Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Gestão de Serviços e Qualidade Disciplina Semipresencial Aula 02 A Escola de Negócios da PUCRS 1 Custos de Troca é uma barreira criada quando os clientes têm que assumir custo adicional para trocar de fornecedor. Empresas que pretendem entrar no mercado necessitam reduzir os custos de troca. Ex: Um plano de saúde que aceita o período de carência obtido em outra companhia ou empresa de seguros que fornece bônus. Custos de troca/switching costs A Escola de Negócios da PUCRS 86 Barganha de Fornecedores Um fornecedor, ou grupo de fornecedores é importante, e pode “barganhar” quando: sua participação na elaboração do produto ou na prestação do serviço pela empresa é grande, possui poucos concorrentes ou possui controle sobre as empresas concorrentes, sua marca possui reconhecimento no mercado e agrega valor ao produto/serviço prestado, possui qualidade destacada entre os demais concorrentes e preço competitivo. (PORTER, 1985). Uma forma de reduzir o poder de barganha de fornecedores é a criação de custos de troca, (custo adicional para interrupção de fornecimento) ou através de integração vertical. A Escola de Negócios da PUCRS 85 Consiste na substitução de um tipo de serviço por outro, o que tem sido comum em função do desenvolvimento tecnológico e do surgimento de novos serviços com novos atributos de valor agregado. É necessária a determinação da parte fundamental do conjunto de necessidades, o que pode ser feito, através da desagregação do serviço nos componentes do “pacote” serviços. Ex: preferência pela contratação de empresas de segurança em substituição a sistemas de alarme eletrônico; televisão por assinatura a filmes em cinemas etc.) Ameaça de Serviços Substitutos A Escola de Negócios da PUCRS 84 Um grupo de clientes é importante, e pode “barganhar” quando: sua participação nas vendas da empresa fornecedora é grande, têm total informação sobre o mercado, os produtos/ serviços comprados representam parcela significativa da receita da empresa, a margem de lucro dos clientes é pequena, a qualidade do produto ou serviço é pouco importante para a qualidade dos produtos ou serviços de seus clientes, o produto/ serviço não é diferenciado e não há custos de troca de fornecedores (PORTER, 1985). Uma forma de reduzir o poder de barganha de clientes é a criação de custos de troca, através de excelência nas operações nos aspectos que eles valorizam. Barganha de Clientes A Escola de Negócios da PUCRS 82 Isto ocorre porque diversos itens de consumo são compostos por bens acompanhados de serviços ! A Escola de Negócios da PUCRS Vamos ver alguns exemplos ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS A figura a seguir apresenta alguns itens de consumo, destacando a parcela referente ao bem e ao serviço. A Escola de Negócios da PUCRS 100% 50% 0% 50% 100% AUTOMÓVEL COMPUTADOR FOTOCÓPIAS RESTAURANTE FAST FOOD RESTAURANTE À LA CARTE OFICINA MECANICA TRANSPORTE AÉREO CABELEIREIRO PSICANÁLISE BENS SERVIÇOS Predomínio de tangíveis Predomínio de intangíveis A Escola de Negócios da PUCRS Agora que compreendemos que bens e serviços muitas vezes se acompanham, vamos analisar o conceito de serviço ! A Escola de Negócios da PUCRS “É um processo, consistindo em uma série de atividades mais ou menos intangíveis que, normalmente, mas não necessariamente sempre, ocorrem nas interações entre o cliente e os funcionários de serviço e/ ou recursos ou bens físicos e/ ou sistemas do fornecedor de serviços e que são fornecidas como soluções para problemas do cliente”. (GRÖNROOS, 2003, p.65) Serviço A Escola de Negócios da PUCRS São todas as atividades econômicas cujo produto não é uma construção ou produto físico, é geralmente consumido no momento em que é produzido e proporciona valor agregado em formas (como conveniência, entretenimento, oportunidade, conforto e saúde) que são essencialmente intangíveis, de seu comprador direto. (QUINN, 1987) Serviço A Escola de Negócios da PUCRS “Qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um produto concreto”. Serviço (KOTLER, 2005, p.449) A Escola de Negócios da PUCRS Clique para ver um exemplo de serviço .... Em relação ao exemplo acima, nas companhias aéreas os passageiros compram o serviço de transporte. A execução do serviço requer bens tangíveis (aeronave, comidas, bebidas), mas o item principal é o serviço (atendimento, pontualidade, expertise do piloto, etc), itens intangíveis. A Escola de Negócios da PUCRS Clique para ver mais um exemplo de serviço ... Neste exemplo, a empresa de correios realiza um serviço totalmente intangível, que não está relacionado a nenhum tipo de bem tangível. A Escola de Negócios da PUCRS Identifica-se assim que a prestação de um serviço é composta, na maioria das vezes por um conjunto de processos e recursos, ao qual denomina-se Operações de Serviços ! A Escola de Negócios da PUCRS As Operações de Serviços formam a base para a percepção do serviço pelo cliente. Martins e Laugeni (2006) A Escola de Negócios da PUCRS As Operações de Serviços podem ser focadas em dois tipos de atividades, dependendo da interação com o cliente Front Office Back Office A Escola de Negócios da PUCRS Caracterizadas pelo alto contato com o cliente, estas atividades vêm acompanhadas de variações e incertezas, sendo de difícil controle. Ex: Salão do restaurante Front Office Back Office Caracterizadas pelo baixo contato com o cliente, estas atividades são, na maioria das vezes, padronizadas, causam reações previsíveis e passíveis de serem controladas mais facilmente. Ex: Cozinha do restaurante A Escola de Negócios da PUCRS Características das Operações de Serviços 1 Tendência a um maior contato com o cliente Não estocável 2 Participação do cliente no processo 3 Perecibilidade, se não consumido é perdido 4 5 Utiliza mão-de-obra de forma intensiva A Escola de Negócios da PUCRS Intangibilidade Dificuldade de se medir a qualidade 6 Tendem a iniciar e concluir em curto espaço de tempo (pois o cliente não espera) 7 Resultado está sujeito à variabilidade 8 9 Dificuldade de se medir a produtividade 10 11 Padronização variável conforme a natureza A Escola de Negócios da PUCRS Classificação das Operações de Serviços Johnston e Clark (2002) Serviços Profissionais VARIEDADE VOLUME Loja de Serviços Profissionais Loja de Serviços em Massa Serviços em massa Baixo Alto Baixa Alta A Operação possui: Tempo de Contato Baixo Customização Alta Foco no produto Orientação para Retaguarda A Operação possui: Tempo de Contato Alto Customização Baixa Foco na Capacitação Orientação p/ Linha de Frente A Escola de Negócios da PUCRS Serviços dirigidos à parte física das pessoas Serviços dirigidos aos bens tangíveis das pessoas Serviços dirigidos aos bens intangíveis das pessoas Natureza das Operações de Serviços Serviços dirigidos à parte emocional das pessoas A Escola de Negócios da PUCRS 23 Fonte: Lovelock e Wright ( 2002). AÇÕES TANGÍVEIS AÇÕES INTANGÍVEIS POSSES BENS PESSOAS Qual a natureza do ato do serviço? Quem ou o que é o destinatário do serviço Serviços dirigidos à parte física das pessoas Ex: transporte de passageiros, assistência médica, salões de beleza, cabeleireiros, academias de ginástica, serv. Funerários. Serviços dirigidos à parte emocional das pessoas Ex: propaganda, artes, entretenimento, educação, concertos de música, psicoterapia Serviços dirigidos aos bens tangíveis das pessoas Ex:transportes de cargas, reparo, zeladoria, paisagismo, armazenamento. Serviços dirigidos aos bens intangíveis das pessoas Ex:contabilidade, programação, processamento de dados, seguros, serviços jurídicos A Escola de Negócios da PUCRS Instalações de Apoio Bens Facilitadores Serviços Explícitos Serviços Implícitos Componentes das Operações de Serviços A Escola de Negócios da PUCRS 25 INSTALAÇÕES DE APOIO Recursos físicos presentes antes de fornecer um serviço HOSPITAL –prédios, leitos, instalações CIA. AÉREA – avião, terminal, computadores RESTAURANTE – prédio, mesas cozinha ESCOLA – prédios, laboratórios, equipamentos BENS FACILITADORES Material adquirido ou consumido pelo cliente HOSPITAL –refeições, remédios, seringas, ataduras CIA. AÉREA -bilhete, refeições, revistas RESTAURANTE - comida, bebida, brindes ESCOLA - apostila, material de aula, certificado SERVIÇOS EXPLÍCITOS Benefícios facilmente sentidos pelo cliente HOSPITAL – atendimento, tratamento CIA. AÉREA –transporte, atendimento balcão RESTAURANTE – divertimento, fornecimento de comida ESCOLA - ensino, fornecimento de informações SERVIÇOS IMPLÍCITOS Benefícios psicológicos ou características dos serviços que o cliente pode sentir vagamente HOSPITAL –ambiente, informação CIA. AÉREA – segurança, status RESTAURANTE – ambiente, status ESCOLA - status, reconhecimento A Escola de Negócios da PUCRS Atributos de Procura Características que os clientes podem avaliar antes da compra/uso. Ex: carro, roupas, móveis, alimentos. Atributos da Experiência Características que os clientes podem avaliar somente durante/após o uso. Ex: viagem, shows, cinema, eventos esportivos e restaurantes. Atributos de Confiança Características que os clientes podem não conseguir avaliar mesmo depois do uso. Ex: serviços jurídicos, de assessoria financeira, cirurgias complexas. Atributos das Operações de Serviços A Escola de Negócios da PUCRS 27 Observe a avaliação dos atributos das Operações de Serviços na figura a seguir ! A Escola de Negócios da PUCRS Fácil de avaliar Difícil de avaliar Maioria dos serviços Maioria dos produtos Ricos em atributos de procura Ricos em atributos de experiência Ricos em atributos de confiança Roupas Veículos Móveis Alimentos Refeições em restaurante Seção de cinema Corte de cabelo Serviço de consultoria Serviços jurídicos Serviços médicos A Escola de Negócios da PUCRS Identifica-se que o processo dos serviços é o elemento central da Operação de Serviços, o foco central da preocupação dos gerentes ! A Escola de Negócios da PUCRS Por esta razão, as Operações de Serviços apresentam desafios aos gerentes ! A Escola de Negócios da PUCRS Quais os desafios que se apresentam ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS Identificar o cliente Desafios aos Gerentes (FRANCO JÚNIOR, 2001) Conhecer o negócio Gerenciar o resultado e a experiência Gerenciar o cliente Gerenciar o serviço em tempo real Coordenar as operações do serviço Conhecer as relações Melhorar a operação A Escola de Negócios da PUCRS 33 Vamos analisar cada desafio apresentado aos gerentes separadamente ! A Escola de Negócios da PUCRS Saber quem é seu cliente nem sempre é algo tão direto Em escolas, onde interagimos com as crianças e os pais; as autoridades educacionais, os profissionais da área de saúde pública, etc. Conhecer o que a organização está vendendo ou fornecendo Existem diferentes visões do que a organização está vendendo: o berçário pode ser visto como um simples serviço de cuidar de crianças ou como uma experiência educacional. Definir e comunicar claramente o conceito do serviço (funcionários e clientes) é crítico para o desenvolvimento e fornecimento desejado. 1 2 Neumann (2002) A Escola de Negócios da PUCRS Gerenciar o resultado e a experiência Não há limite claro entre “o que” e “como” na interface com o cliente. Num restaurante, o cliente compra o alimento e o modo como ele é servido. Um desafio crítico é gerenciar, ao mesmo tempo, resultados e experiências. A natureza da experiência é intangível tanto para especificação como para controle, o que aumenta a complexidade das operações. Gerenciar o cliente Diferentemente das operações de manufatura, o cliente não só está presente como, muitas vezes, é parte integrante do processo. Isso exige um desenho cuidadoso dos processos, especialmente daqueles que têm relação direta com o cliente, considerando suas necessidades, modos e atitudes. Determinados processos são visíveis aos clientes, o que significa que o projeto deve criar um ambiente apropriado. A presença do cliente afeta o serviço, o provedor e também os outros clientes. 3 4 Neumann (2002) A Escola de Negócios da PUCRS Os serviços ocorrem em tempo real Muitos serviços ocorrem em tempo real e não podem ser interrompidos ou adiados. O cliente pode não estar disposto a voltar no dia seguinte se o atendente estiver ocupado. Não é possível ocultar o que é feito ou dito no momento da prestação, sejam erros ou promessas. Esta característica causa dificuldades em relação ao gerenciamento da capacidade e treinamento dos funcionários. A cultura da organização também precisa ser trabalhada. Coordenação O gerente de operações é responsável por coordenar os vários recursos envolvidos na prestação do serviço e a logística da cadeia de suprimentos. Além disso, precisa considerar as necessidades dos clientes e o posicionamento estratégico da organização. 