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MOBILIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
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abaixo: Caracteristica Compressão Sensibilização Descrição Queimação, formigamento, elétrica, choque Dolorido Reconhecimento Não Familiar Familiar, como dor de dente Distribuição Superficial ou profunda, na área inervada pelo nervo Profunda, ao longo do nervo Frequência Variável, pode ser intermitente ou choque Geral e contínua Movimento que Melhora Flexão, Latero-flexão e Rotação Contrária Extensão, Latero flexão e Rotação Homolateral 15 Movimento que Piora Extensão, Latero-flexão e Rotação Homolateral Flexão, Latero-flexão e Rotação Contrária Postura Postura Antálgica Cruzada Postura Antálgica Direta Reflexos Diminuídos Inalterados Obs: Nas lesões de Perda de Complascência Neural os sintomas só irão aparecer quando os nervos são colocados em tensão. AVALIAÇÃO A avaliação física do Sistema Nervoso consiste basicamente em: Anamnse Avaliação Estática (Postural) Avaliação Dinâmica (Teste Mobilidade Global) Testes de Sensibilidade e Reflexos Palpação dos Tecidos Nervosos: observar regiões hiperálgicas Testes de Força Muscular Testes de Tensão: podemos encontrar respostas anormais como diminuição da amplitude fisiológica, dor ou formigamento. Os sintomas mais comuns de uma lesão nervosa são as dores em queimação, formigamentos, dormências, parestesias e anestesias ao longo do trajeto nervoso. Podemos encontrar também diminuições na força muscular e alterações posturais, cabendo ao fisioterapeuta analisar de forma precisa, o local (ou locais) de comprometimento nervoso e traçar a melhor conduta de tratamento. Lembrar sempre que: Sempre testar bilateralmente Nos testes de tensão, se o paciente relatar alguma alteração, não é necessário chegar até o final do teste. Exames complementares, como a eletroneurografia, têm pouca validade, pois, pode haver alterações sem comprometimento na condução elétrica. Em alterações de membros superiores deve-se avaliar também a cervical. O mesmo acontece com os membros inferiores, avaliando a região lombar e sacral. Outras estruturas estão envolvidas nos testes (discos, músculos, articulações), podendo levar a distorções no diagnóstico. AVALIAÇÃO ESTÁTICA Deve-se observar se existe alguma alteração postural no individuo nas visões antero- posterior, póstero-anterior e latero-lateral. O que podemos observar: Uma orelha mais baixa em relação a contralateral Ombro mais baixo ou mais alto Posturas antálgicas Aumento ou diminuições das curvaturas fisiológicas, etc 16 AVALIAÇÃO DINÂMICA Através dos Testes de Mobilidade Global conseguimos diferenciar os tipos de disfunções neuropáticas. Para testar se a disfunção é uma sensibilização: Flexão e latero-flexão contralateral Para testar se a disfunção é uma compressão: Extensão e latero-flexão homolateral Obs: Se o paciente relatar aumento dos sintomas Teste Positivo MEMBROS SUPERIORES PALPAÇÃO PLEXO BRAQUIAL Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, com rotação da cabeça contralateral ao plexo a ser palpado. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta anterior, homolateral ao plexo a ser palpado. Colocação das mãos: Palpar suavemente o plexo lateralmente aos escalenos. Técnica: Observar a sensação de pequenos cordões. NERVO MEDIANO Cotovelo: Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal com ligeira flexão de cotovelo. Posição do Terapeuta: Sentado, homolateralmente ao nervo a ser palpado. Colocação das mãos: Com o dedo indicador ou polegar, palpar região medial a inserção do bíceps no cotovelo. Técnica: Observar a sensação de um pequeno cordão. 17 Punho: Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal com extensão de cotovelo e punho neutro. Posição do Terapeuta: Sentado, homolateralmente ao nervo a ser palpado. Colocação das mãos: Com o polegar ou dedo indicador, palpar entre os tendões flexor radial do carpo e do flexor superficial dos dedos. Técnica: Observar a sensação de um pequeno cordão. NERVO ULNAR Braço: Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, flexão de cotovelo ligeira abdução de ombro. Posição do Terapeuta: Em pé, homolateralmente ao nervo a ser palpado. Colocação das mãos: Com o dedo indicador ou polegar, palpar região medial do terço médio do braço. Técnica: Com a mão caudal o terapeuta estabiliza a região mais distal do antebraço e com o dedo indicador ou polegar observar se o paciente relata algum sintoma local ou irradiado. Cotovelo: Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, flexão de cotovelo ligeira abdução de ombro. Posição do Terapeuta: Em pé, homolateralmente ao nervo a ser palpado. Colocação das mãos: Com o polegar ou dedo indicador, palpar região posterior do epicôndilo medial do úmero. Técnica: Com a mão caudal o terapeuta estabiliza a região mais distal do antebraço e com o dedo indicador ou polegar observar a sensação de um pequeno cordão. 18 Punho: Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal com punho neutro Posição do Terapeuta: Sentado, homolateralmente ao nervo a ser palpado. Colocação das mãos: Com o polegar palpar Canal de Guyon (região entre o hámulo do hamato e o pisiforme) Técnica: Observar se o paciente relata dor na região (Palpação Indireta). NERVO RADIAL Braço: Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal Posição do Terapeuta: Sentado, homolateralmente ao nervo a ser palpado. Colocação das mãos: Com o indicador palpar região do sulco radial do úmero Técnica: Observar a sensação de um pequeno cordão. Cotovelo: Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, com ligeira pronação de antebraço. Posição do Terapeuta: Sentado, homolateralmente ao nervo a ser palpado. Colocação das mãos: Com o polegar palpar região antero-lateral da cabeça do rádio. Técnica: Observar se o paciente relata algum sintoma. (Palpação Indireta) 19 TESTES DE TENSÃO MEMBROS SUPERIORES TESTE DE TENSÃO PARA RAIZES CERVICAIS Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, com a mão do membro a ser testado repousando na região do abdômen. Posição do Terapeuta: Terapeuta sentado atrás da cabeça do paciente. Colocação das mãos: Com a mão cefálica o terapeuta envolve a região posterior do pescoço do paciente e com a mão caudal realiza uma depressão do ombro, estabilizando-o. Técnica: Estabilizando o ombro em depressão, realizo com a mão cefálica uma latero-flexão contralateral do pescoço do paciente. Observar se o paciente refere dor ou formigamento pelo trajeto dos nervos periféricos. Obs: Para gerar tensão em um nervo especifico o terapeuta coloca as alavancas inferiores no membro a ser testado: Nervo Mediano: Rotação externa de braço + extensão de cotovelo + supinação de antebraço + extensão de punho. Nervo Radial: Rotação interna de braço + extensão de cotovelo + pronação de antebraço + flexão de punho. Nervo Ulnar: Abdução de ombro 90º + rotação externa de braço + flexão de cotovelo + pronação de antebraço + extensão de punho. 20 TESTE ATIVO PARA OMBRO EM ABDUÇÃO Posição do paciente: Paciente em pé, com os membros superiores estendidos ao longo do corpo. Técnica: Pede-se ao paciente para primeiramente realizar abdução de ombro com a cervical neutra. Faz- se o mesmo com a cervical em latero-flexão contralateral e depois