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CULTURA EMPREENDEDORA

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CULTURA EMPREENDEDORA
AULA 1 - CONCEITOS E ORIGENS DO EMPREENDEDORISMO
O CONCEITO DO EMPREENDEDORISMO
À primeira vista, esse campo do conhecimento traduz uma excepcional diversidade conceitual. Mas o conceito moderno gira em torno do conhecimento e da informação. 
Lembro uma entrevista de uma famosa primeira-dama americana que, questionada sobre se ainda fazia sexo com o marido, respondeu: “Sexo é uma coisa pequena, o que me interessa são informações e conhecimento”. Aqui cabe levantar as diferenças conceituais de Informação e Conhecimento.
Na realidade, os pesquisadores do empreendedorismo concordam em dizer que a origem desse conceito está nas obras de Cantillon, que era um banqueiro no século XVIII, mas que hoje seria qualificado de investidor em capital de risco. 
O interesse de Cantillon pelos empreendedores não era um fenômeno isolado na época. Este interesse harmonizava-se com o ideário dos pensadores liberais da época que exigiam, entre outros, liberdade plena para que cada um pudesse tirar o melhor proveito dos frutos de seu trabalho. Para ele, o empreendedor era aquele que comprava matéria-prima por um preço certo para revendê-la a preço incerto. Ele entendia, no fundo, que, se o empreendedor lucrara além do esperado, isto ocorrera porque ele havia inovado: fizera algo de novo e de diferente. 
Em resumo: O termo empreendedor vem do inglês entrepreneur — significa aquele que assume riscos e começa algo novo. O empreendedor é a pessoa que consegue fazer os planos acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tem desenvoltura para a área financeira e além de uma capacidade de identificar as oportunidades.
O empreendedor de Schumpeter tem pouco a ver com os empreendedores que estudamos hoje em dia. Este último tem o papel de atuar como empreendedor dentro de uma organização, e o denominamos "intra-empreendedor". 
Aliás, Baumol (1993) estabeleceu uma clara diferença entre empreendedor organizador de empresa e o empreendedor inovador. Observe que, nos nomes dos economistas, colocamos links para você conhecer melhor a biografia e o trabalho de cada um.
Para Peter Drucker (1986), com base na análise do ambiente o indivíduo empreendedor procura criar novos valores  e satisfações novas e diferentes, convertendo um material (informação) em um recurso (conhecimento) ou combinando os recursos existentes para uma nova configuração.
Precisamos, aqui, voltar um pouco depois de conceituar empreendedorismo, nas teorias gerais de administração. Com elas a gente adquire experiência e observa os erros. Como já ouvi por aí: experiência é iluminar o passado.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – CONCEITOS BÁSICOS
Depois de ver os conceitos de alguns autores sobre empreendedorismo temos de lembrar que o empreender está intimamente ligado a administração e gestão. Por isso apresentaremos um quadro sucinto das principais teorias sobre administração. Cada teoria predominou um período na cultura das empresas. 
Hoje os conceitos estão atrelados a globalização e a facilidade que esta trouxe em obter informações rapidamente e com isso o empreendedor pode detectar tendências que podem ser trabalhadas a nível local.
Toda empresa tem sua organização e ao empreender você também vai organizar a sua sob algum princípio. Atualmente a administração e gestão estão centradas nas teorias que envolvem o conhecimento. Como a teoria do capitalismo cognitivo, que vamos ter uma noção agora.
NOVAS CONCEPÇÕES DE CAPITALISMO E TRABALHO
O conceito de Capitalismo cognitivo está ligado ao de trabalho imaterial, elaborado por Antonio Negri e Michel Hardt, no livro Multidão: “A cena contemporânea do trabalho e da produção, como explicaremos, está sendo transformada sob a hegemonia do trabalho imaterial, ou seja, trabalho que produz produtos imateriais, como a informação, o conhecimento, ideias, imagens, relacionamentos e afetos.” 
Esta ideia dos autores não invalida o trabalho braçal de milhões de pessoas, mesmo com a globalização e a informação, mas o que se coloca em questão é que estamos gerando conhecimento subjetivo.
Esta definição está na entrevista de Maurizio Lazzarato: 
“Capitalismo sempre foi a relação entre a tecnologia, o saber e o próprio capital. O que muda é o tipo de tecnologia e de saber envolvidos na relação. São tecnologias novas que concernem à mente, tecnologias biológicas. E o saber mudou porque diz respeito a essas relações. O Capitalismo Cognitivo trabalha contemplando todas essas relações e saberes. Também sobre as relações cognitivas, de opinião, sobre o trabalho da mente, sobre formas de comunicação.”
A perspectiva que predominava até pouco tempo, como observamos nas teorias de administração, era a linha comportamental sobre o empreendedorismo, ou seja, uma racionalidade estritamente econômica e individual, bem como de atributos pessoais do indivíduo empreendedor – para ser empreendedor o comportamento exigido era “sangue frio”, nada mais, quando empreender é gerar, além de bens materiais, novos bens imateriais, o conhecimento, a subjetividade.
Veja o que diz Lazzarato sobre isso: 
“No dito capitalismo clássico, o que estava no cerne era a fabricação do objeto. Hoje, antes de fabricar o objeto é preciso fabricar o desejo e a crença. Por exemplo, vamos pensar na fabricação de um par de tênis. O calçado é produzido na China, onde o trabalho dos operários custa 2% do total. Somando o custo de tecnologia e transporte, envolvemos 50% de investimento. O restante do investimento é feito em marketing, publicidade, design, que é feito no Ocidente. O capitalismo cognitivo convive com o capitalismo clássico, a fábrica, o serviço. E há conflito entre os dois. Inclusive entre as subjetividades diferentes que vivem com capitalismos diferentes. O problema político sobre o qual é possível refletir. Não é a tecnologia que impõe. Como disse Felix Guattari, é a máquina social que produz a máquina tecnológica.”
COMO APLICAR SEU CONHECIMENTO PARA GERAR NOVOS CONHECIMENTOS
De acordo com DRUCKER, o recurso econômico básico no mundo contemporâneo – “os meios de produção”, para usar uma expressão dos economistas – não é mais o capital, nem os recursos naturais (a “terra” dos economistas), nem a “mão de obra”. Ele é e será o conhecimento. As atividades centrais de criação de riqueza não serão nem a alocação de capital para uso produtivo, nem a “mão de obra”. [...]. Hoje o valor é criado pela “produtividade” e pela “inovação”, que são aplicações do conhecimento ao trabalho. 
Os principais grupos sociais da sociedade do conhecimento serão os “trabalhadores do conhecimento” – executivos que sabem como alocar conhecimento para usos produtivos, assim como os capitalistas sabiam como alocar capital para isso, profissionais do conhecimento e empregados do conhecimento”. Por volta de 1960, esse autor criou as expressões “Trabalho do conhecimento” e “Trabalhador do Conhecimento”.
