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Apostila Legislação Previdenciaria

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Direito Previdenciário
Hugo Goes
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Direito Previdenciário
Professor: Hugo Goes
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Direito Previdenciário
Seguridade Social
LEGISLAÇÃO APLICADA AO CURSO
• Constituição Federal: Arts. 194 a 204
• Lei 8.212/91 (custeio)
• Lei 8.213/91 (benefícios)
• Decreto 3.048/99 (Regulamento da 
Previdência Social)
• IN INSS 45/2010
• IN RFB 971/2009
Livros de Hugo Goes
TÍTULO
Manual de Direito Previdenciário (7ª edição)
Direito Previdenciário FCC (1ª edição)
Direito Previdenciário CESPE/UnB (3ª edição)
Direito Previdenciário ESAF (4ª edição)
Resumo de Direito Previdenciário (5ª edição)
 
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Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
1. Lei Eloy Chaves e as CAPs
• Decreto Legislativo nº 4.682, de 24-1-1923 - instituiu 
as CAPs para os ferroviários.
• CAPs – organizadas por empresa.
• Decreto Legislativo nº 5.109/26 estendeu os benefícios 
da Lei Eloy Chaves aos empregados portuários e 
marítimos.
• Decreto nº 5.485/28, os trabalhadores das empresas
de serviços telegráficos e radiotelegráficos foram
abrangidos pelo regime da Lei Eloy Chaves.
• Decreto nº 19.497/30, foram instituídas as CAPs para
os empregados nos serviços de força, luz e bondes.
Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
2. IAPs (a partir de 1933)
• Unificação das CAPs em IAPs.
• Autarquias de nível nacional, centralizadas 
no governo federal, organizadas em torno 
de categorias profissionais.
• 1933 - IAPM
• 1934 - IAPC
• 1934 – IAPB
• 1936 - IAPI
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Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
3. FUNRURAL (Lei nº 4.214/63)
4. INPS (01/01/1967) - unificou os IAPs .
O INPS foi criado pelo Decreto-lei nº 72/66.
5. SINPAS (Lei 6.439/77) - agregava as seguintes 
entidades: 
INPS, IAPAS, INAMPS, LBA, FUNABEM, DATAPREV, 
CEME.
6. INSS (Lei 8.029/90)
Fusão do IAPAS com o INPS. 
Ministério da Previdência Social 
• 01/02/1961 -o Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio passou a se chamar Ministério do Trabalho 
e Previdência Social (Lei nº 3.782/60);
• 1974 - Ministério da Previdência e Assistência Social 
(Lei 6.036/74);
• 1990 - Ministério do Trabalho e Previdência Social 
(Lei 8.028/90);
• 1992 - Ministério da Previdência Social (Lei 
8.490/92);
• 1995 - Ministério da Previdência e Assistência Social 
(MP 813/95);
• 2003 - Ministério da Previdência Social e Ministério 
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Lei nº 
10.683/03).
 
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Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
Arrecadação e fiscalização das 
contribuições previdenciárias
• IAPAS
• INSS (Lei 8.029/90)
• A Lei nº 11.098/2005, criou a 
Secretaria da Receita Previdenciária, 
vinculada ao MPS.
• A Lei nº 11.457/2007 - Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB).
SEGURIDADE SOCIAL
(CF/88 - Art. 194 )
SAÚDE ASSISTÊNCIA SOCIAL
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL
•Direito de todos e 
dever do Estado
•Independe de 
contribuição
•Direito de todos 
que necessitarem
•Independe de 
contribuição
•Direito do 
trabalhador e seus 
dependentes
•Caráter 
contributivo e 
compulsório
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1. (AFPS/2002 – ESAF) À luz da Seguridade Social 
definida na Constituição Federal, julgue os itens 
abaixo:
I. Previdência Social, Saúde e Assistência Social são 
partes da Seguridade Social.
II. A saúde exige contribuição prévia.
III. A Previdência Social exige contribuição prévia.
IV. A assistência social possui abrangência universal, 
sendo qualquer pessoa por ela amparada.
a) Todos estão corretos.
b) Somente I está incorreto.
c) II e IV estão incorretos.
d) I e II estão incorretos.
e) III e IV estão incorretos.
2. (AFPS/2002 – ESAF) Pedro, menor carente, de 12 
anos, e Paulo, empresário bem-sucedido, de 21 anos, 
desejam participar de programas assistenciais e de 
saúde pública.
De acordo com a situação-problema apresentada 
acima, é correto afirmar que:
a) Pedro e Paulo podem participar da Assistência 
Social.
b) Só Pedro pode participar da Saúde.
c) Pedro só pode participar da Assistência Social.
d) Paulo pode participar da Assistência Social.
e) Pedro e Paulo podem participar da Saúde.
 
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PREVIDÊNCIA SOCIAL
Regimes de 
Previdência
Regimes 
Básicos 
(filiação 
obrigatória)
=> Regime Geral de Previdência Social
=>
=> Regimes Próprios de Previdência Social
=>
Regime de 
Previdência 
Complementar 
(facultativo)
Administração 
Pública
=> Direta
=> Indireta
=> Autarquias
=> Fundações Públicas
=> Sociedades de Economia Mista
=> Empresas Públicas
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Servidor 
Público
=> Ocupante de cargo efetivo
=>
Ocupante de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração
=> Contratado por tempo determinado
=> Ocupante de emprego público
Servidor 
ocupante 
de cargo 
efetivo
=> Da união
=> Dos Estados, Distrito Federal ou Municípios.
 
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Benefícios 
que os 
regimes 
próprios são 
obrigados a 
oferecer a 
seus 
segurados:
=> Aposentadoria por invalidez
=> Aposentadoria por tempo de contribuição
=> Aposentadoria por idade
=> Aposentadoria compulsória
=> Pensão por morte
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Previdência 
Complementar 
(caráter 
facultativo)
Privada
(CF, art. 202) 
=> Aberta
=>
=> Fechada
=>
Pública
(CF, art. 40, §§
14, 15 e 16) 
=> Fechada
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 
SEGURIDADE SOCIAL
CF - Art. 194 .................
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, 
nos termos da lei, organizar a seguridade social, 
com base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do 
atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e 
serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação 
dos benefícios e serviços;
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 
SEGURIDADE SOCIAL
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no 
custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da 
administração, mediante gestão quadripartite, 
com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo 
nos órgãos colegiados. 
 
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 195 ...............
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social 
poderá ser criado, majorado ou estendido sem a 
correspondente fonte de custeio total.
Art. 201 ..............
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de 
contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá 
valor mensal inferior ao salário mínimo.
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para 
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, 
conforme critérios definidos em lei.
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência 
social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa 
participante de regime próprio de previdência.
STF, RE 263252/PR, Rel. Min. Moreira Alves, 
1ª T., DJ 23/06/2000.
“EMENTA: - Previdência social. Irredutibilidade do
benefício. Preservação permanente de seu valor real. -
No caso não houve redução do benefício, porquanto já
se firmou a jurisprudência desta Corte no sentido de
que o princípio da irredutibilidade é garantia contra
a redução do “quantum” que se recebe, e não
daquilo
que se pretende receber para que não haja
perda do poder aquisitivo em decorrência da
inflação. - De outra parte, a preservação permanente
do valor real do benefício - e, portanto, a garantia
contra a perda do poder aquisitivo - se faz, como
preceitua o artigo 201, § 2º, da Carta Magna, conforme
critérios definidos em lei, cabendo, portanto, a esta
estabelecê-los”.
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JURISPRUDÊNCIA – TRF4
“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. URV. CONVERSÃO
DOS BENEFÍCIOS. PRINCÍPIO DA
IRREDUTIBIILIDADE. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO.
1. Não há que se falar em inconstitucionalidade do
termo "nominal" do inciso I, do artigo 20, da Lei n.º
8.880/94, a partir da decisão exarada pelo Plenário do
Excelso STF no julgamento do RE nº 313.382-9/SC.
2. Não havendo demonstração da ocorrência de
redução do valor nominal do benefício (em moeda
corrente), não procede a alegação de ofensa ao
princípio da irredutibilidade preconizado no art. 194, IV
da CF/88 (Agravo Regimental na Apelação Cível,
Processo nº 2003.71.00.082188-8, DJU de 28/09/2005,
p. 1024).”
ESAF - Procurador da Fazenda Nacional-2006
97 - Quanto aos princípios constitucionais da 
Seguridade Social, é correto afirmar:
a) a universalidade da cobertura e do atendimento 
significa a cobertura de todos os riscos, chamados 
riscos sociais, que podem atingir as pessoas que 
vivem em sociedade e que todos os residentes e 
domiciliados no território nacional - brasileiros e 
estrangeiros – devem ser atendidos pelo Sistema de 
Seguridade Social.
(...)
c) o princípio da irredutibilidade do valor dos 
benefícios, segundo a orientação do Supremo 
Tribunal Federal, significa a irredutibilidade do valor 
real, protegendo-os do fenômeno inflacionário.
 
