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Jules Henri Fayol

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Jules Henri Fayol – Abordagem à Teoria Clássica da administração 
 
Jules Henri Fayol (1841-1925) foi um engenheiro, grande gestor e 
pesquisador francês, criador da Teoria Clássica da Administração. 
Nasceu em Istambul, Turquia, no dia 29 de julho de 1841. Filho de franceses 
voltou para a França em 1847, onde estudou engenharia de Minas na École 
Nationale Supérieure des Mines, em Saint-Étienne, concluindo o curso em 1860. 
Com 19 anos começou a trabalhar na Compagnie de Commentry-Fourchambeau-
Decazeville, em Commentry, uma mineradora de carvão que se encontrava à beira 
da falência. Seu trabalho como gestor levou a empresa a um novo patamar de 
resultados. Em 1888 foi promovido a diretor onde permaneceu até 1918. 
 Em 1916, Henri Fayol publicou “Administration Industrielle et Générale” um 
dos marcos da história do pensamento administrativo. Na obra, o autor diz que a 
administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos e que, 
para o gestor atingir seus objetivos deve seguir cinco funções: previsão, 
organização, comando, coordenação e controle. 
 Jules Henri Fayol foi um dos principais contribuintes para o desenvolvimento 
do conhecimento administrativo moderno. Uma de suas contribuições diz respeito à 
gestão administrativa – ou processo administrativo, onde pela primeira vez se falou 
em administração como disciplina e profissão, que podia ser ensinada através de 
uma Teoria Geral da Administração. 
 Fayol definiu 14 princípios gerais que devem ser aplicados à gestão de 
qualquer tipo de empresa, seja comercial, industrial, religiosa ou governamental, são 
eles: Unidade de Direção, Unidade de Comando, Disciplina, Autoridade e 
Responsabilidade, Divisão de Trabalho, Subordinação dos Interesses Individuais 
aos da organização, Remuneração do Pessoa (justa e garantida), Centralização (da 
autoridade no nível superior), Ordem, Cadeia, Equidade, Estabilidade do Pessoal, 
Iniciativa e Espírito de Equipe. 
 Jules Henri Fayol fundou o Centro de Estudos Administrativos, onde reunia 
pessoas interessadas em administração, com o propósito de deixar sua contribuição 
para a criação e divulgação das teorias administrativas. Escreveu "Taches Actuelles 
et Futures des Dirigents". 
 Jules Henri Fayol faleceu em Paris, França, no dia 19 de novembro de 1925. 
 
