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História
O Voleibol foi criado em 1895, pelo professor de Educação Física Willian George Morgan,
diretor do departamento de educação física associação cristã de moços (ACM) de Holyoke, em
Massachusetts, Estados Unidos, com o intuito de ser um jogo recreativo para senhores e
incentivar a prática de atividades físicas em quadras cobertas ; Impressas as primeiras regras
em 1897, o jogo começou a ganhar popularidade a partir de 1910, quando se construíram
quadras em parques públicos de diversas cidades americanas.
Na primeira guerra mundial a Europa conheceu o novo esporte por intermédio de soldados
americanos. Em 1936, iniciou-se o movimento para a fundação de um órgão internacional de
Voleibol, congrega entidades nacionais para a orientação do esporte e promoção de
competições, a mais importante das quais é o campeonato mundial, realizado desde 1949. O
esporte passou a integrar a programação dos Jogos Olímpicos em 1964, no Japão. Introduzido
nas escolas, logo alcançou grande popularidade; Em 1947 foi fundada a Federação
Internacional de Voleibol (FIVB), que regulamentava o esporte em todo o mundo.
Não se sabe ao certo quando o Voleibol chegou ao Brasil. Há quem afirme que o Colégio
Marista de Pernambuco foi quem realizou a primeira partida de Voleibol em solo Brasileiro.
Hoje temos documentos que provam que o Voleibol foi introduzido no Brasil pela Associação
Cristã de Moços; No primeiro campeonato Sul-Americano de Voleibol promovido pela
confederação Brasileira de Desportos (CBD) em 1951, o Brasil ganhou os títulos nas categorias
Masculina e Feminina. Participando pela primeira vez de uma olimpíada, em 1964, no Japão, a
seleção brasileira de voleibol classificou-se em sétimo lugar na categoria Masculina, Em Agosto
de 1954, foi criada a confederação Brasileira de Voleibol, com a finalidade de regulamentar a
prática do esporte no país.
A primeira bola de voleibol foi uma câmara de bola de basquetebol. Mais tarde, Morgan
solicitou a firma A.G..Spalding&.Brothers a fabricação uma bola para o referido esporte.
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Considerações sobre o voleibol
O Voleibol é um jogo em que os jogadores usam as mãos, porém só para tocar a bola. Não é
permitido carregar ou segurar bola. Controlada apenas por toques das mãos, a bola deve ser
lançada para o campo adversário e vice- versa, por cima da rede que separa os campos de
cada equipe.
O Voleibol inicia com a bola sendo lançada para o campo adversário por um jogador que se
coloca atrás da linha de fundo de seu campo. Este lançamento é chamado saque. O direito ao
primeiro saque à posse é decidido por sorteio entre os capitães de cada equipe que são
designados pelos técnicos
O objetivo do jogo é fazer com que a bola caia no chão do campo adversário. Quando a equipe
adversária não consegue devolver a bola dentro da área do jogo (bola fora) ou quando,
utilizando até três toques, não consegue devolver a bola, a equipe que fez o lançamento marca
ponto ou pontos.
Quando a equipe que saca erra, seu adversário adquire o direito ao saque, realizando antes
um rodizio das posições dos jogadores na quadra. Essa característica torna o voleibol um jogo
bastante dinâmico, em que todos devem saber atuar em todas as posições.
Para atingir os objetivos do jogo, é necessário que os atletas de uma equipe passem a bola
entre si, utilizando até três toques, de modo que a bola seja lançada para o campo adversário.
Uma partida de voleibol é disputada com 12 jogadores, sendo 06 cada equipe. cada equipe por
sua vez deve ser composta por 12 jogadores, 06 em cada equipe que iniciam o jogo e 06
reservas que normalmente, no decorrer do jogo substituem os jogadores.
O voleibol é jogado em sets. Quando uma das equipe atinge a contagem de 25 pontos, com
uma diferença mínima de dois pontos em relação ao adversário é declarada vencedora, nas
partidas oficiais disputam-se o melhor de cinco sets. Portanto, vence o jogo a equipe que
ganhar 3 sets. Uma partida de voleibol não termina empatada. Extraoficialmente pode ser
realizadas partidas disputando-se o melhor de 03 sets. Todo set decisivo, sendo a partida
disputada em 05 e/ou 03 sets, será de 15 pontos com a diferença mínima de 02 pontos
Os jogos oficiais devem ser conduzidos por dois árbitros. 2 fiscais de linha e 1 anotador – são
chamados oficiais do voleibol. Os árbitros assinalam as violações e determinam as penalidades.
Os fiscais de linha auxiliam os árbitros. O anotador registra todas as ocorrências da partida
Em jogos internacionais são exigidos quatro fiscais de linha.