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Conselho Nacional de Previdência Social
CNPS
6 representantes do Governo Federal
9 representantes 
da sociedade 
civil, sendo:
3 representantes dos 
aposentados e 
pensionistas
3 representantes dos 
trabalhadores em 
atividade
3 representantes dos 
empregadores
Legislação Previdenciária
Legislação Previdenciária
• Fontes
• Hierarquia (ordem de graduação)
• Autonomia (entre os diversos ramos)
• Aplicação (conflitos entre normas)
• Vigência
• Interpretação (existência de norma)
• Integração (ausência de norma).
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Fontes do Direito Previdenciário
Nos sistemas de direito escrito, como o nosso, a principal fonte do direito é a lei, entendida
como ato emanado do Poder Legislativo. As outras fontes apenas subsidiam a fonte
principal.
Principal ->
Constituição Federal, emendas 
constitucionais, leis 
complementares, leis ordinárias, leis 
delegadas, medidas provisórias, 
decretos legislativos, resoluções do 
Senado e tratados internacionais.
Secundárias 
(normas 
complementares à 
lei)
->
Decretos, regulamentos, portarias, 
ordens de serviço, instruções 
normativas, orientações normativas, 
circulares, resoluções etc.
Fontes Principais
•Constituição Federal: arts. 194 a 204;
•Emendas constitucionais: 20, 41, 47, 70.
•Leis complementares: 108 e 109 (regulam a 
previdência complementar).
•Leis ordinárias: 8.212/91 e 8.213/91.
•Leis delegadas: elaboradas pelo Presidente da 
República, que deverá solicitar a delegação ao 
Congresso Nacional.
•Medidas provisórias: em caso de relevância e 
urgência. Força de lei. Submetidas de imediato ao 
Congresso Nacional. Prazo de 60 dias, prorrogável 
uma vez por igual período.
 
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Fontes Principais
•Resoluções do Senado: as mais importantes 
são aquelas que suspendem a execução de lei 
declarada inconstitucional por decisão definitiva 
do STF. 
•Decretos legislativos: os mais importantes 
são aqueles que aprovam os tratados 
internacionais.
Tratados internacionais
•Ajustes bilaterais ou multilaterais celebrados entre
Estado estrangeiro ou organismo internacional e o
Brasil.
•Em matéria previdenciária: trabalhador deixa um
território e passa a trabalhar em outro.
•Compete privativamente ao Presidente da
República celebrar tratados internacionais, sujeitos
a referendo do Congresso Nacional (CF, art, 84,
VIII).
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Tratados internacionais
Procedimento para a incorporação do
tratado ao direito interno:
(a) aprovação, pelo Congresso Nacional,
mediante decreto legislativo;
(b) promulgação de tais acordos ou tratados,
pelo Presidente da República, mediante decreto,
publicando texto do tratado.
Jurisprudência e doutrina
•Jurisprudência: conjunto de soluções dadas
pelo Poder Judiciário às questões de direito,
quando no mesmo sentido, ou seja, uniforme.
•Doutrina: interpretação dada pelos estudiosos
do direito.
Não se configuram como norma obrigatória.
. Súmulas vinculantes (CF, art. 103-A) -
terá efeito vinculante em relação aos demais
órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal.
 
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Questão sobre fontes do Dir. Previd.
28. (Técnico do Seguro Social – 2012)
Em relação às fontes do direito
previdenciário:
(A) a instrução normativa é fonte
secundária.
(B) a lei delegada é fonte secundária.
(C) a medida provisória é fonte secundária.
(D) o memorando é fonte primária.
(E) a orientação normativa é fonte primária.
Hierarquia (ordem de graduação)
A norma superior é substrato de validade da norma 
inferior 
A norma superior prevalece sobre a inferior:
1º) Constituição Federal e emendas constitucionais;
2º) Lei Complementar, lei ordinária, medida provisória, 
lei delegada, decretos legislativos, resoluções do Senado 
e tratados internacionais;
3º) Decretos (editados pelo Presidente da República);
4º) Portarias (expedidas pelo Ministro da Previdência ou 
da Fazenda);
5º) Outras normas internas da administração 
(instruções normativas, ordens de serviço etc.).
LC X LO: diferença material e formal. 
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Hierarquia (ordem de graduação)
•Os tratados internacionais, via de regra, possuem
status de lei ordinária.
•Já os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes
às emendas constitucionais (CF, art. 5º, § 3º).
•De acordo com o art. 85-A da Lei nº 8.212/91, “os
tratados, convenções e outros acordos internacionais de
que Estado estrangeiro ou organismo internacional e o
Brasil sejam partes, e que versem sobre matéria
previdenciária, serão interpretados como lei especial”.
(critério da especialidade).
Autonomia
•Do ponto de vista científico, não se deve falar em
autonomia de nenhum ramo do Direito, que é uno.
•Didaticamente, porém, é conveniente dividir-se o
Direito em ramos, com o objetivo de facilitar o estudo.
•Em relação à autonomia do Direito Previdenciário, há
duas teorias: (1) previdência social encontra-se no
âmbito do Direito do Trabalho; (2) autonomia didática
deste ramo do Direito.
Constituição de 1988:
● Seguridade Social: capítulo II do título VIII (ordem
social);
● Direito do Trabalho: capítulo II (direitos sociais) do
título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais)
 
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Aplicação (conflito entre normas)
1) Hierarquia: a norma superior prevalece
sobre a inferior.
2) Especialidade: a norma específica
prevalece sobre a genérica.
3) Cronologia, a norma posterior prevalece
sobre a anterior.
Vigência
1. Vigência é o período que vai do momento
em que a norma entra em vigor até o
momento em que é revogada,
ou em que se
esgota o prazo prescrito para sua duração.
2. Art. 1º da LINDB (DL 4.657/42): uma lei
começa a ter vigência em todo o país 45
dias depois de publicada, salvo se dispuser
de outro modo.
3. Vacatio legis: período compreendido entre
a data da publicação até sua entrada em
vigor.
4. Durante o vacatio legis, a norma já é válida
(já pertence ao ordenamento), mas não é
vigente.
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Vigência
5. Assim, validade e vigência não se
confundem. Uma norma pode ser válida sem
ser vigente, embora a norma vigente seja
sempre válida.
6. Em regra, a norma vigente é eficaz (apta a 
produzir efeitos), mas nem sempre isso 
acontece. Ex.: CF, art. 195, § 6º.
7. Não se trata, aqui, de vacatio legis, pois 
nesse caso o deslocamento ocorre entre 
vigência e eficácia e não entre publicação e 
vigência. 
Validade -> Vigência -> Eficácia
Interpretação (hermenêutica jurídica)
● Interpretar é descobrir o sentido e o alcance
da norma jurídica.
● A hermenêutica jurídica é a ciência da
interpretação das leis.
Métodos de interpretação:
1. Gramatical (ou literal) – exame do texto
normativo sob o ponto de vista linguístico,
analisando a pontuação, colocação das
palavras na frase, a sua origem etimológica
etc. (Ex.: art. 65 da Lei 8.213/91).
 
