Ácidos Nucléicos

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AÇÃO GÊNICA – Ácidos Nucléicos
Apostila 3 e 4 – Biologia – Setor B
Prof. Paula Wronski
MOD 7 - ÁCIDOS NUCLÉICOS
Formados por C, H, O, N e P.
O DNA controla toda a atividade celular. Ele possui a “receita” para o funcionamento de uma célula.
Constituinte básico: NUCLEOTÍDEOS.
Cada nucleotídeo é formado por três partes:
Fosfato;
Pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de C);
Base nitrogenada.
Quanto a localização, o DNA é encontrado nos cromos-somos presentes no núcleo, nas mitocôndrias e nos cloroplastos. 
Nas células procarióticas, o DNA é encontrado disperso no citoplasma.
O RNA situa-se no núcleo das células eucariontes, nas mitocôndrias, nos cloroplas-tos, nos ribossomos e no citoplasma.
2 TIPOS PENTOSES
DNA
Desoxirribose
RNA
Ribose
2 GRUPOS BASES NITROGENADAS
Púricas: adenina (A) e guanina (G);
Pirimídicas: timina (T), citosina (C) e uracila (U).
Timina é uma base nitrogenada exclusiva do DNA e uracila é exclusiva do RNA.
DNA
Adenina (A)
Timina (T)
Guanina (G)
Citosina (C)
RNA
Adenina (A)
Uracila (U)
Guanina (G)
Citosina (C)
Bioquímico Erwin Chargaff observou que havia proporção entre as bases do DNA:
 A = G = 1
T C 
Modelo de dupla hélice proposto por Watson e Crick.
MOD 8 – DUPLICAÇÃO DO DNA
O DNA controla toda a atividade celular. Ele possui a “receita” para o funcionamento de uma célula. Toda vez que uma célula se divide, a “receita” deve ser passada para as células-filhas. Todo o “arquivo” contendo as informações sobre o funcionamento celular precisa ser duplicado para que cada célula-filha receba o mesmo tipo de informação que existe na célula-mãe. 
Para que isso ocorra, é fundamental que o DNA sofra “auto-duplicação”.
No processo de duplicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as bases se rompem e as duas cadeias começam a se separar. À medida que as bases vão sendo expostas, nucleotídeos que vagam pelo meio ao redor vão se unindo a elas, sempre respeitando a especificidade de emparelhamento: A com T, T com A, C com G e G com C. Uma vez ordenados sobre a cadeia que está servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em seqüência e formam uma cadeia complementar. Assim, uma molécula de DNA reproduz duas moléculas idênticas a ela.
RNA
Pode ser encontrado como material genético de alguns vírus.
Principal função é a transfe-rência das informações do DNA, transmitindo-as ao citoplasma.
Única cadeia polinucleotídica.
TRANSCRIÇÃO GÊNICA
A síntese de RNA (mensageiro) se inicia com a separação das duas fitas de DNA. Apenas uma das fitas do DNA serve de molde para a produção da molécula de RNAm. A outra fita não é transcrita. Essa é uma das diferenças entre a duplicação do DNA e a produção do RNA.
3 TIPOS RNAs
RNA mensageiro
(RNAm)
Função de transferir as informações do DNA que serão utilizadas durante a síntese de proteínas.
RNA transportador
(RNAt)
Função de carregar e transferir aminoácidos durante a síntese de proteínas que ocorre nos ribossomos.
RNA ribossômico
(RNAr)
Função estrutural, pois é parte da estrutura do ribossomo, organela composta por RNA ribossômicos e proteínas.
As outras diferenças são:
os nucleotídeos utilizados possuem o açúcar ribose no lugar da desoxirribose;
há a participação de nucleotídeos de uracila no lugar de nucleotídeos de timina. Assim, se na fita de DNA que está sendo transcrita aparecer adenina, encaminha-se para ela um nucleotídeo complementar contendo uracila;
Imaginando um segmento hipotético de um filamento de DNA com a seqüência de bases:
DNA- ATGCCGAAATTTGCG
RNA- UACGGCUUUAAACGC
O segmento de RNAm formado na transcrição terá a seqüência de bases
MOD 9 – CÓDIGO GENÉTICO
Quando um ribossomo decifra a molécula de RNA mensageiro para sintetizar uma proteínas, a leitura é feita de 3 em 3 nucleotídeos.
Cada códon é uma trinca de nucleotídeos.
A correspondência entre os nucleotídeos do RNAm e os aminoácidos é denominada código genético.
	Um aminoácido pode ser codificado por mais de um códon. Por exemplo, o aminoácido leucina existe seis códons diferentes que o representam. Essa propriedade do código genético o caracteriza como degenerado.
Cada códon é responsável por codificar um único aminoácido.
Ser degenerado: Um aminoácido pode ser codificado por vários códons.
Ser universal: praticamente o mesmo em todos os seres vivos.