A quadra de voleibol deve medir 18 m x 9 m . As linhas laterais e de fundo servem para indicar
a área de jogo. A linha central divide a quadra ao meio e indica a área de jogo de cada equipe.
A área de cada equipe, por sua vez, é dividida em zona de ataque e zona de defesa pela linha
de ataque. A zona de ataque é o local onde são realizados os ataques. A zona de defesa é
onde, geralmente são divididos os saques. A rede, devido à altura em que e colocada, exige
dos jogadores um bom controle de bola. As antenas servem para indicar se as bolas lançadas
por cima da rede estão dentro ou fora da área de jogo. A zona de saques limita a área de onde
se executa o saque.
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Técnicas e fundamentos do voleibol
A partida de voleibol é iniciada com um saque, vejamos como executar o saque:
O saque
O objetivo principal do saque é colocar a bola do jogo. Porém, quando bem executado,
colocado e forte ele se torna o meio mais rápido e simples de se converter o lançamento em
pontos. O iniciante, porém, deve ser preocupar mais com a precisão e regularidade do saque,
deixando para adquirir maior potência quando já estiver maior domínio da técnica.
Saque por baixo para iniciante de voleibol, a posição indicada para executar é: pé esquerdo
na frente, pernas semiflexionadas e braço esquerdo segurando a bola à altura dos joelhos. Ao
mesmo tempo em que solta à bola com a mão esquerda, o jogador faz um movimento de
baixo para cima com o braço direito, tocando a bola com a mão aberta e os dedos unidos ou,
ainda, com a mão fechada. Quem for canhoto deve fazer o movimento contrário posicionando
o pé direito à frente e lançando a bola com o braço direito e golpeando a bola com o braço
esquerdo.
A execução do saque exige muita atenção, pois os erros do saque são considerados infrações.
O jogador que saca deve estar fora da quadra, dentro da zona de saque. No momento da
execução nenhum jogador poderá estar fora da quadra. Através do saque a bola e envida para
o campo adversário. Os jogadores que esperam receber a bola devem manter-se em posição
de guarda ou de expectativa: pernas semiflexionadas um pé mais para frente, o corpo um
pouco inclinado para frente e as mãos prontas para tocar a bola. Partindo dessa posição
podem-se realizar todos os movimentos que permitam controlar a bola atacando e
defendendo.
Na recepção de bola o jogador que estiver no ataque não deve ficar muito próximo à rede,
pois assim não poderá rebater e terá atuação bastante limitada, com isso dará mais trabalho
aos companheiros, que terão de dar cobertura a uma área maior. Recomendações para o
saque Coloque-se na zona de saque, com o corpo voltado para o centro da quadra do
adversário. Concentre-se antes de iniciar o saque Ao soltar a bola, evite que ela vá muito alto.
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Licenciado para Giovani Soldera, E-mail: gsoldera@gmail.com, CPF: 07896142783Saque por cima (tênis)
O saque estilo “tênis” é assim chamado porque o movimento feito pelo jogador é semelhante
ao do tenista para fazer o “serviço “.
Para executá-lo, o jogador se coloca atrás da linha final, de frente para a rede, pé esquerdo
adiantado (posição para que as pessoas que usam a mão direita para bater), pernas
semiflexionadas, braço esquerdo flexionado à frente do corpo, com a palma voltada pra cima
sustentando a bola. O outro braço estendido ao longo do corpo. A bola é então, lançada para o
alto e para frente do corpo, atingindo uma altura de aproximadamente 0,70 m da cabeça do
executante. O braço direito é levantado flexionado para o alto, acima da cabeça. A bola é
batida acima da cabeça, com mão e os dedos para o alto, acima da cabeça. A bola é batida
acima da cabeça, com a mão e os dedos cerrados e ligeiramente flexionados. O movimento do
braço é rápido e o golpe é efetuado com “quebra de pulso”. O tronco flexiona-se e o peso do
corpo é transferido para a perna da frente, avançando-se a perna de trás.
Toques De Bola
Toque de bola é a maneira como tocamos a bola no voleibol. Através de toque de bola é que
fazemos a recepção, o passe e o levantamento, de modo que o resultado ofensivo final das
jogadas dependerá de recebermos ou passarmos a bola com perfeição.
Quando recebe o saque, o jogador pode:
Tocar a bola imediatamente para o campo adversário executando uma manchete e/ou
toque por cima;
Passá-la para um companheiro que, por sua vez, torna a passá-la para um terceiro
companheiro e este, então, toca-a para o campo adversário.
A bola não pode ser tocada mais que três vezes pela equipe e um mesmo jogador não pode ser
e um mesmo jogador não pode tocá-la duas vezes em seguida. O jogador deve usar as mãos
para tocar a bola. Porém a bola poderá tocar em qualquer parte do copo sem que ocorra
infração.
