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TUTELA PENAL DAS 
RELAÇÕES 
ECONÔMICAS
• Introdução: Ordem Econômica
• “Constituição Econômica” - arts. 170 a 192 da 
CF.
• Ordem econômica
• Princípios da ordem econômica – art. 170, CF
• Dos crimes fiscais: contra a ordem tributária (Lei n. 
8.137/90)
• Considerações gerais
•
• Lei n. 8.137/90 – prevê:
• 1) crimes contra a ordem tributária:
• a) praticados por particulares – arts. 1º e 2º;
• b) praticados por funcionários públicos (art. 3º).
•
• 2) crimes contra a ordem econômica – art. 4º.
•
• 3) crimes contra as relações de consumo – art. 
7º.
• Tributos e contribuições sociais – arts. 1º e 2º:
• a) tributo – (art. 3º, CTN).
• Ex: imposto de renda, ICMS, taxa do lixo.
• b) contribuição social
• Ex: COFINS, contribuição para a previdência 
social.
• Princípio da insignificância (crime de bagatela)
• STF: EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE
DESCAMINHO (ART. 334 DO CP). TRIBUTO DEVIDO
QUE NÃO ULTRAPASSA A SOMA DE R$ 2.500,00
(DOIS MIL E QUINHENTOS REAIS). DESNECESSÁRIO O
REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICA. ALEGADA
INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
PENAL. ATIPICIDADE MATERIAL DA CONDUTA.
PROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO. ORDEM CONCEDIDA
• - limites para aplicação do princípio da 
insignificância (crime de bagatela) 
• → art. 20 da Lei n. 10.522/2002 (R$ 
10.000,00)
• → Portaria do Ministério da Fazenda n. 75, 
24.03.2012.
• → posição do STJ
• → posição do STF.
• STF: HABEAS CORPUS. (...) VALOR INFERIOR AO
ESTIPULADO PELO ART. 20 DA LEI 10.522/2002.
PORTARIAS 75 E 130/2012 DO MINISTÉRIO DA
FAZENDA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
APLICABILIDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1. (...). 2.
Para crimes de descaminho, considera-se, para a
avaliação da insignificância, o patamar de R$
20.000,00, previsto no art 20 da Lei n.º
10.522/2002, atualizado pelas Portarias 75 e
130/2012 do Ministério da Fazenda. Precedentes.
3. Na espécie, aplica-se o princípio da
insignificância, pois o descaminho envolveu elisão
de tributos federais que perfazem quantia inferior
ao previsto no referido diploma legal. 4. Ordem
concedida
• - o valor para aplicação do princípio da 
insignificância para tributos estaduais ou 
municipais:
• A) STJ: SONEGAÇÃO FISCAL. ICMS. TRIBUTO 
DE COMPETÊNCIA ESTADUAL. ATIPICIDADE 
MATERIAL DA CONDUTA. INAPLICABILIDADE 
DO PATAMAR DISPOSTO NO ARTIGO 20 DA LEI 
N. 10.522/02. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL APENAS 
AOS TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO.
• B) LUIZ FLÁVIO GOMES - SIM
• Extinção da punibilidade pelo pagamento do
tributo. Parcelamento do débito tributário
• 1) Leis ns. 9.249/95 e 9.964/2000 –
pagamento antes do recebimento da
denúncia
• 2) Lei n. 9.964/2000 - parcelamento do débito
tributário antes do recebimento da denúncia:
• - suspensão do processo e da prescrição
penal
• 3) Lei n. 10.684/2003 – pagamento como
causa extintiva da punibilidade, sem limite
temporal
• 4) Lei n. 11.941/2009
• 5) Lei n. 12.382/2011:
• a) parcelamento do débito tributário –
formalizado anteriormente ao recebimento da 
denúncia (art. 6º)
• B) pagamento do tributo – até o recebimento 
da denúncia (art. 6º).
• OAB/2010 – Em relação aos crimes contra a 
ordem tributária, não se configura causa de 
extinção da punibilidade:
• a) o pagamento do tributo antes do 
oferecimento da denúncia;
• b) a anistia;
• c) a abolitio criminis;
• d) a prescrição;
• e) o parcelamento do débito tributário.
• Processo administrativo-fiscal e propositura da 
ação penal – art. 83, caput, da Lei n. 9.430/96:
• “A representação fiscal para fins penais
relativas aos crimes contra a ordem tributária
previstos nos arts. 1º e 2º da Lei n. 8.137/90, e
aos crimes contra a Previdência Social, previsto
nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-lei n.
2.848/40 (Código Penal), será encaminhada ao
Ministério Público depois de proferida a
decisão final, na esfera administrativa, sobre a
exigência fiscal do crédito tributário
correspondente.”
• →ADIn n. 1571-1
• EMENTA: (...) 2. Art. 83 da Lei no 9.430, de 
27.12.1996. 3. (...)4. A norma impugnada tem 
como destinatários os agentes fiscais, em nada 
afetando a atuação do Ministério Público. É 
obrigatória, para a autoridade fiscal, a remessa 
da notitia criminis ao Ministério Público. 5. (...). 