 
Histórico 
O famoso engenheiro francês Jules Henri Fayol, foi um dos principais 
personagens da teoria clássica da administração. Aos 19 anos, Fayol entrou para 
uma companhia metalúrgica e carbonífera que se encontrava a beira da falência, 
após assumir um cargo de direção, conseguiu recuperar as finanças da empresa e 
levá-la a um novo patamar. Em 1918, entregou seu cargo, aposentando-se aos 77 
anos de idade. Nos últimos anos de sua vida, dedicou-se a divulgar os princípios da 
administração, fundou o Centro de Estudos Administrativos e lançou o livro 
Administração Geral e Industrial, no qual expunha que administração era uma 
função distinta das demais funções, como finanças e produção, por exemplo. 
A abordagem clássica da administração, divulgada por Fayol, trouxe o 
desenvolvimento da teoria conhecida como gestão administrativa ou processo 
administrativo, no qual, pela primeira vez, se falou em administração como disciplina 
e profissão. A definição da escola do processo administrativo, ou enfoque funcional 
(como também é chamada) baseia-se no conceito de que administrar é um processo 
de tomar decisões. De acordo com Henri Fayol, essas decisões se encontram 
agrupadas em cinco categorias, que são: planejar, organizar, comandar, coordenar e 
controlar. Cada uma dessas categorias se trata de um processo distinto e são 
comumente chamadas de funções que juntas tornam a administração mais dinâmica 
e eficiente. 
O conhecimento administrativo ainda era bastante precário na época, 
existindo uma grande necessidade de informação em relação às questões 
corporativas. Para responder essa necessidade, Henri Fayol criou e divulgou sua 
própria teoria, que dividia a empresa em seis atividades, levando a análise dos 
processos para toda a organização. Essas atividades eram as funções técnicas, 
comerciais, financeiras, administrativas, contábeis e de segurança. Para Henri Fayol, 
a função administrativa era a mais importante de todas (pois coordenava as demais). 
Fayol sempre afirmou que seu êxito era resultado dos métodos que 
empregava e nada além disso. Assim como Taylor, ele utilizou os últimos anos de 
sua vida para demonstrar que, com planejamento e métodos adequados de 
gerência, os bons resultados seriam alcançáveis. Henri Fayol ressaltou ainda, que 
nenhuma das cinco funções essenciais de uma organização, (finanças, produção, 
técnicas, contábeis e comerciais) possuem o encargo de formular o plano geral da 
empresa, de constituir seu corpo social, ou de coordenar os esforços e harmonizar o 
trabalho, essas atribuições pertencem unicamente à função administrativa. 
Alguns pontos de sua teoria 
Fayol, ao assumir o cargo de diretor de uma metalúrgica a beira da falência, 
conseguiu recuperar suas finanças, colocando em prática suas ideias sobre a 
organização de uma empresa. Para ele a função administrativa da empresa deve 
ser desempenhada em todos os níveis hierárquicos e não só por aqueles que 
ocupam cargos de alto escalão 
Ainda segundo Fayol, uma empresa é formada por profissionais com 
capacidades técnicas e operacionais, que são os operários, e por pessoas com 
capacidades administrativas, que são aquelas que estão em cargos de chefia. 
A melhoria na administração empresarial contribuiu para o desenvolvimento 
de sua abordagem teórica, definindo assim algumas funções básicas para o 
administrador, sendo elas: planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar, 
mas conhecidas pela sigla POCCC. 
Abaixo segue uma breve explicação sobre cada uma: 
Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. Avalia o futuro e o 
aprovisionamento dos recursos em função dele. 
Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da empresa. 
Proporciona tudo o que é útil ao funcionamento da empresa e em organização 
material e organização social. 
Comandar: Dirigir e orientar o pessoal. Leva a organização a funcionar. 
Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos. 
Harmoniza todas as atividades de negócio, facilitando seu trabalho e sucesso. 
Sincroniza coisas e ações em proporções certas e adapta meios aos fins visados. 
Controlar: Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e 
as ordens dadas. Consiste na verificação para certificar se tudo ocorre em 
conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios 
estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e erros no intuito de retificá-los e 
prevenir a recorrência. 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria Clássica da Administração 
Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam nos Estados Unidos a 
Administração Científica, na França, em 1916, surgia a Teoria Clássica da 
Administração idealizada por Henri Fayol. 
A Teoria Clássica da Administração tinha como ênfase a estrutura 
organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. 
Recebeu críticas referentes à manipulação dos trabalhadores, visto que eram 
incentivados por questões materiais e salariais, e exerciam suas atribuições sobre 
uma excessiva unidade de comando e responsabilidade. 
Enquanto a Teoria Clássica se baseava na estrutura que a organização 
deveria possuir para ser eficiente, a Administração Científica focava na tarefa 
realizada pelo operário. No entanto o objetivo de ambas as teorias era o mesmo: a 
busca da eficiência das organizações. 
 De acordo com AdministraçãoCientífica, essa eficiência era alcançada por 
meio da racionalização do trabalho do operário e do somatório da eficiência 
individual. Já na Teoria Clássica, partia-se do todo organizacional e da sua estrutura 
para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (como 
seções, departamentos etc.) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores 
de tarefas). 
Segundo Fayol toda empresa apresenta seis funções básicas. Funções 
administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções; 
Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da 
empresa; Funções comerciais, relacionadas com compra, venda e permutação; 
Funções financeiras, relacionadas com procura e gerência de capitais; Funções de 
segurança, relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas; 
Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e 
estatísticas. 
Estes são os elementos da Administração que constituem o chamado 
processo administrativo e são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer 
nível ou área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor, o gerente, 
o chefe, quanto o supervisor - cada qual em seu respectivo nível - desempenham 
atividades de previsão, organização, comando, coordenação e controle, como 
atividades administrativas essenciais. 
Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa, ela se 
reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta 
cúpula. A função administrativa não se concentra exclusivamente no topo da 
empresa, nem é privilégio dos diretores, mas é distribuída proporcionalmente entre 
os níveis hierárquicos. Na medida em que se desce na escala hierárquica, mais 
aumenta a proporção das outras funções da empresa e na medida em que se sobe 
na escala hierárquica mais aumenta a extensão e o volume das funções 
administrativas. 
 