Dependendo de como a bola chega ao seu campo, o jogador pode empregar um tipo de toque
diferente para recebê-la e dominá-la melhor.
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Toque de bola por cima
Para receber bolas altas com pouca velocidade utiliza-se toque de bola por cima. O Contato
com a bola é feito com as extremidades internas dos dedos e com maior apoio dos indicadores
e polegares.
Assim, para o toque por cima o jogador deve:
Calcular a trajetória da bola e colocar-se em posição de intercepta-la
Evitar separar demais os braços
Evitar bater a bola com as palmas da mão
Em seguida ao levantamento da bola, um terceiro jogador ainda pode utilizar o toque de bola
por cima para fazer um ataque. Partindo da posição de guarda, como ele observa a trajetória
da bola e se coloca em posição para intercepta-la. No momento em que a bola está próxima,
estende ao mesmo tempo as pernas, o tronco e os braços, fazendo com que a bola seja
arremessada com boa velocidade para a quadra adversária. Desta maneira a bola passa para a
quadra adversaria muito bem colocada.
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Toque de bola por baixo ou manchete
Há ocasiões em que a bola chega com grande velocidade ou estamos em posição que nos
impede de tocá-la por cima. Nestes casos, usamos o toque de bola por baixo, que também é
chamado manchete
Para fazer a manchete o jogador parte da posição de guarda, projeta os ombros e estende os
braços em direção à bola. Quando a bola toca o braço, o jogador estende as pernas.
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Posição dos braços para a execução da manchete. Ao executar a manchete evite:
Flexionar o tronco;
Separar os braços;
Flexionar os braços;
Fazer movimentos bruscos;
Manter os músculos contraídos;
Devido à ação defensiva mais rápida, com saque mais preciso e forte do voleibol moderno, as
equipes passaram a usar quase que exclusivamente a manchete . Por isso, é importante treinar
para dominar perfeitamente suas técnicas de execução.
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Teoria & Prática
A bola e sua trajetória
[...] Sempre que a bola é arremessada, ela segue um caminho, chamada trajetória, A trajetória
da bola pode ser em linha reta, como nos passes de peito do basquetebol, ou pode ser em
uma linha curva, como nos arremessos à cesta.
[...] No voleibol a bola deve seguir uma trajetória curva na preparação para o ataque. Porém
na cortada deve seguir em linha reta, pois assim chegará ao chão com maior velocidade.
Cortada
A cortada é um tipo de ataque muito utilizada pelos jogadores no voleibol. Consiste em
golpear a bola, rápida e violentamente, com uma das mãos, procurando fazê-la tocar em
quadra adversário.
Antes de mais nada o atleta deve permanecer atento a tudo que se passa da quadra. Ao
perceber que o levantador colocou a bola em sua direção ele dá uma corrida em direção à
bola. Esta é a fase da corrida. Mantendo a velocidade, o atleta prepara-se para a impulsão.
Esta é a fase da aproximação, quando chega aproximadamente, a 1 metro da rede, faz uma
parada brusca, colocando o pé esquerdo à frente. Arrasta a perna direita junto da esquerda,
flexionando-as enquanto leva os braços para trás, simultaneamente e estende as pernas e
eleva os braços, violentamente, com esses movimentos ganha impulsão e eleva-se no ar. Nesta
fase, chamada de flutuação, o jogador se projeta verticalmente no ar e levanta os braços para
manter o equilíbrio. Assim, mantém-se momentaneamente no ar. Então, ainda no ar, o atleta
faz uma pequena rotação do tronco para a direita, estende o braço esquerdo para frente,
enquanto leva o braço direito para trás. Desta maneira, prepara-se para bater na bola. Assim
que o jogador se aproxima da bola, estende o braço direito, batendo a bola de cima para
baixo, a bola é batida com a palma da mão, pouco acima e a frente da cabeça. O jogador dá
um tapa na bola, procurando enviá-la a uma parte desguarnecida da quadra adversária.
Enquanto amortece a queda, flexionando as duas pernas, o atleta continua observando a
trajetória da bola, pois a equipe adversária pode defender a cortada e contra atacar
rapidamente.
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Bloqueio
Quando as cortadas são efetivadas junto à rede, é mais difícil fazer a defesa através do toque
da bola, porque o cortador pode bater a bola com mais violência e coloca-la bem mais próxima
da rede. Nestes casos, a melhor defesa é o bloqueio.
Para fazer o bloqueio, quando o jogador percebe que o adversário fara uma cortada junto à
rede, ele salta com os braços levantados, quase ao mesmo tempo em que o cortador, a fim de
impedir que a bola passe para a sua quadra.
