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ATO JURÍDICO LATU SENSU

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ATO JURÍDICO LATU SENSU: Vontade e licitude.
ATO JURÍDICO STRITO SENSU: É toda manifestação de vontade que produz efeitos impostos por lei. Ex: reconhecimento de paternidade, fixação de domicílio. A eficácia é “ex lege” poque tanto o conteúdo do ato como as conseqüências do atos estão todos expressos na lei.
NEGÓCIO JURÍDICO: É toda manifestação de vontade que produz efeitos desejados pelas partes e permitidos por lei.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO
 Plano de eficácia Elementos Acidentais
 Plano de validade
Plano de existência
 Elementos Essenciais 
Plano de Existência: Plano de validade.
Partes: Capazes e legitimada
Relativamente capaz: assistido
Absolutamente capaz: representado
Objeto: Lícito, possível e determinado ou determinável.
Determinado: é o objeto que está individualizado
Determinável: é o que tem ao menos indicação de gênero e quantidade.
Vontade: A vontade para que o negócio jurídico seja válido.
Forma: Prescrita ou não defesa de lei. Em regra a forma é livre art. 107 CC, com exceção ao art. 108 CC.
Plano de eficácia: Em regra o negocio jurídico que existe e é eficaz tem eficácia imediata. Excepcionalmente poderá se inserido uma cláusula no contrato que irá alterar a sua eficácia. (condição, termo e modo ou encargo).
Condição: é a cláusula que subordina a eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e incerto.
Condição suspensiva: é aquela que suspende o efeito do negócio até o implemento da condição. É aquela que quando verificada da inicio aos efeitos dos negócios. (é o se)
1º momento 2º momento 
 -------------------------------------- 
Contrato condição 
Existente/válido 
Condição Resolutiva: é aquela que quando verificada põe fim os efeitos do negócio. (é o enquanto)
1º momento 2º momento 
 ------------------------------------------------- 
Contrato Fim 
OBS: Venda a contento é condição suspensiva ou resolutiva? Resp: é condição suspensiva.
Termo: É clausula que fixa o dia de início ou do fim do negócio jurídico, subordinando seus efeitos a um acontecimento futuro, certo ou incerto.
VICIOS DE CONSENTIMENTO (vícios de vontade) Tem como efeito a anulabilidade.
Erro
Dolo
Coação Os vícios são anuláveis, tornam os atos anuláveis.
Estado de Perigo
Lesão
IMPORTANTE: Anuláveis o prazo, em regra, para anular o ato é de 04 anos, contados do momento da prática do ato ou do momento em que cessar a coação. 
Exceção: Casamento o prazo para anular é da data do casamento. Para anular casamento por erro é de 03 anos.
Consentimento não é sinônimo de manifestação da vontade, e sim é a manifestação afirmativa da vontade.
Vontade declarada ≠ vontade real ( dissociação do querer com que está declarando. Coação. Ex: Se você não pagar o almoço você não vai passar na OAB.) 
Dica: 
Coação – violência (física/moral) Na coação é forçada a fazer algo.
No dolo tem que ter malícia – “enganando” Ex: quem quer comprar meu rolex (golpe).
Erro: eu me engano sozinho. (equivoco). No erro não tem ação externa.
ERRO: É a falsa noção da realidade. (é a mais difícil para anular)
Requisitos para anulação:
O erro tem que ser escusável (casamento mulher 59anos, Homem 80anos e ela quer sexo 03 vezes por dia.)
O erro tem que ser substancial (essencial)
O erro acidental não anula o ato jurídico
Pergunta: Eu deixaria de celebrar um negócio se eu soubesse da verdade?
Resp. 01: Sim, quer dizer erro sobstancial/dolo substancial
Resp. 02: Não, mas exigiria fazer em outras condições. Ex: pediria desconto (erro acidental/dolo acidental).
O erro tem que ser real.
Pode cair na prova: Erro de direito tem que ser escusável.
DOLO: Caracterizado atitude maliciosa de outrem. Não tem violência, e sim malícia.
O dolo pode ser:
Substancial: anula o ato jurídico.
Acidental: não anula o ato jurídico.
Outra forma: Ambas anulam o ato jurídico
Positivo: Decorre de uma ação.
Negativo: Decorre de uma omissão.
