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ANALISE DE ALIMENTOS

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Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA
Centro de Ciências Agrárias e Biológicas – CCAB
Curso de Zootecnia
Disciplina: Análise de Alimentos
 Determinação da ração para cavalos
 
 Aluna: 
 Milena Alves
 
 
 
 Sobral - CE
2014
Sumário
1. Introdução ..............................................................................................	........4
2. Normas de laboratório ...................................................................................5
2.1 Introdução .....................................................................................................5
2.2 Regras básicas .............................................................................................5
3. Determinação da matéria seca .......................................................................8
3.1 Importância ...................................................................................................8
3.2 Equipamentos ...............................................................................................8
3.3 Metodologia aplicada ....................................................................................9
3.4 Cálculo da matéria seca .............................................................................10
 3.5 Considerações finais ...................................................................................11
 4 Determinação da cinza .................................................................................11
4.1 Importância .................................................................................................11
4.2 Métodos ......................................................................................................12
4.2.1Incineração simples ..................................................................................12
4.2.2 Incineração dupla .....................................................................................13
4.3 Marcha (incineração simples) .....................................................................14
4.4 Cálculo das cinzas .....................................................................................15
4.5 Considerações finais....................................................................................15 
5. Determinação de nitrogênio ou proteína bruta ............................................16
5.1 Importância .................................................................................................16
5.2. Equipamentos.............................................................................................17
5.3 Reagentes....................................................................................................17
5.4 Soluções......................................................................................................18
5.5 Metodologia aplicada ..................................................................................18
5.6 Calculo da percentagem de nitrogênio e de proteínas brutas ....................20
5.7 Considerações finais ...................................................................................20
6. Conclusão......................................................................................................21
7. Referências bibliográficas ...........................................................................22
1 Introdução
 Para se fornecer uma alimentação adequada aos equinos, é preciso que se tenha um conhecimento geral a respeito das necessidades nutritivas dos cavalos, além do conhecimento de seu caráter individual. O sistema digestivo desses animais é adaptado para comer pouco, porém, muitas vezes ao dia; herança de seu passado selvagem.
 Por se tratarem de animais herbívoros, os cavalos alimentam-se de vegetais, os chamados volumosos ou forrageiras. Estes podem ser servidos aos cavalos nas formas de gramíneas frescas, feno ou silagens. Esta alimentação é responsável por suprir as necessidades mínimas do cavalo, porém, conforme as atividades a que eles são submetidos deve-se fornecer complementos. Nesse sentido, temos a ração que tem como função complementar, corrigir as necessidades do cavalo que o volumoso oferecido não 
 Os cavalos que são destinados às atividades físicas devem receber uma alimentação que seja capaz de manter a energia necessária ao animal, além disso, é preciso garantir a eles um bem estar físico. Para tanto, a dieta dos cavalos deve conter forragem, que é o principal constituinte da dieta, cereais (milho, cevada, aveia), fibras, beterraba, rações compostas e guloseimas (cenouras ou maçãs) que aumentam o volume da ração e as deixam mais apetitosas.
 Por fim, os criadores de cavalos devem ter em mente que para cada categoria de animal, existem necessidades diferentes, qualidade e quantidades de complementos distintas. Além disso, não se deve dar importância exagerada à quantidade e sim à qualidade, partindo sempre do pressuposto de que melhor o mínimo necessário do que o máximo obrigatório. Já que, em alguns casos, o excesso pode ser tão ou mais prejudicial do que a deficiência. Caso haja necessidade de haver alguma alteração alimentar, esta deve ser feita de maneira lenta e gradual, com um mínimo de 3 semanas. Lembrando que mais de 90% das cólicas em cavalos são consequências de um mau manejo alimentar, imposto pelo homem ao animal.