Quando o bloqueio é feito por um jogador, temos o bloqueio simples; quando é feito por dois
jogadores, temos o bloqueio duplo por três jogadores, o bloqueio triplo.
simples
duplo
triplo
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Para que você possa aprender perfeitamente como se faz o bloqueio, vamos ver
separadamente cada uma das fases. Na fase de preparação, o jogador está com os braços
flexionados e as mãos acima dos ombros. As palmas das mãos estão voltadas para frente e os
dedos abertos, prontos para interceptar a bola. O jogador deve observar atentamente a
preparação dos adversários para o ataque.
Ao perceber qual o jogador vai dar a cortada, o bloqueador se movimenta em direção a bola,
Flexionando as pernas e saltando logo depois que o cortador saltar. Esta é a Fase de impulsão.
A seguir vem à fase de elevação. O jogador salta e estende os braços para cima, procurandointerceptar a bola. Mantém os dedos abertos e a palma das mãos voltada para frente. Na
elevação, o jogador deve ter cuidado para não tocar na rede e cometer uma infração. O
bloqueador deve estar bem atento, observar a bola e o movimento do cortador. Percebendo
para qual lado o adversário lançará a bola, faz o bloqueio com as mãos voltadas na direção da
bola..
O bloqueador amortece a queda flexionando as duas pernas, procurando cair em posição de
guarda, pronto para qualquer outra intervenção. Ao fazer um bloqueio, ele deve ser protegido
pelos seus companheiros para não ser enganado pelo atacante. Quando o cortador percebe
que o jogador adversário saltou para bloquear, ele pode fingir que vai cortar e apenas toca a
bola, desviando-a do bloqueador. Esta jogada recebe o nome de bola largada.
Recomenda-se que um ou mais jogadores coloquem-se próximos do bloqueador a fim
defender as bolas largadas ou as bolas rebatidas no bloqueio. Esta é a cobertura do bloqueio.
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Táticas do voleibol
Para o melhor entendimento técnico e tático das definições sobre os sistemas de jogo
adotados no voleibol, é necessário, em primeiro lugar, ter sempre presente as posições
que os atletas ocupam na quadra, de acordo com a definição da regra.
POSIÇÕES:
No momento em que a bola é golpeada pelo sacador, cada equipe deve estar
posicionada dentro de sua própria quadra na ordem de rotação (exceto o sacador).
A posição dos jogadores é numerada como na figura abaixo:
Posicionamento em quadra
A posição nº 1 chama-se defesa direita, e é a posição do saque.
A posição nº 2 chama-se saída de rede.
A posição nº 3 chama-se meio de rede.
A posição nº 4 chama-se entrada de rede.
A posição nº 5 chama-se defesa esquerda.
A posição nº 6 chama-se defesa central.
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As posições 4, 3 e 2 são de ataque, portanto, somente os jogadores que as ocupam
podem atacar e bloquear dentro da zona de ataque.
As posições 1, 6 e 5 são de defesa, os jogadores que as ocupam não podem bloquear, e
só podem atacar se estiverem posicionados atrás da linha de ataque, na zona de defesa.
Quando a equipe que não sacou vence o rali, ela realiza um rodízio no posicionamento de
seus jogadores e terá o direito de sacar. O rodizio é realizado no sentido horário.
Sentido do rodízio
Esse rodízio obrigatório faz que, no desenvolvimento da partida, cada jogador tenha que
ocupar cada uma das seis posições da quadra, fato que implica, pelo menos em tese, que
os jogadores dominem todos os fundamentos técnicos do jogo.
O posicionamento inicial (PI) será anotado em uma súmula apropriada, para que se
tenha controle dos rodízios e para que as equipes de arbitragem cumpram a regra do
posicionamento. Ela determina que, até o instante da execução de cada saque, todos os
jogadores das duas equipes respeitem seus posicionamentos de rodízio e estejam
ocupando sempre as suas posições. Após o golpe dado pelo sacador, os jogadores
poderão deixar os seus posicionamentos obrigatórios de rodízio.
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LINHAS DE CORRESPONDÊNCIA: É uma linha imaginária, que orienta o
posicionamento dos jogadores antes da bola ser golpeada pelo sacador. Esta linha deve
seguir a orientação de ordem de posicionamento da seguinte forma:
O jogador da posição 1 deverá estar atrás do jogador da posição 2 a direita do jogador da
posição 6;
O jogador da posição 3 deverá se posicionar entre os das posições 4 e 2 e à frente do
jogador da posição 6;
O jogador da posição 4 se posicionará a esquerda do jogador da posição 3 e à frente do
jogador da posição 5;
O jogador da posição 5 deverá estar atrás do jogador da posição 4 e à esquerda do
jogador da posição 6;
O jogador da posição 6 estará entre os das posições 5 e 1 e atrás do jogador da posição
3.
