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Relátório estágio Gestão Escolar

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curso de pedagOgiA
KARINE EDIVA DE ALMEIDA
 MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO
CANOAS 
2018
KARINE EDIVA DE ALMEIDA
MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Gestão do Curso de Pedagogia – UNOPAR.
Orientador: Profº Ma. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor Eletrônico: Rosana C. Moraes Oliveira.
Tutor de Sala: Rose Luiza Cândida Dias de Lima.
CANOAS
2018
SUMÁRIO
51 INTRODUÇÃO	�
62 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO	�
73 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO	�
104 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA	�
165 PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO	�
175.1 INTRODUÇÃO	�
175.2 JUSTIFICATIVA	�
175.3 OBJETIVO GERAL	�
175.4 OBJETIVO ESPECÍFICO	�
185.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	�
205.6 METODOLOGIA	�
205.7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES	�
215.8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO	�
216 CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
�
1 INTRODUÇÃO 
 O presente relatório de estágio foi realizado a partir de visita à instituição, entrevista da equipe diretiva, do espaço de atuação do pedagogo, da análise da documentação escolar e compreensão do funcionamento e organização da mesma.
 O Estágio em Gestão Escolar foi realizado no período de 07.08.18 a 23.08.18 totalizando carga horária de 20hs na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antônio Ramos da Rocha no Município de Gravataí.
 Os resultados positivos de uma instituição só são verdadeiramente garantidos por meio de trabalho coletivo. Sabemos o quanto é importante a função que cada integrante possui dentro do espaço escolar em relação à construção do mesmo. Tarefa desafiadora que exige, portanto, empenho, persistência e paciência naquilo que se deseja alcançar. 
 A afirmação de Sant’anna et al (1995, p.111) “Conhecer a escola mais de perto significa colocar uma lente de aumento na dinâmica das relações e interações que constituem seu dia-a-dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou que a retém, identificando as estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar, analisando a dinâmica de cada sujeito neste contexto interacional.”
 O empenho do pedagogo na sua função é capaz de desenvolver um papel legítimo na construção e atualização do Projeto Político Pedagógico, atuante na formação de grupos de estudo, na melhora do sistema organizacional, suporte na hora da atividade ao docente sempre procurando descobrir o que ele precisa para melhorar o desempenho de seus alunos. Consiste em aliar teoria com a melhor prática pedagógica e centralizar as conquistas do grupo dando continuidade às boas ideias. E não fica só nisso. É o elo entre professor, direção e pais que possibilita obter bons resultados durante o processo final e tornar a escola um espaço de aprendizagem de fato. 
 
 
 A metodologia adotada se baseou na observação da situação atual da escola, proporcionando conhecer sua realidade pedagógica e administrativa, oportunizando ao estagiário vivenciar na prática com o compromisso e a responsabilidade de efetuar escolhas e definir ações que contribuam para desenvolver e ofertar uma educação de qualidade. 
 O estudo realizado na passagem dos estagiários pelas instituições, departamentos e secretarias representantes do sistema de ensino constituirá um transitar entre o escrito e o vivido e terá por objetivo a busca de compreensão das influencias desses organismos no trabalho cotidiano nas escolas (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 167).
 Tendo em vista as observações e os diálogos com a equipe gestora, durante o período de estágio, houve relatos sobre a ausência da família no espaço escolar, e questões referentes à indisciplina do educando. Considerando que a escola não constitui o único espaço educativo, a família tem papel tão ou mais importante no processo educacional por ser o primeiro espaço social em que a criança tem acesso à educação informal.
 Sendo levados estes problemas em consideração, buscou-se elaborar um Plano de Ação de Intervenção a fim de minimizá-los
 Mesmo com dificuldades, a escola mantém o compromisso de resgatar o aluno e valorizar suas características individuais, mostrando que devem olhar para si mesmos e acreditar que o essencial para o sucesso é aceitar críticas e sugestões construtivas para o próprio crescimento pessoal e profissional. 
