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Prática 7 Estudo do momento linear e energia cinética Agosto 15/08/2018 Resumo O experimento consiste em testar colisões elásticas e inelásticas em dois carrinhos e determinar o momento linear, energia cinética e coeficiente de restituição para verificação da conservação de energia. Introdução Ao medir qualquer coisa como uma fita métrica, paquímetro, rotâmetro ou régua, existe um erro que cada objeto tem, por exemplo, um paquímetro tem um erro de 0,05mm, já uma régua é de 0,5mm, sendo o paquímetro mais preciso que uma régua. Quando se tem medição sucessiva estes erros vão se acumulando, isso se torna uma propagação de erro. A colisão é o contato entre corpos, em que ocorre troca de energia e do momento linear. Como exemplo duas bolas de látex jogadas uma contra a outra em que a energia inicial e final tende a ser a mesma devido às leis da conservação de momento linear e energia cinética. Existe 2 casos, um que há conservação que seria o caso elástico e o que não a conservação da energia cinética que seria o caso inelástico. As colisões elásticas são quando não há nenhuma força externa influenciando que seria um sistema isolado e as massas sejam diferentes que ao colidir uma com a outra a conservação do momento linear e da energia cinética, sendo que a energia cinética será a mesma no início e no final do sistema. A figura 1 representa a colisão perfeitamente elástica. Figura 1 Em que é calculado utilizando a fórmula da quantidade de movimento. e Nas colisões inelásticas ocorre somente a conservação do momento linear, pois ocorre a perda de energia cinética neste sistema. A colisão inelástica é quando ocorre uma colisão e após dela os objetos ficam juntos com a soma das massas dos objetos antes da colisão, a figura 2 representa a colisão perfeitamente inelástica. Figura 2 Objetivo Calcular o momento linear, coeficiente de restituição e velocidade cinética. Formulário (2) (6)V .V = yy (xx) = y x 1 y2 (x. y . x)+ y (7) V (x x)n x n . x . x V = = n n−1 Procedimento experimental Foram utilizados carrinhos em um trilho de ar para minimização do atrito, uma fita métrica para marcar as distancia dos disparadores do cronômetro, para marcar também a distância que o carrinho percorreria e as alturas que as bolinhas de látex alcançariam partindo de uma altura pré-determinada, uma balança para pesagem das massas dos dois carrinhos e das bolinhas de borracha e uma mola para colocar nos carinhos quando for colisão elástica e velcro quando for colisão inelástica para os carrinhos manterem-se juntos. Discussão e resultado A tabela 1 apresenta os dados obtidos da quantidade de movimento de uma colisão elástica entre dois objetos móveis de massas similares, assim como sua energia cinética, coeficiente de restituição, as massas dos dois objetos e a propagação de erro durante o experimento. Tabela 1 m1=m2 Vi(m/s) Vf(m/s) Eci(J) Ecf(J) Massa(kg ) e Objeto 1 0,471 2,08. 10−3 0 0,017 1,96. 10−3 0 0,160 0,9 5 Objeto 2 0 0,450 2,17. 10−3 0 0,017 1,95. 10−3 0,166 Os dados calculados a partir das fórmulas (1), (3) e (4) demonstram uma colisão elástica quase perfeita devido ao coeficiente de restituição ser 95%, isso é observado na pouca variação da velocidade inicial e final e a constância na energia cinética. Com as equações (6) e (7), foi calculado a erros obtidos durantes as fases do experimento como demonstra a tabela 1. A tabela 2 apresenta os dados obtidos da quantidade de movimento de uma colisão inelástica entre dois objetos móveis de massas diferentes assim como sua energia cinética, coeficiente de restituição, as massas dos dois objetos e a propagação de erro durante o experimento. Tabela 2 m1<m2 Vi(m/s) Vf(m/s) Eci(J) Ecf(J) Massa(kg ) e Objeto 1 0,450 2,17. 10−3 0 0,016 1,95. 10−3 0 0,160 0, 5 Objeto 2 0 0,225 2,45. 10−3 0 0,008 1,102. 