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Apostila Penal Concurso de Crimes

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Do Concurso de Crimes
1º Conceito e espécies
Ocorre concurso de crimes quando o agente com uma ou várias
condutas, realiza pluralidade de crimes. O concurso de crimes tem
como espécies: a) concurso material; b) concurso formal; c)
continuidade delitiva.
Todas as espécies de crimes admitem a ocorrência de concurso de
crimes em alguma de suas espécies.
2º Sistema de aplicação da pena para o concurso de crimes
a)Sistema do cúmulo material: aqui, o juiz primeiro
individualiza a pena de cada um dos crimes praticados pelo
agente, somando todas ao final. O Brasil adotou o cúmulo material
no concurso material (art. 69, CP), no concurso formal impróprio
(art. 70, caput, 2ª parte, CP) e no concurso das penas de multa (art.
72, CP). 
b) Sistema da exasperação: aqui, o juiz aplica a pena mais grave
dentre as cominadas para os vários crimes praticados pelo agente.
Em seguida, majora essa pena de um quantum anunciado em lei.
Adotamos o sistema no caso exasperação no concurso formal
próprio (art. 70, caput, 1ª parte, do CP) e continuidade delitiva
(art. 71, CP).
c) Sistema da absorção: pelo sistema da absorção, a pena
aplicada ao delito mais grave acaba por absorver as demais, que
deixam de ser aplicadas
https://www.instagram.com/direitodiretoblog/
3º Concurso material ou real
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não,
aplicam-se cumulativamente as penas privativas de
liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação
cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se
primeiro aquela. 
§ 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido
aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um
dos crimes, para os demais será incabível a substituição de
que trata o art. 44 deste Código. 
§ 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos,
o condenado cumprirá simultaneamente as que forem
compatíveis entre si e sucessivamente as demais.
a) requisitos do concurso material
1º Pluralidade de condutas (mais de uma ação ou omissão.
Portanto, é cabível concurso de crimes em tipos omissivos).
2º Pluralidade de crimes (de ofensas a bens jurídicos).
b) Espécies de concurso material
1º Homogêneo: quando houver pluralidade de crimes da mesma
espécie.
2º Heterogêneo: quando houver pluralidade de crimes de espécies
diferentes.
c) Critérios para fixação da pena
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Deve o magistrado aplicar a pena de cada crime cometido,
individualmente, chegando a pena definitiva, fixando o regime e
analisando a possibilidade de substituição ou não da pena, para,
depois, somá-las (sistema do cúmulo material).
Por exemplo, A, depois de roubar a vítima, a agrediu, causando-
lhe lesões corporais. Nesse caso, o juiz deve utilizar o sistema
trifásico para calcular, de modo individual, a pena do roubo e da
lesão corporal. Ao final, deverá somar a pena encontrada.
E se os crimes forem julgados em processos distintos?
Caso não exista conexão entre as diversas infrações penais, sendo
elas, consequentemente, objeto de ações penais diversas, as
disposições inerentes ao concurso material serão aplicadas pelo
juízo da execução (Art. 66, III, “a”, da LEP).
Se para um dos crimes for aplicada pena privativa de
liberdade, é possível a substituição da pena por restritiva de
direitos para o outro?
Caso em um dos crimes seja aplicada pena privativa de liberdade,
somente será possível aplicar a restritiva de direitos para o outro
se essa pena privativa de liberdade for suspensa pelo sursis. Não é
possível privativa de liberdade e restritiva de direitos sem essa
suspensão (Art. 69, §1º, CP). É possível, contudo, a aplicação de
duas penas restritivas de direito (Art. 69, §2º, CP).
d) Consequências do concurso material
A suspensão condicional do processo somente será admissível
quando, no concurso material, a somatória das penas impostas ao
acusado preencha os pressupostos do art. 89, da Lei 9.099/95.
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A prescrição, contudo, será contada de forma isolada, para cada
crime, nos termos do art. 119 do Código Penal.
4º Concurso formal
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não,
aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais,
somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de
um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto,
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes
concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o
disposto no artigo anterior.
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria
cabível pela regra do art. 69 deste Código.
a) Requisitos do concurso formal
1º Conduta única (que não importa, necessariamente, em ato
único, pois há condutas fracionáveis em diversos atos, como, por
exemplo, o roubo a ônibus).
2º Pluralidade de crimes.
Concurso material Concurso Formal
Pluralidade de condutas,
gerando pluralidade de crimes.
Conduta única, gerando
pluralidade de crimes.
https://www.instagram.com/direitodiretoblog/
Somente critérios objetivos. Somente critérios objetivos.
Não se exige unidade de
desígnio.
Não se exige unidade de
desígnio.
b) espécies de concurso formal
1º Homogêneo: quando os crimes são da mesma espécie.
2º Heterogêneo: quando os crimes não são da mesma espécie.
3º Perfeito, normal ou próprio: quando não há desígnios
autônomos em relação a cada um dos crimes.
4º Imperfeito, anormal ou impróprio: quando há desígnios
autônomos em relação a cada crimes (Só existe nos crimes
dolosos).