A maioria dos funcionários das empresas do conhecimento são profissionais altamente qualificados e com alto nível de escolaridade – isto é, são trabalhadores do conhecimento. Lembra do começo da nossa aula, a função deste trabalhador é transformar informação em conhecimento. Os ativos intangíveis hoje são muito mais valiosos que os bens tangíveis. Você pode questionar aqui que isso é uma pequena minoria. Mas observe, já foi uma minoria bem menor e hoje está se expandindo. O verdadeiro líder é aquele que sabe transmitir o conhecimento, criando novos líderes. 
O “trabalhador do conhecimento”, portanto, é sobretudo alguém que incorporou ao seu modelo mental e às suas atividades uma postura mais pró-ativa. É aquele também que, tendo em vista a complexidade do mundo em que vive, sabe que ninguém mais detém sozinho o conhecimento necessário para que as coisas aconteçam. Portanto, sua autoimagem não é a de “mais uma peça na engrenagem”, um “recurso humano”, como acontecia na era industrial, mas sim a de alguém que faz a diferença.
AULA 02 – O PROCESSODO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL E NO MUNDO. OS FATORES INIBIDORES DA CRIATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Nesta aula, trataremos da visão de empreendedorismo no Brasil e no mundo. Os conceitos mundiais para empreendedorismo. O estímulo mundial aos novos modelos de negócio, a era dos recursos escassos e crises, da sustentabilidade obrigando o homem a usar a criatividade. Definições de criatividade. A percepção para os novos negócios e o estudo das cognições.
O EMPREENDEDORISMO NO MUNDO
A Sociedade em rede, em virtude da internet, nos fez conhecer diversos eventos empreendedores pelo mundo. Existe particularmente uma entidade internacional cujo objetivo principal é, exatamente, aferir permanentemente os índices de empreendedorismo dos países de todos os continentes. Trata-se da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que anualmente realiza pesquisas cujos resultados mostram o posicionamento dos países num ranking mundial.
O Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) é a instituição executora do Projeto GEM Brasil e não tem economizado esforços para que a pesquisa ganhe maior reconhecimento de organizações públicas e privadas e tem recebido apoios crescentes de entidades como o SEBRAE, o SESI/PR, o SENAI/PR, a Universidade Positivo, e os milhares de cidadãos brasileiros, que ano a ano recebem os pesquisadores e fornecem as informações que norteiam os rumos do empreendedorismo no país.
Criado em 1999, o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) é o maior estudo independente do mundo sobre a atividade empreendedora, cobrindo 54 países consorciados, o que representa 95% do Produto Interno Bruto (PIB) e dois terços da população mundial. 
O GEM é atualmente coordenado pela Global Entrepreneurship Research Association (GERA) – organização composta e dirigida pela London Business School (Inglaterra), pelo Babson College (Estados Unidos) e por representantes dos países participantes do estudo.
Ao analisar 13 países membros do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) que participaram do estudo, a GEM 2009 constatou que a população da China é a mais empreendedora, com taxa de 18,8% (169 milhões de pessoas), seguida do Brasil, com 15,3% (18,8 milhões).
AS CRISES E OPORTUNIDADES
As crises são as melhores oportunidades para se ver um bom negócio. Claro que não só elas. Por exemplo, dia 29 de abril de 2011, um casamento real movimentou toda a Grã-Bretanha. Milhares de pequenos empreendedores faturaram mais de 3 bilhões de reais com turismo, venda de produtos relacionados aos noivos e serviços indiretos.
ATENÇÃO
Para se perceber estas oportunidades ao pensar em montar seu negócio, é preciso levar em conta:
a) Escolha algo compatível com suas informações e conhecimento (lembra da 1ª aula?) e, claro, algo que também dê prazer. Se você não suporta acordar cedo, montar uma academia ou uma padaria será um suplício.
b) Defina metas e objetivos claros.
c) O planejamento estratégico e de negócios é fundamental (a gente vai chegar lá nas aulas 8, 9 e 10).
d) Gerenciar de olho no mundo; ele é mutável, o desejo, as necessidades das pessoas também.
A CRIATIVIDADE E O EMPREENDEDOR
Começaremos este tópico falando dos bloqueios à criatividade: primeiro vamos analisar os estereótipos ou uma ideia pré-concebida e empobrecida de algo. Aplicamos rótulos a quase tudo na vida, ignoramos grupos pela cor da pele, religião e opção sexual. Ao ignorar estes grupos, ignoramos o indivíduo e vamos carregar isso na montagem de um negócio. Os preconceitos e estereótipos se aplicam a empresas, produtos e serviços.  
Veja, por exemplo, os produtores de cachaça, por mais que se esforcem para equiparar a bebida a um uísque (que é sinônimo de cultura e de um país), não conseguem pelo estereótipo de que “aquela pessoa é uma cachaceira”. Para quem tem a visão estereotipada, telefone é só para falar e os livros só podem ser lidos em papel.
O segundo bloqueio é a dificuldade que temos em isolar um problema. Com o excesso de informações que temos hoje, os problemas podem ser ocultos e os gestores podem tomar medidas atribuindo a solução a uma rápida análise e culpando, por exemplo, seus funcionários. 
Seja criativo no olhar os problemas. Existem inúmeras ferramentas hoje e, se você não tem o conhecimento de todas, delegue funções para resolver melhor o problema.
O terceiro aspecto ainda ligado ao problema é restringir demais a área do problema, o que restringe as soluções. 
Um exemplo recente de sucesso na ampliação do olhar sobre o problema é o excessivo número de mortes por acidente de carros, devido à direção com consumo de bebidas alcoólicas. Um olhar restrito como fazem alguns países, o mais fácil é proibir a bebida. Aqui no Brasil foi adotada a liberdade total à bebida desde que você não dirija.
O último aspecto é a habilidade em explorar pontos de vistas distintos, o que pode conduzir a soluções mais criativas e melhores e que agradem a um número maior de pessoas. 
Muitos problemas envolvem interesses diferentes e a aceitação de uma solução depende do grau em que pontos de vista distintos são considerados. Nem sempre a melhor solução sob o ponto de vista técnico ou econômico é também a melhor sob o ponto de vista ambiental ou social, para citar uma situação muito comum hoje em dia.
A criatividade para Piaget, além da necessidade de se trabalhar sozinho, o mais importante é a necessidade de um adversário.
Para Foucault a criatividade é se libertar do controle, fugir das amarras do poder.
Ostrower (1987) conceitua a criatividade mediante a fórmula: “[...] criar é relacionar com adequação”.  