Posicionamento dos jogadores no momento do saque
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Lembrem-se que somente os jogadores da linha de ataque (posições 2, 3 e 4) podem
participar normalmente das jogadas de rede (ataque e bloqueio). O jogador de defesa
(posições 5, 6 e 1), caso apoie os pés na zona de ataque, não poderá efetuar ataques com
a bola estando a uma altura superior à borda da rede. Para tanto, ele deverá saltar de trás
- antes da linha, ainda na zona de defesa - da linha de ataque, sem pisar nesta. Ele
também não poderá em qualquer circunstância realizar bloqueios.
ZONA DE ATAQUE E DEFESA
SISTEMAS OFENSIVO:
Os sistemas de jogo utilizados nas táticas do voleibol, também são chamados de sistemas
ofensivos, pois levam em consideração a forma com a qual distribuem-se e divide-se o
número de atacantes e levantadores, entre os seis jogadores e quadra.
No voleibol, de acordo com o estudo tático, os jogadores são divididos em cortadores ou
atacantes e levantadores. Durante a partida, após a equipe se defender de um saque ou
de uma ataque adversário, o segundo jogador a tocar na bola geralmente executará
o toque de levantamento, que é uma preparação para o ataque. Os jogadores que,
dentro de uma equipe, melhor executam o toque de levantamento são chamados
de levantadores. Para essa função, é necessário que o jogador tenha um bom toque de
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bola, seja calmo e tenha muita iniciativa. O jogador que tem a função de cortar e chamado
de cortador ou atacante. Para essa função, é necessário que o jogador tenha boa
impulsão, seja observador e saiba enviar a bola de maneira que o adversário não possa se
defender. Os sistema táticos mais utilizados atualmente são o "6x6", o "3x3", o "4x2"
simples, "4x2" com infiltração e o "5x1". O primeiro número indica o número de
"cortadores" ou "atacantes" e o segundo número o do(s) levantador(es).
Basicamente a escolha por um ou por outro sistema decorrerá do material humano à
disposição do técnico. Cabe ressaltar que uma série de fatores e de pré-requisitos técnicos
individuais dos atletas (fundamentos) e de aspectos táticos é que vai ser utilizado pelo
técnico para a escolha do sistema para a equipe.
Atualmente tem maior utilização nas equipes de alto nível o sistema "5x1", no qual há uma
verdadeira "especialização" dos atletas, ainda mais com a introdução do jogador líbero,
especializado em defesa, pois atua somente nas posições 5,6 e 1. A nível de seleções
nacionais a esmagadora maioria utiliza este sistema, à exceção da seleção feminina de
Cuba, que utiliza o sistema "4x2". Cabe ressaltar que a seleção Cubana é tri-campeã
Olímpica, o que prova que o sistema de jogo não determina, exclusivamente, melhores ou
piores resultados, mas sim a melhor combinação das qualidades individuais dos atletas e
sistema de jogo para uma equipe.
SISTEMA "6x6":
No sistema de jogo 6x6, todos os jogadores ocupam a função de levantadores e
atacantes, não havendo a especialização por funções e posições. A zona de
levantamento é a posição 3, dessa forma, no rodízio de saque, quando um jogador estiver
nesta posição, realizará a função de levantador, tendo nas outras posições da zona
ofensiva a função de cortador. Este é o sistema mais utilizado pelos iniciantes, pela sua
facilidade de compreensão e assimilação, pois não ocorrem as trocas de posições e
infiltrações que fazem parte da especialização, podendo então, vivenciar todos os
fundamentos de forma completa e em todas as posições das zonas ofensivas e
defensivas.
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Sistema 6x6
SISTEMA "3x3":
Neste sistema são três cortadores e três levantadores. Na posição inicial deste sistema,
a distribuição dos jogadores é realizada intercalando-se um levantador e um cortador . Na
atualidade, esse sistema não é mais utilizado devido às dificuldades e deficiências na
armação tática, principalmente no sistema ofensivo. Com o rodízio de jogo, irá coincidir a
presença de dois levantadores e um cortador na rede, sendo esta a maior deficiência no
sistema ofensivo, no qual, por meio de uma troca de posições, um deles poderá realizar a
função de atacante. Serve para equipes com deficiência na habilidade dos atletas, ou para
iniciantes, devido ä facilidade de implementação e desnecessidade de trocas e de
infiltração.
Sistema 3x3
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SISTEMA "4x2" simples:
Neste sistema, o avanço da especialização das funções dos jogadores dentro da zona
ofensiva e defensiva fica mais evidente e funcional. Os locais de atuação dos jogadores
são qualificados como "zonas de responsabilidade predeterminadas", em que podemos
verificar distintamente as funções de quatro atacantes e dois levantadores. As trocas
realizadas visam uma melhor disposição, equilíbrio e fortalecimento dos sistemas, por
meio das habilidades técnicas e características individuais dos jogadores.