2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 A Escola Municipal Antônio Ramos da Rocha, localiza-se na Rua Amazonas, nº 165, Bairro Neópolis, no Município de Gravataí. Contempla educação infantil e ensino fundamental em dois turnos: (Manhã - 08:00 às 12:00hs e tarde - 13:00hs às 17:00hs). Conta com 33 funcionários, sendo 18 professores e 15 funcionários e com uma equipe pedagógica que a mantenedora dispõe para ajudar a melhorar a qualidade da educação no atendimento de 280 alunos na faixa etária entre 03 e 12 anos. 
A instituição possui uma estrutura física bem conservada com salas de aulas amplas, arejadas, climatizadas e adequadas para o desenvolvimento das atividades e número de crianças. Possui móvel em bom estado de conservação e banheiros suficientes para atender tanto a demanda dos alunos quanto dos professores e funcionários. Conta também com 01 sala ampla para os professores e 01 sala para a secretaria e direção. 
 Além disso, possui 01 biblioteca que atende à comunidade escolar disponibilizando e controlando o empréstimo de livros para leitura e pesquisas, realizando a hora do conto e implementando projetos de leitura, incentivando assim o aluno a adquirir maior conhecimento. 
 Dentre outros espaços, há a sala de recurso multifuncional, espaço físico onde é realizado o atendimento Educacional Especializado (A.E.E). Ela possui mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento aos alunos em turno contrário ao que frequentam a escola comum.
 Também possui quadra de esportes para a prática de atividades físicas e 01 pracinha para diversão com diferentes brinquedos. Há 01 refeitório e 01 cozinha bem equipada, onde são preparadas as refeições bem como sua guarda e conservação. 
 Possui laboratório de informática com computadores e acesso à internet sendo utilizadas preferencialmente como extensão da sala de aula, a partir de projetos ou atividades curriculares desenvolvidas pelos professores das diversas áreas do conhecimento.
 A escola começa a funcionar a partir das 08:00 horas com saída às 12:00 horas, e para o turno da tarde o funcionamento é das 13:00 horas com término às 17:00 horas. Não é permitida a permanência de alunos na escola após o término das aulas sem autorização expressa da direção. O uniforme é de uso obrigatório e durante o período de aula não é permitida a circulação de alunos pelas dependências da escola sem autorização expressa do professor. Os alunos tratam funcionários e colegas com respeito, zelam pela limpeza e conservação da escola e permanecem em sala de aula durante as atividades propostas. No intervalo entre aulas, os alunos aguardam o próximo professor em sala de aula. Pessoas estranhas ao ambiente escolar só podem circular quando devidamente autorizadas. 
 Os alunos de inclusão matriculados na escola representam um número significativo. Entre as diversas deficiências, a escola atende alunos com paralisia cerebral, deficiência física, deficiência intelectual, Autismo, Síndrome de Down, Síndrome do x frágil. Para atender esta demanda, conta com o Atendimento Educacional Especializado. Contudo, a maioria dos alunos com deficiência carece de atendimento na área da saúde como fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacionale atendimento psicológico.
 As condições infra-estruturais não conseguem atender às necessidades dos alunos com deficiência, precisando de melhorias na estrutura física da escola no que diz respeito à acessibilidade, incluindo também banheiros e outros espaços educativos. Também se faz necessárias melhorias na sala de recursos Multifuncional e garantia de profissionais de apoio à inclusão, principalmente aos alunos que necessitam atenção constante para realização de suas atividades em sala de aula, bem como para os cuidados básicos de higiene, alimentação e locomoção. Talvez seja necessário mais interesse por parte da Mantenedora assim como investimentos direcionados.
