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Os Cuidados que o Selecionador deve ter ao Entrevistar o Candidato O objetivo é a identificação de possíveis projeções durante a entrevista, com tudo, atenta-se ao autoconhecimento e a busca de melhoria contínua do profissional de seleção. O processo seletivo é uma etapa de grande importância para a empresa, a qual infelizmente empresas não tomam o conhecimento da abrangência dessa etapa. Firmamos que o processo seletivo é aquele momento investigador tanto das competências técnicas, quando o levantamento do perfil do candidato nos diferentes aspectos sendo, pessoal, familiar, social, profissional, psicológico e de personalidade, pois ao contratar um novo funcionário contratam-se também todos os outros aspectos e não somente o profissional. Eis então, que surge a grande tarefa para o selecionador que é a de criar e manter a empatia com o candidato permitindo investigar e identificar comportamentos verbais e corporais que direcionem a coleta de todas as informações de forma ética possibilitando a realização de todo o processo. Para isso o selecionador deve obter de técnicas específicas e promover seu trabalho em cima de sólidos e atuais conhecimentos em sua atuação profissional, pois por mais que se queira controlar, as emoções ainda é a influenciadora nas tomadas de decisões. Diante disso o selecionador deve estar muito atento as suas emoções e experiências passadas para que as mesmas não venham influenciar em seu trabalho, exemplo.: se o selecionador obteve experiências agradáveis com um colega de descendência alemã e se o candidato que estiver a sua frente possuir características físicas e comportamentais que lembre esse colega alemão então de forma inconsciente o cérebro irá liberar sentimentos de prazer e amizade fazendo que a interação entre selecionador e candidato seja firmada dentro de emoções passadas. Pode-se ocorrer o inverso também, onde o conhecido alemão era desagradável, e se o candidato por algum motivo o lembrar por característica física ou por alguma descompostura, o cérebro também enviará sentimentos desagradáveis dificultando a coleta de informações. Em ambos os exemplos podemos identificar que as emoções podem alterar o comportamento, sendo esse o reflexo de hoje quando escutamos os depoimentos de alguns entrevistados. “Nossa a entrevista foi ótima, me senti super à vontade, a selecionadora me falou que se não der certo ela vai me indicar em outra empresa, ela gostou mesmo de mim!” “Conversamos tanto que quase nem se falou sobre a vaga, foram poucas as perguntas só sei que ele gostou de mim” “Estou frustrada, mal olhou na minha cara só falei meu nome e me disseram que entrariam em contato caso eu fosse selecionada” “A minha entrevista não demorou quanto à do candidato anterior a mim, só me perguntaram o meu interesse na vaga, a minha escolaridade e disponibilidade depois me dispensaram dizendo que entrariam em contato com a pessoa selecionada” “Nem vou te entrevistar, acabei de ver em seu currículo que você não possui CNH, sim eu estou finalizando, daqui um mês devo terminar. Então daqui a um mês você me procura se eu tiver uma vaga te entrevisto.” Exemplos como esses vem tendo um aumento significativo nos processos seletivos por estarem diretamente ligados a um fenômeno muito conhecido na área da Psicologia chamado de transferência e contratransferência. Diante disso os profissionais da área de seleção devem agir de forma ética. Isso nos remete a uma auto-avaliação da importância em que o selecionador deve obter de autocontrole da linguagem corporal, da ansiedade, tendo discernimento da conduta ética firmado pelo senso de justiça tanto para com os outros quanto para consigo mesmo e para a empresa. É fundamental o respeito e a valorização do outro para que possamos desenvolver um trabalho eficaz e honesto.
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