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UNIDADE 4

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Unidade 4
Layout
LAYOUT
LEIAUTE
ARRANJO FÍSICO
0
Unidade 4
Layout de Empresas Industriais
A sequência lógica a ser seguida para o layout é
mostrada a seguir:
1) Localização da unidade industrial;
2) Determinação da capacidade (máxima produção /saída); e
3) Layout da empresa.
1
Unidade 4
Layout
Considerações Gerais:
• O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com
a localização física dos recursos de transformação.
Simplificadamente, definir o arranjo físico é decidir onde
colocar todas as instalações, máquinas e equipamentos, e
todo o pessoal da produção.
2
Unidade 4
Layout
Considerações Gerais:
• O arranjo físico é uma das características mais evidentes de
uma operação produtiva, determinando sua forma e
aparência. É aquilo que a maioria de nós notaria em primeiro
lugar quando entrasse em uma unidade de operação pela
primeira vez .
3
Unidade 4
Layout
Considerações Gerais:
• Também determina a maneira segundo a qual os recursos
transformados – materiais, informação e clientes – fluem
através da operação. Mudanças relativamente pequenas na
localização de uma máquina, numa fábrica ou dos bens em
um supermercado ou a mudança de sala em um centro
esportivo podem afetar o fluxo de materiais e pessoas através
da operação. Isso por sua vez poderá afetar os custos e a
eficácia geral da produção.
4
Unidade 4
Layout
Considerações Gerais:
• O layout de uma fábrica é a disposição física do
equipamento industrial, incluindo o espaço
necessário para movimentação de material,
armazenamento, mão-de-obra indireta e todas as
outras atividades e serviços dependentes , além do
equipamento de operação e o pessoal que o opera.
5
Unidade 4
Layout
Conceito:
• Layout é um estudo sistemático que procura uma combinação
ótima das instalações industriais que concorrem para a
produção, dentro de um espaço disponível.
• Layout é a maneira como os homens, máquinas e
equipamentos estão dispostos em uma fábrica. O problema
do layout é a locação relativa mais econômica das várias áreas
de produção na empresa.
6
Unidade 4
Layout
Então, recomenda-se:
O planejamento de um arranjo físico é recomendável a
qualquer empresa, grande ou pequena. Com um bom
arranjo físico obtêm-se resultados surpreendentes na
redução de custos de operação e no aumento da
produtividade e eficiência.
7
Unidade 4
Layout
Assim,
Na implantação de uma nova empresa, esse planejamento
é imprescindível. Naquelas já montadas, uma mudança no
processo de produção ou fluxo do serviço, introdução de
novos produtos ou serviços, a necessidade de redução de
custos, a expansão de uma seção, etc. necessitam de
uma modificação no arranjo.
O estudo do layout pode ser feito para: fábricas em
gerais, escritório, lojas, supermercados, bancos, etc.
8
Unidade 4
Layout
Alguns indicadores de problemas no Layout: 
 Demora excessiva no desenvolvimento do processo de
trabalho ;
 Mau fluxo de trabalho ;
 Excessiva acumulação;
 Perda de tempo gasto para se deslocar de uma unidade
para outra.
9
Unidade 4
Layout
Objetivo: 
• Proporcionar um fluxo de comunicação entre as
unidades organizacionais de maneira eficiente,
eficaz e efetiva;
• Proporcionar melhor utilização da área
disponível na empresa;
• Proporcionar um fluxo de trabalho eficiente;
• Proporcionar facilidade de coordenação;
•
10
Unidade 4
Layout
Objetivo: 
• Proporcionar redução de fadiga do funcionário
no desempenho da tarefa, incluindo o
isolamento contra ruídos;
• Proporcionar situação favorável a clientes e
visitantes;
• Proporcionar flexibilidade em caso de
modificações nas tecnologias dos processos
11
Unidade 4
Layout
Princípios básicos para elaboração de um Layout: 
 Dispor próximas as Unidade Organizacionais (UO´s) que tenham
um grande fluxo recíproco de informações ou documentação, ou
que realizem tarefas complementares entre si.
 Colocar as unidades de atendimento ao público próximo à entrada
ou, no caso de edifício, no andar térreo.
 Atentar para uma eficiente sinalização
12
Unidade 4
Layout
Princípios básicos para elaboração de um Layout: 
• Alocar arquivos, armários, máquinas e outros utensílios, perto das
pessoas ou unidades que delas façam uso mais frequente.
• Dispor, na medida do possível, as pessoas, os móveis e os
equipamentos no mesmo sentido dos processos.
• Agrupar, no térreo, as unidades que operam grandes máquinas e
equipamentos.
13
Unidade 4
Layout
Fatores Ecológicos ou de ambientação: 
• Iluminação:
 Experiências comprovam que a produtividade aumenta na
medida em que melhoram as condições de iluminação no
local de trabalho. Uma das características da boa iluminação
é não provocar ofuscamento, o que se obtém eliminando
superfícies polidas, brilhosas, espelhadas e vitrificadas.
14
Unidade 4
Layout
Fatores Ecológicos ou de ambientação: 
• Ruídos:
 A presença de ruídos perturba o bom andamento dos
trabalhos. Os ruídos podem ter origem externa (trânsito,
etc.) ou interna (máquinas, sirenes, etc.).