Este conceito aponta para o fato de que, se para que a criatividade ecloda há a necessidade de que exista a oportunidade organizacional, para que os indivíduos se sirvam de seus próprios talentos e atinjam a realização pessoal, esta criatividade, entretanto, não significa que os indivíduos possam fazer tudo a qualquer momento, de qualquer maneira e em qualquer ocasião. 
Os repetidos padrões de atuação que resvalam para o mesmo que não abre caminhos é fruto dos comportamentos imitativos e que, se por um lado oferecem o falso certificado de garantia e segurança, por outro, impedem a solução inovadora de problemas.
OS ASPECTOS COGNITIVOS NA PERCEPÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS
Vamos começar definindo cognição. Lá na primeira aula falamos de capitalismo cognitivo e aqui abordamos a importância da cognição para os negócios. Cognição é o ato ou processo de conhecer. Inclui a atenção, a percepção, a memória, o raciocínio, o juízo, a imaginação, o pensamento e o discurso. 
As tentativas de explicação da forma como a cognição trabalha são tão remotas como a própria filosofia. De fato, o termo tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. Com a separação entre psicologia e filosofia, a cognição tem sido investigada a partir de diversos pontos de vista. Observe que as palavras têm links para você construir o seu próprio instrumento cognitivo.
Dos processos de conhecimento da cognição vai nos deter a percepção. Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria. 
A percepção é um estágio do processamento de informações, ou seja, como funciona a mente. A percepção é um estágio extremamente seletivo. Da enorme quantidade de informações que recebemos, poucas nos chamam a atenção.
No quadro acima podemos ver como funciona este processo. Os três primeiros estágios constituem a percepção.
RIO 2016: Como exemplo: você recebeu a informação de que o Rio de Janeiro será sede da próxima olimpíada, isto é um estímulo externo. Você está feliz pela cidade, mas ao mesmo tempo chama sua atenção que milhares ou milhões de pessoas virãoà cidade. 
Como você fala muito bem seis idiomas, você interpreta que isso pode ser uma ótima oportunidade e armazena na memória para começar o processo de transformar a informação em conhecimento e empreender. A interpretação pode ser cognitiva, nas quais os estímulos são alocados em categorias de significado existentes e afetiva, que é uma resposta emocional aos estímulos externos (Hawkins, p 125).
Utilizar o conhecimento acerca da percepção é importante para começar um novo empreendimento. A interpretação envolve os “sinais” apresentados pelo público que você pretende atingir, como ele percebe, por exemplo, um preço maior que o concorrente como sinônimo de qualidade do seu produto ou serviço.
Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas. 
O vídeo que você assiste é apenas um resumo do filme. O aluno deve procurar alugar o filme completo e descrever um fato acontecido com ele sobre interpretação errada, o que levou a uma decisão errada de julgamento.
AULA 03 – O PERFIL DO EMPREENDEDOR E AS ENTIDADES DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO
Introdução
Nesta aula, trataremos das características de um novo empreendimento e o perfil de um empreendedor. As entidades que apoiam novos negócios como: Endeavor, Ernest & Young, Sebrae, Softex, Projeto Reune (CNI), as incubadoras, em universidades.
	
CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREENDIMENTO
O sucesso nunca é automático, não tem garantia e não é baseado na sorte, embora um pouco de sorte ajude bastante. Depende, principalmente, da capacidade de organização e de previsão do empreendedor. 
Sucesso = a preparo + talento + sorte.
Abrir um novo negócio é sempre uma atividade de risco e as chances de sucesso são pequenas. Segundo algumas pesquisas, mais de 50% das pequenas empresas fracassam no primeiro ano de vida e 95% fracassam nos primeiros cinco anos.
ALGUNS ITENS A SEREM ANALISADOS
Compense a falta de experiência
Procure sempre algo que você tenha um mínimo de informação e conhecimento. Os sócios devem ter características opostas (ver, em perfil, logo a seguir) para que cada um ocupe seu espaço. 
Todo empreendimento pressupõe riscos. Então é interessante prever recursos para se manter até que o negócio se solidifique. Se você não tem uma boa poupança, comece a desenvolver esta ideia em paralelo à sua atividade atual. Além disso, certifique-se de que o seu negócio realmente tem potencial para dar certo. Pesquise muito bem o segmento, converse com outros empresários do ramo e identifique o seu potencial diferencial. Você tem que compensar a falta de recursos de outras maneiras. Tem que ser um negócio que você conhece muito bem ou algo muito inovador.
Crie uma rede de relações
Uma rede de relações é fundamental para o começo de um empreendimento. 
Assim como na família, amigos, esta rede deve ser calcada em valores como: respeito, transparência, lealdade e principalmente reciprocidade, pois, além do networking ser uma via de mão dupla, é preciso que o outro deseje e queira um contato para estreitar estas relações.
ENTIDADES DE APOIO AO SETOR
A maioria dos alunos que saem da faculdade e querem empreender desconhece a política nacional de Ciência e Tecnologia e outros mecanismos de apoio à inovação de produtos e processos nas pequenas e médias empresas: A força da pequena e média empresa no Brasil.	
Nove em cada dez companhias no País têm uma receita anual inferior a R$ 2,1 milhões e nelas trabalham 56% dos empregados com carteira assinada, segundo levantamento do Sebrae. 
Números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o total de microempresas, entre 1996 e 2002, foi de 2,9 milhões para 4,6 milhões, com crescimento acumulado de 55,8%. Com isso, a participação dessa turma de companhias no total de empresas no Brasil passou de 93,2%, em 1996, para 93,6%, em 2002. O número de trabalhadores dentro desse grupo pulou de 6,8 milhões para 8,9 milhões nesse mesmo intervalo.
Esse volume de dados leva a uma pergunta de extrema importância para o setor: 
Por que morrem tantas companhias de pequeno e médio portes no Brasil? 
Há várias respostas. Desde a falta de crédito, passando pela alta taxa de juros dos últimos anos e a carga tributária. Mas segundo o Vox populi, em recente pesquisa, a taxa de sobrevivência de pequenas empresas subiu de 50,3% para 74,4%, o que demonstra a procura por novas tecnologias, criatividade e senso de oportunidade. 
O PERFIL DO EMPREENDEDOR
Lembra da lei do Gerson (que até hoje persegue o famoso jogador), em que ele ensinava em um comercial de TV a levar vantagem em tudo? Este talvez seja um começo sobre este tópico que você deva esquecer.  A lei da vantagem se aplica, muito mal, ao futebol, por ser subjetiva.
O perfil de um profissional para empreender deve buscar:
a) Aproveitar as oportunidades fora do comum e empreender através de iniciativa.
b) Os riscos devem ser calculados. Alguns são variáveis e outros não. 