3 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DO PEDAGOGO
Escola: EMEF Antônio Ramos da Rocha
Data: 07.08.18
Pedagogo: Luciane D’Avila Santos
Hora de início: 08:00 hs
Hora de Término: 12:00 hs
 No primeiro dia de observação, foi possível perceber que a pedagoga Luciane faz um trabalho sério, dedicado e tem domínio de suas funções. Tem estabelecido um horário para que os professores possam tirar dúvidas ou até mesmo solicitar ajuda em relação ao conteúdo bem e sempre procura auxiliar os professores ajudar nas situações do dia-a-dia da escola. 
Escola: EMEF Antônio Ramos da Rocha
Data: 08.08.18
Pedagogo: Luciane D’Avila Santos
Hora de início: 08:00 hs
Hora de Término: 12:00 hs
Escola: EMEF Antônio Ramos da Rocha
Data: 09.08.18
Pedagogo: Luciane D’Avila Santos
Hora de início: 08:00 hs
Hora de Término: 12:00 hs
Escola: EMEF Antônio Ramos da Rocha
Data: 10.08.18
Pedagogo: Luciane D’Avila Santos
Hora de início: 08:00 hs
Hora de Término: 12:00 hs
Escola: EMEF Antônio Ramos da Rocha
Data: 13.08.18
Pedagogo: Luciane D’Avila Santos
Hora de início: 08:00 hs
Hora de Término: 12:00 hs
4 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA
 A Escola Municipal de Ensino fundamental Antônio Ramos da Rocha, atende uma população de nível socioeconômico médio baixo, com predominância da classe operária, possuindo um mercado de trabalho voltado para a indústria e o comércio. A escola surgiu do interesse de alguns pais da comunidade, para atender à necessidade dos moradores, pois a demanda escolar nas séries iniciais era muito grande. Quanto aos servidores do quadro, são chamados através de concurso público ou através de empresas terceirizadas. A instituição recebe recursos oriundos tanto do Governo Federal como do Governo Municipal. A mantenedora também disponibiliza de materiais para suprir às necessidades em caso de emergência. Os valores são destinados à aquisição de bens materiais permanentes, materiais pedagógicos, administrativos, limpeza, higiene e para prestação de serviços. Por isso é importante planejar, pois nada é adquirido ou realizado sem passar pela aprovação do Conselho Escolar.
 A instituição contribui na construção de uma sociedade mais humana e democrática, criando condições para o desenvolvimento físico, psicológico e intelectual da criança e ampliando suas experiências e conhecimentos. Busca resgatar o aluno, primando pelo seu bem-estar e valorizando-o como ser humano. Outro aspecto importante é de prepará-lo para o espírito de liderança, de consciência crítica, ética e moral, para que ele possa aprender a viver e conviver em sociedade, de forma consciente, ativa, participativa, discernindo o certo do errado, diferenciando bem e mal, transformando-se em um cidadão integro e de respeito 
 O objetivo da Instituição é buscar excelência de qualidade na formação dos educandos e propiciar um ambiente favorável ao estudo; formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, que respeitem as diferenças; estimular nos educandos a participação e a atuação solidária junto à comunidade; promover a integração da escola com a comunidade. Dar condições para que possam usar o senso de responsabilidade para o exercício de sua cidadania com criatividade, criticidade e responsabilidade. Propiciar formas para que o aluno compreenda a sua importância no meio social no qual está inserido.
 A Instituição planeja a partir do estabelecimento de metas e objetivos que pretende alcançar e decide o que construir dando espaço para que cada uma das partes procure solucionar os problemas da educação. O planejamento é apenas um ponto de partida para que aconteçam novas reflexões, tomada de consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades de solução e definição das responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas. É muito importante que se privilegie a liberdade de expressão, a igualdade e trabalho participativo. Isso gera satisfação e constantes melhorias no trabalho.