A zona de levantamento é na posição 2. Neste sistema, podemos distinguir dois
posicionamentos táticos bem específicos. 1º Posicionamento:A Posição Inicial (PI) -
relacionada ao posicionamento dos jogadores no rodízio de saque para a formação do
Sistema de Recepção e de Ataque 2º Posicionamento:A Posição Final (PF) -
relacionada com as trocas de posições, quando os jogadores deslocam-se para a sua
Posição de Especialidade para comporem o Sistema Defensivo. As funções de acordo
com as Zonas de Responsabilidades Predeterminadas estão assim divididas:
P = 2 atacantes de ponta - atuam nas posições 4 e 5;
M = 2 atacantes de meio - atuam nas posições 3 e 6;
L = 2 levantadores - atuam nas posições 1 e 2.
A posição inicial dos jogadores deve ser oposta por funções, para que tenhamos sempre,
em ambas as zonas, um levantador, um atacante de meio e um de ponta. Então teremos
uma levantador na posição 2 e outro na posição 5, um atacante de meio na posição 3 e
outro na posição 6 e um atacante de ponta na posição 4 e outro na posição 1.
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Sistema 4x2 simples Posição Inicial com levantamento na posição 2
Para que cada jogador atue na sua área de especialidade será necessário o uso de trocas
de posicionamento entre os jogadores logo após o saque adversário. Como a regra não
permite a troca antecipada e não se deve prejudicar o sistema de recepção, apenas o
levantador realiza a troca de posição, simultaneamente o golpe de saque, indo ocupar a
Zona de levantamento, e os demais jogadores devem aguardar a efetivação do ataque
para logo após realizarem as trocas de posições, dirigindo-se para a sua posição de
especialização, construindo a Posição final dentro do rodízio. Os jogadores permanecem
nesta posição durante o rally até a definição do ponto, voltando em seguida às suas
posições de rodízio de saque.
4x2 simples - trocas de posicionamento
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SISTEMA "4x2" com infiltração:
Comparando-o com o sistema 4x2 simples, temos duas mudanças básicas:
1º - A infiltração: A distribuição das bolas nos levantamentos está sob a responsabilidade
do levantador, que ocupa a zona defensiva (posições 1, 6 e 5), e "infiltra" entre os
atacantes para efetivar sua distribuição, seja na formação do Sistema de Recepção ou do
Sistema Defensivo.
2º - A Zona de Levantamento: Em virtude de sempre haver três atacantes na Zona
Ofensiva, a Zona de Levantamento é na posição 2 1/2, ou seja, entre os atacantes das
posições 2 e 3. As funções, de acordo com as zonas de responsabilidade
predeterminadas, em relação à especialidade, estão assim divididas:
P = 2 atacantes de ponta - atuam nas posições 5 e 4;
M = 2 atacantes de meio - atuam nas posições 3 e 6;
L/O = 2 levantadores / Opostos - atuam pela posição 2, como atacantes e pela posição 1
como levantadores. O levantador/atacante que está na Zona Ofensiva, ocupando-se da
função de atacante, é chamado de Oposto ("O") ou Saída, sendo sua posição final a P2.
Na posição inicial um levantador/oposto estará na zona defensiva na posição 1 e o outro
na posição 4, os pontas nas posições 2 e 5 e os meios nas posições 3 e 6.
4x2 com infiltração - posição inicial
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4x2 com infiltração - trocas de posicionamento.
Na posição final, efetuada após o saque do adversário ou a favor, cada jogador
ocupará a sua posição de especialidade, sendo, os pontas nas posições 4 e 5, os meios
nas posições 3 e 6 e os levantadores/oposto como atacante na posição 2 e como
levantador na posição .
4x2 com infiltração - posição final
Na formação do Sistema de Recepção para o saque do adversário, como o levantador
da Zona Defensiva não participa deste sistema, deverá realizar a infiltração, procurando
"esconder-se" do saque adversário ocupando o espaço logo atrás do seu jogador
correspondente, quer dizer, quando estiver na posição 1, estará logo atrás do jogador da
posição 2; quando estiver na posição 6 estará logo atrás do jogador da posição 3; na
posição 5, ocupará o espaço logo atrás do jogador 4.
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4x2 com infiltração - infiltração na recepção do saque adversário
Na função de levantador, depois de infiltrar, realizar o levantamento e aguardar a
efetivação do ataque, deverá ir para a sua posição final, a posição 1, infiltrando por esta
posição para efetuar os levantamentos, até o término do rally. Na situação do saque a
favor para compor o sistema defensivo, o levantador deverá primeiramente realizar a troca
de posição para a posição 1 e somente "infiltrará" depois da 1ª ação defensiva da sua
equipe, e se for ele que realizará a 1ª ação defensiva, o levantador que atua como
atacante na zona ofensiva ou o atacante de meio serão os responsáveis pelo
levantamento.