2 Normas de laboratório
2.1Introdução
 Toda e qualquer atividade prática a ser desenvolvida dentro de um laboratório apresentam riscos e estão propensas a acidentes. Devemos então utilizar normas de conduta para assegurar a integridade das pessoas, instalações e equipamentos. É importante manusear corretamente as substâncias químicas e equipamentos com os quais se vai trabalhar, a fim de evitar acidentes pessoais ou danos materiais. Neste contexto , é necessário saber os procedimentos gerais recomendados em casos de acidentes. Este manual é destinado aos acadêmicos dos Cursos da área biológica e da saúde e tem por finalidade conscientizá-los quanto as normas de segurança, requisito básico para garantir a qualidade e a segurança no laboratório. A segurança é um direito e uma obrigação individual.
2.2 Regras básicas
Estar consciente do que estiver fazendo, ser disciplinado e responsável;
O acesso ao laboratório é restrito quando experimentos estão em andamento;
Respeitar as advertências do professor sobre perigos e riscos;
Para utilizar os produtos químicos ou equipamentos , é necessário autorização de professores, técnicos ou estagiários.
Manter hábitos de higiene;
Não é permitido beber, comer , fumar ou aplicar cosméticos dentro do laboratório; 
Usar o guarda-pó sempre que estiver dentro do laboratório;
Não usar sandálias ou outros sapatos abertos,
Usar preferencialmente calças compridas;
Tomar os devidos cuidados com os cabelos, mantendo-os presos;
Guardar casacos, pastas e bolsas, nas áreas indicadas, e não na bancada onde podem ser danificados pelos produtos químicos;
Trabalhar em local bem ventilado e bem iluminado, livre de obstáculos ao redor dos equipamentos;
Manusear as substâncias químicas com o máximo cuidado;
Não respirar vapores e gases;
Não provar reagentes de qualquer natureza;
Antes de iniciar as tarefas diárias, certifique-se de que haja água nas torneiras;
Sempre usar material adequado e seguir o roteiro de aulaprática fornecido pelo professor, nunca fazer improvisações ou alterar a metodologia proposta;
Ao derramar qualquer substância, providenciar a limpeza imediatamente, utilizando material próprio para tal;
Não jogar nenhum material sólido ou líquido dentro da pia ou rede de esgoto comum;
Não trabalhar com produtos químicos sem identificação, ou seja, sem rótulo;
Ao aquecer qualquer substância em tubo de ensaio, segurá-lo com pinça voltando a extremidade aberta do tubo para o local onde não haja pessoa;
No local de trabalho e durante a execução de uma tarefa, falar apenas o estritamente necessário;
Nunca apanhar cacos de vidro com as mãos ou pano. Usar escova ou vassoura;
Ler com atenção os rótulos dos frascos e dos reagentes;
Evitar contato dos produtos com pele,olhos e mucosas, utilizar sempre que solicitado luvas e óculos de segurança;
Caso você tenha alguma ferida exposta, esta deve estar devidamente protegida;
Manter o rosto sempre afastado do recipiente onde esteja ocorrendo uma reação química;
Conservar os frascos de produtos químicos devidamente fechados e não colocar as tampas de qualquer maneira sobre as bancadas. Ela deve ser colocada com o encaixe para cima;
Não misturar substâncias químicas ao acaso;
É proibido misturar substâncias químicas voláteis fora da câmara de exaustão de gases;
É proibido adicionar água diretamente sobre os ácidos;
É expressamente proibido pipetar com a boca;
Não usar vidrarias trincadas ou quebradas;
As superfícies devem ser descontaminadas pelo menos uma vez por dia e sempre após o respingo de qualquer material, sobretudo material infeccioso;
O laboratório deve ser mantido limpo e livre de todo e qualquer material não relacionado ás atividades nele executadas;
Para fins de pipetagem, devem ser utilizados dispositivos mecânicos auxiliadores tais como: pêras de borracha, pipetadores automáticos, etc.