5 6 Neumann (2002) A Escola de Negócios da PUCRS Melhorar a operação Desenvolver continuamente os produtos e processos é um desafio de todos os gerentes de operações de manufatura e de serviços. Este trabalho deve conduzir a resultados concretos. A cultura organizacional deve estimular o melhoramento contínuo dos processos e as mudanças decorrentes. Conhecer as relações entre as decisões operacionais e o sucesso da organização O problema é conhecer o efeito das ações que alavanquem as operações da empresa e selecionar as mais apropriadas. As decisões precisam ser coerentes com a estratégia da organização e podem significar a satisfação e a retenção do cliente, a atração de novos clientes, redução de custos, maiores lucros, etc. O gerente deve conhecer, implementar e influenciar as estratégias da organização. 8 7 Neumann (2002) A Escola de Negócios da PUCRS Agora que já entendemos os principais conceitos envolvendo serviços, vamos iniciar nossas reflexões sobre a Estratégia em Serviços ! A Escola de Negócios da PUCRS 39 O ambiente competitivo presente na sociedade atual também se estende para o setor de serviços ! A Escola de Negócios da PUCRS 40 Quais as características presentes neste ambiente competitivo ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS 41 Barreiras de entrada Características (FRANCO JÚNIOR, 2001) Oportunidades limitadas Fidelidade dos Clientes Porte e negociação Flutuações de vendas Substituição por produtos Barreiras à saída A Escola de Negócios da PUCRS 42 Vamos analisar cada uma destas características mais detalhadamente ! A Escola de Negócios da PUCRS 43 Há relativamente poucas barreiras de entrada para competidores As inovações em serviços não são patenteáveis e grande parte destes não necessita de altos investimentos. As oportunidades, para economias de escala, são limitadas Serviços com necessidade de deslocamento físico (do cliente ou do prestador), limitam a área de mercado, ocasionando escoamento em baixa escala. 1 2 A Escola de Negócios da PUCRS 44 (ISHIKAWA, 1985 citado por NEUMANN, 2002) Desvantagem de porte ao negociar com compradores e fornecedores Muitas empresas de serviços são de pequeno porte, o que as coloca em desvantagem em negociações com grandes fornecedores e compradores. Substituição por produto Observar não somente outros competidores de serviços, mas antecipar inovações em produtos que podem tornar serviços obsoletos. (Ex: teste de gravidez feito em casa, panificadora elétrica) 3 4 A Escola de Negócios da PUCRS 45 Fidelidade dos clientes Organizar empresas de serviços personalizados cria uma base de clientes fiéis, criando uma barreira a novos serviços. Flutuações de vendas A demanda de serviços varia sazonalmente em função da hora, do dia e do dia da semana. 6 5 Barreiras à saída Empresas de serviços marginais podem continuar a operar mesmo com lucros baixos. Ex.: uma empresa pode ter como objetivo principal empregar os membros da família, ao invés de maximizar o lucro. 7 A Escola de Negócios da PUCRS 46 Considerando as características presentes neste ambiente, as empresas necessitam utilizar estratégias para organizar suas operações de serviços ! A Escola de Negócios da PUCRS 47 Mas, o que é estratégia ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS 48 Estratégia é a “forma de pensar no futuro, integrada ao processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados”. Mintzberg (2001) A Escola de Negócios da PUCRS 49 A figura a seguir apresenta os aspectos, etapas e atividades necessárias para construir a Estratégia Organizacional ! A Escola de Negócios da PUCRS 50 Análise Organizacional Análise do Mercado Visão Quais oportunidades e ameaças que existem no mercado? Quais pontos fortes e fraquezas temos na organização? Objetivos Organizacionais Missão Estratégia Organizacional Onde Estamos? Quem Somos? O que fazemos? Por que, p/ quê existimos? O que queremos ser? Para onde queremos ir? Como chegaremos lá? O que devemos fazer? A Estratégia Organizacional A Escola de Negócios da PUCRS 51 E o que é estratégia de serviços ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS 52 “É uma fórmula especial para a prestação do serviço; essa estratégia está especificamente vinculada a uma premissa bem selecionada de benefício valioso para o cliente, e cria uma posição competitiva efetiva”. Estratégia de Serviços Albrecht (1998) A Escola de Negócios da PUCRS 53 Vamos ver alguns exemplos de estratégias de serviços ! A Escola de Negócios da PUCRS 54 