15
Unidade 4
Layout
Fatores ecológicos ou de ambientação: 
 Algumas sugestões para eliminar os ruídos: 
 Substituição de campainhas por sinais óticos;
 Colocação de fechaduras automáticas nas portas e lubrificação das
fechaduras e dobradiças;
 Forração do piso com linóleo (tecido impermeável) ou carpete;
 Emprego de material acústico.
 OBS: Estudos revelaram que o uso de som ambiental é totalmente
desaconselhável para os ambientes de trabalho que exijam um grau mínimo de
concentração. 16
Unidade 4
Layout
• Cores:
 São aconselháveis como ideais para ambientes de escritório, as
cores frias, como branco, creme, tonalidades claras de azul, verde
ou cinza.
• Segundo a ABNT, as cores padronizadas para uso nos postos de
trabalho, NB. 76, são:
 Vermelho - usada para distinguir e indicar perigo. (caixas de alarme e
extintores) ;
17
Unidade 4
Layout
 Alaranjado - identificar partes móveis e perigos de
máquinas e equipamentos.
 Amarelo - usado no sentido de alertar para perigos,
para indicar cuidado (escadas, degraus, corrimão, etc.).
 Verde - caracteriza segurança, identificando caixas de
socorro de urgência, etc.
 Azul - indica cuidado, exemplificando: elevadores,
entrada de caixas subterrâneas, tanques, etc.
18
Unidade 4
Layout
• Ventilação e Temperatura: 
 Ventilação Natural é obtida pela instalação de janelas e aberturas
que possibilitem a circulação do ar, quando possível.
 Ventilação Artificial é obtida por meios mecânicos, tipo:
ventiladores, circuladores e condicionadores de ar. (conforme a
situação: ar central ou de parede).
 Temperatura, segundo Nogueira de Faria, para atingir-se o máximo
de rendimento humano, as temperaturas devem ser entre 18º e 20º
C para trabalhos ativos e entre 20º e 22ºC para trabalhos de
escritório.
19
Unidade 4
Layout
Infraestrutura e Conceitos para Projeto
de Arranjo Físico:
Aspectos de Higiene e Segurança do Trabalho 
Aplicados ao Planejamento das Instalações. 
(Fonte: Sucena, Prof. Marcelo .2010/2)
20
Unidade 4
Layout
• Capacidade de produção e turnos de
trabalho:
 Não é suficiente somente a análise das vendas anuais;
 Capacidade nominal, máxima ou um valor de
capacidade para atender demandas futuras?
 Turnos de trabalho: um, dois ou três?
 Tais decisões, também, devem ser analisadas com
relação à capacidade financeira da empresa.
21
Unidade 4
Layout
• Capacidade de produção e turnos de
trabalho:
 Assim, somente após a determinação da capacidade eda quantidade de turnos de trabalhos a serem utilizados
é que podem ser iniciados os procedimentos para o
desenvolvimento do Layout.
 Ademais, registra-se que a capacidade de produção da
empresa depende dos gargalos (processos ou
equipamentos que limitam a capacidade de produção e
que devem ser identificados).
22
Unidade 4
Layout - Considerações Práticas
 Etapas para a elaboração do layout
Planejar o todo e depois as partes; ou
Planejar o ideal e depois o prático.
23
Unidade 4
Layout
A elaboração do layout é uma atividade
multidisciplinar, que envolve diversas áreas da
empresa. Por isso, é importante utilizar a
experiência de todos na elaboração, na verificação
e na determinação de soluções. Isto também
facilitará a posterior “venda” do layout dentro da
empresa.
24
Unidade 4
Layout
 Sabe-se que o layout de qualquer empresa, quer seja
uma indústria ou prestadora de serviços, é o
resultado final de uma análise e proposições de um
layout após as decisões relacionadas a produtos,
processos e recursos de produção terem sidos
tomadas.
25
Unidade 4
Layout
 Quando uma alternativa de layout é considerada, vem à
tona o problema de um completo planejamento para a
produção de um novo bem ou serviço. No entanto, tais
problemas envolverão cada vez mais situações de
re-layout de processos já existentes ou na alteração de
alguns arranjos em alguns equipamentos.
26
Unidade 4
Layout
 Um layout típico envolve a consideração de uma grande
série de atividades inter-relacionadas entre os setores.
De acordo com Hill(1985), o desenho de um layout é a
materialização da estratégia de manufatura,
contemplando a maioria dos pontos de escolha do
processo e da infraestrutura da manufatura.
27
Unidade 4
Layout
 Mallick e Gaudreau (1957) apud Bartlett et al.(1994)
intitulam o layout como uma impressão geral da gestão
da produção. De fato, o layout é o plano mestre que
integra e coordena fisicamente os cinco fatores da gestão
industrial: homem, material, dinheiro, máquinas e
mercado.
28
Unidade 4
Layout
 Devido a esse conteúdo, o layout de um sistema de
produção é o produto principal da engenharia de
produção. Assim, os principais fatores determinantes
para o projeto de um layout são:
 Tipo de Produto: Interessa saber se o produto é um bem ou
um serviço, se é produzido para estoque ou para encomenda
etc.