 Garantir a participação de todo o corpo escolar, porque ele só é um instrumento de ação por meio da coletividade e por ser um dos instrumentos que identificam a escola como uma instituição social voltada para a educação, com objetivos específicos para esse fim. Para traçar os objetivos e metas do Projeto Político Pedagógico, é preciso atenção para alguns aspectos fundamentais, como ter consciência crítica e capacidade de ação para saber mudar quando necessário. 
 A importância de planejar o Projeto Político Pedagógico leva em conta a trajetória da sua comunidade escolar, a sua história e cultura, não só para garantir um percurso formativo de sucesso dos estudantes, como também para cumprir o seu compromisso com a sociedade. O procedimento adotado na elaboração deste planejamento significa os primeiros passos no sentido de garantir uma escola democrática, que valoriza o trabalho conjunto e busca estimular e garantir a participação de seus órgãos colegiados. No entanto, somente através de uma reflexão constante e o exercício da análise e da autocrítica será possível atingir esses objetivos.
 Construir um trabalho coletivo, articulado e com posições diversificadas, tarefa desafiadora, que exige, portanto, empenho, paciência, persistência e crença naquilo que queremos alcançar: o desenvolvimento pleno dos alunos, já que se trata, em muitos casos, de alunos com dificuldades sociais, econômicas e familiares, o que torna ainda maior a responsabilidade desta unidade escolar em atender as necessidades de um grupo tão diversificado. 
 Alguma atribuição que o pedagogo pode desenvolver na instituição além de ministrar aulas é atuar na área de gestão, desempenhando diversas tarefas de gerenciamento, tais como:
- organizar o calendário letivo, estipulando datas para diversos eventos escolares, estipular os horários dos professores em sala de aula e organizar as atividades de planejamento de ensino; 
- planejar e organizar atividades culturais, organizar e coordenar conselhos de classe, coordenar reuniões pedagógicas com pais de alunos; 
- coordenar reformas curriculares, definindo que tipo de conhecimentos e competências os alunos devem adquirir em cada etapa do ensino regular; 
- promover a integração entre a escola e a família do estudante, através de eventos nos quais a família possa participar e conhecer o trabalho desenvolvido pela escola; 
- desenvolver projetos pedagógicos de educação básica, além de coordenar a execução e avaliar o andamento destes projetos.
 Desde a educação infantil as crianças são avaliadas e isso faz parte do processo de ensino aprendizagem. Através das avaliações os alunos aprendem a analisar, comparar, discernir e desenvolver a própria crítica em relação ao seu desempenho. Passamos ao longo do processo histórico por vários modelos educacionais. Porém, a questão da avaliação permanece como foco relevante dos estudos pedagógicos. Vivemos na era do conhecimento e da informação. Somos uma sociedade onde veiculam muitos questionamentos em relação ao processo da avaliação aplicado à prática educativa.
Diante disso, faz-se necessário o entendimento do que pretendemos avaliar, de que maneira queremos avaliar e, principalmente, para que queremos avaliar. Se a educação conseguir realizar esta dialética, vendo o educando como um ser social, político,cultural e histórico em formação, conseguirá reelaborar seus conceitos e práticas avaliativas. 
Cabe ressaltar que a avaliação não pode ser utilizada como instrumento de poder e controle, a serviço da passividade, do autoritarismo, da competição e do individualismo. Mas sim, a serviço da construção de uma sociedade solidária, que liberte cada ser humano para realização de seus potenciais e, ao mesmo tempo, leve em conta os vínculos entre as pessoas e a integração da comunidade. 
Nesse sentido, é essencial não só definir critérios para avaliação, mas ter o cuidado de não avaliar segundo o volume de informações armazenadas. Deve-se avaliar, acima de tudo, a qualidade da produção, bem como hábitos e atitudes que possam levar ao crescimento integral do educando.
 A avaliação será realizada através da observação direta e constante. Os instrumentos a serem utilizados serão: provas, testes, trabalhos práticos e escritos, pesquisas, produções textuais entre outros, com suas respectivas recuperações, levando-se em conta a participação e atitudes comportamentais do aluno. 