Elemento da visão estratégica Ex: Azul linhas aéreas Mercado-alvo Pessoas que querem preços competitivos e flexibilidade de pagamento para suas viagens, e executivos que buscam regularidade e freqüência. Conceito de serviço Múltiplas freqüências diárias sem escalas, maior conforto sem poltrona central. Estratégia operacional Aeronaves novas de fabricação nacional, utilização de Viracopos como Hub, pequeno tempo de solo. Sistema de prestação de serviço Acesso simplificado à compra de bilhetes(AmadeusTicketlessAccess),serviço de TV ao vivo com monitores individuais. Exemplo 1 A Escola de Negócios da PUCRS 55 Clique para ver um exemplo de estratégia em serviços ... No caso do Mc Donald’s, uma estratégia utilizada visando aumentar o público e atrair um novo perfil de consumidores, foi a criação da linha de produtos para o café da manhã. Desta forma, com a criação de serviços complementares, a empresa passou a atender mais um nicho de mercado. Exemplo 2 A Escola de Negócios da PUCRS 56 A definição de estratégias competitivas para as operações de serviços estão alicerçadas através de três pilares ! A Escola de Negócios da PUCRS 57 Liderança Global em Custos Focalização Diferenciação Pilares da Estratégia Competitiva nas Operações de Serviços A Escola de Negócios da PUCRS 58 Vamos analisar os requisitos de cada pilar e alguns métodos que podem ser utilizados para evidenciar suas características ! A Escola de Negócios da PUCRS 59 Liderança Global em Custos Consiste na oferta do serviço com custo mais baixo (em relação aos demais concorrentes), porém, sem perda de qualidade. Requer instalações com eficiência de escala, rígido controle sobre custos e despesas, tecnologia inovadora, preços agressivos. A Escola de Negócios da PUCRS 60 Procura por clientes de baixo custo O atendimento de alguns clientes custa menos do que outros. É essencial a redução dos custos de transação e uso de tecnologia. (Ex: Operações de baixo custo, autosserviço, vendas em quantidade). Padronização de um serviço personalizado Uso de processos rotineiros e padronizados. (Ex. preparação de IR, cartório). Redução da interação na prestação do serviço Apresenta riscos, mas é aceita pelos clientes se for mais conveniente para eles. (ex: o acesso ao auto-serviço tem afastado os clientes da interação pessoal com os caixas dos bancos, reduzindo os custos). Liderança Global em Custos Métodos A Escola de Negócios da PUCRS 61 Redução dos custos de rede Custos iniciais são problema para empresas de serviços que necessitam de uma rede para prestar de serviços aos clientes. (Ex: serviços de fornecimento de energia, telecomunicações, entregas). Operações de serviço off-line Para serviços em que o cliente não precise estar presente a transação do serviço pode ser “desacoplada”, com alguns aspectos sendo executados off-line (baixo custo de instalações e ausência do cliente no sistema). (Ex: lavagem de roupas, conserto de sapatos). Liderança Global em Custos Métodos A Escola de Negócios da PUCRS 62 Diferenciação Consiste na criação de um serviço que é percebido como sendo único, diferenciado de todos os demais. Pode assumir várias dimensões, como: imagem da marca, tecnologia, serviço ao cliente, rede de distribuição. A diferenciação, em geral, tem um custo adicional, que o público alvo está disposto a pagar. A Escola de Negócios da PUCRS 63 Tornar tangível o intangível Deixar no cliente uma lembrança “material” do serviço prestado (Ex: hotéis que fornecem itens personalizados aos clientes, para reforçar seu período de estadia na memória de cliente). Personalização do produto-padrão Proporcionar um toque de personalização pode aproximar a empresa de seus clientes (Ex: tratamento individualizado do cliente pelo nome, preferências, conhecer suas experiências anteriores). Redução do risco percebido A falta de informação sobre a compra de um serviço cria uma impressão de risco para muitos clientes. É importante melhorar o conhecimento e informação do cliente sobre a compra de um serviço. Diferenciação Métodos A Escola de Negócios da PUCRS 64 Valorização do treinamento de pessoal Treinamento de pessoas resulta em aumento da qualidade dos serviços e são fonte de vantagem competitiva. Empresas líderes em seu ramo de atividade são reconhecidas pela qualidade de seus programas de treinamento. Controle