10−3 0,166 Os dados calculados partir das fórmulas (1), (3) e (4) demonstram uma colisão inelástica devido ao coeficiente de restituição ser 50%, isso é observado quando se nota que o valor de Vf é metade do valor de V i assim como a energia cinética. Com as equações (6) e (7), foi calculado a erros obtidos durantes as fases do experimento como demonstra a tabela 2. . A tabela 3 apresenta os dados obtidos da quantidade de movimento de uma colisão elástica entre dois objetos móveis de massas similares assim como sua energia cinética, coeficiente de restituição, as massas dos dois objetos e a propagação de erro durante o experimento. Tabela 3 m1=m2 Vi(m/s) Vf(m/s) Eci(J) Ecf(J) Massa(kg ) e Objeto 1 0,440 2,12. 10−3 0 0,015 1,86. 10−3 0 0,160 0,8 9 Objeto 2 0 0,390 1,83. 10−3 0 0,020 1,427. 10−3 0,266 Os dados calculados partir das fórmulas (1), (3) e (4) demonstram uma colisão elástica devido ao coeficiente de restituição ser 89% observado na variação da velocidade inicial e final e da pouca variação da energia cinética. Com as equações (6) e (7), foi calculado a erros obtidos durantes as fases do experimento como demonstra a tabela 3. A tabela 4 apresenta os dados obtidos da quantidade de movimento de uma colisão inelástica entre dois objetos móveis de massa diferentes assim como sua energia cinética, coeficiente de restituição, as massas dos dois objetos e a propagação de erro durante o experimento. Tabela 4 m1<m2 Vi(m/s) Vf(m/s) Eci(J) Ecf(J) Massa(kg ) e Objeto 1 0,480 2,37. 10−3 0 0,019 2,27. 10−3 0 0,160 0,3 8 Objeto 2 0 0,180 7,17. 10−4 0 0,007 2,58. 10−4 0,266 Os dados calculados partir das fórmulas (1), (3) e (4) demonstram uma colisão inelástica devido ao coeficiente de restituição ser 38%, isso é observado quando se nota que o valor de V f é muito menor do valor de Vi assim como a energia cinética. A tabela 5 apresenta os dados coletados de duas bolinhas de látex de materiais diferentes em que ambas foram soltas de uma altura de 1.44m e calculou-se o coeficiente de restituição e a propagação de erro durante o experimento. Com as equações (6) e (7), foi calculado a erros obtidos durantes as fases do experimento como demonstra a tabela 4. Tabela 5 hmax=1.44m Vi(m/s) Vf(m/s) hab(m) e bolinha 1 28,22 1,10. 10−3 19,93 1,11. 10−3 1,17 0,1. 10−2 0,70 bolinha 2 28,22 1,10. 10−3 15,69 1,34. 10−3 0,80 0,1. 10−2 0,55 Através dos cálculos feitos utilizando as fórmulas (2), (3) e (5), a bolinha 1 apresenta maior elasticidade já que seu coeficiente de restituição é de 70% enquanto o da bolinha 2 e de 55%, isso também pode ser observado na altura de ambas já que uma atingiuuma altura maior que a outra e suas velocidade serem diferentes. Com a equação (7), foi calculado o erro obtido durante a fase do experimento como demonstra a tabela 5. Conclusão Ao analisar os três casos para o cálculo das colisões elástica e inelástica, afirma-se que são choques elásticos de 95% e 89% de restituição o fato de ter interferência como atrito, experimentador, instrumento e medições não foi possível alcançar o estado de perfeitamente elásticos de 100% do coeficiente de restituição. Para o choque inelástico nota-se que não houve conservação da energia cinética como esperado tendo que o coeficiente de restituição fui baixo de 50% e 38% e energia cinética de 0,016 e 0,008 e de 0,019J e 0,007J. Com os erros calculados, notamos que os resultados por mais precisos que possam ser, sempre existirá uma margem de erro seja ele um objeto digital ou mecânico, por isso deve se calcular a propagação de erros de todos os objetos envolvidos para minimização de erros. Referência bibliográfica RESNICK, R. & HALLIDAY, D. Física. 3a. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1979, vol. 1. GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3a. ed. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 1977.
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