É proibido o manuseio de maçanetas, telefones, puxadores de armários ou outros objetos de uso comum, por pessoas usando luvas durante a execução de atividades em que agentes infecciosos ou material corrosivo estejam sendo manipulados;
Quando necessário, fazer uso de máscara para poeira ou máscara de ar com filtro adequado para o tipo de produto químico que está sendo manipulado;
Todos os materiais tóxicos, sólidos ou líquidos, devem ser tratados adequadamente antes do descarte. O material a ser descartado deverá ser colocado em um recipiente à prova de vazamento e devidamente coberto, antes do seu transporte;
Sempre após a manipulação de substâncias químicas e antes de deixar o laboratório lavar as mãos;
Cada equipe é responsável pelo material utilizado na aula prática, portanto ao término do experimento limpar e guardar os materiais em seus devidos lugares;
No caso de quebra ou dano de vidrarias, materiais ou equipamentos, comunicar imediatamente ao professor ou ao técnico responsável;
Ao término da aula , desligar todos os equipamentos, fechar pontos de água e registro de gás;
Em caso de acidentes, avisar imediatamente o professor ou técnico responsável;
O não cumprimento destas normas poderá acarretar punição ao aluno ou à equipe;
3. Determinação da matéria seca
3.1 Importância
 A determinação de matéria seca é um procedimento muito comum em laboratórios de nutrição, um ponto de partida da análise dos alimentos.
 A determinação da matéria seca é de grande importância, uma vez que a preservação do alimento pode depender do teor de umidade presente no material; além disso, quando se compara o valor nutritivo de dois ou mais alimentos, é necessário levar em consideração os respectivos teores de matéria seca. No entanto, se deseja comparar o resultado de análises realizadas em diferentes épocas, locais ou regiões, sempre se faz essa comparação em base de matéria seca, isto é, como se o alimento contivesse 100% de matéria seca. 
 A água contida nos alimentos encontra-se nas seguintes formas: livre, de estrutura e de constituição.
 As análises de forragens e alimentos devem ser comparadas na base da matéria seca, porque a variação nos conteúdos de umidade das forragens, concentrados ou dos alimentos pode mudar entre regiões e dificultar as comparações. Em geral, o processo consiste em duas fases: secagem prévia, ou pré-secagem, e secagem definitiva.
3.2 Equipamentos
Ração para cavalo (amostra)
Dois cadinhos de porcelana (1 e D0)
Balança analítica (precisão de 1, 0012 g)
Dessecador 
Pinça 
Estufa a 105°C
3.3 Metodologia aplicada
Para a determinação da matéria seca foram escolhidos dois cadinhos: D0 e 1. A lavagem foi feita com água e detergente e, em seguida, com água destilada; esperamos que eles secassem em temperatura ambiente para que, depois fossem colocados na estufa a 105°C e permanecessem por 2 horas. Ao passaras 2 horas, os cadinhos foram colocados no dessecador por 30 minutos.
Ao serem retirados do dessecador, foram pesados ainda vazios e os pesos foram anotados (a balança foi zerada antes e depois da pesagem dos cadinhos). Os valores dos pesos dos cadinhos D0 e 1 vazios foram, respectivamente, 43,3452 g e 48,5219 g.
Logo após, pesamos 1g de ração para cavalos (essa pesagem pode ter como variante as duas últimas casas) e os resultados foram anotados. O peso da amostra do cadinho D0 foi 1,0035g; e a do cadinho 1 foi 1,0060g.
Os cadinhos com as amostras foram levados com uma pinça para a estufa a 105°C, onde permaneceram por 24 horas. Depois de completadas as 24 horas, os cadinhos foram retirados da estufa com uma pinça e colocados no dessecador, onde ficaram por 30 minutos.
Em seguida, os cadinhos foram pesados juntamente com as amostras (zerando a balança antes e depois da pesagem) e os valores obtidos nessas pesagens foram: cadinho D0 = 44,2441 g e cadinho1 = 49,4247 g.
