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Prof. Rafael koppe Produção e Distribuição do Ar Comprimido MEC045 SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS 1 - Ótima força - Baixas velocidades - Boa precisão - Boa força - Ótimas velocidades - Ótima precisão - Força limitada - Boas velocidades - Precisão limitada Tecnologias para Automação Hidráulica Mecânica Pneumática 2 Vantagens e desvantagens 1) Investimento relativamente pequeno. 2) Redução dos custos operacionais. A rapidez nos movimentos pneumáticos e a libertação do operário (homem) de operações repetitiva possibilitam o aumento do ritmo de trabalho, aumento de produtividade e, portanto, um menor custo operacional. 3 3) Robustez dos componentes pneumáticos. Insensíveis a vibrações e golpes, permitindo que ações mecânicas do próprio processo sirvam, de sinal para as diversas seqüências de operação; são de fácil manutenção. 4) Facilidade de implantação. Pequenas modificações nas máquinas convencionais, aliadas à disponibilidade de ar comprimido, são os requisitos necessários para implantação dos controles pneumáticos. 4 5) - Resistência a ambientes hostis. Poeira, atmosfera corrosiva, oscilações de temperatura, umidade, submersão em líquidos raramente prejudicam os componentes pneumáticos, quando projetados para essa finalidade. 6) - Simplicidade de manipulação. Os controles pneumáticos não necessitam de operários especializados para sua manipulação. 7) - Segurança. Como os equipamentos pneumáticos envolvem sempre pressões moderadas, tornam-se seguros contra possíveis acidentes, quer no pessoal, quer no próprio equipamento, além de evitarem problemas de explosão. 8) - Redução do número de acidentes. A fadiga é um dos principais fatores que favorecem acidentes; a implantação de controles pneumáticos reduz sua incidência (liberação de operações repetitivas) 5 Limitações 1) - O ar comprimido necessita de uma boa preparação para realizar o trabalho proposto: remoção de impurezas, eliminação de umidade para evita corrosão nos equipamentos, engates ou travamentos e maiores desgastes nas partes móveis do sistema. 2) - Os componentes pneumáticos são normalmente projetados e utilizados a uma pressão relativamente baixa . Portanto, as forças envolvidas são pequenas se comparadas a outros sistemas. 6 3) Velocidades muito baixas são difíceis de ser obtidas com o ar comprimido devido às suas propriedades físicas. Neste caso, recorre-se a sistemas mistos (hidráulicos e pneumáticos). 4) O ar é um fluido altamente compressível, portanto, é difícil se obterem paradas intermediárias e velocidades uniformes. 5) O ar comprimido é um poluidor sonoro quando são efetuadas exaustões para a atmosfera. Esta poluição pode ser evitada com o uso de silenciadores nos orifícios de escape. 7 AC /Produção e Distribuição Compressores 8 AC /Produção e Distribuição 9 Central de Compressão Na Figura é possível observar a estrutura de uma central de compressão . 10 Na Figura a seguir mostra a sua representação com símbolos conforme a norma DIN ISO 1219. Central de Compressão 11 Tipos de Compressores 12 Em linhas gerais, os compressores volumétricos são utilizados para pequenas vazões e elevados valores de pressão, ao contrário, os turbocompressores são utilizados para grandes vazões e pequenos valores de pressão. 13 Compressores volumétricos Com os compressores volumétricos normalmente operam em pressões máximas de 10-12 bar. Nas aplicações normais de automação, a pressão de trabalho dos atuadores é de 6-8 bar. Para aplicações particulares empregando compressores volumétricos alternativos a dois ou mais estágios, podemos atingir valores de pressão de algumas centenas de bar. 14 Compressor Volumétrico Alternativo Esse tipo de compressor conta com a presença de válvulas de admissão e de válvulas de descarga que se abrem e fecham alternadamente (veja a Figura). 15 16 Compressor Volumétrico Alternativo de Membrana 17 Compressor Volumétrico de Palhetas 18 Compressor Volumétrico de Parafuso Pode atingir a valores de pressão de até 13 bar, com possibilidade de um elevado valor da vazão, e seu funcionamento é silencioso. 19 20 Compressor Volumétrico de Lóbulos (Tipo Roots). 21 Turbocompressores Axial e Radial São chamados às vezes de compressores dinâmicos e caracterizam-se por um eixo ao longo do qual está sistematizada uma série de lâminas rotativas com uma conformação geométrica particular, conforme a Figura. Axial Radial 22 Seleção de um Compressor Volumétrico A escolha do tipo de compressor tem com base: • vazão; • pressão; • tipo de acionamento. Os compressores geralmente são acionados por motores elétricos ou por motores a explosão (gasolina ou diesel). 