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AULA I FF LIQUIDAS SOLUÇÕES

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22/08/2018
1
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS 
SOLUÇÕES
Prof. Dr. Francisco Fábio 
Mestranda: Jennifer Thayanne
Farmacêutica Generalista (UNIFAP) 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
CURSO DE FARMÁCIA
FARMACOTÉCNICA II
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
Soluções
•
Suspensões Emulsões
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
Conhecer a forma farmacêutica solução quanto:
Classificação
Componentes
Técnicas de produção
Equipamentos utilizados
Controle de qualidade
DEFINIÇÃO
São FF líquidas obtidas pela dispersão molecular de um ou mais solutos em um solvente 
ou mistura de solventes. 
Sistema monofásico
Homogêneo
• Fase na qual ocorre a 
dispersãoSolvente
• Componente que se encontra 
disperso no solventeSoluto
*Em geral, o solvente está presente em maior quantidade –
EXCEÇÃO: xaropes (85% de soluto)
CLASSIFICAÇÃO: TIPOS DE SOLUÇÕES
Soluções reais:
xarope simples, solução de conservantes, água de cal, solução fisiológica, etc.
Pseudossoluções (micelares):
microemulsão, dispersões coloidais.
Soluções extrativas:
droga vegetal + água = extrato + resíduo
CLASSIFICAÇÃO: VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral Via parenteral
Via retal Via tópica
Via oftálmica Via otológica
Via nasal Via pulmonar
Via vaginal
22/08/2018
2
CLASSIFICAÇÃO: FINALIDADE
Medicamentos Cosméticos Saneantes e domissanitários
Reagentes analíticos Alimentos
VANTAGENS
Homogeneidade
Biodisponibilidade
Vias de administração
Facilidade de deglutição
Flexibilidade na dose
Diminuição da irritação gástrica (ex: AAS)
DESVANTAGENS
•Estabilidade química (melhora com co-solventes) e microbiológica 
(conservantes)
•Solubilidade x solventes (mudanças moleculares)
•Maior dificuldade de mascaramento de sabor
•Formas volumosas (problemas de transporte)
•Limites de solubilidade
COMPONENTES
Ingrediente(s) farmacológico(s) ativo(s)
Solvente(s)/ ag solubilizante(s)
Conservante(s): antimicrobianos/antioxidantes
Corante(s)
Flavorizante(s)/Aromatizante(s)
Edulcorante(s)
Espessantes(s)
Adjuvantes
Compatibilidade 
com o meio 
fisiológico
Promover a dissolução em 
água de fármacos pouco 
solúveis ou insoluveis
Retardar ou impedir 
hidrólise e oxidação
Evitar crescimento de 
micro-organismosMelhorar 
características 
organolépticas
SOLVENTES
Água: principal solvente. Fisiologicamente compatível, não tóxica e elevada constante dielétrica.
Etanol: utilizado como solubilizante, co-solvente e anti-séptico. Uso oral e parenteral pequenas doses.
Óleos minerais
Óleos vegetais
Propilenoglicol
Éter
Éter de glicóis
Sorbitol 70%
*O solvente ideal para solubilizar um fármaco nem sempre pode ser
utilizado em uma preparação farmacêutica, visto que este deve ser
desprovido de toxicidade, não irritar mucosas, ser inerte e compatível
com a formulação.
Melhorar a solubilidade: Solventes usados em combinação com o 
solvente principal da solução para aumentar a solubilidade de um 
fármaco (eletrólito fraco ou substância apolar)
CONSERVANTES ANTIMICROBIANOS
Etanol
Ácido benzóico/ benzoatos
Ácido sórbico/ sorbatos
Ésteres de parabeno
Triclosano
Isotiazolinonas
Álcool benzílico
Fenóis
CUIDADOS
 não adsorver na embalagem
 não ser incompatível com o pH da preparação e demais componentes
 devem ser adequados para a via de administração em questão
22/08/2018
3
CONSERVANTES ANTIOXIDANTES
Veículos aquosos: - pH ácido: metabissulfito, p. ex.
- pH neutro: bissulfito, p. ex.
- pH básico: sulfitos, p ex.
Veículos oleosos: - BHT
- BHA
- tocoferol
- auxiliares (quelantes): EDTA, ác. cítrico
ESPESSANTES
Responsáveis por conferir maior viscosidade ao produto
Sacarose, sorbitol, carmelose, metilcelulose, alginatos, hietelose, hiprolose, hipromelose, pectina, goma 
xantana, etc.