3.4 Cálculo da matéria seca
Cadinho 1
ASE (%) = PESO DA ASE (g) X 100
 Peso da ASA (g)
ASE (%)= 49,4247- 48,5219 X 100
 1,0060
ASE (%)= 0,9028 X 100
 1,0060
ASE (%)= 0,8974155 X 100 89,74155 ou 89,74% de MS
Cadinho D0
ASE (%) = PESO DA ASE (g) X 100
 PESO DA ASA (g)
ASE (%)= 44,2441- 43,3452 X 100
 1,0035
ASE (%)= 0,8989 X 100
 1,0035
ASE (%)= 0,8957648 X 100 89,57648 ou 89,57% MS
3.5 Considerações finais
 O teor de matéria seca dos alimentos é um conceito simples e que pode ter grande impacto nutricional na dieta que está sendo ofertada aos animais. Mas exatamente por se tratar de um conceito simples, sua importância é freqüentemente relegada a um segundo plano, o que pode levar a decréscimos na produtividade e sanidade, particularmente em rebanhos de alta produção e em lotes alimentados com dietas de baixa proporção de fibra. 
 Prós e contras dos vários métodos e equipamentos para determinar o teor de MS de alimentos aquosos foram discutidos neste artigo. Também deve ser enfatizado que o passo mais importante na determinação da MS é obter uma amostra representativa do material que está sendo ofertado aos animais. E é claro que independente de qual método ou equipamento for usado, o resultado da análise deve ser efetivamente usado para ajustar a dieta; no contrário, só estamos gastando nosso tempo e desperdiçando os recursos do nosso cliente. 
 4 Determinação da cinza
4.1 Importância
 Cinza ou resíduo mineral é um produto que se obtém após o aquecimento da amostra a uma temperatura de 500 a 600ºC, ou seja, até o aquecimento ao rubro, porém inferior a 600ºC.
 A determinação da cinza fornece uma indicação da riqueza da amostra em elementos minerais. O valor nutritivo da cinza vai depender, em parte, do material analisado . O teor de cinza pode permitir uma estimativa da riqueza em cálcio e fósforo do alimento analisado, quando se tratam de certos produtos como farinha de osso e produtos de origemmarinha, todavia, quando se tratam de produtos vegetais, a determinação do extrato não nitrogenado, por diferença, ou quando se quer informação sobre a matéria orgânica total. O teor de cinza oriunda de produtos vegetais nos dá pouca informação sobre a sua composição, por que, seus componentes, são muito variáveis. Muitos alimentos de origem vegetal são ricos em sílica, o que resulta em alto teor de cinza, todavia , a sílica não tem valor nutritivo.
 Através do aquecimento, à temperatura elevada, todas as substâncias voláteis que se decompõem pelo calor serão eliminadas, inclusivea água. A matéria orgânica é toda transformada em CO2e H2O e os mesmos acontece a certos íons orgânicoscomo tratados, acetatos. Certa quantidade de CO2pode ficar retida na cinza, formando carbonato com metais alcalinos. Nos produtos de origem marítima há predominânciado sódio, formando Na2 CO3.
 A cinza, nos alimentos, contém os seguintes cátions e aníons: potássio, sódio, magnésio, alumínio, cálcio, ferro, cloreto, sulfato, silicato, fosfato,etc.
4.2 Métodos
 Existem dois métodos para determinação de cinzas: incineração simples e incineração dupla.
4.2.1 Incineração simples
 Incineração simples é a queima da amostra, cerca de duas a cinco gramas, em mufla elétrica à temperatura elevada, até obter a cinza branca.
 Tomar um cadinho, normalmente de porcelana, e colocar na mufla à temperatura de 550 a 600°C. O cadinho deve ser acompanhado da respectiva tampa e permanecer na mufla cerca de 15 minutos, após a temperatura haver atingido 550°C. A seguir, deixar o cadinho, com a tampa, esfriar no dessecador, cerca de duas a três horas. Fazer a pesagem do cadinho, com a tampa, e depois colocar nele de duas a cinco gramas de amostra. O cadinho deve estar sempre tampado, a não ser quando esta se fazendo a calcinação.
 Colocar cadinho na mufla, sem a tampa, ligar a mufla, deixar a temperatura seelevar lentamente e isto para evitar queima violenta, o que ocasiona perda do material. Após duas horas de aquecimento, retirar o cadinho da mufla e observar se as cinzas já estão brancas ou ligeiramente claras. Tomar um bastão de vidro com ponta fina ou uma alça de platina e mexer a cinza, cuidadosamente. Voltar o cadinho para a mufla para completar a calcinação, durante uma hora, mis ou menos.