23 Gráfico de escolha do compressor 24 25 O Reservatório Os reservatórios têm as seguintes funções: • armazenar o ar comprimido para depois ser utilizado. • permitir ao compressor uma regulagem intermitente. • eliminar as pulsações de fluido induzidas na tubulação devido ao aumento da demanda de carga pneumática. Tipo de reservatórios: • reservatório de pequeno porte horizontal (Figura A) • reservatório de grande porte vertical (Figura B). 26 No cálculo da capacidade de um reservatório, deve-se considerar a vazão do compressor e o próprio sistema de regulagem. Uma prática muito utilizada: Capacidade de um Reservatório 27 O reservatório de ar comprimido é um vaso de pressão? Capacidade de um Reservatório 28 O reservatório de ar comprimido é um vaso de pressão. Capacidade de um Reservatório 29 Reservatório NR-13 13.2.Abrangência 13.2.1 Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos: a)todos os equipamentos enquadrados como caldeiras conforme item 13.4.1.1; b)vasos de pressão cujo produto P.V seja superior a 8 (oito), onde P é a pressão máxima de operação em kPa e V o seu volume interno em m3; 30 Reservatório NR-13 13.5Vasos de Pressão c)Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em função do produto P.V, onde P é a pressão máxima de operação em MPa e V o seu volume em m3, conforme segue: Grupo 1 - P.V = 100 Grupo 2 - P.V < 100 e P.V = 30 Grupo 3 - P.V < 30 e P.V = 2,5 Grupo 4 - P.V < 2,5 e P.V = 1 Grupo 5 - P.V < 1 31 Reservatório NR-13 Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão classificados em categorias de acordo com o Anexo IV 32 Reservatório NR-13 Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão classificados em categorias de acordo com o Anexo IV 33 Reservatório NR-13 Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão classificados em categorias de acordo com o Anexo IV 34 Reservatório NR-13 Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão classificados em categorias de acordo com o Anexo IV 13.5.1.4Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: a)fabricante; b)número de identificação; c)ano de fabricação; d)pressão máxima de trabalho admissível; e)pressão de teste hidrostático de fabricação; f)código de projeto e ano de edição. 35 Reservatório NR-13 13.5.1.6 Todo vaso de pressão deve possuir (categoria IV e V são isentas - 13.5.4.4)13.5.1.6 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada: a)Prontuário do vaso de pressão a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações: - código de projeto e ano de edição; - especificação dos materiais; - procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final; - metodologia para estabelecimento da PMTA; - conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil; - pressão máxima de operação; - registros documentais do teste hidrostático; - características funcionais, atualizadas pelo empregador sempre que alteradas as originais; - dados dos dispositivos de segurança, atualizados pelo empregador sempre que alterados os originais; - ano de fabricação; - categoria do vaso, atualizada pelo empregador sempre que alterada a original; b)Registro de Segurança em conformidade com o item 13.5.1.8; c)Projeto de Instalação em conformidade com os itens 13.5.2.4 e 13.5.2.5; d)Projeto de alteração ou reparo em conformidade com os itens 13.3.6 e 13.3.7; e)Relatórios de inspeção em conformidade com o item 13.5.4.13; f)Certificados de calibração dos dispositivos de segurança, onde aplicável. 36 Reservatório NR-13 13.5.2Instalação de vasos de pressão. 13.5.2Instalação de vasos de pressão. 13.5.2.2Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, a instalação deve satisfazer os seguintes requisitos: a)dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, b)dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção, c)dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas; e)possuir sistema de iluminação de emergência. 13.5.2.5 O projeto de instalação deve conter pelo menos a planta baixa do estabelecimento, com o posicionamento e a categoria de cada vaso e das instalações de segurança. 37 Reservatório NR-13 Rio Branco- Acre -2014 38 Reservatório NR-13 Rio Branco- Acre -2014 39 Sistema de Regulagem nos Compressores Para o uso correto do compressor, deve-se regular a vazão, devido às mudanças que ocorrem a cada hora na instalação. Em poucas palavras, é necessário efetuar uma regulagem automática. As regulagens mais frequentes são: • Regulagem com marcha sem carga (vazio); • Regulagem com marcha em carga parcial; • Regulagem com marcha intermitente. 