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Interpretação
2. Sistemática – parte do pressuposto de que
uma lei não existe isoladamente. A lei
pertence a um ordenamento jurídico (Ex.:
idade do segurado facultativo)
3. Histórica – baseia-se na investigação dos
antecedentes da norma, do processo
legislativo, a fim de descobrir o seu exato
significado (Ex. CF, art. 201, § 7º).
4. Teleológica (ou finalista) – busca
descobrir o fim almejado pelo legislador; a
finalidade que se pretendeu atingir com a
norma.
Estudo da finalidade (das causas finais).
Integração (preencher as lacunas da lei)
1. Analogia – aplica-se lei que regula um caso
semelhante (EX.: CF, art. 40, § 4º).
2. Princípios gerais do direito (Ex: igualdade
perante a lei (CF, art. 5º, caput); contraditório
e ampla defesa (CF, art. 5º, LV); Ninguém
pode se beneficiar da própria torpeza;
Ninguém está obrigado ao impossível).
3. Equidade – usada para amenizar e humanizar
o direito. Quando autorizado a decidir por
equidade, o juiz aplicará a norma que
estabeleceria se fosse legislador.
DECRETO-LEI 4.657/42 (LINDB), art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins
sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
CPC, art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
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Beneficiários do RGPS
BENEFICIÁRIOS DO RGPS
Beneficiários 
do RGPS
Segurados
Obrigatórios
Empregado
Empregado doméstico
Contribuinte individual
Trabalhador Avulso
Especial
Facultativo
Dependentes
Classe I
Cônjuge, companheiro(a) e o filho não 
emancipado de qualquer condição, menor de 
21 anos ou inválido ou que tenha deficiência 
intelectual ou mental que o torne absoluta ou 
relativamente incapaz, assim declarado 
judicialmente. 
Classe II Os pais 
Classe III
O irmão não emancipado, de qualquer 
condição, menor de 21 anos ou inválido ou 
que tenha deficiência intelectual ou mental 
que o torne absoluta ou relativamente 
incapaz, assim declarado judicialmente. 
Lei 8.213/91, art. 16 .....§ 3º. Considera-se companheira 
ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém 
união estável com o segurado ou com a segurada, de 
acordo com o § 3º do art. 226 da CF.RPS, art. 16 
....§ 6o Considera-se união estável aquela configurada 
na convivência pública, contínua e duradoura entre o 
homem e a mulher, estabelecida com intenção de 
constituição de família, observado o § 1o do art. 1.723 do 
Código Civil.Homossexual: Ação Civil Pública 
2000.71.00.009347-0. 
 
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Lei 8.213/91, art. 76 .........§ 2º. O cônjuge 
divorciado ou separado judicialmente ou 
de fato que recebia pensão de alimentos 
concorrerá em igualdade de condições 
com os dependentes referidos no inciso I 
do art. 16 desta Lei.
STF, RECURSO EXTRAORDINÁRIO 397.762
“COMPANHEIRA E CONCUBINA - DISTINÇÃO. 
Sendo o Direito uma verdadeira ciência, impossível é 
confundir institutos, expressões e vocábulos, sob pena 
de prevalecer a babel. UNIÃO ESTÁVEL - PROTEÇÃO 
DO ESTADO. A proteção do Estado à união estável 
alcança apenas as situações legítimas e nestas não 
está incluído o concubinato. PENSÃO - SERVIDOR 
PÚBLICO - MULHER - CONCUBINA - DIREITO. A 
titularidade da pensão decorrente do falecimento de 
servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo 
ordenamento jurídico, mostrando-se impróprio o 
implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da 
família, a concubina”. 
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STJ, AgRg no REsp 1.016.574-SC
PENSÃO POR MORTE. CONCUBINA.
A concubina mantinha com o de cujus, homem casado, 
um relacionamento que gerou filhos e uma convivência 
pública. Porém, a jurisprudência deste Superior 
Tribunal afirma que a existência de impedimento de um 
dos companheiros para se casar, como, por exemplo, a 
hipótese de a pessoa ser casada, mas não separada 
de fato ou judicialmente, obsta a constituição de união 
estável. Assim, na espécie, não tem a agravante direito 
à pensão previdenciária. A Turma, por maioria, negou 
provimento ao agravo. Precedentes citados do STF: 
MS 21.449-SP, DJ 17/11/1995; do STJ: REsp 532.549-
RS, DJ 20/6/2005, e REsp 684.407-RS, DJ 22/6/2005.
(AgRg no REsp 1.016.574-SC, Rel. Min. Jorge Mussi, 
julgado em 3/3/2009).
IN INSS Nº 45, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 Art. 323. O 
cônjuge separado de fato, divorciado ou separado 
judicialmente, terá direito à pensão por morte, mesmo que 
este benefício já tenha sido requerido e concedido à 
companheira ou ao companheiro, desde que beneficiário 
de pensão alimentícia, conforme disposto no § 2º do art. 76 
da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 1° Equipara-se à percepção de pensão alimentícia o 
recebimento de ajuda econômica ou financeira sob 
qualquer forma ...
§ 2° A Certidão de Casamento apresentada pelo cônjuge, 
na qual não conste averbação de divórcio ou de separação 
judicial, constitui documento bastante e suficiente para 
comprovação do vínculo, devendo ser exigida a certidão 
atualizada e prova da ajuda referida no § 1º deste artigo 
apenas nos casos de habilitação de companheiro(a) na 
mesma pensão.
 
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IN INSS/PRES Nº45, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 Art. 
323 .......§ 3º Poderá ser concedida pensão por morte, 
apesar do instituidor ou dependente, ou ambos, serem 
casados com outrem, desde que comprovada a 
separação de fato ou judicial em observância ao 
disposto no art. 1.723 da Lei nº 10.406, de 2002, que 
instituiu o Código Civil e a vida em comum, observado 
o rol exemplificativo de documentos elencados no art. 
46.
SEGURADO EMPREGADO
a) aquele que presta serviço de natureza 
urbana ou rural à empresa, em caráter não 
eventual, sob sua subordinação e mediante 
remuneração, inclusive como diretor 
empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de 
trabalho temporário, definida em legislação 
específica, presta serviço para atender a 
necessidade transitória de substituição de 
pessoal regular e permanente ou a acréscimo 
extraordinário de serviços de outras empresas;
Super
Realce
Super
Realce
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SEGURADO EMPREGADO
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e 
contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em sucursal ou agência de empresa 
nacional no exterior;
d) aquele que presta serviço no Brasil
a missão 
diplomática ou a repartição consular de carreira 
estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou 
a membros dessas missões e repartições, 
excluídos o não-brasileiro sem residência 
permanente no Brasil e o brasileiro amparado 
pela legislação previdenciária do país da 
respectiva missão diplomática ou repartição 
consular;
SEGURADO EMPREGADO
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, 
no exterior, em organismos oficiais brasileiros 
ou internacionais dos quais o Brasil seja 
membro efetivo, ainda que lá domiciliado e 
contratado, salvo se segurado na forma da 
legislação vigente do país do domicílio;
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e 
contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em empresa domiciliada no exterior, 
cuja maioria do capital votante pertença a 
empresa brasileira de capital nacional;
 
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SEGURADO EMPREGADO
g) o servidor público ocupante de cargo em 
comissão, sem vínculo efetivo com a União, 
Autarquias, inclusive em regime especial, e 
Fundações Públicas Federais;
i) o empregado de organismo oficial 
internacional ou estrangeiro em funcionamento 
no Brasil, salvo quando coberto por regime 
próprio de previdência social;
j) o exercente de mandato eletivo federal, 
estadual ou municipal, desde que não vinculado 
a regime próprio de previdência social; (Incluído 
pela Lei nº 10.887/2004). 
SEGURADO TRABALHADOR AVULSO
É aquele que, sindicalizado ou não, presta 
serviços de natureza urbana ou rural, sem 
vínculo empregatício, a diversas empresas, com 
a intermediação obrigatória do sindicato da 
categoria ou, quando se tratar de atividade 
portuária, do órgão gestor de mão-de-obra 
(OGMO) 
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Segurado 
especial é a 
pessoa física 
residente no 
imóvel rural ou 
em aglomerado 
urbano ou rural 
próximo a ele 
que, 
individualmente 
ou em regime 
de economia 
familiar, ainda 
que com o 
auxílio eventual 
de terceiros, na 
condição de:
->
a) produtor, seja 
proprietário, 
usufrutuário, 
possuidor, 
assentado, parceiro 
ou meeiro 
outorgados, 
comodatário ou 
arrendatário rurais, 
que explore 
atividade:
->1. agropecuária em área de até 4 módulos fiscais;
->
2. de seringueiro ou
extrativista vegetal que, de
modo sustentável, atua na
coleta e extração de
recursos naturais
renováveis, e faça dessas
atividades o principal meio
de vida;
->
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que 
faça da pesca profissão habitual ou principal meio 
de vida;
->
c) cônjuge, companheiro, filho maior de 16 anos 
ou a este equiparado, do segurado de que tratam 
as alíneas a e b, que, comprovadamente, 
trabalhem com o grupo familiar respectivo.
SEGURADO ESPECIAL
=> Regime de economia familiar: atividade em que o 
trabalho dos membros da família é indispensável à própria 
subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do 
núcleo familiar e é exercido em condições de mútua 
dependência e colaboração, sem a utilização de 
empregados permanentes (Lei nº 8.213/91, art. 11, § 1º).
=> O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados 
contratados por prazo determinado ou de trabalhador 
autônomo, à razão de no máximo 120 pessoas por dia no 
ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, 
por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo 
computado nesse prazo o período de afastamento em 
decorrência da percepção de auxílio-doença. (Lei nº 
8.213/91, art. 11, § 7º).
 