É necessário que haja um mínimo de planejamento.
c) A qualidade dos serviços e produtos é fundamental. Faça sempre como se fosse para você, exija o máximo de você e dos seus funcionários.
d) Não desanimar nas primeiras dificuldades. Agir, este é o verbo diante de obstáculos, e mudar a estratégia no momento certo, sempre focado nos mesmos objetivos.
e) Mostrar para todos que está comprometido. Um exemplo que sempre apresento é o meu. Gosto muito de café e se nas empresas que passei “a tia” do café não havia chegado, ia lá e fazia o meu.
f) A busca pela informação é diária. Falamos isso desde a primeira aula. O exercício de hoje é em cima de uma notícia de jornal. Leia muito, explore sites, blogs e as redes sociais.
g) As metas e objetivos são fundamentais. Mais adiante vamos aprender a executá-las. Tanto as metas de longo prazo, quanto os objetivos de curto prazo, devem ser mensuráveis.
h) Delegar, delegar sempre. Você não é o dono do mundo. Ensine e aprenda fazendo. Ao delegar você não transfere responsabilidade, mas informação que pode virar conhecimento.
i) Ser independente e ter autoconfiança expressa sua capacidade em liderar e enfrentar desafios.
AULA 04 – AS OPORTUNIDADES NO AMBIENTE DO EMPREENDEDOR
Introdução
Nesta aula, veremos como se percebe uma oportunidade de novos negócios e de ser empreendedor no seu atual emprego. A criação das oportunidades e os caminhos para perseguir os objetivos. Capacidade de isolar o problema e de se antecipar a fatos para desenvolvimento de novos produtos e serviços. Como identificar o novo.
PERCEBENDO AS OPORTUNIDADES NAS NECESSIDADES
Na aula anterior, falamos sobre criatividade e percepção, o que pode bloquear a criatividade. Agora vamos falar um pouco das necessidades e as teorias que envolvem o que é necessário.
Mas o que é necessário para mim pode não ser necessário para você; então, temos de partir do princípio das necessidades. Escolhi a teoria freudiana. Instintos são pressões que dirigem um orgasmo para determinados fins particulares.
Quando Freud usa o termo, ele não se refere aos complexos padrões de comportamento herdados dos animais inferiores, mas aos seus equivalentes humanos. Tais instintos são "a suprema causa de toda atividade" (1940, livro 7, p. 21). 
Freud reconhecia os aspectos físicos dos instintos como necessidades, enquanto denominava seus aspectos mentais de desejos. Os instintos são as forças propulsoras que incitam as pessoas à ação.
Todo instinto tem quatro componentes: uma fonte, uma finalidade, uma pressão e um objeto. A fonte é quando emerge uma necessidade, podendo ser uma parte ou todo corpo. A finalidadeé reduzir essa necessidade até que nenhuma ação seja mais necessária, é dar ao organismo a satisfação que ele deseja no momento. Antes das descobertas freudianas, pensava-se a mente como uma instância única. Podemos esquematizar isso da seguinte forma:
Percebemos que o homem tem de resolver suas necessidades. As mais primárias (fisiológicas), as mais complexas. Ao não resolvê-las entramos num processo conhecido como contrapulsão, uma energia que vai nos incomodar toda a vida, se não houver um equilíbrio. Os produtos ou serviços, ao mesmo tempo em que resolvem necessidades, podem causar desequilíbrio. Ao estarmos bem informados, sabemos as necessidades das pessoas que são individuais, mas também são orientadas por grupos.
CASE TOK & STOK
Nesse estudo de caso, a necessidade pessoal de um casal, que procurava móveis práticos e modernos que pudessem ser montados por eles, fez nascer a maior cadeia de lojas de móveis do país.
PERCEBENDO AS OPORTUNIDADES NAS DEFICIÊNCIAS
Observar o que as outras empresas oferecem em produtos e serviços e os seus defeitos. Parece simples. E é. Quando você vai a um restaurante e o atendimento não é bom, a comida razoável, não tem onde estacionar, todas estas observações amadoras agora funcionam sob um novo olhar. O olhar profissional.
Ao pensar em montar um empreendimento, visite os concorrentes ou pelo menos faça tudo para conhecer como eles trabalham. Assim, você vai estar se atualizando e se informando das deficiências dos outros e impedindo que isso aconteça com seu produto, serviço ou processo.
A análise do ambiente externo é um dos componentes de peso na formulação das estratégias de negócio e marketing como a cultura, os grupos sociais e de referência, família, e as intervenções do marketing. Estas interferências levam o indivíduo a formar suas próprias crenças e valores.
O conhecimento acerca dos hábitos de consumo pode melhorar a compreensão do outro (concorrência) e de nós mesmos (o que queremos). No momento que você está lendo esta aula milhares de pessoas ainda consomem. A sociedade de consumo é maior que a sociedade do trabalho e as horas sonhadas.
PERCEBENDO AS OPORTUNIDADES NAS TENDÊNCIAS
	
	
AULA 05 – PLANEJAMENTO, ESTRATÉGIA E LEGISLAÇÃO APLICADOS AO EMPREENDEDORISMO
Introdução
Nesta aula, será abordado como começar o negócio. As ideias colocadas no papel. Conceitos fundamentais de planejamento. O mercado, as estratégias, a organização e os recursos. A diferença de estratégia para plano de negócio e operacional. A legislação e o processo de abertura de uma empresa.
	
O PLANEJAMENTO NOSSO DE CADA DIA
Todos os dias planejamos um pouco a vida, meio inconsciente, mas planejamos. Acordar tal hora, tomar banho, pegar tal condução. Da mesma forma, quando começamos um negócio, ele precisa ser planejado.
O planejamento estratégico é um importante instrumento de gestão para as organizações, na atualidade. Constitui uma das mais importantes funções administrativas e é através dele que o gestor e sua equipe estabelecem os parâmetros, que vão direcionar a organização da empresa, a condução da liderança, assim como o controle das atividades.
O objetivo do planejamento é fornecer aos gestores e suas equipes uma ferramenta que os municie de informações para a tomada de decisão, ajudando-os a atuar de forma pró-ativa, antecipando-se às mudanças que ocorrem no mercado em que atuam.
O planejamento serve de identidade para o começo do seu negócio. Ele torna as decisões coerentes, além de ser unificador e integrador. Veja bem, ainda não é um plano de negócios (vamos aprender mais adiante), mas sim o entendimento e o sentido de planejar: ato ou efeito de se preparar, antecipar ou vislumbrar o que ainda não aconteceu.
No diagrama, você pode visualizar e entender melhor a influência do planejamento, em todas as etapas da construção de uma empresa.