de qualidade Adoção de programas de gestão pela qualidade e busca de mecanismos que a oficializem (certificação, selo de qualidade). Diferenciação Métodos A Escola de Negócios da PUCRS 65 Focalização Consiste em satisfazer um mercado alvo em particular, atendendo a maior parte das necessidades específicas destes clientes. A Escola de Negócios da PUCRS 66 Satisfação de um mercado alvo particular Servir um mercado-alvo restrito de maneira mais eficaz e/ou eficiente do que outras empresas que tentam servir um mercado amplo (Ex: SPA’s, hospitais, restaurantes, oficinas especializadas). Como resultado, a empresa consegue diferenciação neste mercado menos abrangente, por conhecer melhor as necessidades dos clientes. Focalização Métodos A Escola de Negócios da PUCRS 67 E quais as dimensões da estratégia nas operações de serviços ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS 68 Disponibilidade (o serviço encontra-se acessível de forma fácil e constante) Conveniência (alguns itens do serviço são definidos de forma a proporcionar facilidade e conforto para seus clientes – local, horário) Confiabilidade (o resultado da prestação do serviço não prevê riscos) Personalização (o serviço é prestado de acordo com as preferências do cliente, customizado) Preço (o preço do serviço está alinhado ao seu valor para o cliente) Dimensões da Estratégia nas Operações de Serviços A Escola de Negócios da PUCRS 69 Qualidade (as expectativas prévias dos clientes e as suas percepções, durante e após a prestação do serviço, são satisfatórias) Reputação (o histórico do serviço na sociedade pode ser lembrado positiva ou negativamente) Segurança (a prestação do serviço não implica em riscos para a segurança do cliente) Rapidez (o tempo a ser aguardado pela prestação do serviço é considerado adequado pelo cliente) Dimensões da Estratégia nas Operações de Serviços A Escola de Negócios da PUCRS 70 E quais os fatores de decisão de compra em serviços ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS 71 Ganhadores Fatores de Decisão de Compra em Serviços Qualificadores Perdedores A Escola de Negócios da PUCRS 72 Qualificadores de Serviços Nível mínimo a ser atendido, por cada dimensão competitiva do serviço, para que uma empresa seja tratada como competidora no mercado. Ganhadores de Serviços São dimensões tais como preço, conveniência ou reputação, utilizadas por um cliente para escolher entre os competidores. Variam conforme as necessidades do cliente na hora da compra. Perdedores de Serviços Perder o cliente devido à incapacidade de atender à altura ou acima do nível exigido em uma dimensão competitiva. Confiabilidade, personalização e rapidez são particularmente vulneráveis a se tornarem perdedoras de serviços. Fatores de Decisão de Compra em Serviços A Escola de Negócios da PUCRS 73 Como pode-se verificar, atingir e manter a competitividade é um dos objetivos mais importantes a serem atingidos pela estratégia de serviços. ! A Escola de Negócios da PUCRS 74 Segundo o Modelo de Porter, para se manter competitiva a empresa deve Ser capaz de minimizar as ameaças de novos concorrentes no mercado ou de serviços substitutos. Vencer a rivalidade imposta por empresas concorrentes, ganhando e mantendo fatias do mercado. Ser capaz de reduzir o poder de barganha de fornecedores e clientes. PORTER (1985) A Escola de Negócios da PUCRS 75 Para isto as empresas podem utilizarem-se de diferentes forças ! A Escola de Negócios da PUCRS 76 Quais as forças competitivas que podem ser utilizadas pelas empresas de serviços ? ? ? A Escola de Negócios da PUCRS 77 Ameaça de Novos concorrentes Clique para saber mais ... Barganha de fornecedores Clique para saber mais ... Ameaça de Serviços Substitutos Clique para saber mais ... Barganha de Clientes Clique para saber mais ... Competitividade Concorrentes existentes Rivalidade entre empresas PORTER (1985) Forças Competitivas em Serviços A Escola de Negócios da PUCRS 78 Chegamos ao final do material deste encontro! Agora vamos fazer uma pequena pausa e após iniciar as leituras dos demais materiais de estudo? E lembre-se: participe das discussões em nosso fórum, chat ou nos encontros presenciais! A Escola de Negócios da PUCRS 79 Gestão de Serviços e Qualidade Disciplina Semipresencial Aula 03 A Escola de Negócios da PUCRS 80
Compartilhar