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CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
É a categoria de segurado criada pela 
Lei 9.876/99, reunindo as antigas 
espécies de segurados empresário, 
autônomo e equiparado a autônomo.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
a) a pessoa física, proprietária ou não, que 
explora atividade agropecuária, a qualquer 
título, em caráter permanente ou temporário, 
em área superior a 4 módulos fiscais; ou, 
quando em área igual ou inferior a 4 módulos 
fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de 
empregados ou por intermédio de prepostos; ou 
ainda quando deixar de satisfazer as condições 
para ser segurado especial;
(Comparar com o segurado especial).
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora 
atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter 
permanente ou temporário, diretamente ou por 
intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de 
empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de 
forma não contínua;
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CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o 
diretor não empregado e o membro de conselho 
de administração de sociedade anônima, o 
sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio 
gerente e o sócio cotista que recebam 
remuneração decorrente de seu trabalho em 
empresa urbana ou rural, e o associado eleito 
para cargo de direção em cooperativa, 
associação ou entidade de qualquer natureza 
ou finalidade, bem como o síndico ou 
administrador eleito para exercer atividade de 
direção condominial, desde que recebam 
remuneração; 
CONTRIB. INDIVIDUAL – QUE EXERCE 
FUNÇÃO DE DIREÇÃO EM EMPRESAS
EMPRESA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
Sociedade anônima (S.A.)
Diretor não empregado.
Membro do conselho de administração.
Membro do conselho fiscal.
Sociedade limitada (LTDA)
O sócio gerente
O sócio cotista que recebe pró-labore.
O administrador não-sócio e 
não-empregado
Sociedade em nome coletivo Todos os sócios.
Sociedade de Capital e indústria Todos os sócios.
Firma individual O titular, o MEI
cooperativa, associação ou 
entidades afins.
O associado eleito para cargo de direção, 
desde que seja remunerado.
Condomínio O síndico, desde que seja remunerado.
 
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CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
g) quem presta serviço de natureza urbana ou 
rural, em caráter eventual, a uma ou mais 
empresas, sem relação de emprego;
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, 
atividade econômica de natureza urbana, com 
fins lucrativos ou não.
SEGURADO FACULTATIVO
Pode filiar-se ao RGPS com segurado 
facultativo, mediante contribuição, a pessoa 
física maior de 16 anos de idade, desde que não 
esteja exercendo atividade remunerada que 
implique filiação obrigatória a qualquer regime de 
previdência social no País.
REQUISITOS:
• Ser maior de 16 anos de idade;
• Não ser segurado obrigatório do RGPS, nem 
participante de RPPS.
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SEGURADO FACULTATIVO
Podem filiar-se facultativamente, entre outros: 
I - a dona-de-casa;
II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;
III - o estudante; 
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta 
serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da 
previdência social;
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 
132 da Lei 8.069/90, quando não esteja vinculado a 
qualquer regime de previdência social;
SEGURADO FACULTATIVO
IX - o presidiário que não exerce atividade 
remunerada nem esteja vinculado a qualquer 
regime de previdência social;
X - o brasileiro residente ou domiciliado no 
exterior, salvo se filiado a regime previdenciário 
de país com o qual o Brasil mantenha acordo 
internacional;
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime 
fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, 
preste serviço, dentro ou fora da unidade 
penal, a uma ou mais empresas, com ou sem 
intermediação da organização carcerária ou 
entidade afim, ou que exerce atividade 
artesanal por conta própria.
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
 
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SEGURADO FACULTATIVO (Observações)
● É vedada
a filiação ao RGPS, na qualidade de 
segurado facultativo, de pessoa participante de regime 
próprio de previdência social, salvo na hipótese de 
afastamento sem vencimento e desde que não 
permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo 
regime próprio. 
● A filiação na qualidade de segurado facultativo 
representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir 
da inscrição e do primeiro recolhimento.
● A inscrição do segurado facultativo não pode retroagir, 
não sendo permitido o pagamento de contribuições 
relativas a competências anteriores à data da 
inscrição.
● Após a inscrição, o segurado facultativo somente 
poderá recolher contribuições em atraso quando não 
tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.
Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13.
Mantém a qualidade de segurado, independentemente de 
contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II - até 12 meses após a cessação de benefício por 
incapacidade ou após a cessação das contribuições, o 
segurado que deixar de exercer atividade remunerada 
abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou 
licenciado sem remuneração;
III - até 12 meses após cessar a segregação, o segurado 
acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou 
recluso;
V - até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado 
às Forças Armadas para prestar serviço militar; 
VI - até 6 meses após a cessação das contribuições, o 
segurado facultativo.
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
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§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e 
quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e 
vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a 
perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 
(doze) meses para o segurado desempregado, desde que 
comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do 
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos 
os seus direitos perante a Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte 
ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da 
Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente 
ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados 
neste artigo e seus parágrafos.
Prestações do RGPS
PRESTAÇÕES DO RGPS
Benefícios
P/ segurados
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por idade
Aposent. por tempo de contribuição
Aposentadoria especial
Aposent. da pessoa com deficiência
Auxílio-doença
Auxílio-acidente
Salário-maternidade
Salário-família
P/ dependentes
Pensão por morte
Auxílio-reclusão
Serviços P/ segurados e dependentes
Reabilitação profissional
Serviço social
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
 
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Distribuição das Prestações
PRESTAÇÃO:
BENEFÍCIO/SERVIÇO
Empregado e 
Trabalhador 
Avulso
CI, facultativo e 
empregado 
Doméstico
Segurado 
especial Dependente
Aposentadoria por invalidez Sim Sim Sim Não
Aposentadoria por idade 
(inclusive da pessoa c/ defic.) Sim Sim Sim Não
Aposent. tempo contribuição 
(inclusive da pessoa c/ defic.) Sim Sim (Obs.1) Obs. 2 Não
Aposentadoria especial Sim Não (Obs. 3) Não Não
Auxílio-doença Sim Sim Sim Não
Auxílio-acidente Sim Não Sim Não
Salário-maternidade Sim Sim Sim Não
Salário-família Sim Não Não Não
Pensão por morte Não Não Não Sim
Auxílio-reclusão Não Não Não Sim
Reabilitação profissional Sim Sim Sim Sim
Serviço Social Sim Sim Sim Sim
CARÊNCIA
É o período correspondente a 
um número mínimo de 
contribuições mensais para que 
o beneficiário tenha direito ao 
benefício.
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Requisitos e RMI
PRESTAÇÃO:
BENEFÍCIO/SERVIÇO
Fato 
gerador Carência RMI
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por idade
Aposentadoria por tempo de 
contribuição
Aposentadoria especial Anexo IV
Auxílio-doença
Auxílio-acidente
Salário-maternidade
Salário-família
Pensão por morte
Auxílio-reclusão
Reabilitação profissional
Serviço Social
Aposentadoria da pessoa com deficiência
Regulamenta o § 1º do art. 201 da CF.
Pessoa com deficiência: aquela que tem 
impedimentos de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, 
em interação com diversas barreiras, podem 
obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas (LC 142/2003, art. 2º).
Sensorial: relativa aos sentidos.
 
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Aposentadoria da pessoa com deficiência
Fato Gerador: LC 142/2003, art. 3º
1. Tempo de contribuição (100% do SB):
I - deficiência grave: 25 H; 20 M
II - deficiência moderada: 29 H; 24 M
III - deficiência leve: 33 H; 28 M
ou
2. Idade (70% do SB + 1% a cada grupo 12):
IV – 60 H; 55 M, independentemente do grau de 
deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de 
contribuição de 15 anos e comprovada a existência 
de deficiência durante igual período.
Regulamento definirá deficiências grave, moderada 
e leve. FP só entra para aumentar a RMI.
CÁLCULO DO SB 
BENEFÍCIO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO
Aposentadoria 
por idade, 
aposentadoria 
por tempo de 
contribuição e 
aposentadoria 
da pessoa com 
deficiência
Média aritmética simples dos maiores 
salários-de-contribuição 
correspondente a 80% de todo o 
período contributivo, multiplicada pelo 
fator previdenciário.
FP - obrigatório na aposentadoria por 
tempo de contribuição e facultativo na 
por idade e na da pessoa com 
deficiência. 
Aposentadoria 
por invalidez, 
aposentadoria 
especial, 
auxílio-doença 
e auxílio-
acidente
Média aritmética simples dos maiores 
salários-de-contribuição 
correspondentes a 80% de todo o 
período contributivo .
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FATOR PREVIDENCIÁRIO
Será calculado considerando-se a idade, a 
expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição 
do segurado ao se aposentar, mediante a fórmula:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da 
aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da 
aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria; e
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
Tábua de expectativa de vida – IBGE 2012 
– (ambos os sexos)
Idade exata
(em anos)
Expectativa de 
vida (em anos)
Idade exata 
(em anos)
Expectativa de 
vida (em anos)
45 33,9 56 24,7
46 33 57 23,9
47 32,1 58 23,2
48 31,3 59 22,4
49 30,4 60 21,6
50 29,6 61 20,9
51 28,8 62 20,1
52 27,9 63 19,4
53 27,1 64 18,7
54 26,3 65 18
55 25,5 66 17,3
 