Lembra da primeira aula? Informação é importante e transforma em conhecimento a base da atual sociedade do conhecimento. Só é possível planejar, tendo conhecimento do sistema que está sob o nosso comando e do contexto em que ele se insere. 
O sucesso do planejamento, ou seja, a efetividade dos resultados mantém relação direta com a qualidade das informações. Por isso, o processo de planejamento deve englobar a capacidade de produzir tantos planos quantos necessários, quando a realidade muda. 
Em seguida, vamos aprender os conceitos de estratégia. Ao reunir os dois conceitos, você estará começando a pensar em planejamento estratégico.
DEFINIÇÕES DE ESTRATÉGIA
A palavra estratégia vem do grego “strategos”, a arte do general. As estratégias são o conjunto de atitudes competitivas para colocar um produto ou serviço no mercado. Já da estratégia, podemos ver o diferencial de um produto para outro. Empresas muito grandes tendem a replicar estratégias de sucesso. Já empresas pequenas, que é o nosso caso, apresentam estratégias criativas para ocupar seu lugar no mercado e satisfazer aos seus consumidores.
Pelo termo estratégias, em geral, entende-se que:
• Têm efeito abrangente e por isso são significativas, na parte da organização, à qual a estratégia se refere;
• Definem a posição da organização relativamente a seu ambiente;
• Aproximam a organização de seus objetivos de longo prazo.
A estratégia é comumente confundida com gestão. Veja o que diz o autor Michael Porter, sobre isso.
OBSTÁCULOS À IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
A não implementação de estratégias do início do projeto pode levar ao insucesso do mesmo. Planejar estrategicamente, como já vimos, é apresentar ao seu consumidor o seu diferencial. A seguir, mostramos alguns obstáculos que podem atrapalhar a implementação das estratégias:
1. Estilo gerencial de cima para baixo, não delegando funções. As estratégias já vêm prontas e os seus comandados não têm muito que pensar.
2. As áreas ou setores brigando internamente por recursos. As prioridades são a estratégia de crescimento da empresa.
3. A luta interna por um poder, que ás vezes nem existe. Isto é o começo da criação de “panelas” ou feudos, em que ninguém entra e ninguém sai, nada pode ser modificado do status quo;
4. Não existe comunicação interna. Não existe comunicação. Assuntos que poderiam ser resolvidos através da comunicação consomem horas de desgaste e energia da equipe;
5. A falta de formação de liderança que, por sua vez, não sabe escolher sua equipe.
LEGISLAÇÃO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
A Lei Geral das Micros e Pequenas Empresas (para empresas com faturamento bruto até R$ 240.000,00 anuais), aprovada pela Câmara Federal, em 22 de novembro de 2006, tem por objetivo atender antigas reivindicações do setor: eliminar a burocracia para a abertura de empresas e a simplificação no pagamento de tributos. Considerando os trâmites para se abrir uma micro e pequena empresas (MPE), a nova lei estipula que a empresa pode dar início às suas atividades assim que conseguir o CNPJ, sem precisar esperar a aprovação dos órgãos competentes, que hoje são 10 e que envolvem 90 documentos.
Uma abertura de empresa que demorava, em média, de 30 a 60 dias (ou 150 dias, para os casos mais complexos) passou a ser de mais ou menos duas semanas, a partir de 1º de janeiro de 2007, quando a  lei entrou em vigor. Outro ponto importante é a participação da MPE em Licitação Pública, comum em vários países, onde é usado, como critério de desempate, a preferência por uma MPE. Outro destaque é o incentivo à tecnologia, pois 20% dos recursos dos órgãos governamentais, aplicados em tecnologia, são destinados à MPE.
A Nova Lei Geral da MPE ficou também conhecida como “Super Simples”, pois cria o Simples Nacional (um novo processo de recolhimento de tributos, que reúne oito impostos, a serem pagos num único documento). 
No Brasil existem duas formas de constituição jurídica de uma empresa: o empresário (um único proprietário) e a sociedade empresária (associação de duas ou mais pessoas). As sociedades empresariais maiscomuns, no Brasil, são: em nome coletivo, as limitadas e as sociedades anônimas.
REGISTRO DA MARCA, UM PASSO IMPORTANTE
Depois de pensar em uma estratégia (que produto ou serviço queremos lançar) e na legislação, vamos continuar ainda nesta aula, passeando pelo direito. Há nove, entre dez empresas e pessoas físicas, em dúvida sobre o processo e os requisitos para o registro de marcas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A consulta da base nacional de marca e patente poder ser feita pelo site do INPI, assim como consultas de base de dados em internet podem ser feitas em sites como http://www.uolhost.com.br/ ou http://www.registro.com. A seguir, apresentamos algumas questões sobre o registro de marcas:
	
AULA 06 – O EMPREENDEDORISMO SOCIAL E EMPRESARIAL
Introdução
Nesta aula, serão compreendidas as diferenças do empreendedorismo social e empresarial (start-up) e o intraempreendedorismo. A produção de bens e serviços individuais (criação de empresas) para a comunidade. O empreendedorismo como foco nas soluções de problemas sociais e seu impacto nas empresas.
OS PERFIS DO EMPREENDEDOR
Ter o perfil de empreendedor, como vimos em aula anterior, vai além da tarefa de administrar, pois a visão é mais abrangente e criativa. Em alguns momentos o administrador já executa as tarefas mecanicamente, enquanto o empreendedor tem aquela ansiedade natural de que “pode ser melhor”. No ambiente empreendedor, podemos classificar três tipos:
O empreendedor corporativo (intraempreendedor ou empreendedor interno), o empreendedor start-up (que cria novos negócios/empresas) e o empreendedor social (que cria empreendimentos com missão social) são pessoas que se destacam onde quer que trabalhem.
Dentro dos conceitos de capitalismo cognitivo (o conhecimento a serviço da sociedade), podemos ampliar os conceitos de empreendedorismo para diversas áreas, sem a perda conceitual da pessoa ou pessoas que empregam recursos de forma criativa, assumindo riscos calculados, em busca de oportunidades e inovação.
O EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO
A empresa empreendedora precisa possuir políticas de recompensas e aceitar certas falhas, incentivando as pessoas a buscarem algo diferente, novo, exercitando a criatividade e estando abertas a ideias inovadoras.
EMPREENDEDORISMO SOCIAL
O processo de empreendedorismo social é a capacidade de usar todo o seu perfil empreendedor (criatividade, assumir riscos, inovação) em prol de uma causa social. Esta, por sua vez, é aquela que promove profundas modificações na qualidade de vida de uma parcela da população, tanto social, cultural, econômica e ambientalmente.
O processo de empreendedorismo social tem início com uma ‘ideia’ associada a um ou mais problemas sociais relevantes. A capacidade de gerar benefícios diretos e indiretos e provocar mudanças relevantes faz com que o empreendedorismo social seja envolvente para os idealizadores, gestores, executores, parceiros e, em especial, para a população beneficiada.