40 • Regulagem com Marcha sem Carga (Vazio) Com essa solução, o compressor está sempre em funcionamento. Ocorre que determinados dispositivos atuam com alívio do ar, de tal forma que o ar não seja ulteriormente comprimido quando a pressão chega a um determinado valor. 41 Regulagem por fechamento Nesse sistema, conforme a Figura , utiliza-se uma válvula de controle direcional (5) que permite o bloqueio do circuito de aspiração. De fato, quando o sinal proveniente da rede (linha tracejada) supera um determinado valor, há o acionamento da válvula de controle direcional (5), que, comutando, bloqueia o fluxo de ar em aspiração. Quando a pressão em rede diminui, a válvula retorna à situação inicial, e o compressor (2) retoma a fase de aspiração do ar. 42 Regulagem por garras Nesse sistema, a válvula de aspiração é utilizada nos compressores de pistão em que um mecanismo mantém permanentemente a válvula de aspiração aberta, de modo que o ar aspirado seja reejetado sem ser comprimido. Claramente, se a pressão desce a um valor mínimo, temos um novo reabastecimento do reservatório. 43 Regulagem por rotação Atravéa do controle da rotação do motor do compressor, naturalmente quanto maior é o número de rpm (rotações por minuto), maior é a vazão efetiva e vice-versa; a diminuição das rpm diminui a vazão efetiva. 44 • Regulagem com Marcha Intermitente 45 Tratamento do ar comprimido. 46 O resfriador posterior: Sua função é reduzir a temperatura do ar que deixa o compressor para níveis próximos da temperatura ambiente. Com isso, obtém-se uma grande condensação dos contaminantes gasosos, especialmente do vapor de água. 47 Purgador automático: Um purgador automático deve ser instalado sob o separador de condensados para garantir a eliminação desta contaminação líquida para a atmosfera, com perda mínima de ar comprimido. 48 O filtro de ar comprimido : O filtro de ar comprimido aparece geralmente em três posições diferentes: • Antes secador de ar comprimido; • Depois do secador de ar comprimido; • Junto ao ponto-de-uso. 49 O filtro de ar comprimido : O pré-filtro: filtro instalado antes do secador: Sua função é separar a contaminação sólida e líquida (~30%) protegendo os trocadores de calor do secador de ar contra o excesso de óleo oriundo do compressor de ar, o que poderia impregná-los, prejudicando sua eficiência. 50 O filtro de ar comprimido : O pós-filtro: instalado após o secador por refrigeração retém apenas partículas sólidas. 51 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • No caso de sistemas dotados de secadores por adsorção, o pós-filtro destina-se à retenção das partículas sólidas produzidas pela abrasão do material adsorvedor (poeira do adsorvedor). 52 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Os filtros instalados no ponto-de-uso. • Os filtros instalados no ponto-de-uso são utilizados para evitar que os contaminantes presentes ao longo da tubulação de ar comprimido atinjam a aplicação final do mesmo. Em alguns casos o filtro esta associado a outros elementos condicionadores de ar sendo o conjunto denominado Lubrifil ou condicionador de ar. 53 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Os filtros para ar comprimido comumente são do tipo coalescente e adsorvedor. 54 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • O mecanismo de operação de um filtro coalescente baseia-se em dois processos distintos: a retenção mecânica e a coalescência. 55 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • A retenção mecânica é a simples obstrução da passagem do contaminante através do elemento, permitindo apenas que o ar comprimido siga adiante. Esse processo está contido no primeiro efeito que produz a coalescência (Interceptação Direta). 56 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Três fenômenos se somam para produzir o efeito da coalescência: • Interceptação Direta: efeito de filtração no qual uma gota ou uma partícula sólida colide com um componente de um meio filtrante que está em seu caminho ou é capturada por poros de diâmetros menores do que o diâmetro da gota ou da partícula. 57 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Impacto Inercial: processo no qual uma partícula colide com uma parte do meio filtrante devido à inércia da partícula. 58 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Difusão: movimento de moléculas gasosas ou de partículas pequenas causado por uma variação de concentração. 