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INTRODUÇÃO
Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais refletem de forma negativa para a empresa, para o trabalhador e para a sociedade.
O Mapa de risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores existentes nos locais de trabalho que podem acarretar danos à saúde dos trabalhadores. Dessa forma identifica quais riscos o trabalhador está exposto e estabelece medidas de prevenção.
O PGRSS é uma sigla para Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde. É um documento que descreve as intenções e procedimentos da empresa referente ao gerenciamento dos RSS (resíduos de serviço de saúde).
No Brasil é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, os responsáveis por orientar, definir regras e regular a conduta dos agentes que geram resíduos de serviços de saúde.
DESENVOLVIMENTO
Segundo Brasil (2005) o mapa de riscos é uma forma simples de avaliar qualitivamente os riscos existentes nos locais de trabalho. Os riscos são representados graficamente por círculos de diferentes tamanhos e cores. Seu objetivo principal é reunir informações para estabelecer a situação de segurança e saúde no trabalho da empresa. Possui alguns benefícios, dentre eles:
Identificar preliminarmente os riscos aos quais os trabalhadores poderão estar expostos;
Conscientizar os trabalhadores quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e coletivos;
Diminuir gastos com acidentes e indenizações;
Aumento da segurança;
Menos acidentes, maior produtividade e lucratividade.
	Antes da elaboração do mapa de riscos se faz necessária a avaliação da magnitude dos riscos existentes na empresa com o objetivo de eliminar ou neutralizar os riscos ambientais.
	Segundo Mattos; Freitas (1994) o início do mapeamento de risco surgiu na Itália no final da década de 60 e início da década de 70, através do movimento sindical, com origem na Federazione dei Lavoratori Metalmeccanici (FLM). Na época foi desenvolvido o Modelo Operário Italiano baseado na investigação e controle das condições de trabalho.
	No Brasil o Mapa de Risco teve início na década de 80 com duas versões quanto ao seu início. A primeira atribui o fato às áreas sindicais e acadêmicas, através de David Capistrano, Mário Gaawryzewski, Hélio Baís Martins Filho e do Departamento Intersindical de Estudos em Saúde e Ambiente de Trabalho. 
	 A outra versão atribui o início do mapeamento de risco no Brasil à Fundação Jorge Duplat Fiqueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.
	Para elaboração do mapa de risco devem ser estabelecidas algumas etapas:
Conhecer o ambiente de trabalho;
Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
Conhecer os trabalhadores (número, sexo, idade, treinamento, jornada de trabalho, as atividades exercidas);
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
Identificar os indicadores de saúde como queixas mais frequentes entre os trabalhadores, doenças ocupacionais diagnosticadas, causas mais frequentes de absenteísmo e;
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.
Conforme a NR 5 é atribuição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) a identificação dos riscos e a elaboração do mapa, com a participação do maior número de trabalhadores.
Deve ser feito obrigatoriamente nas empresas que possuam CIPA, segundo a Portaria n 05 de 17 de agosto de 1992, do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, as Secretaria Nacional do Trabalho e da Administração.
O Mapa de Riscos está baseado no conceito filosófico de que quem faz o trabalho é quem conhece o trabalho. Ninguém conhece melhor a máquina do que seu operador. É um instrumento participativo, elaborado pelos próprios trabalhadores e de conformidade com as suas sensibilidades (Brasil, 2005).
Acidente de trabalho caracteriza-se por um acontecimento súbito e imprevisto, sofrido pelo trabalhador a serviço da empresa. Prevenção é a melhor forma de evitar que os acidentes aconteçam. Para isso é necessário que empregador e trabalhadores estejam comprometidos com essa mentalidade prevencionistas.
As ações e medidas para evitar acidentes de trabalho e preservação da integridade física dos trabalhadores dependem diretamente do tipo de atividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias utilizadas. A seguir estão listadas algumas medidas prevencionistas:
Realizar o trabalho com cuidado e atenção;
Fazer uso de EPIs necessários à realização da sua função, como uniformes, jalecos, capotes, óculos, luvas, máscaras, entre outros;
Utilizar sapatos fechados, sem furos e sem salto;
Descartar os pérfuros cortantes no local adequado;
Lavar as mãos com água e sabão antes e após contato com pacientes;
Manter o ambiente de trabalho seguro e organizados, não deixando objetos fora do local apropriado.
As ações de prevenção por parte do empregador incluem:
Divulgar de forma clara dos riscos aos quais os trabalhadores estão expostos;
Desenvolver programas de prevenção de acidentes;
Capacitar os profissionais com cursos e palestras;
Manter protocolos de procedimentos de segurança para os trabalhadores;
Avaliar periodicamente os riscos presentes no ambiente de trabalho e implementar as medidas cabíveis;
Buscar sempre soluções capazes de diminuir e/ou eliminar os riscos no ambiente de trabalho.
Para Cussiol (2008) resíduo de serviço de saúde ou RSS, consiste em resíduos resultantes de atividades exercidas em determinados estabelecimentos que necessitam de processos diferenciados no seu manejo. São classificados em cinco grupos: biológico; químico; radioativo; semelhantes aos domiciliares e recicláveis e; perfurantes, cortantes e abrasivos.