O empreendedorismo social difere do empreendedorismo propriamente dito, em dois aspectos: não produz bens e serviços para vender, mas para solucionar problemas sociais, e não é direcionado para mercados, mas para segmentos populacionais, em situações de risco social (exclusão social, pobreza, miséria, risco de vida).
O empreendedorismo social está ligado ao conceito de responsabilidade social. Segundo o dicionário de Ciências Sociais (Biroui, 1976), responsabilidade social pode ser definida como:Atenção
Responsabilidade daquele que é chamado a responder pelos seus atos face à sociedade ou à opinião pública (...) na “medida em que tais atos assumem dimensão ou consequência sociais”. Um compromisso que a empresa deve ter com a sociedade. A responsabilidade social pode ser definida como o novo ethos empresarial, que pretende dar uma direção cultural e política à sociedade. E que se procura incluir na totalidade social, através de permanente ação educativa, reproduzindo certos valores e padrões sociais.
O empreendedor social assume, muitas vezes, a função de governo e as ideias são divulgadas porque devem ser multiplicadas e aplicadas em outras cidades, regiões e países. Como, por exemplo, a pastoral da criança da Dra. Zilda Arns ou a Fundação Gol de Letra, dos jogadores Raí e Leonardo. O sucesso vem por meio da força social, do número de pessoas beneficiadas com a solução proposta no programa ou projeto de empreendedorismo social. O retorno pode ser mensurado pela melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários, no seu progresso material e autoestima.
Ao transformar a sociedade, o empreendedor social também gera riqueza para o país, só que com outra lógica dos outros dois empreendedorismos. O coletivo está acima do individual e o humano acima do econômico.
EMPREENDEDORISMO DE NEGÓCIOS (START-UP)
No empreendedorismo de negócios (start-up), são claros os desafios – a competitividade do negócio; a busca dos diferenciais competitivos; de vencer a concorrência; conquistar clientes; e alcançar a lucratividade e a produtividade necessárias à manutenção do empreendimento. Todas as aulas que você dividiu com a gente atendem a todos os tipos de empreendedorismo. No quadro anterior, apresentamos as interseções entre os tipos de empreendedorismo.
AULA 07 – AS DIVERSAS FACES DO EMPREENDEDORISMO
Introdução
Nesta aula serão abordados os diferentes tipos de empreendedorismo. A segmentação no ambiente empreendedor: o desenvolvimento local. O empreendedorismo nas áreas cultural, esporte e lazer, moda, meio ambiente. A escolha do tipo empreendimento ideal.
O EMPREENDEDORISMO E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O conceito de desenvolvimento local envolve todos os tipos de empreendedorismo, tema da nossa aula de hoje. Os empreendedores devem estar atentos a uma nova maneira de fazer negócios, baseada na crescente velocidade da informação e na necessidade de se trabalhar coletivamente: parcerias e alianças estratégicas. 
A economia mundial globalizada apresenta-se na forma de três pilares (imagem ao lado):
O desenvolvimento local envolve questões não resolvidas pelos mercados e pela tradição das políticas desenvolvimentistas, ou seja, incapacidade de gerar bem-estar para todos, de conectar o empreendedor local ao mundo globalizado, de aumentar a produção e consequentemente o consumo.
O conceito de desenvolvimento local está assumindo o centro dos debates e todas as modalidades empreendedoras giram em torno dele. Ou seja, financiadores e parceiros sempre estão focados no que seus negócios podem fazer por uma comunidade. Estas modalidades segmentam o ambiente empreendedor, facilitando de certa forma a escolha mais adequada ao perfil do empreendedor.
	
AS MODALIDADES DO EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo Cultural
A cultura é uma das áreas mais carentes em empreendedorismo. Normalmente se pensa em negócios de compras por impulso, refeições, tecnologia, mas empreendedorismo cultural é pouco explorado no Brasil. Por isso mesmo esta área deve ter uma atenção especial. O crescente intercâmbio de pessoas, o aumento do fluxo de símbolos, as novas tecnologias demandam empresas multiculturais em estreito relacionamento com os meios de comunicação.
A cultura, em todos os seus aspectos, artísticos ou outros, tanto de criação, quanto de admiração e divulgação, fortalece a identidade pessoal e social do indivíduo, integrando-o em sua família e em sua comunidade. A cultura, como somatório de costumes, tradições e valores, faz o indivíduo pertencer a um grupo. O que o leva a construir sua própria identidade. No quadro, apresentamos alguns exemplos de empresas que podem ser criadas nesta área.
Atenção!
79 milhões são o valor em reais que a Petrobras investe, a cada ano, em patrocínios culturais. 4% correspondem ao desconto dado ao patrocinador no imposto de renda, via Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. (fonte: MinC)
Empreendedorismo e Moda
A arte de vestir sempre foi um trabalho artesanal. Como advento da revolução industrial, a moda moderna se consolida. As máquinas de costura, em 1860, aqueceram a força produtiva, ampliando sua escala. Nesse contexto, o acesso à moda é ainda mais facilitado. 
Nesse momento “heroico e sublime” da moda, duas indústrias se destacaram, mirando alvos diferentes entre os consumidores. De um lado, os tecidos luxuosos da alta-costura faziam a alegria da aristocracia, criando sob medida vestidos sofisticados para ela.
De outro lado, o prêt-à-porter tentava proporcionar um luxo popular, produzido em série e em escala massiva. A indústria brasileira de moda começou a se profissionalizar quando o produtor Paulo Borges criou um calendário para o lançamento das coleções e os estilistas passaram a ter data e local para verem e serem vistos.
O Brasil começou a despertar atenção lá fora. O fenômeno Gisele Bündchen, dona das passarelas do mundo desde 1998, ajudou a divulgar as criações nacionais. Empreender nesta área apresenta riscos bem menores pela profissionalização e pelo interesse que o brasileiro passou a ter pelo segmento. No quadro, algumas sugestões de negócios a serem empreendidos neste segmento.
Empreendedorismo do Lazer e do Esporte
O Brasil começou a despertar atenção lá fora. O fenômeno Gisele Bündchen, dona das passarelas do mundo desde 1998, ajudou a divulgar as criações nacionais. Empreender nesta área apresenta riscos bem menores pela profissionalização e pelo interesse que o brasileiro passou a ter pelo segmento. No quadro, algumas sugestões de negócios a serem empreendidos neste segmento.