29
Unidade 4
Layout
 Devido a esse conteúdo, o layout de um sistema de
produção é o produto principal da engenharia de
produção. Assim, os principais fatores determinantes
para o projeto de um layout são:
 Tipo de Processo de Fabricação: São questões relacionadas
ao tipo de tecnologia utilizada na fabricação, que materiais
são utilizados, e quais os meios utilizados para realizar esse
tipo de serviço.
30
Unidade 4
Layout
 Devido a esse conteúdo, o layout de um sistema de
produção é o produto principal da engenharia de
produção. Assim, os principais fatores determinantes
para o projeto de um layout são:
 Volume de Produção: O volume de produção tem implicações
no tamanho da fábrica a construir, e na capacidade de
expansão.
31
Unidade 4
Critérios de Decisão e Restrições referentes a layout
32
Critérios de Decisão Restrições
• Minimização de custos de 
manuseamento de materiais;
• Limitação de espaço;
• Minimização da distância percorrida 
pelos clientes;
• Necessidade de manter localizações 
fixas para certos departamentos;
• Minimização da distância percorrida 
pelos empregados;
• Normas de seguranças;
• Maximização da proximidade de 
departamentos relacionados.
• Regulamentos relativos a incêndio.
Unidade 4
Tipos de Layout
Tipos :
 Por Processo ou funcional ou Job shop;
 Em Linha ou Flow Shop ou Por Produto;
 Celular;
 Fixo/Project Shop/Posicional/Por posição fixa;
 Combinados, Mistos ou Híbridos.
33
Unidade 4
Layout por Processo ou Funcional
 Consiste na formação de departamentos
ou setores especializados na realização
de determinadas tarefas, no qual se
agrupam todas as máquinas e operações
semelhantes criando seções dedicadas.
34
Unidade 4
Layout por Processo ou funcional
 Todos os processos e os equipamentos
do mesmo tipo são desenvolvidos na
mesma área e também operações ou
montagens semelhantes são agrupadas
na mesma área. Ou seja, máquinas e
equipamentos ficam fixos e o produto
se movimenta ou o material se desloca
buscando os diferentes processos.
35
Unidade 4
Layout por Processo ou Funcional
36
Unidade 4
Layout por Processo ou Funcional
 Este tipo de layout é mais aplicável quando o volume de
produção é baixo e existe uma grande diversificação de
tipos de produtos, sendo mais comumente encontrado
nas indústrias.
 Embora de fácil implementação, esta configuração não é
muito eficaz. Por exemplo, pela figura anterior, uma peça
que necessita de torneamento, furação e fresamento
deverá ser levada de uma área a outra do chão de
fábrica, aumentando os tempos improdutivos. 37
Unidade 4
Layout por Processo ou Funcional
38
 Vantagens
• Ajuste rápido a diferentes mix de produção;
• Alta flexibilidade do mix de processos, pois os
equipamentos costumam ser de média flexibilidade;
• Melhor utilização das máquinas e operários;
• É mais fácil manter a continuidade de produção no
caso de quebra de máquina, falta de material ou
ausência do operador;
• Especialização dos trabalhadores e supervisores no
processo produtivo;
• Baixa ociosidade e baixo investimento;
• Supervisão de equipamentos e instalações
relativamente fácil.
Unidade 4
Layout por Processo ou Funcional
39
 Limitações
• Aumentar o tratamento do material;
• Exigência de operadores mais generalistas;
• Tipicamente resulta em formação de filas nas máquinas;
• O controle da produção é mais difícil;
• Aumentar work-in-process;
• Produções em linha mais longas;
• Requer maior competência nas tarefas exigidas (Tompkins, 1996, p. 291).
• Moreira (2001) destaca: 
– Manuseio de materiais tende a ser ineficiente;
– A contrapartida da flexibilidade é a obtenção de volumes
relativamente modestos de produção, a custos unitário maiores
que no caso do arranjo físico por produto.
Unidade 4
Layout em Linha/Produto ou Flow Shop
 As máquinas ou as estações de trabalho são
organizadas na forma de linhas de fabricação
ou montagem de acordo com as sequências
de operações do produto, sem caminhos
alternativos. O material percorre um caminho
previamente determinado no processo. Neste
tipo de layout a sequência de operações
presente no roteiro de fabricação ou
montagem do produto define a alocação das
máquinas e estações de trabalho na linha.
40
Unidade 4
Layout em Linha
Indicação:
 É indicado para produção com pouca ou nenhum
diversificação, em quantidades constante ao longo do
tempo e em grande quantidade (maior grau de
mecanização).
 Com isso, aumenta-se a eficiência e a eficácia dos
processos produtivos, mas antes da escolha por este
layout, faz-se necessário o estudo detalhado para a
determinação do melhor conjunto de tarefas ou
operações que devem ser executadas em cada estação.
41
Unidade 4
Layout em Linha
42
Unidade 4
Layout em Linha
43
 Vantagens
• Altas taxas de produção (grande capacidade de produção);
• Baixos custos unitários para altos volumes de produção;
• Alto grau de automação e baixo nível de perdas com
transportes, normalmente automatizadas;
• O manuseamento do material é reduzido;
• Operações muito simplificadas, que permitem a utilização de
mão de obra pouco qualificada (barata);
• Uso mais efetivo da mão de obra;
• Dá oportunidadepara especialização de equipamento;
• Simplificação do controle da produção.