OBS: Dolus bônus: não quer prejudicar. Dolus malus: Tem a intenção de prejudicar.
A simples propaganda é dolus bônus, a propaganda enganosa é dolus malus.
COAÇÃO: Está caracterizado pela violência.
Dois tipos de violência:
Violencia física: (Absoluta) não é vício o ato é considerado inexistente.
Moral: (Compulsiva) nesse caso é vício, então o ato é anulável.
A violência moral que anula o ato é uma violência irresistível. O juiz vai ver se tem temor, tem fundamento. 
Outro temor que não anula o ato jurídico é o temor reverencial. (É o respeito excessivo que as pessoas tem pelos pais, pelos superiores hierárquicos, pelos professores e mestres).
ESTADO DE PERIGO art.156 CC: (eu, alguém da família, amigo intimo) precisa ser salvo de um perigo iminente e para isto assumo uma prestação excessivamente onerosa.
Salvar de risco conhecido pela outra parte- Dolo de aproveitamento – assumindo uma prestação excessivamente onerosa.
LESÃO art. 157: A pessoa é inexperiente ou uma premente necessidade. Essa pessoa assume uma prestação manifestamente desproporcional a prestação oposta.
Não é necessário provar a ciência da outra parte.
VICIOS SOCIAIS: São vícios porque a vontade que esta sendo declarado é igual à vontade real.
Simulação
Fraude contra credores
SIMULAÇÃO: Não torna o ato anulável, o ato é nulo e o prazo para provar que é nulo não tem prazo é a qualquer tempo.
Existe um negocio jurídico aparente que não corresponde a realidade.
A simulação pode ser:
Absoluta: não existe alteração na situação anterior
Relativa: existe alteração na situação anterior, mas não da forma que está aparente.
Negocio aparente: é o sumulado é nulo.
Negocio oculto: Chamado de simulado e pode se válido.
FRAUDE CONTRA CREDORES: O ato é anulável e o prazo é de 04 anos contados do ato. Nesses casos a vontade que está sendo declarada é igual à vontade real. Logo o vício esta na atitude que esta prejudicando terceiros, sendo um vício contra a sociedade. Precisa provar a situação de insolvência.
Ação Pauliana ou Ação Revocatória – é a ação anular negócio em fraude contra credores. Em regra o prazo é de 04 anos.
ELEMENTOS ACIDENTAIS
CONDIÇÃO: já foi dado.
TERMO: É a cláusula que subordina a eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e certo. Ex: data futura.
Termo Suspensivo/inicial/Dies a quo: É aquele que quando verificado da inicio aos efeitos do negócio.
Dica importante: A condição suspensiva suspende o exercício e a aquisição do direito, portanto gera apenas expectativa de direito. Já o termo suspensivo suspende o exercício, mas não a aquisição do direito, então gera direito adquirido.
Termo Resolutivo/Final/Dies ad quem: É aquele que quando verificado põe fim aos efeitos do negocio. Ex: contrato de locação.
 ------------------------ Contrato 02/04 04/05 
Hoje o contrato existe e é válido. Porém começa a produzir efeitos apenas dia 02/04 e dia 04/05 terminam o efeito.
Dia 02/04 – Termo inicial suspensivo
Dia 04/05 – Termo final resolutivo
OBS: Casamento é um evento futuro e incerto, logo é condição e não termo.
Dica: Se aparecer problema comchuva na prova da ordem
 Com limitação de tempo (Condição) Ex: se chover essa noite
CHUVA 
 Sem limitação de tempo (Termo) Ex: quando chover no Rio
MODO OU ENCARGO: Consiste na pratica de uma liberalidade subordinada a um ônus. Ex: Doação onerosa ou doação modal- é aquela em que o doador esta impondo um ônus sobre o modo ou encargo (vou dar meu carro, mas tem que levar minha sogra para passear todo dia).
Se o ônus não for cumprido, a parte que realizou a liberalidade poderá exigir a sua revogação.
Contratos:
É todo negócio jurídico bilateral (ou multilateral) que visa a criação, modificação, extinção ou conservação de direitos e deveres.
Obs: quando se fala em negócio jurídico unilateral ou bilateral se levará em consideração o nº de participantes do negócio jurídico, assim o unilateral é aquele realizado por uma única pessoa (ex: testamento), enquanto que o bilateral é aquele realizado por duas pessoas (ex: contrato).