Ocorre desígnio autônomo quando o agente, com apenas uma
conduta, quis produzir os dois ou mais crimes que ele
produziu. Não haverá desígnio autônomo quando o agente, apesar
de ter cometido dois ou mais crimes, não deseja produzi-los com a
sua conduta. Por exemplo, o marido que pega a esposa com o
amante e atira contra os dois. Nesse caso, haverá só uma conduta
(apesar de dívida em mais de um ato) e o agente quis produzir
ambos os crimes.
Como tipificar o latrocínio se foi atingido um único
patrimônio, mas houve pluralidade de mortes?: Carlos e Luiza
estão entrando no carro quando são rendidos por João, assaltante
armado, que deseja subtrair o veículo. Carlos acaba reagindo e
João atira contra ele e Luiza, matando o casal. João foge levando o
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carro. Haverá dois crimes de latrocínio em concurso formal de ou
um único crime de latrocínio? 
STJ: concurso formal impróprio (HC 336.680/PR). 
STF e doutrina majoritária: um único crime de latrocínio
(RHC 133575/PR). 
Em suma:
• STJ: ocorrendo uma única subtração, porém com duas ou mais
mortes, haverá concurso formal impróprio de latrocínios.
• STF: sendo atingido um único patrimônio, haverá apenas um
crime de latrocínio, independentemente do número de pessoas
mortas. O número de vítimas deve ser levado em consideração na
fixação da pena-base (art. 59 do CP). É a posição também da
doutrina majoritária.
c) Regras da fixação da pena
1º Se estivermos diante de um caso de concurso formal
homogêneo, o juiz vai aplicar a pena de qualquer um dos delitos,
uma vez que se trata de crimes idênticos.
2º Se estivermos diante de um concurso formal heterogêneo, o juiz
vai aplicar a pena do crime mais grave.
Em ambos os casos, a pena escolhida será aumentada de 1/6 a ½
(sistema da exasperação).
Qual o critério utilizado para o aumento da pena?
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Segundo o posicionamento do STF o juiz deve aumentar a pena
conforme o número de infrações penais. Assim, quanto maior o
número deinfrações que o réu gerou com sua conduta, maior será
o aumento.
Segundo o STJ, o critério para o aumento é o número de
crimes praticados:
2 crimes – aumenta 1/6
3 crimes – aumenta 1/5
4 crimes – aumenta 1/4
5 crimes – aumenta 1/3
6 ou mais – aumenta 1/2
O concurso formal existe para beneficiar o réu. Assim, caso a
soma das penas dos crimes (concurso material) seja mais benéfica
para o réu do que o uso do concurso formal (pena do crime mais
grave aumentada de 1/6 a ½) deve ser usada a regra do concurso
material (trata-se do cúmulo material benéfico – Art. 70,
parágrafo único).
d) Se estivermos diante de um concurso formal perfeito, o juiz vai
aplicar a pena do crime mais grave, aumentada de 1/6 a metade.
Se estivermos diante de concurso formal imperfeito (quando o
agente pratica a conduta visando dois ou mais resultados), o juiz
vai somar as penas dos crimes praticados. Assim, apesar de se
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tratar de concurso formal, aplica-se as regras de fixação do
concurso material (cúmulo material).
5º Crime continuado
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e,
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e
outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos
como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um
só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas,
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. 
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas
diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à
pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena
de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se
diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo
único do art. 70 e do art. 75 deste Código.
a) Natureza jurídica
1º Teoria da ficção jurídica: para o efeito da pena, os vários
crimes perdem a sua identidade, compondo infração penal única.
2º Teoria da unidade real: todos os crimes formariam uma só
infração, para todos os efeitos e não somente para efeito de pena.
3º Teoria mista: a continuidade delitiva faz nascer uma nova
espécie de crime.
Qual teoria o Brasil adota?
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O Brasil adotou a teoria da ficção. Conforme demonstra o art.
119, do CP, a continuidade delitiva somente se aplica para efeito
de pena. Para os demais efeitos deve se analisar cada crime de
forma isolada.
b) Espécies de crime continuado
O crime continuado é dividido em três espécies: a) Crime
continuado simples (comum) b) Crime continuado qualificado c)
Crime continuado específico
1º Crime continuado simples e qualificado e seus requisitos
(Art. 71, “caput”)
O crime continuado simples ocorre quando o agente pratica dois
ou mais crimes que possuem a mesma pena (Ex: três furtos
simples consumados). Já o crime continuado qualificado ocorre
quando o agente pratica dois ou mais crimes que possuem penas
diferentes (Ex: dois furtos simples e um qualificado). No mais, em
todo o resto (requisitos e formas de fixação da pena) eles são
iguais, por isso vamos analisá-los juntos:
a) pluralidade de condutas: as condutas devem ser subsequentes
a autônomas.
b) pluralidade de crimes da mesma espécie: prevalece na
atualidade, que crimes da mesma espécie são os crimes previstos
no mesmo tipo penal. Para o STF, além de estarem previsto no
mesmo tipo penal devem atingir o mesmo bem jurídico. Assim,
apesar de o roubo e o latrocínio serem da mesma espécie, o STF
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não admite continuidade delitiva por possuírem bens jurídicos
distintos.