Unidade 4
Layout em Linha
44
 Limitações
• Alto valor de investimento em máquinas e
equipamentos;
• Paradas de máquinas param a linha;
• Tarefas repetitivas para os operários gerando efeitos
colaterais graves em termos de aborrecimento dos
operários e de absentismo;
• O posto de trabalho mais lento marca o ritmo da linha de
produção;
• Supervisão geral é requerida;
• Grande risco de reprojeto do layout para produtos com
vida útil curta ou incerta; (Neumann e Scalice, 2015, p. 225).
Unidade 4
Layout em Linha
45
 Registra-se que o layout por produto/linha tem como
principais características que o fluxo é suave,
simples, lógico e direto; os equipamentos são
dispostos de acordo com a sequência de operações;
e exige balanceamento de linha.
Unidade 4
Layout em Linha
46
 Esse layout adequa-se a sistemas produtivos de
grande volumes e baixa variedade, como
frequentemente observado na produção de
automóveis, alimentos, computadores. Em projeto
de serviços observa-se este tipo de layout,
sobretudo, em locais com a presença de filas, como:
aeroportos, caixas de bancos ou de supermercados.
Unidade 4
Layout Celular ou Célula de Manufatura
 Este tipo de layout, segundo Russel et al.(1998), pode ser
considerado como uma tentativa de se conseguir a
eficiência do layout por processo e ao mesmo tempo a
flexibilidade para a produção de um mix de produtos
semelhantes.
 Black(1998) e Slack et al.(1997) definem o layout celular
como um tipo de layout com o objetivo de montar
minifábricas para diferentes famílias de produtos.
47
Unidade 4
Layout Celular ou Célula de Manufatura
 Então, as células são agrupamento de peças ou produtos
que possuem algum grau de similaridade entre si,
criando subunidades produtivas (células) dedicadas a
estes produtos ou a partes de sua fabricação e
montagem. Assim como, consiste em arranjar em um só
local (célula) máquinas diferentes que possam fabricar o
produto inteiro.
 O material se desloca dentro da célula buscando os
processos necessários. 48
Unidade 4
Layout Celular ou Célula de Manufatura
 Assim, o layout celular adequa-se a sistemas
produtivos de médios volumes e médias
variedades, sendo empregado em uma grande
gama de indústrias incluindo empresas
calçadistas, de autopeças, mobiliário,
utensílios domésticos e bancos, conforme
Neumann e Scalice, 2015, p. 231.
49
Unidade 4
Layout Celular ou Célula de Manufatura
50
Unidade 4
Layout Celular ou Célula de Manufatura
51
 Vantagens
• Boa combinação de flexibilidade e integração;
• Agrupamento de produtos proporciona uma maior utilização das
máquinas/equipamentos e com isso uma baixa ociosidade;
• Fluxo de material mais organizado que contribui para o aumento da
qualidade do produto final, gerando uma maior satisfação no
trabalho;
• Favorece trabalho em grupos, polivalência de mão de obra e visão
do produto;
• Trabalho em grupo pode resultar em maior motivação;
• Flexibilidade no trabalho, pois operadores são multifuncionais;
• Fluxos de linhas suaves e mínimas distâncias percorridas (trabalham
em pé e caminhando);
• Melhor ambiente de trabalho e aumento da segurança no trabalho;
Unidade 4
Layout Celular ou Célula de Manufatura
52
 Limitações
• Exige que os operadores sejam multifuncionais, ou seja,
necessitam de maior habilidade nas operações. Gerando alto
custo com treinamento;
• Pode haver resistência dos trabalhadores da fábrica à adoção
de células de produção devido à impressão de aumento de
trabalho sem a contrapartida do aumento salarial;
• Dependência critica no fluxo de controle na produção através
de células individuais;
• Pode requerer movimentação ou compartilhamento de
máquinas, diminuindo a possibilidade de utilizar equipamento
para fins especiais (Tompkins, 1996, p. 290).
Unidade 4
Layout por Posição Fixa
 O produto permanece fixo em uma
determinada posição e as máquinas, os
equipamentos, a matéria-prima e a mão de
obra que se deslocam até o produto/ local,
executando as operações necessárias.
 Ex: Navios, Construção de edifícios, Pontes, Barragens,
Montagem de maquinários de grande porte e Pacientes em
cirurgia em hospitais (serviços). 53
Unidade 4
Layout por Posição Fixa
54
Unidade 4
Layout Posicional ou Fixo
(Fonte: Neumann & Scalice, 2015, p. 223)
55
 Vantagens
• Melhor planejamento e controle do trabalho, dado que tudo está
orientado para um único objetivo;
• Alta variedade de tarefas para a mão de obra;
• Favorece trabalho em times;
• Centro de trabalho quase autônomos: rapidez.
• Pequena movimentação de materiais.
 Limitações
• Programação do espaço ou atividade pode ser complexa;
• Grande necessidade de supervisão;
• Grande movimentação de equipamentos e mão de obra
especializada, gerando custos elevados;
• Posicionamento de equipamento e pessoas pode ser inseguro, não
ergonômico ou pouco prático.