A fim de não comprometer o sistema de recepção, no momento do saque adversário,
enquanto o levantador realiza a infiltração, os demais jogadores permanecem em suas
posições para definirem seus ataques nos locais preestabelecidos no sistema de ataque,
para depois realizarem as trocas de posições, dirigindo-se as posições de especialização,
a posição final, permanecendo nesta posição até o final do rally.
Na formação do sistema defensivo, com saque a favor, todos os jogadores realizam
simultaneamente as trocas de posições no momento do saque, dentro das suas
respectivas zonas, dirigindo-se então para a sua posição final.
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SISTEMA "5x1":
Cinco atacantes e um levantador. Sistema atualmente utilizado pela esmagadora maioria
das equipes de alto nível, sejam seleções nacionais ou clubes. A adoção deste sistema
necessita das infiltrações, especialização dos jogadores e conseqüente maior habilidade
individual para o sistema ser bem utilizado, pois é o mais difícil. Didaticamente, podemos
dizer que o sistema 5x1 é a junção do sistema 4x2 simples com o sistema 4x2 com
infiltração. Com o levantador estando na zona ofensiva, atuará como no sistema 4x2
simples,realizando as trocas de posições e indo ocupar a zona de levantamento na
posição 2, porém, quando nas posições da zona defensiva, procederá como no 4x2 com
infiltração, realizando a infiltração e indo ocupar a zona de levantamento na posição 2 1/2.
A atuação de somente um levantador é o que mais caracteriza o sistema 5x1. O oposto
recebe a função de ser mais um atacante. Quando o levantador esta na zona ofensiva,
ficando então com dois atacantes na rede, a utilização do ataque atrás da linha de 3
metros (ataque de fundo), principalmente na posição 1, é o desafogo do levantador. As
funções, de acordo com as zonas de responsabilidade predeterminadas, em relação à
especialidade, estão assim divididas:
P = 2 atacantes de ponta - atuam nas posições 4 e 5;
M = 2 atacantes de meio - atuam nas posições 3 e 6;
O = 1 atacante de saída ou oposto - atua nas posições 1 e 2;
L = 1 levantador - atua pelas posições 1 e 2.
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5x1 posição inicial
Na recepção do saque adversário, como a troca de posições antecipada infringiria a regra
e comprometeria o sistema de recepção, somente o levantador realiza a troca, quando
posicionado na zona ofensiva, e a infiltração, quando posicionado na zona defensiva,
simultaneamente ao golpe do saque, enquanto os demais jogadores aguardam a
efetivação do ataque nas posições em que se encontram, para depois realizarem as trocas
para a sua posição de especialização, que será a sua posição final.
5x1 posição final
O levantador, depois de infiltrar, realizar o levantamento e aguardar a efetivação do
ataque, deverá ir para a sua posição final, a posição 1, infiltrando por esta posição para
efetuar os levantamentos, até o término do rally. Quando na zona defensiva na posição 5
ou 6, realizará a troca para a posição 1, sistema defensivo, infiltrando depois da 1ª ação
defensiva da sua equipe, e caso seja ele que realize a 1ª ação defensiva, o jogador de
meio, será o mais indicado para realizar o levantamento aos demais atacantes.
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SISTEMAS DE RECEPÇÃO DE SAQUE:
A recepção do saque é o primeiro elemento de jogo que se realiza dentro da sequência
"recepção - levantamento - finalização". Isso significa que é, portanto, o primeiro contato
que uma equipe tem para construir o seu ataque e recuperar o saque.
A importância de uma boa recepção de saque, encontra-se na construção de um ataque
bem-sucedido, uma vez que se a recepção for mal feita, a bola não vai chegar ao
levantador nas condições certas para organizar um ataque efetivo. O gesto técnico mais
utilizado na recepção é a manchete.
Sistemas de recepção são estruturas ou sistemas que são utilizados para neutralizar o
saque do adversário enviando a bola para o levantador nas melhores condições possíveis
para a execução do levantamento, possibilitando a realização de uma finalização mais
precisa e eficiente.
Sistema de recepção em "W":
O sistema de recepção utilizado por equipes iniciantes é o sistema de
5 jogadores em "W", porque é a maneira mais fácil de proteger os espaços de
quadra das ações de saque do adversário.
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Neste sistema cada jogador (posições #1, #2, #4, #5 e #6) é responsável pela recepção da
bola numa área correspondente a um circulo com o raio de 2 metros à sua volta. Neste
sistema o jogador da posição 3 não deverá participar nas tarefas de recepção, ficando
desta forma disponível para a realização do passe.
