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analise do filme mar adentro

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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
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 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO
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Aluno: Bárbara de Paula Cota 
Analise do filme Mar Adentro
 Ramón Sampedro, marinheiro; aos 25 anos sofreu um acidente que o deixou tetraplégico deitado em uma cama pelo resto de sua vida. Sabendo que jamais poderia voltar a se mover, que sua vida dependeria sempre do cuidado de outras pessoas, decidiu morrer de certo modo digno. Converteu-se no primeiro espanhol a solicitar o suicídio assistido. O que ocasionou seu caso em uma fonte de polemica e a luta nos tribunais. Ao ver seu desejo não se cumprir dentro da lei, decidiu fazê-lo às escondidas e, para isso, contou com a ajuda de sua amiga Ramona porque, devido a sua condição não poderia realizar sozinho. Ramón gravou um vídeo no qual explicava por que acreditava que merecia morrer dignamente, e como estava realizando esta ação, também esclarecia que não buscassem culpados. Ele tomou a iniciativa por si só, e as pessoas que colaboraram com ele ofereceram apenas suas mãos. 
 Sobre a decisão de Ramón: por um lado, diversos familiares se mostram contrários à morte. Seu irmão considera que eles querem o melhor para Ramón e que o melhor não é morrer. Por outro lado, há alguns personagens que simpatizam com Ramón, especialmente Julia, uma advogada e Rosa, uma vizinha que a princípio se mostra contrária, mas decide ajuda-lo. 
Rosa no inicio, após vê ló na televisão se aproxima e acredita que pode ajudá-lo a recuperar a vontade de viver. No entanto terminara se apaixonando por ele e compreendendo que deve aceitar sua decisão.
Julia, por outro lado, será quem levará o caso aos tribunais. Ela, diferentemente de Rosa, compreende Ramón desde o início, pois também sofre de uma doença degenerativa e pensa na opção de se suicidar. 
 O filme nos traz alguns questionamentos como: Por que Ramón queria morrer? Por que dizia que sua vida não era digna? Diversos grupos reagiram as suas afirmações, assegurando que uma pessoa tetraplégica pode ser feliz e viver dignamente. Um dos momentos mais críticos neste aspecto é presenciado quando um sacerdote tetraplégico procura Ramón; ambos começam uma discussão sobre questões éticas, morais e religiosas. O sacerdote insiste que a vida pertence a Deus e que viver não é só correr ou mover os braços, que se pode viver em uma cadeira de rodas da forma mais digna possível. E Ramón perante a isso não é que não aceitava ou não entendesse esta postura, simplesmente não queria viver e desejava morrer tranquilo. 
 A eutanásia é um tema delicado, pois além da decisão pessoal, outros fatores têm influência, como o cultural, o religioso, o luto por parte dos familiares e seres queridos, etc. Diante dessa questão, não existe uma postura certa ou errada. Não é melhor opção escolher viver ou morrer, simplesmente são decisões pessoais e individuais, nas quais cabe somente ao individuo decidir e o que se espera é o respeito pela decisão.

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