O consumidor esportivo deve ser estudado e pesquisado como um tipo muito especial de consumidor. Por exemplo, um jogador ocasional de vôlei de praia, consome muitos produtos específicos para sua atividade (bola, rede) e produtos de uso geral para os praticantes de esporte (vestuário, calçados, etc.). Além disto, ele demanda serviços técnicos (professores, treinadores, boleiros, etc.) e gerais (manutenção da quadra, iluminação, atividades de apoio, etc.). 
Como vemos, em cada esporte vamos encontrar um consumidor e um potencial único para empreendedorismo. Veja, no quadro, algumas sugestões para empresas em esporte e lazer.
Empreendedorismo Ambiental
O desafio de hoje de empresas privadas e governos é manter o crescimento e ao mesmo tempo utilizar os recursos naturais disponíveis, de forma a atuar com sustentabilidade. Alguns empreendedores se esquecem de atuar como conservadores do meio ambiente. Entender que as particularidades da responsabilidade ambiental é essencial para uma gestão mais eficiente e qualificada.
Esquece-se também que este segmento é uma área enorme a ser desbravada para empreendedorismo. Glenn Croston é biólogo e autor de "75 Green Businesses You Can Start to Make Money and Make a Difference" (75 Negócios verdes para começar, ganhar dinheiro e fazer diferença). Em seu livro, Glenn olha para a resolução dos problemas ambientais do mundo através da lente do empreendedorismo. As empresas vão de mercearias, com baixa emissão carbono, a contabilidade ambiental, instalação de turbinas eólicas e etc.
Para Croston, existem as oportunidades de começar um negócio sustentável. Existem também inevitáveis desafios, como o marketing verde de um produto ou serviço para os consumidores que podem estar sofrendo de “fadiga verde”, ou seja, tudo hoje em dia é politicamente incorreto, se não for sustentável.
No quadro, relacionamos algumas ideias em empreendimentos verdes.
Em novembro de 2010, o EcoD já adiantava que o projeto Copa Orgânica Sustentável pretende dobrar o mercado de produtos orgânicos no Brasil, que hoje está na ordem de R$ 400 milhões. A iniciativa será implantada a partir deste ano nas 12 cidades-sede do Mundial.
AULA 08 – O PLANO DE NEGÓCIOS
	
Introdução
Nesta aula, trataremos do plano de negócios ou como estruturar a sua ideia. O sumário executivo, a descrição da empresa com sua estrutura legal, equipe gerencial e localização. O sistema contábil, os seguros e a segurança da empresa. O Planejamento estratégico, a identificação da visão e missão da empresa e sua cadeia de valores e das competências iniciais da empresa.
ÍNDICE
1.Sumário Executivo
2.Descrição da empresa
2.1. Estrutura Legal
2.2. Equipe Gerencial
2.3. Localização da Empresa
2.4. Manutenção de Registros
2.5. Seguros
2.6. Segurança
O plano de negócios é a estruturação das suas ideias e visão de oportunidade (aula 2) com planejamento estratégico (aula 5). 
Nele você coloca no papel um ordenamento dos objetivos, o que quer alcaçar em médio e longo prazos.  Sem um plano de negócios é difícil procurar parceiros e financiamentos. Ele dá credibilidade à sua ideia. A estrutura do índice (mais apropriado que sumário) de um plano de negócio pode ser distribuída desta forma:
SUMÁRIO EXECUTIVO
Este é o principal item do seu plano. Nele, você descreve os objetivos gerais do seu empreendimento e o público-alvo. Ele deve atrair a atenção do leitor de forma objetiva, para que a pessoa não perca o interesse. Normalmente é o último a ser escrito porque nele você apresenta um pequeno resumo de todas as seções. O Sumário deve conter respostas às seguintes perguntas:
DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Comece com uma introdução onde você apresenta a sua empresa: quando foi fundada, quem são os sócios, um pequeno resumo do currículo dos sócios, habilidades e experiências anteriores.
	
Estrutura Legal
Equipe Gerencial
Localização da Empresa
Manutenção de Registros
Seguros
Segurança
Material x Embalagem x Produto
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
Vamos começar com um exemplo: dois produtos iguais têm a mesma função na cabeça, os dois resolvem as necessidades do consumidor. O que faz o consumidor escolher um e não outro? Algumas variáveis como nome, marca, cor, embalagem e posicionamento, que é o mais importante. Como percebemos o produto ou serviço, como um se apresenta diferente do outro. (ver aula 4). Para Kotler(2006, p. 50) o planejamento estratégico passa pelas seguintes etapas:
Agora veremos, no âmbito da repartição de competência, que tipos são observados no desenvolvimento das atividades comunitárias.
A
VISÃO E MISSÃO
A missão da empresa é o papel que desempenha em sua área de atuação. É a razão de sua existência hoje e representa o seu ponto de partida, pois identifica e dá rumo ao negócio. A missão não é um objetivo a ser atingido em curto prazo, mas uma visão ampla e futura do negócio, do consumidor e o valor que ele tem para a sociedade e toda a cadeia produtiva.
Por exemplo, veja a missão da nossa Instituição:
Proporcionar acesso a um ensino de qualidade a diferentes segmetos da população,criando vínculos fortes e duradouros com nosso alunos e contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social das comunidades onde atuamos sempre comprometimento ético e responsabilidade social
B
A avaliação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças é denominada “Análise SWOT”. No ambiente externo, a empresa deve se preocupar com macroambientes (economia, demografia, tecnologia, política e legais) e microambientes (concorrentes, clientes, distribuidores e fornecedores), com isso estaremos acompanhando tendências e mudanças importantes. No ambiente interno devem ser avaliadas as forças e as fraquezas.
Como exercício, faça uma projeção de sua futura empresa preenchendo o quadro do exemplo.
C
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS
Os objetivos são sempre descritos com o verbo no infinitivo, ou seja, o que se pretende alcançar depois de estabelecido um prazo. Os objetivos podem ser organizados hierarquicamente (objetivos gerais e específicos) e devem ser realistas e consistentes.
PRODUTOS E SERVIÇOS
Produtos atuais
Deve-se fazer uma descrição detalhada dos produtos que serão comercializados. Uma planilha com todas as características, composição e os fornecedores.
Tecnologia
As tecnologias necessáriaspara a fabricação do produto precisam ser identificadas, assim como os respectivos autores. Se não for produção de bens duráveis, estudar as tecnologias para serviços. Sempre se deve deixar uma previsão para aperfeiçoamento e treinamento.
Pesquisa e Desenvolvimento
O desenvolvimento de novos produtos e serviços é fundamental para a pequena empresa sobreviver à globalização. Consequentemente, este item está ligado às alianças estratégicas (D) que poderão acrescentar novos produtos, aumentar ou diminuir a variedade de modelos e o número de produtos de cada linha.