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Exemplo de cálculo do Fator Previdenciário
Joaquim José, 65 anos de idade, após completar 34 anos 
de contribuição, requereu aposentadoria por idade. Sua 
expectativa de sobrevida, de acordo com a tabela do 
IBGE, é de 18 anos. Qual é o valor do fator 
previdenciário?
f =
34 x 0,31
X [1 + (65 + 34 x 0,31) ] = 1,0318 100 
Exemplo de cálculo do Fator Previdenciário
Maria Marta, 47 anos de idade, contribui para a 
previdência desde os 17 anos de idade, contando com 30 
anos de contribuição. Sua expectativa de sobrevida, de 
acordo com a tabela do IBGE, é de 32,1 anos. Qual é o 
valor do fator
previdenciário?
f =
35 x 0,31
x [1 + (47 + 35 x 0,31) ] = 0,5332,1 100 
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Salário maternidade para homem
Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social 
que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de 
criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 
dias.
§ 1º O salário-maternidade de que trata este artigo será 
pago diretamente pela Previdência Social.
§ 2º Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à 
mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser 
concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente 
do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os 
cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime 
Próprio de Previdência Social.
Salário maternidade para homem
Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou 
segurado que fizer jus ao recebimento do salário-
maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou 
pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou 
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de 
segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu 
abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-
maternidade.
§ 1º O pagamento do benefício de que trata o caput deverá 
ser requerido até o último dia do prazo previsto para o 
término do salário-maternidade originário.
§ 2º O benefício de que trata o caput será pago diretamente 
pela Previdência Social durante o período entre a data do 
óbito e o último dia do término do salário-maternidade 
originário e será calculado sobre: [...]
 
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SALÁRIO-FAMÍLIA
Fato gerador Ser segurado de baixa renda (SC de até R$1.025,81); e ter filho (ou equiparado) até 14 anos ou inválido 
Beneficiários
a) Segurado empregado e trabalhador avulso;
b) Aposentado por invalidez ou por idade; e
c) Demais aposentados a partir dos 65 anos de idade, 
se homem, ou 60 anos de idade, se mulher. 
Carência Não é exigida.
Renda mensal 
inicial
Uma cota em relação a cada filho (ou equiparado) até 
14 anos de idade ou inválido. O valor da cota é de:
I - R$ 35,00, para o segurado com remuneração 
mensal não superior a R$ 682,50; e
II - R$ 24,66, para o segurado com remuneração 
mensal superior a R$ 682,50 e igual ou inferior a 
R$1.025,81.
DIB
BENEFÍCIO Data do início do benefício
Aposentadoria 
por invalidez
I – Precedida de auxílio-doença – dia imediato ao da cessação do 
auxílio-doença.
II – Não precedida de auxílio-doença:
• Para o segurado empregado: a contar do 16º dia do 
afastamento da atividade ou a partir da data da entrada do 
requerimento, se entre o afastamento e a entrada do 
requerimento decorrerem mais de 30 dias; e
• Para os demais segurados: a contar da data do início da 
incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre 
essas datas decorrerem mais de 30 dias.
Aposentadoria 
por idade e 
Aposentadoria 
por tempo de 
contribuição
I – Para os segurados empregado e empregado doméstico:
• A partir da data do desligamento do emprego, quando 
requerido no prazo de 90 dias, contados da data do 
desligamento; ou
• A partir da data do requerimento, quando não houver 
desligamento do emprego ou quando for requerida depois de 
90 dias, contados da data do desligamento;
II – para os demais segurados, da data da entrada do requerimento.
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DIB
BENEFÍCIO Data do início do benefício
Aposentadoria 
especial
I – Para o segurado empregado: 
a) A partir da data do desligamento do emprego, quando requerido 
no prazo de 90 dias, contados da data do desligamento; ou 
b) A partir da data do requerimento, quando não houver 
desligamento do emprego ou quando for requerida depois de 90 
dias, contados da data do desligamento; 
II – para o trabalhador avulso e o cooperado filiado à cooperativa 
de trabalho ou de produção: a partir da data do requerimento.
Auxílio doença
I – Quando requerido até o 30º dia do afastamento da atividade: 
a) para o segurado empregado: a contar do 16º dia do 
afastamento da atividade; 
b) para os demais segurados: a contar da data do início da 
incapacidade. 
II – quando requerido após o 30º dia do afastamento da atividade: 
a contar da data de entrada do requerimento, para todos os 
segurados. 
Auxílio acidente A partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
DIB
BENEFÍCIO Data do início do benefício
Salário
Maternidade
Coincidirá com a data do fato gerador, mas se a DAT for 
anterior ao nascimento da criança, a DIB será fixada 
conforme atestado médico original específico apresentado 
pela segurada.
Salário-família
A partir da data da apresentação da certidão de nascimento 
do filho ou da documentação relativa ao equiparado, 
estando condicionado à apresentação anual de atestado de 
vacinação obrigatória, até 6 anos de idade, e de 
comprovação semestral de frequência à escola do filho ou 
equiparado, a partir dos 7 anos de idade.
 
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DIB
BENEFÍCIO Data do início do benefício
Pensão por 
morte
I – Requerida até 30 dias do óbito: DIB e DIP – data do 
óbito;
II - Requerida após 30 dias do óbito:
• DIB – data do óbito;
• DIP – data do requerimento;
III – Nos casos de morte presumida:
• Data da sentença declaratória de ausência, expedida por 
autoridade judiciária; ou
• Data da ocorrência do desaparecimento do segurado por 
motivo de catástrofe, acidente ou desastre, mediante 
prova hábil. 
Auxílio
reclusão
Data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se 
requerido até 30 dias depois desta, ou na data do 
requerimento, se posterior. 
DCB
BENEFÍCIO Data da cessação do benefício
Aposentadoria 
por invalidez
Retorno voluntário à atividade; 
Recuperação da capacidade laborativa; e 
Morte do segurado.
Aposentadoria 
por idade e 
Aposentadoria 
por tempo de 
contribuição
Somente com a morte do segurado.
Aposentadoria 
especial
Em regra, com a morte do segurado. Mas também cessará se o 
segurado retornar à atividade que o sujeite aos agentes 
nocivos, que prejudiquem sua saúde ou integridade física.
Auxílio-doença
• Recuperação da capacidade;
• Transformação em aposentadoria por invalidez;
• Transformação em auxílio-acidente; ou
• Morte do segurado.
Auxílio-acidente
• Aposentadoria do segurado; 
• Morte do segurado;
• Emissão de certidão de tempo de contribuição.
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Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado 
por invalidez, será observado o seguinte procedimento:
I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 anos, contados da data do 
início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu 
sem interrupção, o benefício cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à 
função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da 
legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de 
capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença 
ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados;
II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, 
ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho 
diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem 
prejuízo da volta à atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for 
verificada a recuperação da capacidade;
b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses;
c) com redução de 75%, também por igual período de 6 meses, ao término 
do qual cessará definitivamente.
DCB
BENEFÍCIO Data
da cessação do benefício
Salário 
família 
• por morte do filho ou equiparado, a contar do 
mês seguinte ao do óbito;
• quando o filho ou equiparado completar 14 anos 
de idade, salvo se inválido, a contar do mês 
seguinte ao da data do aniversário;
• pela recuperação da capacidade do filho ou 
equiparado inválido, a contar do mês seguinte 
ao da cessação da incapacidade;
• pelo desemprego do segurado; ou
• pela morte do segurado. 
Salário 
maternidade
a) Após o decurso do prazo legal (período de 
duração); 
b) Pelo óbito da segurada;
c) Para a segurada empregada, pela dispensa sem 
justa causa durante o período de estabilidade.
 