Inexistência de continuidade delitiva entre roubo e extorsão:
Os crimes de roubo e extorsão, embora sejam de mesma natureza,
são considerados de espécies diferentes. Por essa razão, não é
possível reconhecer continuidade delitiva entre eles, ainda que
praticados em conjunto (STJ - HC 77.467-SP).
c) elo de continuidade: haverá elo de continuidade quando:
1º os crimes forem cometidos pelas mesmas condições de tempo.
Em regra, pela jurisprudência, só haverá continuidade delitiva
quando não decorrer prazo superior a 30 dias, entre o
primeiro e o último crime. Excepcionalmente, o STF vem
admitindo continuidade delitiva em crimes contra a ordem
tributária, quando há intervalo de até 03 anos entre as condutas; 
2º mesmas condições de lugar. Para a jurisprudência apenas os
delitos cometidos na mesma comarca ou em comarcas vizinhas
admitem o crime continuado.
3º Mesma maneira de execução, é dizer, os mesmos “modus
operandi” em todos os crimes.
4º outras semelhantes (mesmos instrumentos, região da cidade
etc).
Além desses requisitos, parte da doutrina entende que é necessário
ainda que os vários crimes resultem de plano previamente
elaborado pelo agente (Teoria objetivo-subjetiva de Zaffaroni).
Para outros doutrinadores, a unidade de desígnio não faz parte do
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crime continuado, bastando a presença dos requisitos acima
citados (Teoria objetiva de LFG).
Regras de fixação da pena no crime continuado simples e
qualificado
Na fixação da pena, o legislador previu que o juiz deve levar em
conta uma só pena, se idênticas, ou a maior, quando não idênticas,
aumentando-a de 1/6 a 2/3. Quanto mais infrações, maior deve ser
o aumento.
O critério para o aumento é exclusivamente o número de crimes
praticados:
2 crimes –aumenta 1/6
3 crimes –aumenta 1/5
4 crimes –aumenta 1/4
5 crimes –aumenta 1/3
6 crimes –aumenta 1/2
7 ou mais –aumenta 2/3
2º Crime continuado específico e seus requisitos (Art. 71,
parágrafo único)
O crime continuado específico, previsto no parágrafo único, do
art. 71 do CP, conta, além dos requisitos do crime continuado
genérico, com os seguintes requisitos próprios:
a) Os crimes praticados devem ser dolosos;
b) Praticados vítimas diferentes;
c) Cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa.
Regras de fixação de pena
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Aqui, o magistrado poderá aumentar a pena de 1/6 até o triplo.
Contudo, se a aplicação do crime continuado for prejudicial ao
réu, deverá o magistrado aplicar as regras do concurso material de
crimes (cúmulo material mais benéfico). Além disso, a execução
da pena no crime continuado não pode ultrapassar 30 anos. O juiz
poderá aplicar pena superior a 30 anos, mas a execução dessa pena
não pode ser superior a 30 anos.
Caso o juiz não reconheça o crime continuado em sentença, cabe
ao juiz da execução essa tarefa (Art. 66, da LEP).
Por fim, esclarece que a jurisprudência tem entendido que aqui, na
fixação, deve se levar em conta não apenas o número de infrações.
A exacerbação da pena deverá se nortear por critérios objetivos
(número de infrações praticadas) e subjetivos (culpabilidade,
antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos e
circunstâncias do crime (STJ - HC 305.233/SP)
@dizerodireito - Impossibilidade de aplicação concomitante
da continuidade delitiva comum e específica: Se reconhecida a
continuidade delitiva específica entre estupros praticados contra
vítimas diferentes, deve ser aplicada exclusivamente a regra do
art. 71, parágrafo único, do Código Penal, mesmo que, em relação
a cada uma das vítimas, especificamente, também tenha ocorrido a
prática de crime continuado (REsp 1.471.651-MG).
c) Suspensão condicional do processo e continuidade delitiva
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STF – Súmula 723: Não se admite a suspensãocondicional do
processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da
infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for
superior a um ano.
d) Pena de multa e continuidade delitiva
Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são
aplicadas distinta e integralmente.
A pena de multa não obedece as regras diferenciadas do
tratamento dispensado para o concurso de crimes. Para a fixação
da multa, portanto, somente se aplica uma regra (aplicação distinta
e integral). 
Para a doutrina e a jurisprudência (REsp n° 68.186/DF), essa
regra não se aplica ao crime continuado, já que o direito
brasileiro considera o crime continuado como um único crime, de
forma que a pena de multa se aplica uma única vez e não em
função de cada crime, como no concurso material e formal.
Bibliografia consultada para elaboração da apostila e indicada
para aprofundamento do tema:
– Código Penal para Concursos – Rogério Sanches Cunha.
– Dizer o Direito (http://www.dizerodireito.com.br)
https://www.instagram.com/direitodiretoblog/

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