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MOBILIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
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paciente Colocação das mãos: Com a mão cefálica estabiliza o processo espinhoso do nível correspondente a ser trabalhado e com a mão caudal fixa a pelve, repousando o antebraço na face lateral da coxa do paciente. Técnica: Realizar oscilações com deslizamento caudal da pelve. Progressão: Extensão de joelho e flexão de quadril. MOBILIZAÇÃO DE RAÍZES EM DECÚBITO DORSAL Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, quadril e joelho a 90º, e membros inferiores cruzados. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta anterior, contralateralmente ao membro a ser mobilizado. Colocação das mãos: Com a mão externa estabiliza a espinha ilíaca ântero-superior contralateral e com a mão interna faz contato com a face dorsal da perna contralateral. 35 Técnica: Realizar oscilações em flexão lateral da coluna lombar e adução do quadril. Progressão: Extensão de joelho e flexão cervical. MOBILIZAÇÃO EM FLEXÃO DE QUADRIL + FLEXÃO DE JOELHO EM DECUBITO LATERAL Posição do paciente: Paciente em decúbito lateral, com o membro a ser tratado para cima e joelhos em semi-flexão. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta dupla, de frente ao corpo do paciente. Colocação das mãos: Com a mão cefálica estabiliza-se o joelho e com a mão caudal faz-se o contato na face plantar do pé do paciente. Técnica: A técnica consiste em o terapeuta realizar flexão passiva do quadril e joelho do paciente. Progressão: Flexão de quadril e extensão de joelho. 36 TRATAMENTO MEMBROS INFERIORES (PERDA DA COMPLACÊNCIA) MOBILIZAÇÃO NERVO ISQUIÁTICO EM DORSIFLEXÃO DE TORNOZELO Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta anterior, contralateralmente ao membro a ser mobilizado. Colocação das mãos: Com uma mão estabilizar o tornozelo e a outra no pé. Técnica: Realizar oscilações em dorsiflexão de tornozelo Progressão: Flexão de quadril. MOBILIZAÇÃO NERVO ISQUIÁTICO EM ADUÇÃO Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta anterior, contralateralmente ao membro a ser mobilizado. Colocação das mãos: Com uma mão estabilizar o tornozelo e a outra no pé. Técnica: Realizar oscilações em adução do quadril. Progressão: Flexão de quadril. 37 MOBILIZAÇÃO RAIZES LOMBARE ALTAS Posição do paciente: Paciente em decúbito ventral com flexão de joelho. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta anterior, contralateralmente ao membro a ser mobilizado. Colocação das mãos: Com a mão externa estabilizar o quadril e com a mão interna contato com o joelho do paciente. Técnica: Realizar oscilações em adução do quadril. Progressão: Flexão de joelho e extensão de quadril. MOBILIZAÇÃO NERVO FEMORAL E RAIZES LOMBARES ALTAS Posição do paciente: Paciente em decúbito lateral, com o lado a ser mobilizado para cima. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta dupla, atrás do paciente. Colocação das mãos: Com a mão cefálica estabilizar o quadril e a mão caudal estabilizar a face anterior do joelho do paciente. Técnica: Realizar oscilações em flexão de joelho. Progressão: Extensão de quadril e flexão cervical. 38 TRATAMENTO MEMBROS INFERIORES (COMPRESSÃO) PAs DE MAITLAND Posição do paciente: Deitado de decubito ventral, com dois travesseiros embaixo do abdômen. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta anterior, contralateral ao lado a ser tratado. Colocação das mãos: Terapeuta realiza com a mão caudal o contato pisiforme na faceta articular a ser mobilizada e com a mão cefálica reforça o contato. Técnica: Realizar de forma oscilatória pressões no sentido cranial. TÉCNICA DE INCLINAÇÃO LATERAL Posição do paciente: Deitado de decúbito lateral, com o lado a ser trabalhado para baixo. Posição do Terapeuta: Terapeuta em finta dupla. Colocação das mãos: Terapeuta realiza o contato com o polegar da mão cefálica no processo espinhoso da vértebra superior do nível a ser trabalhado e com a mão caudal faz contato com a região do quadril contralateral do paciente. Técnica: Realizar de forma oscilatória latero-flexão contralateral ao lado da lesão. 39 TRATAMENTO MEMBROS INFERIORES (AUTOMOBILIZAÇAO) Deve ser iniciada em uma fase onde os sintomas do paciente já estão mais amenos. A duração da automobilização deverá ser de 5 a 10 repetições / 3 x ao dia. Obs: Instruir o paciente que se trata de uma mobilização e não um alongamento, sendo que a amplitude que ele irá realizar a automobilização não poderá reproduzir sintomas. POSIÇÃO 1: SLUMP Posição do paciente: Paciente sentado de forma que os pés não encostem o chão, braços entrelaçados na região posterior (lombar). Técnica: A técnica consiste em o paciente realizar oscilações em extensão de joelho + extensão cervical e flexão de joelho + cervical neutra. POSIÇÃO 2: DECÚBITO DORSAL Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal com flexão de quadril e joelho, e com as duas mãos entrelaçadas na região posterior da coxa. Técnica: A técnica consiste em o paciente realizar oscilações em flexo-extensão de joelho, até a amplitude onde não apareçam os sintomas. 40 POSIÇÃO 3: EM PÉ COM O PÉ NA CADEIRA Posição do paciente: Paciente em pé, coloca o pé em cima de uma cadeira. Técnica: A técnica consiste em o paciente realizar flexão da coluna lombar e quadril, tentando colocar a ponta dos dedos no chão. POSIÇÃO 4: EM PÉ COM O JOELHO NA CADEIRA Posição do paciente: Paciente em pé, coloca o joelho em cima de uma cadeira. Técnica: A técnica consiste em o paciente realizar latero-flexão contralateral da coluna lombar. Progressão: Flexão do joelho e extensão de quadril. 41 CONTRA-INDICAÇÕES Devemos estar atentos sempre às contra-indicações, para não agravarmos os sintomas. As principais contra-indicações são: • Doenças degenerativas, inflamatórias e malígnas do S.N. • Estenoses extremas (ex: cauda equina, mielopatias, etc) • Sinais neurológicos com início abrupto ou com progressão • Adesão congênita ou adquirida do tecido nervoso • Uso de anticoagulantes • Problemas cognitivos e incapacidade de comunicação • Diagnóstico incerto • Crença pessoal BIBLIOGRAFIA BUTLER, D. Mobilização do Sistema Nervoso. Barueri, SP: Manole, 2003. CLAY, J. H.;POUNDS D. M. Massoterapia clinica: Integrando Anatomia e Tratamento. Barueri, SP: Manole, 2003. FIELD, D. Anatomia Palpatória. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2001. GROSS J.; FETTO J.; ROSEN E. Exame Músculoesquelético. 2ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo,SP: Atheneu, 2001. NETTER, F. H. Atlas interativo de anatomia humana. 3ª ed. São Paulo,SP: Artmed, 1999. Manual dos Pontos Gatilhos. RICARD, F. Tratamento Osteopático das Lombalgias e Ciáticas. Rio de Janeiro, RJ: Atlântica, 2001. SIMONS D. G.;TRAVELL, J. G. Dor e Disfunção Miofascial: Manual dos pontos-gatilhos – Membros Superiores. v.1. 2ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. SIMONS D. G.;TRAVELL, J. G. Dor e Disfunção Miofascial: Manual dos pontos-gatilhos – Membros Inferiores. v.2. Porto Alegre, RS: Artmed, 2006.