EDULCORANTES
Responsáveis por conferir sabor doce ao produto
Sacarose, dextrose, frutose;
Sorbitol, manitol, glicerol, xilitol;
Sacarina, ciclamato, esteviosídeo, aspartame, acessulfame, taumatina, 
sucralose
FLAVORIZANTES/AROMATIZANTES
Sabor Possiveis corretores
Amargo cacau, menta, café, anis, maracujá
Salgado alcaçuz, pêssego, baunilha
Doce baunilha, frutas
Ácido frutas cítricas, alcaçuz, framboesa
CORANTES
Usados principalmente para soluções de uso oral e uso externo
- normalmente associado a um aroma
- facilitam a identificação
Tipos:
- naturais (mais aceitos): carotenóides, clorofilas, antocianinas, 
riboflavinas, p. ex.
- sintéticos (cores mais vivas e estáveis)
Verificar se o corante não é afetado pelo pH da preparação ou por 
radiação U.V. ou ainda pela adição de agentes oxidantes/redutores.
ISOTONIZANTES
Equilibrar a pressão osmótica do produto com aquela existente no sangue ou lágrima.
Dextrose, NaCl, Nitrato de sódio, Sulfato de zinco, Ácido bórico, 
etc.
22/08/2018
4
CORRETORES DE PH
Compatibilidade com o fármaco e outros componentes da formulação
Compatibilidade com a via de administração
pH final deve proporcionarmáxima estabilidade, solubilidade e biodisponibilidade do fármaco
 Acidificantes: Ácido clorídrico, ácido acético, ácido cítrico, ácido fosfórico, ácido tartárico.
 Alcalinizantes: NaOH, citrato de sódio, fosfato de sódio, acetato de sódio, fosfato de sódio 
bifásico.
 Soluções tampão: Fosfato, Citrato, Acetato, etc.
PREPARO DE MODO GERAL
Calcule a 
quantidade 
de P.A 
Pese ou meça 
o PA
Escolha do 
melhor 
solvente(s)
Verifique a 
necessidade 
de adjuvantes
Defina a 
ordem de 
adição
Escolha da 
técnica e 
operação
Filtração Verifique e 
corrija o pH
Embale e 
identifique
EXEMPLOS DE SOLUÇÕES
SOLUÇÃO NASAL
Soluções de pequeno volume em veículo aquoso para administração nasal
- deve ter pH próximo a 6,8 e ser isotônica
- antibióticos, antiinflamatórios e descongestionantes
SOLUÇÕES OFTÁLMICAS
Líquidos estéreis de pequeno volume
- indicados para instilação no globo ocular ou dentro do saco conjuntival –
efeito local
Isotonia (0,9%) da concentração final;
Isobatmia (pH = 7,4);
Esterilidade: Autoclave ou Filtro
Soluções aquosas de certa viscosidade destinadas a tratar alguma afecção a nível da cavidade bucal. 
Uso em forma de bochechos e gargarejos.
Composição:
Agentes antissépticos (clorexidina, triclosano, etc.)
Co-solventes: glicerina, sorbitol, álcool,
Tensoativos
pH neutro
Edulcorantes não cariogênicos!!!
COLUTÓRIOS
22/08/2018
5
SOLUÇÕES ADMINISTRADAS POR VIA ORAL
XAROPE
Soluções aquosas limpas e de viscosidade elevada que contém um açúcar, em concentração
próxima a de saturação. Sacarose (64-65%); glicose (50%).
Funções do açúcar:
� Agente conservante
� Espessante
� Solubilizante: redução da constante dielétrica (80 > 60)
� Edulcorante
Substitutos da sacarose:
� Glicose ou glucogênicos (sorbitol, glicerina...)
� Não glucogênicos: etilcelulose, hidroxietilcelulose,...
Edulcorantes sintéticos: sacarina, aspartame
INCORPORAÇÃO DO P.A AO XAROPE
1) Solubilização do p.a. no xarope simples
2) Solubilização direta do açúcar no líquido medicamentoso
3) Adição do xarope simples a um líquido medicinal (95%:5%)
Alterações dos xaropes
� Sobressaturação: turvamento/ precipitação do açúcar.
� Condensação: diluição da sacarose e proliferação 
microbiana >Fermentação alcoólica, láctica, butírica.