Para o aluno que no decorrer do processo educativo apresenta deficiências, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação, deverá ser feita uma avaliação pedagógica do aproveitamento levando em consideração suas aquisições a partir da elaboração de Parecer Descritivo. 
A avaliação dos alunos de inclusão é entendida como processo permanente de análise das variáveis que interferem no processo de ensino e aprendizagem, para identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e as condições da escola para responder a essas necessidades. Sendo assim, a escola levará em consideração o que o aluno deve aprender como pode aprender e de que forma pode aprender. 
Os alunos matriculados na sala de recursos são avaliados de acordo com os avanços e crescimento por meio do instrumento de fichas descritivas. O que deve ficar claro é que o aluno com necessidades educacionais especiais possui o currículo adaptado e o mesmo deve vencer objetivos apresentados para a aprovação. Podendo ser retido no caso de não ter um aproveitamento dentro do que é esperado.
De acordo com a legislação vigente, a recuperação de estudos deve acontecer paralela ao conjunto de atividades previstas na composição do Plano de Estudos. Cabe ao professor oferecer ao aluno, ao longo do ano letivo, diferentes estratégias com a intenção de resgatar aquele que demonstrar dificuldades na aprendizagem.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo de ensino-aprendizagem referente a cada avaliação realizada no período, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Isto permite que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do conhecimento acumulado por meio de metodologias diversificadas e participativas. O processo de recuperação deverá acontecer com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e em seguida pela reavaliação do conteúdo já retomado em sala de aula.
 Para o aluno com deficiências, Transtorno Global do Desenvolvimento e altas habilidades, super dotação, será disponibilizado Atendimento Educacional Especializado, através da Sala de Recursos Multifuncional da própria escola, no contra turno.
Educar alunos não demanda somente transmitir conteúdos, mas também ensiná-los a viver, a administrar suas vidas e a se relacionar uns com os outros. Outro papel importante do professor diante das dificuldades desses alunos é entender qual será sua melhor forma de atuação dentro da sala de aula. Nesse contexto, existem diversos mecanismos que podem ser executados de uma forma mais eficaz: 
- conhecer a turma e planejar a aula, papel observador do professor; 
- valorizar a evolução de cada aluno, relacionar assuntos com o cotidiano;
- aproveitar o uso dos mais diferentes recursos (livro, maquete, jogos, filme...) e combinar estes em ação educativa visando o desenvolvimento dos alunos e de seu próprio estilo de pedagogia. 
 Hoje, buscamos junto à mantenedora, profissionais de apoio à inclusão. Quanto a outros profissionais, o quadro está completo. No entanto, é fundamental a participação de todos para o desenvolvimento escolar, e essencial para que sejam atingidos os objetivos propostos. 
 A maneira como o conselho de classe influencia nestas questões é discutindo e refletido sobre o acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem do aluno, fazendo reuniões sistemáticas com a participação de todos os segmentos que têm como finalidade acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem individual e coletiva. Pensar se as linhas pedagógicas adotadas pela escola estão contribuindo ou não para o interesse dos alunos no estudo. Também é muito importante que o currículo ofereça atividades que dêem prazer aos alunos e proporcione o contato com as disciplinas por meio de atividades motivadoras e instigantes. 
Buscamos com tal prática dar vez e voz a alunos, professores, pais, e assim, a partir de um exercício coletivo, alcançar melhorias significativas rumo a uma educação de qualidade. 
Os responsáveis pelos alunos participam em eventuais reuniões para resolver situações que envolvam os seus filhos, datas comemorativas, apresentações de projetos e formaturas no final do ano. 
Atualmente, um dos grandes desafios enfrentados pelo corpo docente é a indisciplina, falta de limites, o desinteresse e a omissão da família em assumir a educação dos filhos.