Diferença entre administração e organização 
Ainda que, reconhecendo o emprego da palavra Administração como 
sinônimo de organização, Fayol faz uma distinção entre o que é Administração e o 
que é Organização. 
Para ele, Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. O 
conceito amplo e compreensivo de Administração, como um conjunto de processos 
entrosados e unificados, abrange aspectos que a organização por si só não envolve, 
tais como previsão, comando e controle. A organização abrange apenas a definição 
da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. 
A partir daí, organização passa a ter dois significados diferentes: 
1 - Organização como uma entidade social na qual as pessoas interagem entre si 
para alcançar objetivos específicos. Neste sentido, a palavra organização significa 
um empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados 
objetivos. As empresas constituem um exemplo de organização social. 
2 - Organização como função administrativa e parte do processo administrativo 
(como previsão, comando, coordenação e controle). Nesse sentido, organização 
significa o ato de organizar, estruturar e alocar os recursos, definir os órgãos 
incumbidos de sua administração e estabelecer as atribuições e relações entre eles. 
Para Henri Fayol a administração era a forma de governar ou gerenciar um 
negócio público ou privado, fazendo o melhor uso possível dos recursos disponíveis 
para atingir os objetivos da empresa. De certa forma ele tinha a ciência 
administrativa como parte fundamental de todos os componentes de uma 
organização. Fayol ainda instituiu que o departamento administrativo era o 
responsável por garantir a unidade da ação, da disciplina e da ordem, garantindo 
assim o bom relacionamento interno e externo da companhia. O renomado autor 
ainda afirmou que, apesar de ser distinta, a administração se entrelaçava com outros 
departamentos, agindo como um sistema nervoso dentro na empresa. 
 