Embalagem e armazenamento
� Encher o recipiente, fechar rapidamente e agitar.
�Conservar em lugares frescos, mas não muito frios.
A frio
Por agitação (d=1.313 g/ml; 640 g de sacarose+ 360 g de água (1000 g= 761.6 ml).
PREPARAÇÃO DO XAROPE SIMPLES
sacarose dissolução na água
Agitação 
vigorosa
Por percolação
PREPARAÇÃO DO XAROPE SIMPLES
Água + 
açúcar
Aquecimento 
(80ºC)
Adição de 
substanciastermoestáveis 
no xarope 
quente
Esfriar a 
temperatura 
ambiente
Ajustar 
volume com 
água
Adição de 
termolábeis e 
voláteis
A quente
 Inversão do açúcar
 Intensificação do sabor doce
 Escurecimento, maior facilidade de fermentação, maior 
proteção de substâncias oxidáveis.
22/08/2018
6
ELIXIRES
Soluções hidroalcóolicas limpas e edulcoradas de um ou mais fármacos. Etanol em
proporção adequada aos requerimentos de solubilização (até 20%).
Co-solventes: Propilenoglicol, polietilenoglicol, glicerina.
Edulcorantes: Sacarose (> 20%), glicose, sorbitol, glicerina, sacarina, aspartame.
Aromatizantes: essência de baunilha, morango
Corantes
PREPARAÇÃO DE ELIXIRES
Solubilização 
componentes 
hidrossolúveis
Incorporação 
da sacarose
solubilização 
componentes 
solúveis em 
etanol
Mistura das 
soluções 
(aquosa sobre 
alcoólica)
Filtração 
EQUAÇÃO DE NOYES-WHITNEY
dW/dt: taxa de dissolução
A: área superficial
C: concentração no meio de dissolução
Cs: concentração na camada de difusão
D: coeficiente de difusão
L: Espessura da camada de difusão
• Descreve a taxa de solubilização de um fármaco
Quanto maior a área de superfície, maior a 
taxa de dissolução
Quanto maior a espessura da camada de 
difusão, menor a taxa de dissolução
Parâmetro Modificação Efeito
D - Coeficiente de 
difusão
Presença de 
espessantes
-
A - Superfície 
exposta
Pulverização +
L - Espessura da 
camada difusora
Agitação +
Cs - Solubilidade Mudança de pH, T, ... + ou -
C - Concentração
no meio
Incorporação de 
solvente
+
ESTRATÉGIAS DE SOLUBILIZAÇÃO – CUIDADOS 
INICIAIS
Manter o solvente sob agitação
Buscar as condições para melhorar a dissolução – temperatura, 
tamanho de partícula, pH, etc.
Semelhante dissolve semelhante
ESTRATÉGIAS DE SOLUBILIZAÇÃO – CUIDADOS 
INICIAIS
Adicionar o soluto sobre o solvente
Iniciar pela substância de menor solubilidade no solvente onde
seja mais solúvel
Somente adicionar novo soluto, quando o primeiro estiver
completamente dissolvido.
22/08/2018
7
DISSOLVER – ESTRATÉGIA GERAL
Preparar o ambiente para receber a substância principal a ser protegida.
Ex: Adicionar o conservante antimicrobiano ou antioxidante antes da substância
ativa.
Aquecer para solubilizar (quando necessário) e resfriar para receber
substâncias termolábeis.
Adicionar substâncias opacificantes por último.
ESTERILIZAÇÃO
Por filtração em membrana (0,22µm).
Por autoclavação (121°C/ 15 min).
Manipulação asséptica*
Manutenção:
Agentes conservantes
CLARIFICAÇÃO
� Filtração através de tecido
� Filtração por gravidade
� Filtração por pressão
� Filtração por sucção
� Adjuvantes da filtração:
Carvão, Caolim, talco, 
MgO, polpa de papel
AGITADORES
A intensidade de agitação depende do tipo de agitador usado.
Este deverá ser selecionado em função da natureza do meio a agitar e da
intensidade da mistura a impor.
Turbinas Pás Hélice
ENVASE
Por gravidade
A vácuo
Por pistão
Manual ou 
automático
EMBALAGEM
Vidro
Plástico
Elastômero
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8
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Volume médio Teor de ativos
Densidade Isotonia
Viscosidade pH
Limpidez/ cor Sabor/Odor
Gotejamento
Aspectos microbiológicos

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