Os professores, na ânsia de cumprirem o seu papel de educadores comprometidos, se defrontam com problemas em ensinar aos alunos, que não se interessam em aprender conteúdos escolares, que são descomprometidos em realizar as atividades solicitadas e que rejeitam o que a escola e o professor têm a oferecer. 
Corroborando com isso, está a questão da educação familiar, pois a grande maioria dos pais educa seus filhos sem dar-lhes limites e eles crescem achando que só têm direitos a exigir e nenhum dever a cumprir. Ninguém nasce rebelde ou disciplinado. O comportamento indisciplinado resulta de inúmeras influências que a criança recebe ao longo de seu desenvolvimento e vai internalizando. Por isso, a disciplina ou indisciplina não estão alheias a família ou à escola. Percebe-se, portanto, a importância que a educação familiar tem sobre o indivíduo do ponto de vista cognitivo, afetivo e moral. Porém, as influências que caracterizarão os jovens ao longo de seu desenvolvimento não serão somente as vivenciadas na sua família, mas também as aprendizagens nos diferentes contextos sociais, como na escola.
 Segundo Camargo (2000), pais e professores são fundamentais na constituição de filhos e alunos como cidadãos, mas torna-se difícil para pais e professores assumirem a responsabilidade na educação de filhos/alunos quando a sociedade se encontra carente de valores éticos e morais que norteiem a conduta do sujeito na sua constituição como ser. 
O pedagogo acaba auxiliando seus colegas através de atividades realizadas principalmente nas reuniões pedagógicas e na hora da atividade/permanência. Auxilia orientando e sugerindo atividades novas, ajuda nas questões problemáticas de sala e acompanha o trabalho pedagógico trazendo subsídios ao professor. Outra preocupação se baseia no propósito de oferecer ao professor motivação, sugestões e trocas de experiências em relação às metodologias trabalhadas. Nesse sentido, o processo de formação continuada realizado na escola pode possibilitar que o pedagogo seja reconhecido em sua relação de cumplicidade com o trabalho docente. Desmistifica-se assim a visão do pedagogo como controlador do trabalho do professor.
5 PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO 
Escola: Escola Municipal Antônio Ramos da Rocha.
Carga Horária: 20 horas
Responsável em Aplicar o Plano Ação do Pedagogo: Luciane D’Avila Santos
Temática: Relação Familiar
5.1 INTRODUÇÃO
A educação é um assuntomuito importante para estar somente nas mãos da família ou da escola. Ainda assim, são os principais pontos de sustentação do indivíduo. Portanto, é essa educação partilhada que constrói o caráter do cidadão consciente que buscamos ter hoje em nossa sociedade, pois passa pela família e depois pela escola mostrando seus reflexos na sociedade. 
Percebe-se que a famílias tornam-se cada vez mais fragmentadas, pois os pais devido à necessidade de sobrevivência passam a trabalhar em excesso. A falta de tempo para com os outros e para si mesmo, a violência, a falta de respeito ao próximo, as drogas, os roubos, o desemprego, enfim, a luta pela sobrevivência agrava o cotidiano e acarreta o desequilíbrio emocional e social. 
Esta realidade ocasiona o abandono dos filhos em suas carências afetivas e educacionais, repassando à escola atribuições que seriam suas.
5.2 JUSTIFICATIVA
Considerando esta relação tão complexa e importante gostaria de contribuir com esse tema, a fim de ressaltar quais os problemas enfrentados tanto pela família como pela escola e dessa forma sugerir projetos para melhorar a convivência das duas instituições.
5.3 OBJETIVO GERAL
 Promover a participação efetiva da escola em parceria com os pais e com a sociedade, buscando criar condições a fim de promover uma educação construtiva e justa através de um trabalho coletivo e educativo.
5.4 OBJETIVO ESPECÍFICO
 Identificar as possíveis causas da ausência dos responsáveis diretos no acompanhamento da aprendizagem e atitudes dos filhos;
 Investigar estratégias para aproximar a família da escola;
 Colaborar na conscientização da participação da família no processo da construção dos saberes em parceria com a escola.