Todos os serviços que prestam atendimento à saúde humana ou animal, além dos serviços de pesquisa médica e farmacêutica são geradores de RSS.
A geração de resíduos vem crescendo de forma contínua superiormente à capacidade de absorção da natureza. Além de que a cada dia o número de materiais de difícil degradação também só aumenta. Isso afeta de forma preocupante a qualidade de vida da população atual e futura.
No Brasil a RDC ANVISA nº 306/2004 dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e a Resolução CONAMA nº 358/2005 dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
O PGRSS é o documento onde estão estabelecidas as diretrizes de manejo dos RSS. Deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos.
Para montar o PGRSS e assim cumprir o determinado na RDC 306/2004 e na Resolução 258/2005 é necessário desenvolver, implementar e monitorar processos (através de gráficos oriundos de resultados alcançados). Tudo deve ser devidamente documentado.
No PGRSS deve conter além da identificação do estabelecimento, informações precisas sobre o manejo dos resíduos, definindo minuciosamente os processos.
Pela ANVISA, o profissional apto a elaborar e implantar o PGRSS deve ter registro junto ao Conselho de Classe e apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), ou Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar. Já o CONAMA cobra os mesmos documentos, porém exige que o profissional tenha nível superior (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Os RSS apresentam riscos que se bem gerenciados não ocasionam danos à saúde pública e nem ao meio ambiente. Os principais riscos aos quais os trabalhadores estão sujeitos, conforme Cussiol (2008), são:
Risco biológico: relaciona-se a presença de um agente biológico.
Risco físico: exposição dos trabalhadores a agentes físicos como ruído, vibração, radiação não-ionizante, iluminação deficiente ou excessiva e umidade.
Risco químico: exposição dos trabalhadores a agentes químicos comopoeiras, névoas, vapores, mercúrio, produtos químicos em geral.
Risco ergonômico: postura incorreta, transporte manual de cargas, ritmo de trabalho e cargas excessivos.
Risco de acidente: exposição dos trabalhadores a agentes mecânicos ou que propiciem acidentes como, por exemplo, tesouras, bisturis, seringas encontrados junto a lençóis de centro cirúrgico. 
Risco pela falta de conforto e higiene: falta de sabonete líquido e papel toalha nos lavatórios, ausência de água potável para consumo.
	O manuseio de forma inadequada ou o acondicionamento inadequado dos RSS aumenta o seu potencial de risco o que pode favorecer a entrada de agentes de risco no organismo.
Existem fases que devem ser seguidas durante o manuseio dos RSS. São elas:
Segregação: consiste em separar e colocar os resíduos em seus locais determinados;
Acondicionamento: consiste em isolar os resíduos (ensacar ou engarrafar);
Identificação: tem como objetivo o reconhecimento dos resíduos contidos nos recipientes. Deve conter dados sobre o estabelecimento, tipo de resíduo e data de geração;
Transporte interno: consiste na movimentação dos resíduos dentro do estabelecimento. Do ponto de geração até o local de armazenamento temporário;
Armazenamento temporário: local onde ficam armazenados os resíduos, devidamente ensacados, e de fácil acesso para o serviço de coleta;
Armazenamento externo: local de guarda dos resíduos até a coleta externa;
Transporte externo: transporte do armazenamento externo para o local de tratamento ou disposição final;
Tratamento: aplicação de técnicas que reduzam e/ou eliminem os riscos de contaminação dos resíduos de saúde;
Destinação final em aterro: destinação final dos resíduos no solo conforme Resolução CONAMA nº 237/1997.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o objetivo final do Mapa de Risco é a conscientização sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho, contribuindo para eliminar, reduzi-los ou controla-los.
O PGRSS veio para padronizar procedimentos internos e externos, desde a geração até a disposição final de todos os tipos de resíduos, em todo estabelecimento voltado para a saúde.
REFERÊNCIAS
BRASIL, L. A. D. Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho: SESI – SEBRAE Saúde e Segurança no Trabalho: Micro e Pequenas Empresas. Brasília, 2005.
CUSSIOL, N. A. de M. Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Belo Horizonte, 2008.
MATTOS, U. A. de O. FREITAS, B. B. Mapa de risco no Brasil: as limitações da aplicabilidade de um modelo operário. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, abr/jun 1994.
RIO, R. B. Cartilha do PGRSS. 2005. 
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2006.
PESSOA, F. Como elaborar um mapa de risco. Set 2014. Disponível em: http://portaltrabalhoseguro.blogspot.com.br/2013/03/como-elaborar-um-mapa-de-riscos.html > Acesso em 01 Out 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SEBASTIÃO LUIZ FERREIRA NETO
MAPA DE RISCO E PGRSS
Santa Terezinha de Goiás
2014
SEBASTIÃO LUIZ FERREIRA NETO
MAPA DE RISCO E PGRSS
Trabalho de Produção Textual Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão e Saneamento Ambiental, Higiene do Trabalho e Segurança Industrial, Higiene do Trabalho e Biossegurança e Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Profs. Vinícius Rincão, Anelise Passerine e Claudiane Balan.
Santa Terezinha de Goiás
2014

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