8.137/1990, art. 7º
(Define crimes contra a
ordem tributária,
econômica e contra as
relações de consumo)
• Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:
• I - favorecer ou preferir, sem justa causa, 
comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de 
entrega ao consumo por intermédio de distribuidores 
ou revendedores;
• II - vender ou expor à venda mercadoria cuja 
embalagem, tipo, especificação, peso ou composição 
esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que 
não corresponda à respectiva classificação oficial;
• III - misturar gêneros e mercadorias de espécies 
diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como 
puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades 
desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por 
preço estabelecido para os demais mais alto custo;
• IV - fraudar preços por meio de:
• a) alteração, sem modificação essencial ou 
de qualidade, de elementos tais como 
denominação, sinal externo, marca, embalagem, 
especificação técnica, descrição, volume, peso, 
pintura ou acabamento de bem ou serviço;
• b) divisão em partes de bem ou serviço, 
habitualmente oferecido à venda em conjunto;
• c) junção de bens ou serviços, comumente 
oferecidos à venda em separado;
• d) aviso de inclusão de insumo não 
empregado na produção do bem ou na prestação 
dos serviços;
• V - elevar o valor cobrado nas vendas a 
prazo de bens ou serviços, mediante a exigência 
de comissão ou de taxa de juros ilegais;
• VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se 
a vendê-los a quem pretenda comprá-los nas 
condições publicamente ofertadas, ou retê-los 
para o fim de especulação;
• VII - induzir o consumidor ou usuário a erro, 
por via de indicação ou afirmação falsa ou 
enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou 
serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive 
a veiculação ou divulgação publicitária;
• VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-
prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta 
de preço, em proveito próprio ou de terceiros;
• IX - vender, ter em depósito para vender ou 
expor à venda ou, de qualquer forma, entregar 
matéria-prima ou mercadoria, em condições 
impróprias ao consumo;
• Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, 
ou multa.
• Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, 
III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-
se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de 
multa à quinta parte.
• Bem jurídico
• Sujeito ativo
• Tipos objetivos – são nove as condutas
incriminadas no art. 7º
• I - favorecer ou preferir, sem justa causa,
comprador ou freguês, ressalvados os
sistemas de entrega ao consumo por
intermédio de distribuidores ou revendedores;
• - justa causa
• - distribuidores ou revendedores
• III - misturar gêneros e mercadorias de
espécies diferentes, para vendê-los ou expô-
los à venda como puros; misturar gêneros e
mercadorias de qualidades desiguais para
vendê-los ou expô-los à venda por preço
estabelecido para os demais mais alto custo;
• - condutas
• - fraude no comércio (art. 175, II, CP) X art. 7º, 
III da Lei n. 8.137/90 
• - elemento subjetivo
• VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se a 
vendê-los a quem pretenda comprá-los nas 
condições publicamente ofertadas, ou retê-
los para o fim de especulação;
• Formas de sonegação:
• a) recusa;
• b) retenção
• IX - vender, ter em depósito para vender ou
expor à venda ou, de qualquer forma,
entregar matéria-prima ou mercadoria, em
condições impróprias ao consumo;
• Elemento subjetivo – dolo.
• Pune-se a conduta culposa (parágrafo único).
• Consumação
• TACRIM/SP: “Incorre nas penas do crime do
art. 7º, IX, parágrafo único, da Lei n.
8.137/90, o agente que, na condição de
responsável pelo estabelecimento comercial,
mantém em depósito, no interior de câmara
frigorífica, produtos congelados com prazo de
validade vencido, sem os cuidados
necessários para impedir que a sua
comercialização, sendo irrelevante que a sua
utilização comercial venha a ocorrer, pois o
crime é de perigo presumido.”
• DELEGADO POLÍCIA/DF/2009 - Com a finalidade
de impulsionar as vendas e atrair consumidores, a
empresa Construlegal fez publicar,em jornal de
grande circulação, anúncio de venda promocional
de cimento com entrega imediata do produto.
João, atraído pelo anúncio, efetuou a compra de
100 sacos do produto. Contudo, somente após a
concretização do negócio, ele tomou
conhecimento de que o comerciante não detinha
o produto para entrega imediata.
Com base nessa situação hipotética, é correto
afirmar
• a) que o comerciante cometeu delito de afirmação
falsa ou enganosa contra as relações de consumo,
ocorrendo, no presente caso, a consumação da
infração penal com a publicação enganosa
• b) que a conduta do comerciante configura
propaganda enganosa, prática comercial não
tipificada como criminal, sendo passível apenas de
multa
• c) que, após a decisão do Supremo Tribunal
Federal que reconhece a impossibilidade de prisão
civil, o crime praticado pelo comerciante é passível
tão-somente da pena de multa
• d) que, tratando-se de infração penal, só
poderão ser considerados sujeitos passivos do
delito, os consumidores que, acreditando no
anúncio, efetuaram a compra.
• e) que a conduta adotada pela empresa
Construlegal configura mero inadimplemento
civil, não estando, portanto, enquadrada nas
infrações penais cometidas contra o
consumidor
• TJ/MS/2008 - Assinale a afirmativa incorreta.
• a) A Lei 8.137/90 prevê que as penas de detenção
ou reclusão previstas nos arts. 4º, 5º, 6º e 7º
poderão ser convertidas em multa
• b) A Lei 8.137/90 prevê que, se o crime ocasionar
grave dano à coletividade, a pena poderá ser
agravada, salvo no caso dos crimes previstos no
art. 3º.
• c) Constitui crime contra a ordem econômica,
previsto na Lei 8.137/90, vender mercadorias
abaixo do preço de custo, com o fim de impedir a
concorrência
• d) É possível iniciar a ação penal nos crimes
previstos no art. 1º da Lei 8.137/90, antes do
término do procedimento fiscal.
• e) Constitui crime contra a ordem econômica,
previsto na Lei 8.137/90, abusar do poder
econômico, dominando o mercado ou
eliminando, total ou parcialmente, a
concorrência mediante ajuste ou acordo de
empresas

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