Dependendo do tipo de saque do adversário, flutuante ou com efeito, a
posição dos jogadores deverá ser recuada (para recepção de um saque mais
potente) ou mais avançada (para recepção de um saque flutuante).
É o principal sistema utilizado em equipes iniciantes pela facilidade de
ensino, e o grau de participação de todos os jogadores. A evolução dos
sistemas de recepção tem o intuito de diminuir o número de receptores, devido
os seguintes motivos:
A) Remoção de um receptor fraco;
B) Proteção de um atacante da ação de saque do adversário;
C) Sobrecarregar uma determinada área da quadra com vários finalizadores;
D) Facilitar a penetração, aproximando o levantador da rede, facilitando a
sua passagem para a zona de levantamento;
E) Mais liberdade para realizar a recepção;
F) Executar ataques mais rápidos e reduzir as zonas de interferência.
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Sistemas de recepção em semicírculo:
Neste sistema cada jogador (posições #1, #2, #4, #5 e #6 ou “1, #2, #4 e #5) é
responsável pela recepção da bola numa área correspondente a uma fatia de
terrena que vai desde a linha central até à linha de fundo.
Sistemas com 4 receptores:
Este tipo de recepção é geralmente organizado para liberar tanto o levantador
quanto um atacante. Existem duas variantes.
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1) Estrutura em semicírculo: 2 + 2, onde 2 receptores são os principais e 2
receptores são assistentes.
2) Estrutura do diamante: 3 +1.
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Sistemas com 3 receptores:
O levantador, o atacante de meio e o atacante oposto são
liberados, portanto, as ações de recepção do saque adversário ficam sempre
sob a responsabilidade dos dois receptores principais mais odefensor central. A
estrutura geralmente tem a forma de "V" ou "V" invertido.
Sistema 2 receptores:
Este é o mais utilizado por equipes masculinas nacionais ou
internacionais com saque flutuante do adversário. Nele as recepções devem
ser muito precisas.
Os pontas são os responsáveis pela recepção, e os atacantes de meio e o oposto são
protegidos, para que se preocupem somente com seus ataques.
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Com o advento da função de líbero houve um fortalecimento maior neste
posicionamento devido à especialidade deste jogador, que participa com os pontas neste
rodízio.
SISTEMA DEFENSIVO
Sistemas de Defesa ou Sistemas Defensivos podem ser entendidos como a forma como
uma equipe se organiza para neutralizar um ataque adversário e na medida do possível,
preparar seu próprio contra ataque.
Normalmente são ações conjugadas de bloqueio e defesa de campo, que exigem alto
grau de sincronismo entre estas ações de jogo.
Como dispomos de apenas 6 jogadores em quadra, temos que ter claro que nenhuma
formação defensiva ocupará todas as áreas da quadra.
É uma ação de tática coletiva que depende da tática individual, da capacidade de leitura
de jogo, pois trabalha com áreas de responsabilidade específicas e se possível com a
análise da incidência do ataque adversário.
O segredo é partir de uma posição que coloque os jogadores nas regiões onde há maior
probabilidade de ataques fortes (bloqueio e linhas de ataque) e ainda favoreçam a pronta
ação para outros tipos de ataque, como largadas, exploradas, ataques de meia força, etc.
A primeira decisão a ser tomada é o posicionamento dos jogadores da defesa de campo
(P1, P6 e P5) antes da ação do levantador adversário, que na verdade é quando se define
de onde virá este ataque.
Temos então o que podemos chamar de POSIÇÃO PREPARATÓRIA, POSIÇÃO
BÁSICA, POSIÇÃO DE ESPERA ou POSIÇÃO DE PARTIDA para a defesa. Existem
basicamente duas situações definidas bem claramente, e uma terceira que é intermediáriaentre as duas:
com Centro Avançado
com Centro Recuado
com Centro em Linha
Basicamente após as trocas de posição por especialização, se toma uma das Posições
Preparatórias para Defesa, ou Posições Básicas para Defesa ou Posições de Espera para
Defesa. Definido o levantamento do adversário, teremos que adotar uma posição tática
coletiva que corresponde ao Sistema Defensivo propriamente dito.
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Estes Sistemas Defensivos variam em função da Posição Inicial e do Número de
Bloqueadores.
•Podemos ter:
–A partir do Centro Avançado:
•Bloqueio Simples;
•Bloqueio Duplo ou Quadrado Clássico.
–A Partir do Centro Recuado:
•Semi Círculo com Bloqueio Simples;
•Semi Círculo com Bloqueio Duplo;
•Quadrado com Bloqueio Duplo Triplo;
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ensinando Voleibol
Autor: Bojikian, João Crisóstomo Marcondes
Editora: Phorte
O Voleibol de Alto Nível
Autor: Bizzocchi, Caca
Editora: Manole
Www.cbv.com.br
WWW.professormarcosalmeida.blogspot.com