 Quando, depois deste tempo de aquecimento, não se conseguir a cinza clara, retirar o cadinho o cadinho da mufla, deixar esfriar e adicionar cristais de nitrato de amônia. Qualquer uma destas substâncias serve para facilitar a oxidação do carbono, que forma CO2, que se desprende. Estas substâncias não alteramos resultado final da análise, porque elas são eliminadas. Após adicionar uma daquelas três substâncias que facilitam a oxidação do carbono, volta o cadinho à mufla, por mais uma hora. Após isto, retirar o cadinho da mufla, cobrir com a respectiva tampa e colocar no dessecador para esfriar,durante duas a três horas; fazer depois a pesagem do cadinho; fazer a pesagem até obter constância de peso (1%).
 Observações: A tampa do cadinho deve ser mantida em dessecador para que não absorva umidade, após ter sido aquecida, inicialmente. 
 O cadinho deve ser estar sempre tampado, para evitar qualquer perda do material, durante as pesagens ou mesmo quando se abrir o dessecador. Retirar a tampa somente durante a calcinação para facilitar a entrada de oxigênio e permitir que oxide os últimos fragmentos de carvão.
 Pode-se iniciar a calcinação em bico de Bunsen, até queimar todo o material sem produzir chama. Mas o processo pode ser feito sem mufla, desde que se tenha o cuidado de colocar o cadinho em mufla fria e aumentar o aquecimento lentamente, até 550-600°c, pode-se perder alguns cátions e ânios por volatibilização.
 Após colocar o cadinho quente no dessecador, deve-se deixar a torneira do dessecado aberta, durante um a dois minutos, para sair o ar.
4.2.2 Incineração dupla
 A incineração dupla é feita quando, após a incineração simples, não se consegue obter a cinza clara.
 Após a incineração simples, como foi descrito anteriormente, não se obtendo a cinza clara, deixar o cadinho com a cinza para esfriar. Dissolver a cinza em água destilada e ferver por alguns minutos. A seguir, filtrar o papel quantitativo, ou seja papel filtro especial, que não dá cinza após calcinação. Colocar o papel com resíduo no cadinho e proceder a incineração, até obter a cinza clara.
 O filtrado obtido, anteriormente, é recolhido em um copo, evaporar o líquido em banho-maria ou na estufa até quase secar, transferir o material do copo para o cadinho frio, aquecer cuidadosamente para evaporar a água, até secar completamente, deixar na mufla durante meia hora, a 550°C. Esfriar no dessecador e pesar, como no caso da incineração simples.
 Observações: A combustão difícil dos produtos animais deve-se ao teor de gordura.
 Quando não se usa o papel filtro quantitativo e sim o comum, pode-se calcular a quantidade de cinza oriunda do papel de filtro e subtrair a cinza total obtida.
 Também na incineração dupla, pode-se lançar mão daquelas substâncias que facilitam a incineração, como o ácido nítrico, nitrato de amônia ou acetato de amônia. 
4.3 Marcha (incineração simples)
Colocar o cadinho vazio com a tampa em mufla a 550-600°C, durante 15 minutos, e esfriar em dessecador, no período de duas a três horas.
Pesar o cadinho vazio, com a tampa, e depois com dois a cinco gramas de amostra.
Proceder à incineração até obter a cinza clara, durante duas horas, a 550-600°C.
Quebrar a superfície do material com bastão de vidro e deixar na mufla a 550-600°C, durante mais uma hora.
Esfriar em dessecador de duas a três horas e pesar.
Fazer constância de peso.