Princípios gerais de Administração para Fayol 
Como toda ciência, a Administração deve se basear em leis ou em princípios. 
Fayol definiu os "princípios gerais" de Administração, sistematizando-os sem muita 
originalidade, porquanto os coletou de diversos autores de sua época. Ele adota a 
denominação princípio, afastando dela qualquer ideia de rigidez, pois nada existe de 
rígido ou absoluto em matéria administrativa. Tudo em Administração é questão de 
medida, ponderação e bom senso. 
Fayol destaca 14 princípios que utilizou com mais frequência na 
administração, a saber: 
Divisão do Trabalho: É o princípio que consiste na especialização das tarefas do 
trabalhador. O intuito principal é dividir o trabalho existente em tarefas 
especializadas, destinando responsabilidades para os indivíduos específicos, 
aumentando a eficiência na execução das atividades. 
Autoridade: Capacidade de dar ordens e o poder de se esperar obediência. A 
responsabilidade seria uma consequência natural da autoridade, refletindo na 
obrigação de prestar contas. 
Disciplina: Fayol apontava que a disciplina era um dos mais importantes fatores 
dentro das organizações. Ele era dependente da obediência, da aplicação, do 
comportamento e do respeito aos acordos estabelecidos entre gerentes e 
subordinados; tendo com objetivo tornar as expectativas clara e punir as violações 
dos funcionários. 
Unidade de comando: Cada empregado deveria receber ordens de um único e 
exclusivo superior. Conhecido também como o princípio da autoridade única, como a 
principal finalidade de facilitar a comunicação e execução das atividades. 
Unidade de direção: Henri indicava que deveria existir nas organizações uma única 
cabeça e um único plano para cada conjunto de atividades que possuam o mesmo 
objetivo. Para ele, diversificar planos e pessoas de diferentes características numa 
mesma atividade ocasionavam desordem e baixa eficiência dentro da organização. 
 Subordinação dos interesses individuais ao bem comum: Os interesses gerais 
da organização sempre deveriam sobrepor aos interesses particulares dos 
funcionários. 
Remuneração de pessoal: Para se ter uma boa administração e rotina de 
atividades, é necessário uma justa e garantida satisfação dos empregados. Dessa 
forma, esse princípio sustentava que os mesmos deveriam ser remunerados 
conforme acordado entre as partes, de maneira justa e evitando exploração. 
Centralidade: Toda a tomada de decisão e o plano da empresa deve ser uma 
atividade exclusiva do alto escalão, existindo um único núcleo de comando 
centralizado. Refere-se a centralização como princípio da autoridade no topo da 
hierarquia organizacional. 
Cadeia Escalar (Hierarquia): Um dos mais importantes princípios da teoria clássica 
da administração. No qual apontava a cadeia escalar como a linha de autoridade de 
cima para baixo, ou seja, do mais alto comando á mais baixa função. 
Ordem: Os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo na hora certa. Em 
particular, cada um deve assumir o cargo ou a posição adequada para ele. 
Equidade: Princípio da justiça e amabilidade. Tendo como base a manifestação do 
senso de justiça, a imparcialidade e o respeito á igualdade de direitos. 
Estabilidade: O fator fundamental para um bom funcionamento da organização é a 
estabilidade com sinônimo de excelência. Alta taxa de rotatividade de pessoal não é 
adequada para o funcionamento eficiente de uma organização. 
Iniciativa: Os subordinados devem ter liberdade para planejar e executar seus 
planos, mesmo se às vezes comete erros. 
Espírito de equipe: União entre as pessoas e organização. Todo trabalho deve ser 
feito em conjunto e auxiliado pela boa comunicação, sendo o responsável pela 
consciência da identidade de objetivos e esforço, servindo de grande ajuda para obom funcionamento dos negócios. 
 