5.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 A parceria entre família e as instituições é concretizada quando ambos estão unidos em um único objetivo: formar cidadãos conscientes com valores éticos e morais e com perspectiva de um futuro promissor. A família pode participar de várias maneiras na vida educacional do estudante. É possível acompanhar tarefas e trabalhos escolares, estabelecer horário de estudo, informar-se sobre matérias e provas, entre outras funções.
 Hoje, por meio do desenvolvimento tecnológico, a sociedade também passa por transformações no estilo de vida e a maneira de interação e relacionamento entre as pessoas. Esse processo de comunicação com pessoas que estão distantes ocupa o tempo que poderia ser utilizado com uma conversa ou com atividades que poderiam gerar interação e unir os membros da família.
 O mundo capitalista no qual vivemos tem estimulado e consequentemente influenciado diretamente essa relação, em que a necessidade de se tentar buscar o melhor para a família faz com que pais esqueçam - se de alguns valores bem mais importantes.
A ausência dos pais na vida escolar de seus filhos pode trazer consequências graves como falta de estímulo e de limites.  Além dessas atitudes, há também as travessuras tradicionais. A ausência familiar gera graves consequências na formação, alimentando valores egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades.
A família tem passado para a escola a responsabilidade de instruir e educar seus filhos e inseri-los na sociedade. Pais que trabalham e possuem grandes responsabilidades muitas vezes não dispõem de tempo necessário para estabelecer uma relação com seu filho e educá-lo. A perspectiva da família em relação à escola, com relação aos seus filhos, é que a instituição escolar “eduque” naquilo que a família não se julga capaz.
Logo, deve haver um estreitamento das relações entre família e escola em busca de uma qualificação com mais qualidade, evitando uma confusa transferência de responsabilidades entre ambas as partes. O primeiro passo para a interação positiva entre a escola e a comunidade é, sem dúvida, o conhecimento da própria comunidade por parte da escola.
Algumas sugestões levantadas para melhorar o relacionamento e comunicação entre a instituição e os responsáveis dos educandos são: 
- buscar uma aproximação com a família envolvendo os pais nos trabalhos da escola, valorizando suas experiências e vivências;
- criar novos projetos convidando os pais a participar de palestras, encontros, mutirões e oficinas nas quais vivam situações que os filhos realizam no dia-a-dia;
- preparar um espaço em que os principais problemas da comunidade e da escola possam ser discutidos, incentivando a formação de comissões para juntos buscar solucionar alguns problemas comuns e propor sempre que possíves trabalhos com função social.
Esse processo ajuda a transformar práticas ultrapassadas e abre perspectivas para a resolução de problemas.
Sabe-se que a família é o pilar primordial na construção de uma boa educação dos filhos e também apoio importante no processo de adaptação das crianças para a vida em sociedade. 
Segundo Tedesco, essa erosão do apoio familiar não se expressa só na falta de tempo para ajudar as crianças nos trabalhos escolares ou para acompanhar sua trajetória escolar. Num sentido mais geral e mais profundo, produziu-se uma nova dissolução entre família e escola, pela qual as crianças chegam à escola com um núcleo básico de desenvolvimento da personalidade caracterizado seja pela debilidade dos quadros de referência, seja por quadros de referência que diferem dos que a escola supõe e para os quais se preparou (2002, p. 36).
Sabe-se que a família é responsável pela estruturação de cada indivíduo, onde ele nasce, cresce e se desenvolve psíquica e emocionalmente, formando sua identidade e personalidade. Portanto, o objetivo da família é educar os filhos para a vida.