Obs: o autocontrato é anulável.
Obs: quando se fala em contrato unilateral ou bilateral estará se verificando quem assumirá obrigações e não o nº de participantes do negocio jurídico. Assim o contrato unilateral é aquele em que apenas uma das partes assume obrigações (ex: contrato de doação pura), em contra partida o contrato bilateral é aquele em que as duas partes assumem obrigações (ex: contrato de compra e venda).
Princípios Contratuais:
Princípio da Autonomia Privada: o dirigismo contratual é a intervenção estatal em matéria de contrato mediante a formulação de leis para regulamentar os contratos (ex: CLT, CDC). Diante disso, esse princípio permite a determinação do conteúdo e das consequências do contrato de acordo com a manifestação de vontade das partes e desde que respeitado os limites estabelecidos em lei ou por outro princípio.
Princípio da Função Social do Contrato (art. 421, CC): é aquele que limita a vontade das partes quando presentes interesses meta-individuais ou individuais relativos à dignidade da pessoa humana. Deve-se levar em consideração o interesse da sociedade.
Princípio da Boa-Fé Objetiva (art. 402, CC):
	Boa-Fé Subjetiva
	Boa-Fé Objetiva
	Interna (intenção)
	Externa (ação)
	Boa intenção
	Boa conduta
	Estado psicológico de firme crença ou de ignorância (ex: posse de boa-fé; pagamento ao credor putativo)
	Dever de bom comportamento, gerando deveres anexos (as partes devem agir com lealdade, probidade, retidão, ética, confidencialidade, reciprocidade, etc). É preceito de ordem pública.
 Obs: o princípio da boa-fé objetiva deverá ser observada em todas as fases contratuais, que serão explicadas a seguir.
Formação do Contrato:
Podemos ter até 4 (quatro) fases na formação do contrato, sendo elas as negociações preliminares/tratativa/pontuação; proposta e aceitação;
Fase 1 – Negociações Preliminares/Tratativas/Pontuação: nenhuma das partes assumem o compromisso de contratar, porem deverão respeitar o princípio da boa-fé objetiva, sob pena de responder pelas perdas e danos.
Fase 2 – Proposta e Aceitação: 
Quanto ao Momento da Formação/Aperfeiçoamento/Conclusão do Contrato:
Entre Presentes (inter praesentes): é aquele em que não há o intervalo na comunicação. O contrato reputa-se formado no exato instante em que a proposta é aceita.
Entre Ausentes (inter absentes): é aquele em que há um intervalo na comunicação entre as partes contratantes.
Regra: Teoria da Agnição na Subteoria da Expedição. O contrato esta formado no momento da expedição do aceite.
Exceção: Teoria da Agnição na Subteoria da Recepção. O conceito esta formado no momento do recebimento do aceite.
Fase 3 – Contrato Preliminar: é aquela em que uma ou ambas as partes assumem o compromisso de contratar.
Arras
Arras Confirmatórias: é aquela em que não há direito de arrependimento no contrato. Podendo cobrar indenização complementar.
Arras Penitenciais: há direito de arrependimento no contrato. Não havendo possibilidade de cobrança de indenização complementar.
Fase 4 – Contrato Definitivo: as partes devem cumprir todos os requisitos de existência e validade do contrato, sem exceção.
Obs: no contrato preliminar, não há necessidade de se seguir a solenidade obrigatória no contrato definitivo.
Vícios Redibitórios
É todo vício ou defeito oculto da coisa que a torna impropria ao uso que se destina, ou que lhe reduz sensivelmente o valor de modo que o negócio não seria celebrado se o adquirente tivesse conhecimento da existência do defeito.
Requisitos:
Aquisição Onerosa;
O defeito deverá ser oculto (desconhecido do adquirente);
O defeito deverá ser considerável;
O defeito deverá ser anterior a contratação (pré-existente);
O defeito não pode ser congênere (oriundo do desgaste natural do bem no tempo);
Opções 
Ação Quanti Minoris: abatimento proporcional no preço do bem
Ação Redibitória: redibição da coisa ou enjeitar a coisa (devolver).
Obs: somente será possível a indenização de perdas e danos se o alienante souber do defeito.

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