	
AULA 09 – O PLANO DE NEGÓCIO (CONT.) E O PLANO OPERACIONAL
	
	
Introdução
Nesta aula, daremos continuidade ao plano de negócios abordando a análise do mercado, sua segmentação e os concorrentes. A busca por informações de crescimento no mercado; o plano de marketing e o plano operacional; descrição do modo de funcionamento da empresa, PDV, forma de produção, custos de produção e sistema de gerenciamento.
ANÁLISE DO MERCADO
Neste item, você descreve os dados referentes a tamanho, índice de crescimento e estrutura do setor onde a empresa vai atuar. Normalmente, esta pesquisa é referencial e você pode trabalhar com dados do IBGE, Sebrae, Dieese, FGV entre outros.
Quatro grandes grupos
Descrição
Depois de identificado o mercado geral, é hora de segmentar. Ao fazer isso você está definindo seu público. Nenhum produto ou empresa atende a todos os tipos de consumidores. Nesta etapa, existem fatores que precisam ser analisados e podem ser divididos em quatro grandes grupos.
ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
A identificação da concorrência é simples, às vezes complicado é levantar os dados destes concorrentes diretos ou indiretos. Não existe empresa sem concorrente. Existem quatro grupos de concorrência como demonstrado a seguir:
PLANO DE MARKETING
O plano de marketing é muito confundido com o de negócios. Pelo motivo de que algumas informações se sobrepõem. O plano de negócios é amplo e define a estrutura do seu empreendimento. O plano de marketing foca mais a estratégia que vamos desenvolver para o preço, produto, praça e comunicação (promoção), os famosos 4P’s do marketing. O plano de marketing deve conter:
AULA 10 – EMPREENDEDORISMO DIGITAL
Introdução
Nesta aula, trataremos da cibercultura. O mercado digital; a cultura digital e a nova geração Z; A linguagem da internet; as redes sociais, a Internet móvel, que deverá ganhar cada vez mais espaço entre os consumidores das classes A e B; as oportunidades de negócios digitais.
Uma nova cultura
André Lemos afirma que “a internet é hoje uma gigantesca máquina de contato e de troca de informações”. Isso nos remete a nossa primeira aula sobre o capitalismo cognitivo, era do trabalhador que tem a informação e depois o conhecimento.
Você pode estar se perguntando por que esta aula não fez parte da aula 7 já que empreendedorismo digital também é um tipo de empreendedorismo. A resposta, talvez, usando a linguagem ciber, seja que o mundo digital cada vez mais é um mundo à parte. Mistura-se com o mundo “real”, mas tem sua própria cultura, seus parâmetros e linguagens.
Ainda segundo Lemos, “O compartilhamento de informação, “a informação quer ser livre”, lema da contracultura digital, é enriquecido agora pelo compartilhamento de largura de banda, buscando democratizar o acesso ao ciberespaço”.
Como já vimos durante todo este curso, nos dias de hoje é preciso pensar menos em emprego e mais em trabalho. Esqueça o velho conceito da ditadura Vargas de arranjar um bom emprego de carteira assinada. Até os bons empregos estão perguntando a você que valores você vai agregar de conhecimento para a empresa.
A INTERNET IGUALA AS OPORTUNIDADES
A Internet ainda é o novo. Muito a se descobrir e muitos nichos de mercado a se conquistar. Pequenos segmentos, que às vezes não interessam às grandes empresas ou ainda não foram amadurecidos, podem ser explorados, basta ter criatividade e perseverança. Além disso, os custos para se montar um negócio são bem mais baixos. 
Veja, por exemplo, a loja virtual americanas.com. Sua venda hoje é superior aos estabelecimentos físicos tradicionais (pontos de venda).
Para montar uma loja de sapatos, é preciso pagar o aluguel de uma loja, investir em mercadorias e ter gastos na contratação de vendedores, gerentes, o que se torna um investimento pesado para o empresário. Na internet, este ponto-de-venda é o site, as mercadorias podem ser estocadas na sua casa e você só se preocupa em construir a marca. 
A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) previu um faturamento do comércio eletrônico estimado em R$ 10,5 bilhões para 2009, um crescimento de 28% em relação ao faturamento do ano anterior.
Segundo dados do E-bit em 2008, o faturamento online chegou a R$ 8,2 bilhões. Na ocasião, a previsão do e-commerce para 2009 era de R$ 2,3 bilhões a mais. A expectativa era de 4 milhões de novos clientes. 
A euforia com a Internet, que provocou a famosa “bolha” e a falência de milhares de sites, não existe mais. Agora os negócios estão sendo mais pensados e focados nas necessidades reais do consumidor.
	
COMO MONTAR UM NEGÓCIO NA INTERNET
Legalização
Os mesmo procedimentos que aprendemos na Aula 3 são válidos para internet. Registro do nome, da marca, legalização perante os órgãos públicos e cumprimento das normas do Código de Defesa do Consumidor. Inicialmente, você pode funcionar como pessoa física, mas depois é interessante passar a pessoa jurídica.
Infraestrutura
As necessidades de infraestrutura em um negócio virtual são menores. O único terceirizado fixo deve ser um excelente profissional de tecnologia (TI) que fará a manutenção do seu site. Também será preciso contratar um webdesigner, caso você não tenha este conhecimento.
Os produtos ou serviços
Um produto bem vendido em um ponto-de-venda não significa que vai ser bem vendido na internet.  Defina através de pesquisas o seu público-alvo, o tamanho do mercado e a concorrência. Se não houver recursos para pesquisas com empresas, faça uma pesquisa referencial na internet e visite sites de concorrentes.
O plano de negócios
O plano de negócios deve seguir a mesma estrutura já ensinada pela disciplina. A única diferença é na estrutura física, o que em negócios digitais é bem mais simples. Na sua própria casa você consegue montar um empreendimento do tipo.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO VIRTUAL
O USO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE NEGÓCIO
Geração Z é um conceito dado às pessoas nascidas após a segunda metade da década de 90. Esta geração nasceu em um hospital robotizado e, se duvidar, já nasceu zapeando. São ansiosos por natureza e, como os pais vieram da geração babyboom, não têm muito limite sobre o que é possível ou não se fazer.
As redes sociais são seu objeto favorito de interação, o que oferece muitas oportunidades para as empresas se relacionarem e conhecer melhor seus públicos. Ao monitorar os comentários ou conversar diretamente com os seguidores do Twitter, por exemplo, as companhias recebem feedbacks fundamentais para tomada de decisões.
Tudo em tempo real, o que pode antecipar mudanças em produtos, serviços, etc. A instituição que você estuda trabalha bem as redes sociais com fan page no facebook e twitter em cada um dos campi, com notícias específicas sobre o que está acontecendo individualmente. A página no facebook divulga em tempo real promoções para todo o Brasil e ao mesmo tempo se relaciona com os alunos.

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