 Cury salienta que pais que não têm coragem de reconhecer seus erros nunca ensinarão seus filhos a enfrentar seus próprios erros e a crescer com eles. Pais que admitem que estejam sempre certos nunca ensinarão seus filhos a transcender seus fracassos. Pais que não pedem desculpas nunca ensinarão seus filhos a lidar com a arrogância. Pais que não revelam seus temores terão sempre dificuldades de ensinar seus filhos a ver nas perdas oportunidades para serem mais fortes e experientes (2003, p. 39). 
  A parceria entre a família e a escola é de suma importância para o sucesso no desenvolvimento intelectual e moral.
5.6 METODOLOGIA 
 O pedagogo pode utilizar esse plano de ação através de um cronograma para organização de novos projetos. Trabalhar com filmes que permitam a discussão e reflexão sobre a família, pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre sua origem, desenvolver gincanas na escola com a participação dos pais, planejar bem as reuniões para que as mesmas não sejam vistas apenas como prestação de contas e queixas dos alunos, criar com os alunos o mural da família (com fotos ou recortes) mostrando as diversas estruturas familiares e ressaltando a importância do amor, respeito e solidariedade.
 Os materiais necessários são filmes, jogos educativos, piquenique, passeios e visitações, ficha da família, álbuns, fotografias da história do aluno e dos familiares, murais e cartazes, textos educativos para os pais, atividades voltadas para o tema, projeto.
5.7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
 Atividades previstas a partir do mês de setembro/18 até o final de novembro/18. Contato inicial com as famílias para explicar e convidar a participar de um plano de ação para integrá-las às atividades propostas. Informar acerca das propostas do plano de ação, apresentar temas a serem trabalhados e como manter esses encontros.
 No final do ano letivo, fazer uma avaliação com a comunidade escolar e através de uma confraternização apresentar aos pais o rendimento de seus filhos e os pontos positivos em relação ao envolvimento de todos.
5.8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
 A partir da percepção de problemas identificados no cotidiano do colégio é de suma importância a observaçãode todos a fim de permitir repensar essa questão. Como contribuir e buscar novas estratégias para solucionar esse problema? Esclarecer a gestão da instituição é uma maneira efetiva de realizar discussões e fazer ajustes necessários para a execução consciente deste plano de ação. Para a escola pública que vislumbramos é necessário constante reavaliação e aperfeiçoamento para uma formação cidadã, responsável e transformadora.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O estágio supervisionado em gestão escolar é a oportunidade de o aluno conhecer, vivenciar, contribuir, possibilitar a observação da rotina junto à equipe gestora, compreendendo como gerir uma escola, as problemáticas existentes, discutir os mecanismos de superação dessas dificuldades, fortalecendo assim a confiança e a participação no ambiente escolar. Esse é o momento exato em que o estudante refletirá sobre a sua prática e o campo profissional que quer atuar, se existe identificação ou não com aquela área.
De acordo com Lima e Pimenta (2004), o estágio é indispensável para a formação do docente, por isso deve ser considerado como um momento de exploração do ambiente, investigação das práticas pedagógicas da instituição, reflexão e intervenção na comunidade escolar, uma vez que o estágio supervisionado é uma ferramenta que contribui para a superação da dicotomia que existe entre teoria e prática no campo acadêmico e escolar, quando desenvolvido objetivando fomentar atividades de pesquisa.
 É visível a participação de toda a comunidade escolar em situações democráticas que privilegiam a liberdade de expressão, igualdade e trabalho participativo. Isso gera satisfação e constantes melhorias no trabalho.
 Vale citar que a proposta política pedagógica de uma escola é apenas um ponto de partida para que aconteçam novas reflexões, tomada de consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades de solução e definição das responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas.
 É preciso refletir sobre a participação da comunidade dentro da escola, num processo em que exista o poder de decidir e agir, composta por sujeitos formadores de sua própria história, através do trabalho coletivo, da ação colegiada e da realização pelo bem comum. Possibilitar que ela se torne uma prática efetiva, consolidada e possível de ser naturalmente vivenciada.
REFERÊNCIAS 
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