Unidade 4
Layout Combinados ou Mistos
 Os layouts mistos, também denominados
de híbridos, são o resultado da utilização
de mais de um dos tipos clássicos de
layout em uma mesma Unidade
Produtiva, devido à alta variedade de
volumes num grande mix de produção.
56
Unidade 4
Layout combinado
• Exemplo: Restaurante a quilo
• Caixa: Layout em Linha;
• Buffet: Layout Celular (bebidas, carnes, 
acompanhamentos, saladas);
• Cozinha: Layout Funcional ( zona de cozimento, de 
preparação, de refrigeração).
57
Unidade 4
Layout Combinados
58
Unidade 4
59
Unidade 4
Informações para o Layout
 Especificações e características do produto;
Quantidade de produtos e de materiais;
 Sequencias de operações e de montagem;
60
Unidade 4
Informações para o Layout
 Espaço necessário para cada equipamento, incluindo
espaço para movimentação do operador;
 Estoques e manutenção; e
 Informações sobre o recebimento, expedição, estocagem
de matérias-primas e produtos acabados e transportes.
61
Unidade 4
Técnicas e Ferramentas Clássicas para o Projeto
 Cada tipo de layout permite a utilização de ferramentas
diferentes para a elaboração do seu projeto, dependendo
do tipo de layout pretendido, quantidade de informações
disponíveis ou, até mesmo, preferência do projetista por
alguma ferramenta. Apesar de o custo de um layout
adequado muitas vezes ser superior ao de um layout mal
estudado, o segundo irá afetar continuamente o custo da
produção.
62
Unidade 4
Técnicas e ferramentas - Projeto de Layout 
Fonte: Neumann & Scalice (2015, pág. 238).
63
Layout Técnicas
Posicional
(fixo ou project shop)
Análise da alocação dos recursos. Utiliza o Sistema
Gerencial do PERT/CPM para sequenciar as tarefas ao
longo do tempo.
Produto
(linha ou flow shop)
Procura-se otimizar o tempo dos operadores e das
máquinas, fazendo o que se chama de “balanceamento
da linha”.
Processos
(funcional ou job shop)
Fluxogramas, Diagramas de fluxos, diagramas de
afinidades, carta de relacionamentos.
Celular Análise do fluxo de produção. Tecnologia de Grupos.
Balanceamento. Roteiros de Operação Padrão(ROP).
Unidade 4
PERT/CPM
64
 PERT (Program Evaluation and Review Technique) / CPM
(Critical Path Method) são técnicas de planejamento e
controle de grandes projetos em que a partir do
escalonamento das diversas atividades é possível montar
gráficos e estudar o planejamento do projeto e, por
consequência, as necessidades de recursos e espaços
para execução de cada uma dessas atividades.
Unidade 4
PERT/CPM
65
 As redes PERT evidenciam relações de precedênciaentre
atividades e permitem calcular o tempo total de duração do
projeto, bem como o conjunto de atividades principais e de
apoio, pois todas necessitam de atenção especial, caso
contrário os atrasos em sua execução e o aumento dos custos
impactam no projeto como um todo.
 Caminho crítico, Folgas, Prazo esperado de projeto - maior tempo para
execução do projeto.
Unidade 4
Carta Multiprocesso
66
Unidade 4
Fluxograma
67
Unidade 4
Diagrama de Relacionamento
68
 O método de cartas de relacionamento é uma ferramenta da
Produção Enxuta utilizada para elaboração de layouts, que
analisa a relação de importância entre as atividades ou
seções. Para fazer a análise do ambiente, deve-se coletar
informações sobre as relações entre as áreas requeridas por
departamentos, o fluxo de produção de material e construir o
arranjo físico esquemático atual, para que no futuro seja
possível ajustar e desenvolver uma nova proposta de layout
fabril.
Unidade 4
Diagrama de Relacionamento
69
Unidade 4
Layout Funcional
Desenvolvimento do Layout Funcional
• Devem ser estabelecidos os centros
produtivos, de maneira a minimizar os custos
de transporte de material, e devem ser
alocados os demais centros da administração
(controle da qualidade, manutenção,
almoxarifado,...)
70
Unidade 4
Avaliação do Layout 
71
Unidade 4
Layout Funcional- Exercício
72
Unidade 4
Layout Funcional- Exercício
73
Unidade 4
Layout Funcional- Exercício
74
Unidade 4
Layout Funcional- Exercício
75
Unidade 4
Layout Funcional- Exercício
76
Unidade 4
Layout em Linha de Montagem
77
• Entende-se por linha de montagem uma série
de trabalho comandados pelo operador, que
devem ser executados em sequência e que
são divididos em postos de trabalho, nos quais
trabalham um ou mais operadores com ou
sem auxílio de máquinas.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
78
• 1º) Determinar o tempo de ciclo (TC), sendo
que esse expressa o tempo máximo permitido
em cada estação, ou seja, a frequência com
que uma peça deve sair da linha de produção
ou, em outras palavras, o intervalo de tempo
entre duas peças consecutivas.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
79
• Exemplo de como calcular o tempo de ciclo
(TC), sabe-se que uma linha deve produzir
1.000 peças em 6,5 horas de trabalho. Logo, o
TC= 6,5 x 60’/1000= 0,39 minuto/peça.