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DCB
Pensão por 
morte Data da cessação do benefício
Cessação do 
pagamento da 
cota individual
(Lei 8.213/91, 
art. 77, § 2º )
a) Pela morte do pensionista
b) Para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os 
sexos, pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, 
salvo se for inválido ou com deficiência intelectual ou mental 
que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado 
judicialmente;
c) Para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o 
pensionista com deficiência intelectual ou mental, pelo 
levantamento da interdição;
d) Pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte 
dos pais biológicos
Cessação do
benefício
a) Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão
por morte será encerrada
b) No caso de morte presumida, verificado o reaparecimento
do segurado, o pagamento da pensão cessa imediatamente
RPS
Art. 114. O pagamento da cota individual da pensão por morte 
cessa: 
I - pela morte do pensionista;
II - para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um 
anos, salvo se for inválido, ou pela emancipação, ainda que 
inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente 
de colação de grau científico em curso de ensino superior; ou
III - para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez, 
verificada em exame médico-pericial a cargo da previdência 
social.
IV - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por 
morte dos pais biológicos. 
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DCB
Auxílio
reclusão Data da cessação do benefício
Cessação do 
pagamento da 
cota individual
a) Pela morte do dependente
b) Para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de
ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21
anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência
intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente
incapaz, assim declarado judicialmente;
c) Para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e
para o pensionista com deficiência intelectual ou mental,
pelo levantamento da interdição.
Cessação do
benefício
a) Na data do livramento do segurado
b) Na data do falecimento do segurado
c) Se o segurado passar a receber aposentadoria ou
d) Se o segurado passar a cumprir pena em regime aberto,
trabalhando para determinada empresa com vínculo
trabalhista
Financiamento
EMPRESA (Lei 8.212/91, art. 15)
É a firma individual ou a sociedade que assume o risco de 
atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou 
não, bem como os órgãos e as entidades da administração 
pública direta, indireta e fundacional.
EQUIPARAM-SE A EMPRESA (RPS, art. 12, § único):
I - o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe 
presta serviço; 
II - a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer 
natureza ou finalidade, inclusive a missão diplomática e a 
repartição consular de carreiras estrangeiras; 
III - o operador portuário e o OGMO; e
IV - o proprietário ou dono de obra de construção civil, 
quando pessoa física, em relação a segurado que lhe 
presta serviço.
 
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EMPREGADOR DOMÉSTICO
Aquele que admite a seu serviço, 
mediante remuneração, sem 
finalidade lucrativa, empregado 
doméstico. 
Financiamento da Seguridade Social
Receitas
da
Seguridade
Social
(no âmbito
federal)
Da União
Das
Contribuições
Sociais
Contribuições
Sociais
Previdenciária
s
Dos segurados
Das empresas
Empregadores 
domésticos
Contribuições
Sociais não
previdenciárias
Das empresas, 
sobre faturamento 
e lucro
Sobre receita de 
concursos de 
prognósticos
Do importador
De outras fontes
Super
Realce
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 167. São vedados:
(...)
XI – a utilização dos recursos provenientes das 
contribuições sociais de que trata o art. 195, I, “a” e 
II, para a realização de despesas distintas do 
pagamento de benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201. 
CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO
Lei 8.212/91
Art. 16. A contribuição da União é constituída de 
recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados 
obrigatoriamente na Lei Orçamentária anual.
Parágrafo único. A União é responsável pela 
cobertura de eventuais insuficiências financeiras da 
seguridade social, quando decorrentes do pagamento 
de benefícios de prestação continuada da previdência 
social, na forma da Lei Orçamentária anual.
 
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BASE DE CÁLCULO
CONTRIBUINTE BASE DE CÁLCULO
Segurados. Salário-de-contribuição
Segurado Especial
Receita bruta da 
comercialização da produção 
rural.
Empresas
Remuneração paga ou 
creditada aos segurados 
empregado, trabalhador 
avulso e contribuinte individual
Empregador doméstico
Salário-de-contribuição do 
empregado doméstico a seu 
serviço
EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E 
EMPREGADO DOMÉSTICO
(Lei 8.212/91, art. 20)
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
até 1.317,07 8%
de 1.317,08 até 2.195,12 9%
de 2.195,13 até 4.390,24 11%
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Contribuinte individual e segurado facultativo
Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte
individual e facultativo será de 20% sobre o respectivo salário-de-
contribuição. (...)
§ 2o No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de 
aposentadoria por tempo de contribuição ...
I – 11% p/ CI sem relação de trabalho com empresas e p/ 
segurado facultativo;
II – 5% p/ MEI e para segurado facultativo sem renda própria que
se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de 
sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.
§ 4º Família inscrita no CadÚnico, renda mensal de até 2 SM.
Art. 30, § 4o - Na hipótese de o CI prestar serviço a uma ou mais
empresas, poderá deduzir, da sua contribuição mensal, 45% da 
contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, 
incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou
creditado, limitada a dedução a 9%do respectivo SC.
1. Facultativo
A) 20% X SC
B) 11% X SM
C) 5% x SM
(C) sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico 
no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.
2. CI que trabalhe por conta própria, sem relação 
de trabalho com empresa
A) 20% X SC
B) 11% X SM
C) 5% X SM
(C) Se for MEI
3. CI com relação de trabalho com empresa
(20% X SC) - dedução
A dedução é igual a 45% da contribuição da empresa, limitada a 9%do SC.
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
 
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SEGURADO ESPECIAL (Lei 8.212/91, art. 25)
CONTRIBUIÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTAS
Para a Seguridade 
Social
Receita bruta da 
comercialização da 
produção rural.
2%
Para financiamento 
das prestações por 
acidente do 
trabalho.
Receita bruta da 
comercialização da 
produção rural.
0,1%
Observação: 
Além das contribuições acima, o segurado especial
poderá 
contribuir, facultativamente, com 20% sobre o SC, para 
fazer jus a benefícios com valores superiores a um salário 
mínimo, bem como à aposentadoria por tempo de 
contribuição.
Contribuição da empresa (Lei 8.212/91, art. 22)
I – 20% (ou 22,5%) sobre remuneração
II – 1%, 2% ou 3% sobre remuneração
III - 20% (ou 22,5%) sobre remuneração de
IV – 15% sobre o valor bruto da NFS prestados por 
cooperados por intermédio de cooperativas de 
trabalho.
Aposentadoria Especial
II: RAT + 12%, 9% ou 6%.
III: + 12%, 9% ou 6% (cooperativa de produção). 
IV: + 9%, 7% ou 5%.
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Contribuição da empresa (Lei 8.212/91, art. 22)
I – Empresas em geral
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Total das remunerações pagas, 
devidas ou creditadas aos segurados 
empregados e trabalhadores avulsos.
20% (1%, 2% ou 3%) X FAP
Total das remunerações pagas ou 
creditadas aos segurados 
contribuintes individuais.
20% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura 
de prestação de serviços, 
relativamente a serviços que lhe são 
prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de 
trabalho.
15% -
Contribuição da empresa (Lei 8.212/91, art. 22)
II – Instituições Financeiras
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Total das remunerações pagas, 
devidas ou creditadas aos segurados 
empregados e trabalhadores avulsos.
22,5% (1%, 2% ou 3%) X FAP
Total das remunerações pagas ou 
creditadas aos segurados 
contribuintes individuais.
22,5% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura 
de prestação de serviços, 
relativamente a serviços que lhe são 
prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de 
trabalho.
15% -
 
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Contribuição da empresa (Lei 8.212/91, art. 22)
III – Empregador Rural Pessoa Física
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Receita bruta proveniente da 
comercialização da sua produção. 2% 0,1%
Total das remunerações pagas ou 
creditadas aos segurados 
contribuintes individuais.
20% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura 
de prestação de serviços, 
relativamente a serviços que lhe são 
prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de 
trabalho.
15% -
Contribuição da empresa (Lei 8.212/91, art. 22)
IV – Produtor rural pessoa jurídica e Agroindústria
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Receita bruta proveniente da 
comercialização da sua produção. 2,5% 0,1%
Total das remunerações pagas ou 
creditadas aos segurados 
contribuintes individuais.
20% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura 
de prestação de serviços, 
relativamente a serviços que lhe são 
prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de 
trabalho.
15% -
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Contribuição da empresa (Lei 8.212/91, art. 22)
V – Associação desportiva que mantém equipe de futebol 
profissional
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Receita bruta, decorrente dos espetáculos 
desportivos de que participem em todo 
território nacional em qualquer modalidade 
desportiva, inclusive jogos internacionais, e de 
qualquer forma de patrocínio, licenciamento de 
uso de marcas e símbolos, publicidade, 
propaganda e de transmissão de espetáculos 
desportivos.
5%
Total das remunerações pagas ou creditadas 
aos segurados contribuintes individuais. 20% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura de 
prestação de serviços, relativamente a serviços 
que lhe são prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de trabalho.
15% -
Contribuição da empresa (Lei 12.546/2011, art. 7º)
VI – TI e TIC; call center e atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto 
de circuitos integrados; setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da 
CNAE 2.0; transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, 
municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual 
e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0; setor de 
construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0.
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Total das remunerações pagas, devidas ou 
creditadas aos segurados empregados e 
trabalhadores avulsos.
- (1%, 2% ou 3%) X FAP
Total das remunerações pagas ou creditadas 
aos segurados contribuintes individuais. - -
Valor da receita bruta, excluídas as vendas 
canceladas e os descontos incondicionais 
concedidos.
2% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura de 
prestação de serviços, relativamente a serviços 
que lhe são prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de trabalho.
15%
 