Crime de resultado. Antes de constituído 
definitivamente o crédito tributário não há justa 
causa para a ação penal. (...). 6. Não 
configurada qualquer limitação à atuação do 
Ministério Público para propositura da ação 
penal pública pela prática de crimes contra a 
ordem tributária. 7. Improcedência da ação." 
• Sonegação fiscal. 
•
• “Art. 1º. Constitui crime contra a ordem tributária
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e
qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
• I - omitir informação, ou prestar declaração falsa
às autoridades fazendárias;
• II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo
elementos inexatos, ou omitindo operação de
qualquer natureza, em documento ou livro exigido
pela lei fiscal;
• III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura,
duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
documento relativo à operação tributável;
•
• IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar
documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
• V - negar ou deixar de fornecer, quando
obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente,
relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço,
efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo
com a legislação.
• Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e 
multa.
• Parágrafo único. A falta de atendimento da
exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que
poderá ser convertido em horas em razão da maior ou
menor complexidade da matéria ou da dificuldade
quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a
infração prevista no inciso V.”
• Natureza jurídica – crime material
• Elemento subjetivo 
• Consumação
• I - omitir informação, ou prestar declaração falsa 
às autoridades fazendárias;
• - falsidade ideológica
• - omissão de informação - ex: médico que não
declara rendimentos recebidos de consulta.
• - prestação de informação falsa- ex: o agente
informar a venda de imóvel por preço inferior ao
efetivamente transacionado.
• - caráter subsidiário
• II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo
elementos inexatos, ou omitindo operação de
qualquer natureza, em documento ou livro exigido
pela lei fiscal;
• - fraude por:
• A) ação;
• B) omissão
• - objeto material
• III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura,
duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
documento relativo à operação tributável;
• - condutas:
• A) falsificar (contrafação);
• B) alterar
• - objeto material
• IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou
utilizar documento que saiba ou deva saber
falso ou inexato;
• “notas frias”. 
• ENADE 2006 – Antônio e João são sócios de uma 
empresa. Antônio, sem conhecimento de João, para 
que a empresa pagasse valor menor de imposto sobre 
circulação de mercadorias, anota, falsamente, na 
segunda via da nota fiscal, valor diferente daquele que 
corresponde à transação realizada. Com isso, pagou 
imposto menor do que era devido. Em face de sua 
conduta, Antônio
• a) comete crime contra a ordem tributária, não 
podendo João ser responsabilizado pelo crime, porque, 
no direito penal, a responsabilidade é subjetiva.
• b) não comete crime contra a ordem tributária, mas 
falsidade, punida mais gravemente, não podendo João 
ser responsabilizado pelo crime, porque, no direito 
penal, a responsabilidade é subjetiva.
• c) comete crime contra a ordem tributária, 
podendo João ser responsabilizado pelo 
crime, porque, sendo sócio da empresa, 
usufruiu da sonegação;
• d) não comete crime contra a ordemtributária, mas falsidade, punida mais 
gravemente, podendo João ser 
responsabilizado pelo crime, porque, sendo 
sócio da empresa, usufruiu da sonegação.
• e) e, também, João poderão ser acusados pelo 
crime contra a ordem tributária se, também, 
for acusada a empresa, pessoa jurídica.
• Crimes do art. 2º
•
• Natureza jurídica – crimes formais
• “I - fazer declaração falsa ou omitir declaração 
sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra 
fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, 
de pagamento de tributo;”
• - condutas
• - consumação
• ≠ inciso I do art. 1º
• “II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de 
tributo ou de contribuição social, descontado 
ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de 
obrigação e que deveria recolher aos cofres 
públicos;”
• – crime omissivo puro
• “III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o
contribuinte beneficiário, qualquer
percentagem sobre a parcela dedutível ou
deduzida de imposto ou de contribuição como
incentivo fiscal;”
• - concussão/corrupção passiva
• - exemplo
• “IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo
com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de
imposto liberadas por órgão ou entidade de
desenvolvimento;”
• - consumação
• “V - utilizar ou divulgar programa de
processamento de dados que permita ao sujeito
passivo da obrigação tributária possuir informação
contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à
Fazenda Pública.”
• - consumação
• MPE-MS/2011
• Questão: as condutas: I) omitir informação à 
fiscalização tributária da qual decorra redução do 
tributo e II) deixar de recolher tributo devido: 
• a) não constituem crimes contra a ordem 
tributária;
• b) são tipificados como crimes à ordem tributária;
• c) a primeira conduta constitui crime contra a 
ordem tributária, a segunda não;
• d) a primeira conduta não constitui crime contra a 
ordem tributária, a segunda sim;
• e) a segunda conduta será sempre tipificada como 
apropriação indébita.

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