• TC= tempo disponível no período/quantidade
de produção exigida no período.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
80
• 2º) A partir do TC, determinamos o número mínimo de
operadores (Nmin) que, teoricamente, seriam
necessários para que se obtivesse aquela produção.
• Nmin= tempo total necessário para produzir uma peça
na linha ou ainda a soma das durações de todas as
operações / TC.
• Arredonda-se para a unidade imediatamente superior.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
81
• Sabe-se que Ti é o tempo da peça em cada
operação, assim, temos: Nmin=∑Ti/TC;
• Verifica-se se o número teórico de
operadores é suficiente para os requisitos de
produção, determinando o número real de
operadores (NR).
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
82
• Esse número real (NR) é determinado por
simulação, distribuindo-se os trabalhos em
postos e alocando-se a cada posto de
trabalho o menor número de operadores
possível.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
83
• Para essa alocação, devemos sempre
considerar que o tempo de cada operador
deverá ser menor ou, no limite, igual ao TC.
Uma vez determinada a solução, calculamos a
eficiência do balanceamento (E). A eficiência
do balanceamento é igual a: E = Nmin/NR.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único (45´/10pç)
84
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
85
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
86
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único 4,5’/pç versus 5,5’/pç
87
Unidade 4
Linhas de Montagem Multiprodutos
88
• A metodologia para balancear a linha é a
mesma da linha de um só produto,
considerando-se tempo de cicIo: o tempo
ponderado em função da quantidade a
produzir de cada modelo.
Unidade 4
Linhas de Montagem Multiprodutos
89
Unidade 4
Linhas de Montagem Multiprodutos
90
Unidade 4
Linhas de Montagem Multiprodutos
91
Unidade 4
Linhas de Montagem Multiprodutos
92
Unidade 4
Linhas de Montagem Multiprodutos
93
Unidade 4
Células de Manufatura
94
O layout em células de manufatura baseia-se
no trabalho cooperativo ou em time de
pessoas que formam um grupo coeso com
relação à produção a realizar. Há muitas
vantagens na formação das células: a
qualidade, a produtividade e a motivação
aumentam.
Unidade 4
Células de Manufatura
95
• Para a formação das células, devem ser
identificadas as famílias de peças que serão
processadas, e as células devem ser
montadas por família. A família de peças é
constituída por peças com características de
processamento similares. Podem-se formar
células para fabricar um produto inteiro ou
partes de um produto.
Unidade 4
Células de Manufatura
96
Para a formação das famílias, são utilizados
três conceitos:
• (i) russo;
• (ii) da codificação; e
• (iii) do fluxo do processo.
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Russo
97
• O conceito russo, que é assim chamado por ter sido
desenvolvido pelos russos Mitrofanov e Sokolovsld, consiste
em analisar as peças em quatro passos sequenciais:
1. Agrupar as peças em função dos equipamentos por que são
processadas. por exemplo, prensa ou torno:
2. Em cada caso, agrupar as peças por forma geométrica, por
exemplo, cilíndricas como eixos e discos com ou sem furo
central;
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Russo
98
• O conceito russo, que é assim chamado por ter sido
desenvolvido pelos russos Mitrofanov e Sokolovsld, consiste
em analisar as peças em quatro passos sequenciais:
3. Agrupar por tipo de projeto, por exemplo, parafusos, eixos,
anéis ou engrenagens; e
4. Agrupar por similaridade do ferramental necessário para a
fabricação.
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Codificação
99
• O conceito da codificação implica a existência de
diferentes códigos para a separação das peças.
Muitas empresas desenvolvem seus próprios
códigos, por exemplo, o código Brisch-Birn
utilizado pela General Motors, no qual cada digito
depende do dígito anterior.
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Codificação
100
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Fluxo do Processo
101
• Para a formação de famílias com o conceito do fluxo
do processo necessita-se das ordens de fabricação
com todo os dados de operações , material, tempo
por operação, equipamentos e ferramentas neces-
sárias para cada componente fabricado, e da lista
completa dos equipamentos da fábrica.
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Fluxo do Processo
102
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Fluxo do Processo
103
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Fluxo do Processo
104
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Fluxo do Processo
105
Unidade 4
Formação_Família_Conceito Fluxo do Processo
106
Unidade 4
Layout de Escritório
107
• Área ocupada por pessoa deve ser entre 5 e 7 m²;
• Critérios de proximidade e privacidade, assim:
• A proximidadeauxilia a comunicação informal, e a
privacidade garante que assuntos que mereçam
algum sigilo possam ser conduzidos de maneira
adequada.
Unidade 4
Layout de Escritório
108
• É importante ressaltar que escritórios de gerências
industriais devem ser localizados próximos dos locais
produtivos. Por outro lado, o escritório do diretor
industrial pode ser localizado tanto na fábrica como
próximo aos escritórios da presidência, de
marketing/vendas. (vamos discutir?)
Unidade 4
Layout de Escritório
109
• Atualmente, são preferidos layout “abertos”, tipo
landscape, com divisórias baixas. Logo, reserva-se
espaço para reunião com os times;
• Ex: Sala de professores da Estácio Vila Velha.