4.4 Cálculo
Cadinho 1
% CINZAS (ASA) = 0,036 = 0,0357852 g
 1, 0060
% CINZAS (MS) = 0, 0357852 X 100 = 3, 57852 = 0,0398758%
 89, 74155 89, 74155 
% MATERIA ORGANICA (MS) = 100- 0,0398758 = 99,96013% 
Cadinho D0
% CINZAS (ASA) = 0,0408 = 0,0406576 g
 1,0035
% CINZAS (MS) = 0,0406576 X 100 = 4,06578 = 0,0453887 %
 89,57648 89,57648 
% MATERIA ORGANICA (MS) = 100- 0,0453887 = 99,95462%
4.5 Considerações finais
Com a finalização dos ensaios e os resultados alcançados, concluímos que o valor médio de porcentagem referente ao teor de cinzas da amostra é de 
 99,95462%.
5. Determinação de nitrogênio ou proteína bruta
5.1 Importância
 Há vários métodos para dosar-se o teor de nitrogênio; o método clássico mais usado inicialmente foi o de Dumas. Neste processo, o nitrogênio contido no material era transformado em nitrogênio gasoso e a medição deste era feita por meio de nitrômetro. Existe também o método de Linder, no qual se faz a mineralização da amostra com H2SO4 + H2O2 a 30%, e o nitrogênio é transformado para a forma amoniacal. Emprega-se o reagente de Nessler
(HgI4) mais OH, e a determinação é feita calorimetricamente.
 O método de Kjeldahl é o mais prático e o mais empregado. Através dele se determina o nitrogênio protéico e o nitrogênio não-protéico , com exceção dos nitratos e nitritos, por isso chama-se proteína bruta.
 O método de Kjeldahl compreende três fases:
Fase de digestão 
 A finalidade da mistura digestora é elevar o ponto de ebulição do ácido sulfúrico de 180°C para 400°C, por causa da formação de S2 O7, e assim a digestão será mais rápida.
 2.Fase de destilação
 A destilação pode ser feita por aquecimento direto ou arraste a vapor, sendo preferível este ultimo. O sulfato de amônia reage com NaOH (1+1), ocorrendo a liberação do NH3. O NH3 desprendido é recebido em um erlenmeyer contendo ácido bórico maisindicador. O erlenmeyer é adaptado ao conjunto de destilação. Na prática, considera-se terminado o processo quando ocorrer a destilação de dois terços do volume inicial.
3.Fase de titulação 
 Esta é a ultima fase, em que borato de amônia (NH4 H2 BO3) é titulado com uma solução de ácido clorídrico a 0,1N, até a viragem do indicador de verde para róseo.
 Para a determinação do nitrogênio total, incluídos os nitratos e nitritos temos que reduzir estes últimos até amônia, com redutores fortes como o ácido salissílico, para após seguir o processo comum.
 Proteínas brutas
 Proteínas brutas são as proteínas resultantes, da avaliação do nitrogênio contido no alimento sob a forma de proteínas verdadeiras, de aminas, de amidas, de lecitinas, aminoácidos livres e nitrilas. Isto é, todo o nitrogênio do alimento, com exceção dos nitratos e nitritos.
 A análise das proteínas brutas é feita baseada no teor de nitrogênio dos alimentos, sendo que este teor multiplicado pelo fator 6,25 dá a percentagem de proteínas brutas do alimento.
 Para a determinação das proteínas verdadeiras, isto é, do nitrogênio que se apresenta no alimento na forma de proteínas, faz-se a precipitação das proteínas com reagentes específicos, como o ácido tunguístico, cloreto de estanho ou com uma mistura de CuSO4 a 6% mais NaOH a 1,25%.
 A proteína precipitada é então separada por filtração, seguindo-se depois o processo comum. O resultado será a proteína verdadeira.
 Quando se quer estudar a natureza de proteína, tem-se que decompô-la por meio de hidrólise em seus aminoácidos componentes após determinar os aminoácidos por cromatografia.
5.2 Equipamentos
Pipetas volumétricas ou balança analítica, dependendo se a amostra é liquida ou sólida.
Macrodigestor de nitrogênio Kjeldahl e conjunto de destilação.
Balões de Kjeldahl de 500ml no mínimo.
Frascos erlenmeyer de 500ml.