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Contribuição da empresa (Lei 12.546/2011, art. 8º)
VII – As empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI, 
aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, nos códigos referidos no 
Anexo I da Lei nº 12.546/2011.
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Total das remunerações pagas, devidas ou 
creditadas aos segurados empregados e 
trabalhadores avulsos.
- (1%, 2% ou 3%) X FAP
Total das remunerações pagas ou creditadas 
aos segurados contribuintes individuais. - -
Valor da receita bruta, excluídas as vendas 
canceladas e os descontos incondicionais 
concedidos.
1% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura de 
prestação de serviços, relativamente a serviços 
que lhe são prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de trabalho.
15%
Contribuição da empresa (Lei 8.212/91, art. 22)
VIII – Contribuição patronal do Microempreendedor 
individual – MEI
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade 
social RAT
Salário-de-contribuição do empregado 
que lhe presta serviço. 3% -
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CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO 
(Lei 8.212/91, art. 24)
BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA
Salário-de-contribuicão do 
empregado doméstico a serviço do 
empregador. 
12%
OBSERVAÇÕES:
•A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições é 
do empregador, que ficará com a obrigação de descontar e 
recolher a parcela do segurado, juntamente com a sua até o 
dia 15 do mês seguinte.
•Quando a empregada doméstica estiver em gozo de 
salário-maternidade, o empregador ficará com a obrigação 
do recolhimento apenas de sua cota patronal (12%).
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PARA 
A SEGURIDADE SOCIAL
• COFINS
• PIS/PASEP
• CSLL
• Incidente s/ concursos de prognósticos
• COFINS – Importação
• PIS/PASEP - Importação
 
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RECEITAS DE OUTRAS FONTES
• as multas, a atualização monetária e os juros 
moratórios;
• remuneração recebida pela prestação de serviços 
de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados 
a terceiros (3,5%);
• as receitas provenientes de prestação de outros 
serviços e de fornecimento ou arrendamento de 
bens;
• as demais receitas patrimoniais, industriais e 
financeiras;
• as doações, legados, subvenções e outras receitas 
eventuais;
RECEITAS DE OUTRAS FONTES
• 50% da receita obtida na forma do parágrafo único do art. 
243 da CF, repassados pelo INSS aos órgãos responsáveis 
pelas ações de proteção à saúde e a ser aplicada no 
tratamento e recuperação de viciados em entorpecentes e 
drogas afins;
Nota: Constituição Federal, art. 243, parágrafo único:
“Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em 
decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins será confiscado e reverterá em benefício de 
instituições e pessoal especializado no tratamento e 
recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de 
atividades de fiscalização, controle,
prevenção e repressão 
do crime de tráfico dessas substâncias.”
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RECEITAS DE OUTRAS FONTES
• 40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos 
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil;
• 50% do valor total do prêmio recolhido pelas 
companhias seguradoras que mantêm o seguro 
obrigatório de danos pessoais causados por 
veículos automotores de vias terrestres. Este valor 
deve ser destinado ao SUS para o custeio da 
assistência médico-hospitalar aos segurados 
vitimados em acidentes de trânsito;
• outras receitas previstas em legislação específica.
Salário de Contribuição
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (Lei 8.212, art. 28)
EMPREGADO E 
TRABALHADOR AVULSO
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
A remuneração auferida em uma ou mais 
empresas, assim entendida a totalidade 
dos rendimentos pagos, devidos ou 
creditados a qualquer título, durante o mês, 
destinados a retribuir o trabalho, qualquer 
que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, 
os ganhos habituais sob a forma de 
utilidades e os adiantamentos decorrentes 
de reajuste salarial, quer pelos serviços 
efetivamente prestados, quer pelo tempo à 
disposição do empregador ou tomador de 
serviços, nos termos da lei ou do contrato 
ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo 
de trabalho ou sentença normativa;
O piso 
salarial da 
categoria 
ou;
Quando não 
existir piso 
salarial da 
categoria, o 
salário 
mínimo, no 
seu valor 
mensal, 
diário ou 
horário.
R$ 4.390,24
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
 
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SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
EMPREGADO 
DOMÉSTICO
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
A remuneração 
registrada na Carteira 
Profissional e/ou na 
Carteira de Trabalho e 
Previdência Social.
O piso salarial da 
categoria 
ou;
Quando não existir 
piso salarial da 
categoria, o salário 
mínimo, no seu valor 
mensal, diário ou 
horário. 
R$ 4.390,24
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
CONTRIBUINTE 
INDIVIDUAL
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
A remuneração auferida 
em uma ou mais 
empresas ou pelo 
exercício de sua 
atividade por conta 
própria, durante o mês.
O salário mínimo.
R$ 724,00
R$ 4.390,24
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SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
FACULTATIVO
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
O valor por ele 
declarado.
O salário mínimo.
R$ 724,00
R$ 4.390,24
REAJUSTAMENTO
O limite máximo do salário-de-contribuição é 
reajustado na mesma época e com os 
mesmos índices que os do reajustamento 
dos benefícios de prestação continuada da 
Previdência Social (Lei 8.212/91, art. 28, §
5º).
 
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PARCELAS INTEGRANTES E 
NÃO-INTEGRANTES DO SC
• As parcelas relativas a indenização e a ressarcimento, 
em geral, não estão incluídas nos conceitos de salário-
de-contribuição e de remuneração.
• Indenização é a reparação de danos causados a uma 
pessoa.
• Ressarcimento é a compensação de despesas que o 
trabalhador tenha efetuado em decorrência da 
execução do trabalho.
• Remuneração é a retribuição pelos serviços 
prestados.
• Os valores pagos pelo trabalho integram o salário-de-
contribuição.
• Os valores pagos para o trabalho não integram o 
salário-de-contribuição.
PARCELAS INTEGRANTES DO SC (exemplos)
I – Salário
II - Saldo de salário pago na rescisão do 
contrato de trabalho
III - Salário-maternidade
IV - Férias gozadas
V - 1/3 de férias gozadas (CF, art. 7º, XVII)
VI - 13º salário
VII - Horas extras
VIII - O valor total das diárias para viagem, 
quando excederem a 50% da remuneração 
mensal do empregado.
Super
Realce
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PARCELAS INTEGRANTES DO SC (exemplos)
IX – Gorjetas (espontâneas ou compulsórias)
X - Comissões e percentagens
XI - Salário pago sob a forma de utilidades 
(salário in natura)
XII - Remuneração do aposentado que retornar 
ao trabalho
XIII – Aviso prévio.
PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
Lei 8.212/91, art. 28...............................
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, 
exclusivamente:
a) os benefícios do RGPS, nos termos e limites legais, com 
exceção do salário-materinidade;
b) a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo 
aeronauta, nos termos da Lei 5.929/73;
Nota: LEI Nº 5.929/73
Na transferência provisória: um adicional mensal, nunca 
inferior a 25% do salário recebido na base.
Na transferência permanente: ajuda de custo, nunca 
inferior ao valor de 4 meses de salário, para indenização de 
despesas de mudança e instalação na nova base.
Super
Realce
Super
Realce
 