(interação total, bom?)
Unidade 4
Layout de Escritório
110
Layout de Escritório
Fonte: http://casa3.com.br/como-organizar-o-escritorio-utilizando-divisorias
111
Unidade 4
Layout – Exercícios pág.154
112
1) Uma empresa está analisando uma família de
produtos que utilizam a mesma matéria-prima e
que são processados em quatro centros produtivos
dispostos em linha (A, B, C e D). Não há perdas de
material dentro do processo e cada centro pode
processar as quantidades de material dada na
Tabela 5.12.
Unidade 4
Layout – Exercícios pág.154
113
a) Qual é a capacidade do sistema?
b) Quem é o gargalo do sistema?
c) No último mês a linha produziu 1.500 toneladas de
material. Calcular a eficiência do sistema.
Unidade 4
Layout em Linha
114
Unidade 4
Layout em Linha
115
 Vantagens
• O manuseamento do material é reduzido;
• Os operadores não necessitam de muitos conhecimentos
profissionais;
• Controle simples da produção.
 Limitações
• Se uma máquina parar toda a linha de produção para;
• O posto de trabalho mais lento marca o ritmo da linha de
produção;
• Requer um supervisor;
• É necessário investir em equipamento de alta qualidade
(Tompkins, 1996, p. 290).
Unidade 4
Layout - Exercícios
116
a) Qual é a capacidade do sistema?
b) Quem é o gargalo do sistema?
c) No último mês a linha produziu 1.500 toneladas de material.
Calcular a eficiência do sistema.
Unidade 4
Layout - Exercícios
117
Solução:
 a) a máxima produção é de 1.800 toneladas por mês;
 b) o gargalo do sistema é o centro B, pois é esse 
centro que restringe a quantidade a produzir; 
 c) e = quantidade real produzida/capacidade do 
sistema. Portanto: E = 1.500/1.800 = 83,3%. 
Unidade 4
Layout - Exercícios
118
2) Uma peça deve passar por três máquinas (M1, M2 e
M3) e tem um tempo de operação em cada uma de 0,3
min em M1, 0,5 min em M2 e 0,4 min em M3. Supõe-
se que as máquinas são dispostas em linha e que há
um operador para as 3 máquinas. a) Quantas peça
podem ser produzidas por hora? b) Se a empresa
consegue produzir 45 peças por hora, qual é a
eficiência do sistema?
Unidade 4
Layout - Exercícios
119
 Solução:
• a) O tempo total por peça é 1,2 minuto, e podem ser 
produzidas 60/ 1,2 = 50 peças por hora.
• b) E = 45/50 = 90%. 
Unidade 4
Layout - Exercícios
120
3) Um produto X é montado a partir de uma peça A
produzida na linha 1 por 3 máquinas e de uma peça B
produzida por um centro T. As peças A e B são levadas até a
montagem M, onde é montado o produto X. Com os dados
da Figura 5.19:
a) Qual é a capacidade de produção de X?
b) Qual é o processo gargalo? A linha 1, o centro T ou a
montagem M?
c) Se a empresa produz 750 produtos X por mês, qual é a
eficiência do sistema? Supor que o mês tem 200 horas úteis.
Unidade 4
Layout - Exercícios
121
Unidade 4
Layout - Exercícios
122
Unidade 4
Layout - Exercícios
123
8) Quatro setores produtivos devem ser localizados.
Supondo que o custo unitário do deslocamento é o
mesmo entre qualquer origem e destino e é função da
distância, avaliar qual das duas alternativas de layout
seria preferível, conforme dados a seguir:
Unidade 4
Layout - Exercícios
124
Unidade 4
Layout – Exercícios
Alternativa 1
125
SETORES QUANTIDADE DISTÂNCIA CUSTO TOTAL
A-B 30 10 1,00 300
A-C 50 18,03 1,00 901,5
A-D 40 15 1,00 600
B-C 50 15 1,00 750
B-D 30 18,03 1,00 540,9
C-D 30 10 1,00 300
TOTAL 3.392,40
Unidade 4
Layout – Exercícios
Alternativa 2
126
SETORES QUANTIDADE DISTÂNCIA CUSTO TOTAL
A-B 30 15 1,00 450
A-C 50 10 1,00 500
A-D 40 18,03 1,00 721,20
B-C 50 18,03 1,00 901,50
B-D 30 10 1,00 300
C-D 30 15 1,00 450
TOTAL 3.322,70
Unidade 4
Layout – Exercícios
127
9) Três setores produtivos devem ser
localizados. Supondo que o custo unitário do
deslocamento é dado (5.17), avaliar qual das
duas alternativas de layout (5.21) seria
preferível. Os dados das cargas entre origens e
destinos são o da Tabelas 5.16.