Buretas de 50ml.
Suportes para balões Kjeldahl.
5.3 Reagentes
Vermelho de metila.
Verde de bromocresol.
Ácido bórico ( H3BO3) – pm 61,84.
Álcool a 95% (C2H5OH) – pm 46,07.
Ácido sulfúrico ( H2SO4) – pm 98,08
Hidróxido de sódio (NaOH) em escamas – pm 40,00.
Sulfato de cobre (CuSO4).
Sulfato de potássio (K2SO4) – pm 142,05.
Grânulos de zinco.
5.4 Soluções
Solução indicadora
Vermelho de metila.....................................................................	0,1g
Verde de bromocresol ............................................................... 	0,2g
Álcool qsp .................................................................................. 100ml
Solução de hidróxido de sódio (1+1)
Hidroxido de sódio ..................................................................... 	500g
Água qsp ................................................................................. 1.000ml
Mistura catalítica 
Sulfato de cobre (CuSO4) .......................................................... 1 parte
Sulfato de potássio( K2SO4) ..................................................	.. 9 partes
Solução 0,1N de ácido clorídrico 
Ácido clorídrico ........................................................................... 8,4ml
Água destiladaqsp ................................................................... 1.000ml
 Observação: Acrescentar à solução de ácido bórico 5ml da solução indicadora.
5.5 Metodologia aplicada
Pesar em duplicata cerca de 2g de amostra, dentro de papel de cigarro ou outro similar e colocar dentro de balão Kjeldhl. Se a amostra, for líquida , medir cerca de 2ml.
Fazer duas provas em branco com todos os reagentes, inclusive o papel de cigarro. Posteriormente, subtrair a titulação da prova em branco da titulação das amostras para ter-se o gasto real de ácido clorídrico 0,1N.
Adicionar 10g da mistura catalítica com um pequeno recipiente de medir e em seguida 25ml de ácido sulfúrico concentrado. Para as amostras com baixo teor de nitrogênio, aumentar a ácido sulfúrico em 10ml para cada grama de amostra acima de duas gramas.
Colocar os balões no digestor de nitrogênio, aquecendo lentamente no início para evitar a formação de espuma. Uma vez que não haja mais problemas de espuma, aumentar a temperatura de digestão girando de vez em quando os balões. Continuar a digestão por 30 minutos após o clareamento da solução.
Retirar os balões deixando esfriar em um suporte adequado. Antes que a amostra digerida se solidifique, adicionar com cuidado 250ml de água.
Adicionar 50ml da solução de ácido bórico a 4% em frasco erlenmeyer de 500ml, e ajuste de forma que a ponta do condensador fique imersa na solução de ácido bórico.
Colocar o balão de Kjeldahl no destilador e adicionar posteriormente 75ml da solução de hidróxido de sódio (1+1). Se for usado H2SO4 adicional, usar 35ml de NaOH para cada 10ml de H2SO4 empregado. Adicionar grânulos de zinco e rapidamente tampar o balão. Com o balãotampado agitar com movimentos giratórios.
 Observação: Os íons de cobre formam com o amoníaco um complexo de coloração azulada, que indica que a quantidade de NaOH adicionada foi suficiente para neutralizar o excesso H2SO4 e liberar a amônia.
Destilar com calor moderado cerca de mais ou menos 200ml do liquido contido no balão (2/3 do total). Abaixar os frascos receptores e deixar escorrer por mais cinco minutos, os balões Kjeldahl esfriam no aparelho de destilação. Lavar a extremidades dos condensadores e retirar os frascos erlenmeyer.
Titular o destilador com HCl 0,1N padronizado até que o destilador volte à coloração rósea.