 
Principais críticas à teoria clássica 
Abordagem simplificada: muitos autores criticaram a teoria clássica da 
administração devido ao seu conteúdo baseado apenas em questões lógicas, 
formais, rígidas e abstratas, sem levar em consideração o fator humano, social e 
psicológico. Para eles, a teoria clássica limitava-se à organização formal, fazendo 
uso de esquemas pré-estabelecidos, normativos e prescritivos. De toda maneira, a 
preocupação com a estrutura organizacional foi um grande avanço nos estudos da 
teoria geral da administração. 
Ausência de experimentos: a teoria clássica da administração buscou desenvolver 
uma ciência que estudava e tratava a administração de empresas de maneira mais 
analítica, sem o empirismo e a improvisação que dominavam o ambiente corporativo 
na época. Contudo, diferente da administração científica que fez uso de diversos 
experimentos, os autores clássicos fundamentaram seus conceitos na observação e 
no senso comum, baseando-se apenas na experiência direta e no pragmatismo. 
Muitos críticos achavam presunçoso, o fato dos autores clássicos auto denominarem 
de "princípios" as suas próprias proposições, já que estas não possuíam 
consistência ou regularidade. 
Extremo racionalismo: os autores clássicos se preocuparam com a apresentação 
racional e lógica de suas proposições, prejudicando a clareza dos conceitos e ideias. 
O formalismo existente na teoria clássica da administração é bastante criticado por 
realizar uma análise superficial da matéria, faltando realismo e atuando de maneira 
muito simples. Por esse motivo, o movimento foi chamado de escola universalista, 
ou de teoria pragmática. O pragmatismo do movimento leva-o a utilizar de deduções 
para obter soluções aplicáveis de modo imediato 
Teoria da máquina: a teoria clássica da administração também ficou bastante 
conhecida como a teoria da máquina, uma vez que trabalhava os conceitos 
organizacionais apenas sob o foco do comportamento mecânico e não social. Para 
os autores do movimento, a organização deve ser arranjada como uma máquina e 
seus modelos administrativos trabalhados sem levar em consideração o fato 
humano. Essa abordagem determinística conduziu de maneira errada o movimento 
em busca de uma ciência da administração. 
Abordagem incompleta e fechada: Da mesma maneira que ocorreu com a 
administração científica de Taylor, a teoria clássica da administração de Fayol, 
também sofreu críticas quanto aos temas e áreas abordadas pela teoria. A teoria 
clássica preocupou-se apenas com a organização formal, ignorando o lado informal 
e social que existia dentro das empresas e indústrias da época. A ênfase na 
estrutura levava ao exagero, ocasionando uma falha no tratamento dos grupos 
informais. A teoria clássica da administração trata a organização como um sistema 
fechado, composto de algumas variáveis conhecidas e previsíveis. Para os críticos 
os princípios universais propostos pelos autores do movimento clássico são 
facilmente manipuláveis, o que acabava prejudicando na veracidade dos dados 
analisados. 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Henri Fayol teve uma importância fundamental para o desenvolvimento da 
administração como ciência. Ele não foi apenas o primeiro a reconhecer a 
administração como uma função separada das demais, mas foi o primeiro autor que 
conseguiu tornar mais nítido o papel e o exercício administrativo. Apesar das críticas 
que a teoria clássica da administração recebeu, nós conseguimos perceber que o 
Fayol buscou interpretar as funções e obrigações que rodeiam um administrador de 
empresas de forma bastante clara e objetiva, facilitando o seu entendimento e 
apoiando, por meio de seus vários trabalhos acadêmicos, o desenvolvimento e o 
futuro dessa ciência. 
Henri Fayol ajudou a desenvolver e divulgar conceitos inovadores para a 
época em que viveu, como por exemplo, a divisão do trabalho e a divisão das 
funções administrativas. Ele também criticou a metodologia existente e mostrou de 
que modo ela interferia nos sistemas organizacionais das empresas ao redor do 
mundo. O autor ainda foi um crítico do excessivo estudo matemático nos cursos de 
engenharia, afirmando que a escrita era mais importante do que certos aspectos. 
Enquanto a escola clássica e a administração científica de Taylor tinham ênfase na 
tarefa realizada por cada operário, a teoria clássica de Fayol tinha ênfase na 
estrutura da organização, já que sua teoria partiu da abordagem sintética e universal 
da empresa, chegando a possuir uma visão estrutural da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
CHIAVENATO, Idalberto, Teoria Geral da Administração. São Paulo: CAMPUS, 7ª 
Edição, p. 79-84, 2004. 
 
https://administracaocriativa.wordpress.com/2013/03/12/teoria-classica-henri-fayol/ 
http://jovemadministrador.com.br/administracao-e-principios-de-fayol/ 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/teoria-classica-da-
administracao-segundo-henri-fayol/13239/ 
http://www.portal-administracao.com/2017/09/teoria-classica-da-administracao.html 
https://administracaocriativa.wordpress.com/2013/03/12/teoria-classica-henri-fayol/ 
https://googleweblight.com/i?u=https://www.ebiografia.com/jules_henri_fayol/&hl=pt-
BR 
http://administraoparaadminstrador.blogspot.com/2011/06/poccc-tecnica-de-
administracao.html?m=1 
http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/academico/14-principios-de-
gestao-de-fayol/84919/ 
 
 
 
 
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