Unidade 4
Layout – Exercícios
128
Unidade 4
Layout – Exercícios
Alternativa 1
129
SETORES QUANTIDADE DISTÂNCIA CUSTO TOTAL
A-B 30 15 10,00 4.500,00
A-C 50 29,15 20,00 29.150,00
B-C 50 25 20,00 25.000,00
TOTAL 58.650,00
Unidade 4
Layout – Exercícios
Alternativa 2
130
SETORES QUANTIDADE DISTÂNCIA CUSTO TOTAL
A-B 30 25 20,00 15.000,00
A-C 50 15 10,00 7.500,00
B-C 50 29,15 20,00 29.150,00
TOTAL 51.650,00
Unidade 4
Layout – Exercícios
131
11) Uma empresa do ramo automobilístico deve
montar o chassi do veículo. As operações e o
respectivos tempos e a sequência são dados na
figura abaixo. Devem ser montados 500 chassis
por dia, e o tempo útil diário de cada operador é
de 420 minutos. Determinar: a) o tempo de
ciclo; b) o número teórico de operadores; c) a
divisão do trabalho e o número real de
operadores; d) a eficiência do balanceamento.
Unidade 4
Layout – Exercícios
132
Unidade 4
Layout – Exercícios
133
a) o tempo de ciclo (TC);
TC = tempo de produção/qdade de pç no tempo
de produção.
TC= 420 x 60 / 500 = 50,4”/peça.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
134
• Sabe-se que Ti é o tempo da peça em cada
operação, assim, temos: N=∑Ti/TC;
• Verifica-se se o número teórico de
operadores é suficiente para os requisitos de
produção, determinando o número real de
operadores (NR).
Unidade 4
Layout – Exercícios
135
b) o número teórico de operadores;
Nmin= tempo total para produzir uma peça na 
linha / TC.
∑ti= 45+11+9+12+12+50+15+12+12+8+9= 195”
Nmin= 195”/50,4 = 3,87 operadores.
Unidade 4
Balanceamento de Linhas de Montagem para 
produto único
136
• Esse número real é determinado por
simulação, distribuindo-se os trabalhos em
postos e alocando-se a cada posto de
trabalho o menor número de operadores
possível.
Unidade 4
Layout – Exercícios
137
c) a divisão do trabalho e o número real de
operadores (< TC)
Unidade 4
Layout – Exercícios
138
d) a eficiência do balanceamento
E = Nmin / NR (real)
E= 3,87/4 = 96,8%
Unidade 4
Layout – Conclusão – pág.166
139
O layout da empresa deve ser elaborado posteriormente à
localização da empresa e já com uma capacidade de produção
determinada. Nessa fase, é importante determinar os
gargalos da empresa e o número de equipamentos que serão
utilizados. O layout deve ser desenvolvido por uma equipe
multifuncional, partindo sempre de uma análise global e daí
para uma análise detalhada.
Unidade 4
Layout – Conclusão
140
Existem diversos tipos de layout, e a empresa deve escolher
aquele que é mais coerente com sua estratégia de
manufatura. O balanceamento de linhas busca junto com o
layout uma maximização da utilização dos recursos
disponíveis, evitando desperdícios, por exemplo, tempos
ociosos. Devem ser feitas considerações quanto ao tipode
produto, multiproduto ou não.
Unidade 4
Layout – Conclusão
141
Outra ferramenta para ajudar na elaboração de um
layout competitivo é a criação de famílias, conforme as
características do produto, processo e ferramental.
Simulações numéricas também são comuns para
desenvolver uma solução ótima.
Unidade 4
Layout - Caso
142
. Estudo de Caso, pág. 167/168
Unidade 4
Layout - São José dos Pinhais - Curitiba 
143
Localizada na cidade de São José dos Pinhais
(PR), na região metropolitana de Curitiba, a
fábrica tem área total de 1,3 milhão m², dos
quais 305 mil m² são de área construída.
Produção:
• Modelos produzidos: Fox, CrossFox e SpaceFox. 
Fonte:
http://www.vwbr.com.br/ImprensaVW/page/Sao-Jose-dos-Pinhais-%28PR%29.aspx
Unidade 4
Layout - São José dos Pinhais - Curitiba 
144
• História
Inaugurada em 18 de janeiro de 1999, a fábrica de São José
dos Pinhais é uma das mais modernas do Grupo Volkswagen
no mundo. Com investimento que ultrapassa 1 bilhão de euros,
a unidade foi construída com um layout pioneiro: as áreas de
Armação, Pintura e Montagem Final convergem para o Centro
de Comunicação, um prédio triangular onde estão
concentrados os escritórios administrativos, jardins de inverno,
cafeteria, agência bancária e refeitórios.
Unidade 4
Layout - São José dos Pinhais - Curitiba 
145
• História
O objetivo é integrar todas as áreas, e o fluxo de
informações, favorecendo a melhoria contínua da
qualidade. A unidade possui um sistema de
logística avançado, com 15 fornecedores
instalados dentro do terreno, formando o
Parque Industrial de Curitiba (PIC).
Unidade 4
Layout – Fachada São José dos Pinhais-Curitiba
146
Unidade 4
Layout – São José dos Pinhais - Curitiba
147
Unidade 4
Layout – São José dos Pinhais - Curitiba
148
A unidade já nasceu com o conceito
de escritório com base na gestão
sustentável, privilegiando a luz natural.
Unidade 4
Layout – São José dos Pinhais - Curitiba
149
Unidade 4
Layout – São José dos Pinhais - Curitiba
150
Unidade 4
Layout – São José dos Pinhais - Curitiba
151
Unidade 4
Layout – São José dos Pinhais - Curitiba
152

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