5.6 Calculo da percentagem de nitrogênio e de proteínas brutas
Tubo RC1:
Vr = 5 mL – 2 mL = 3 mL
Constante = 0,1 x 6,25 x 0,014 x 100 = 0,875
% N (ASA) = (3 x 0,875) = 2,625 = 12,90560472%
			0,2034 0,2034
% PB (ASA) = 12,90560472 x 6,25 = 80,660029499%
Tubo RC2:
Vr = 5,1 mL – 2 mL = 3,1 mL
Constante = 0,1 x 6,25 x 0,014 x 100 = 0,875
% N (ASA) = (3,1 x 0,875) = 2,7125 = 13,161086851%
			 0,2061	 0,2061
% PB (ASA) = 13,161086851 x 6,25 = 82,256792819%
5.7 Considerações finais
A determinação de proteínas foi realizada pelo método de Kjeldahl. Com as amostra digeridas conseguimos obter a porcentagem de nitrogênio e de proteína bruta. Na amostra do tubo RC1, foram calculados 12,90560472% de nitrogênio e 80,660029499% de proteína bruta. A segunda amostra, contida no tubo RC2, apresentou uma porcentagem de nitrogênio igual a 13,161086851% e 82,256792819% de proteína bruta.
6 Conclusão
 Atualmente após muitos anos de evolução de nossa espécie, os hábitos dos eqüinos mudaram muito. A própria formação das raças e o melhoramento genético dentro de cada raça, objetivando  reunir características desejáveis para que cada animal, pertencente à determinada raça, fosse capaz de exercer sua função com maior competência, como por exemplo, cavalos de corrida passaram a correr mais rápido ou por distâncias maiores. Em contrapartida, outras características genéticas desejáveis e até essenciais como resistência a infecções, rusticidade do sistema digestivo, dentre outras, foram deixadas de lado na maioria dos programas de melhoramento genético. 
        Isso faz com que sejam despendidos cuidados especiais com os alimentos que são oferecidos.
        Por serem herbívoros, o principal alimento sempre será o volumoso, que pode ser oferecido “in natura” ou na forma de feno. Este último, como é de domínio de todos, é o capim verde desidratado. O processo de fenação exige cuidados especiais e um dos principais é saber o ponto certo de desidratação. Durante a época das águas o capim pode ser fenado com excesso de umidade, predispondo-o ao desenvolvimento de fungos.
        A ração e produzida a partir de grãos. Por esse motivo, é também denominado alimentos concentrados, cuja função é fornecer todos os nutrientes que não estão presentes no capim. 
        Idealmente as rações devem ser produzidas com ingredientes nobres, pré-selecionados por análises de laboratório rigorosas. As raçõespara cavalos devem passar por controle de qualidade antes de serem enviadas aos consumidores.
        Uma vez que a ração se encontra nos Haras, Fazendas ou Hípicas, nas mãos das pessoas que vão alimentar os cavalos, existem umas series de cuidados necessários para manter o produto em bom estado de conservação. 
 As análises devem ser feitas de forma coerentes, para que não venha comprometer o desenvolvimento e nutrição do animal, devem ser feitas com dedicação, responsabilidades, para se obter um resultado promissor.
7 Referências bibliográficas
http://www.portalagropecuario.com.br/cavalos/a-importancia-de-uma-alimentacao-equilibrada-para-equinos/
http://www.portalagropecuario.com.br/cavalos/a-importancia-de-uma-alimentacao-equilibrada-para-equinos/
http://www.labnutrianimal.uff.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=31
http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/nutricao/a-importancia-de-determinar-rotineiramente-a-materia-seca-dos-alimentos-na-fazenda-27695n.aspx
http://www.academia.edu/5859566/Relatorio_-_CINZAS
http://zeus.qui.ufmg.br/~quipad/seg/normas.htm
http://rehagro.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=473
LABORATÓRIO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ. Manual de Biossegurança e Segurança Química em Laboratório de Saúde Pública. Curitiba: LACEN,2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Manual de Aulas Práticas de Bioquímica. 4 ed. Curitiba: Editora da UFPR, 1995.
BAPTISTA, Maria João. Segurança em Laboratório Químico. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 1979.
182 Islabão, Narciso , Manual de cálculo de rações para animais domésticos, 4. Ed. Porto Alegre, SAGRA / Pelotas, Pelotense, 1985.
Animais domésticos – Rações – Cálculo. I. Título

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