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PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
c) a parcela in natura recebida de acordo com o PAT, 
nos termos da Lei nº 6.321/76;
d) Férias indenizadas e respectivo 1/3 constitucional, 
pagos na rescisão, inclusive a dobra de férias de que 
trata o art. 137 da CLT;
e) as importâncias:
1. previstas no inciso I do art. 10 do ADCT 
(indenização de 40% do montante depositado no 
FGTS, nos casos de despedida sem justa causa);
2. relativas à indenização por tempo de serviço, 
anterior a 5/10/88, do empregado não optante pelo 
FGTS;
PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
3. recebidas a título da indenização de que trata o art. 
479 da CLT (indenização por despedida sem justa 
causa do empregado nos contratos por prazo 
determinado);
4. recebidas a título da indenização de que trata o art. 
14 da Lei 5.889/73 (indenização do tempo de serviço 
do safrista, quando da expiração normal do contrato);
5. recebidas a título de incentivo à demissão;
6. recebidas a título de abono de férias na forma dos 
arts. 143 e 144 da CLT;
7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos 
expressamente desvinculados do salário;
Ganhos eventuais = liberalidade + sem habitualidade
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PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
8. recebidas a título de licença-prêmio indenizada;
9. recebidas a título da indenização de que trata o art. 
9º da Lei nº 7.238/84 (indenização por dispensa sem 
justa causa no período de 30 dias que antecede a 
correção salarial);
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na 
forma da legislação própria;
g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida 
exclusivamente em decorrência de mudança de local 
de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da 
CLT;
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 
50% da remuneração mensal;
PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
i) a importância recebida a título de bolsa de 
complementação educacional de estagiário, quando 
paga nos termos da Lei nº 11.788/08;
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, 
quando paga ou creditada de acordo com lei 
específica; (Lei 10.101/2000)
l) o abono do PIS e do PASEP;
Obs.: 1 sal. min. para quem recebe até 2 sal. min. (CF, art. 239, § 3º) 
m) os valores correspondentes a transporte, 
alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao 
empregado contratado para trabalhar em localidade 
distante da de sua residência, em canteiro de obras ou 
local que, por força da atividade, exija deslocamento e 
estada;
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
Super
Realce
 
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PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
n) a importância paga ao empregado a título de 
complementação ao valor do auxílio-doença, desde 
que este direito seja extensivo à totalidade dos 
empregados da empresa;
o) as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador 
da agroindústria canavieira, de que trata o art. 36 da 
Lei nº 4.870/65; (1%
s/ saco de açúcar de 60 kg; 1% s/ tonelada de 
cana; 1% s/ litro de álcool)
p) o valor das contribuições efetivamente pago pela 
pessoa jurídica relativo a programa de previdência 
complementar, aberto ou fechado, desde que 
disponível à totalidade de seus empregados e 
dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 
468 da CLT;
PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
q) o valor relativo à assistência prestada por serviço 
médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela 
conveniado, inclusive o reembolso de despesas com 
medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, 
despesas médico-hospitalares e outras similares, 
desde que a cobertura abranja a totalidade dos 
empregados e dirigentes da empresa;
r) o valor correspondente a vestuários, equipamentos e 
outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados 
no local do trabalho para prestação dos respectivos 
serviços;
Super
Realce
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PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
s) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do 
empregado e o reembolso creche pago em 
conformidade com a legislação trabalhista, observado o 
limite máximo de seis anos de idade, quando 
devidamente comprovadas as despesas realizadas;
PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
t) o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de 
estudo, que vise à educação básica de empregados e 
seus dependentes e, desde que vinculada às 
atividades desenvolvidas pela empresa, à educação 
profissional e tecnológica de empregados, nos termos 
da Lei nº 9.394/96 (LDB), e: 
1. não seja utilizado em substituição de parcela salarial; 
e 
2. o valor mensal do plano educacional ou bolsa de 
estudo, considerado individualmente, não ultrapasse 
5% da remuneração do segurado a que se destina ou o 
valor correspondente a uma vez e meia o valor do 
limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, o que 
for maior;
u) Revogado.
 
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PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
v) os valores recebidos em decorrência da 
cessão de direitos autorais;
x) o valor da multa prevista no § 8º do art. 477 
da CLT (multa paga ao empregado em 
decorrência da mora no pagamento das 
parcelas constantes do instrumento de rescisão 
do contrato de trabalho).
PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC
Observação:
As parcelas definidas como não-integrantes do 
salário-de-contribuição, quando pagas ou 
creditadas em desacordo com a legislação 
pertinente, passam a integrá-lo para todos os 
fins e efeitos, sem prejuízo da aplicação das 
cominações legais cabíveis (RPS, art. 214, §
10).
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EXEMPLO PRÁTICO
EMPREGADO: José da Silva
Salário 1.500,00
Horas-extras 200,00
Adicional noturno 200,00
Salário-Família 49,32
Abono pecuniário de férias 700,00
Comissões 200,00
TOTAL 2.849,32
PROPORCIONALIDADE DO SC
Quando a admissão, a dispensa, o 
afastamento ou a falta do empregado, 
inclusive o doméstico, ocorrer no curso do 
mês, o salário-de-contribuição será 
proporcional ao número de dias 
efetivamente trabalhados (RPS, art. 214, §
1º).
 
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Arrecadação e recolhimento das 
contribuições dos segurados 
SEGURADO QUEM ARRECADA E RECOLHE A CONTRIBUIÇÃO
Empregado A empresa ou pessoa equiparada aempresa.
Empregado
doméstico O empregador doméstico.
Facultativo O próprio segurado.
Trabalhador
avulso
Portuário: o OGMO.
Não portuário: a empresa tomadora do
serviço.
Quem arrecada e recolhe as contribuições do CI ?
A empresa, inclusive a optante pelo Simples Nacional e a
EBAS em gozo de isenção.
A cooperativa de trabalho, em relação aos cooperados
que prestam serviço por seu intermédio.
O próprio segurado, quando o contribuinte individual:
a) exercer atividade econômica por conta própria;
b) prestar serviço a pessoa física ou a outro contribuinte
individual, produtor rural pessoa física, missão diplomática
ou repartição consular de carreira estrangeiras; ou
c) quando tratar-se de brasileiro civil que trabalha no 
exterior para organismo oficial internacional do qual o 
Brasil seja membro efetivo. 
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Quem arrecada e recolhe as contribuições do 
Segurado Especial ?
O adquirente da produção rural:
a) Se for pessoa jurídica; ou
b) Pessoa física, não produtor rural, que adquire a
produção para venda, no varejo, pessoas físicas.
O próprio segurado, se vender:
a) A adquirente domiciliado no exterior (CF, art. 149, § 2º, I);
b) Diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física;
c) A produtor rural pessoa física;
d) A outro segurado especial.
PRAZO DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
DATA CONTRIBUIÇÕES
Até dia 15 do 
mês seguinte ao 
da competência, 
prorrogando-se 
para o dia útil 
subsequente 
quando não 
houver 
expediente 
bancário. 
a) As contribuições do contribuinte
individual, quando recolhidas pelo
próprio segurado;
b) As contribuições do segurado
facultativo;
c) As contribuições descontadas do
segurado empregado doméstico;
d) As contribuições a cargo do
empregador doméstico.
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Prazo de recolhimento das contribuições
DATA CONTRIBUIÇÕES
Até o dia 20 
do mês 
seguinte ao da 
competência,
ou até o dia útil 
imediatamente 
anterior se não 
houver 
expediente 
bancário 
naquele dia.
a) As contribuições descontadas dos segurados empregados e
trabalhadores avulsos;
b) As descontadas do contribuinte individual pela empresa
(inclusive as descontadas do cooperado pela cooperativa de
trabalho);
c) As contribuições a cargo da empresa incidentes sobre a
remuneração de segurados empregado, trabalhador avulso e
contribuinte individual;
d) As contribuições da empresa (15%) incidentes sobre o valor
bruto da nota fiscal ou fatura de serviço, relativo a serviços que
lhe tenha sido prestados por cooperados, por intermédio de
cooperativas de trabalho;
e) As retenções de 11% sobre o valor dos serviços contidos em
nota fiscal prestados mediante cessão de mão-de-obra ou
empreitada;
f) As incidentes sobre a comercialização da produção rural;
g) A contribuição de 5% incidentes sobre patrocínio,
licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade,
propaganda e transmissão de Espetáculos.
PRAZO DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
DATA CONTRIBUIÇÕES
Até dia 20 de 
dezembro, 
antecipando-se para 
o dia útil 
imediatamente 
anterior quando não 
houver expediente 
bancário naquele dia.
Contribuição incidente sobre o 
13º salário.
Até 2 dias úteis 
após a realização do 
evento
A contribuição de 5% 
incidente sobre a receita bruta 
de espetáculos desportivos
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PRAZO DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
DATA CONTRIBUIÇÕES
Até dia 7 do mês 
seguinte ao da 
competência. Se não 
houver expediente 
bancário, o 
recolhimento deverá 
ser antecipado para o 
dia útil 
imediatamente 
anterior.
(Lei 8.212/91, art. 
32-C, §§ 3º e 5º)
=> Contribuição do segurado 
especial incidente sobre a 
receita bruta da 
comercialização da produção 
rural (Lei 8.212/91, art. 25);
=> Contribuição arrecadada 
pelo segurado especial dos 
trabalhadores a seu serviço.
RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO
Os débitos com a União decorrentes
das contribuições sociais
previdenciárias, não pagos nos prazos
previstos em legislação, serão
acrescidos de multa de mora e
juros de mora (Lei nº 8.212/91, art.
35).
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