59 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • A nanofibra de borossilicato é o componente principal do meio filtrante, sendo responsável pela ação coalescente. Essas nanofibras são inertes e impermeáveis, o que significa que não reagem quimicamente com outras substâncias e também não adsorvem ou absorvem líquidos. 60 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Pode-se observar que a coalescência não impede a contaminação líquida de atravessar todo o meio filtrante. Ao contrário, ela permite que isso ocorra para que os contaminantes coalescidos possam dirigir-se ao fundo da carcaça do filtro pela ação da gravidade e sejam drenados para o exterior a partir desse ponto. 61 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Vidaútil do meio filtrante 62 Alguns acessórios costumam fazer parte deste equipamento, como um purgador automático e um manômetro indicador da saturação do elemento filtrante (perda de carga). horas TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Filtros adsorvedores: destinam-se à remoção dos vapores de hidrocarbonetos (óleo) do fluxo de ar comprimido. • Em geral, estão posicionados depois do último filtro coalescente, pois ficam assim protegidos de qualquer contaminação na forma líquida que poderia atingi-los. • Também podem permanecer junto ao ponto-de-uso do ar comprimido, uma vez que seu uso é limitado à aplicações especiais. 63 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • O meio filtrante de um filtro adsorvedor é, via de regra, o carvão ativado, • Obs. não se costuma realizar a regeneração/reativação do carvão ativado de um filtro adsorvedor. 64 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO 65 • NORMA INTERNACIONAL ISO - 8573-1 AR COMPRIMIDO PARA USO GERAL Parte 1: Contaminantes e classes de qualidade TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO 66 • 2.17.2 Taxa de Filtração ß: É a proporção para cada classe de tamanho da partícula, entre o número de partículas a montante do filtro e o número de partículas a jusante (depois do filtro). Também pode ser expresso assim: • 2.17.3 Penetração P: É a relação entre a concentração de partículas a jusante e a montante do filtro. TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO 67 • A classe de tamanho da partícula é usada como um índice. • Por exemplo, ß10 = 75 significa que o número de partículas de 10μm e maiores é 75 vezes maior a montante do filtro do que a jusante. TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO 68 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO 69 TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO 70 Secadores de Ar Métodos de secagem TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO Ponto de orvalho positivo Ponto de orvalho negativo Mecânico Arrefecimento Físico Químico Sobre pressão Refrigeração Adsorção Absorção Condensação Sorção 71 Secagem por refrigeração O arrefecimento do ar comprimido até temperaturas próximas de 0ºC permite a máxima cond ã d d á ól ( densação de vapores de água e óleo (sem risco de congelamento) 72 Secagem por refrigeração 73 Condensado Dreno Separador Ar Seco Ar Úmido Pré-Resfriador Resfriador Principal Freon Compressor Refrigeração By-Pass TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO • Em qualquer secador por refrigeração, o ar comprimido sofre um reaquecimento antes de voltar à tubulação. Esse reaquecimento é intencional (economiza energia e evita que a tubulação fique gelada), mas provoca a completa reevaporação da umidade residual que não foi removida pelo separador de condensados. No estado gasoso, essa umidade não pode ser eliminada pelo pós-filtro. 74 Secagem por Adsorção Processo consiste em fazer passar o ar comprimido através de um reservatório repleto de um dessecante como: • silica-gel: ponto de orvalho -20 Cº • alumina activada: ponto de orvalho -40 ºC • seiva molecular: ponto de orvalho -70 C 75 Secagem por Absorção Processo consiste em fazer passar o ar comprimido através de um reservatório repleto de um dessecante (cloreto de cálcio ou cloreto de lítio) capaz de fixar por absorção a humidade contido no fluido sob pressão. 76 Nesse sistema, conforme a Figura, utiliza- se uma válvula de segurança do tipo de alívio (5) que determina quando no interior do reservatório (4) e na rede um determinado valor é superado. Nesse caso, temos a descarga no ambiente da pressão em excesso. A presença da válvula auxiliar, chamada normalmente de válvula de retenção sem mola (3), impede que o reservatório seja esvaziado de ar. Essa técnica é utilizada somente em insta- lações de pequeno porte. Regulagem por descarga 77
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