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Trabalho Acadêmico Histologia - Trato Digestório Aparelho Urinário

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAu
BIOMEDICINA – NOITE B
RONALDO FONTELES DA ROCHA 
 
HISTOLOGIA:
ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTIVO
E
APARELHO URINÁRIO 
FORTALEZA
2014
	
	
1
RONALDO FONTELES DA ROCHA
HISTOLOGIA:
ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTIVO
E 
APARELHO URINÁRIO
Trabalho Acadêmico apresentado ao Colegiado do Curso de Biomedicina, com vistas à obtenção do complemento da Nota Parcial da AV-2 do 2º Semestre de 2014, na Faculdade Maurício de Nassau, sob a orientação da Professora Érica Pacheco.
 
FORTALEZA
2014
18
RESUMO
Este Trabalho Acadêmico apresenta um breve estudo sobre os órgãos associados ao trato digestório e aparelho urinários. Serão abordados os seguintes temas: glândulas salivares, pâncreas, trato biliar, vesícula biliar, rins, bexiga e vias urinárias. Serão apresentadas as suas anatomias, funções, subdivisões, funcionamento entre outros. Maior ênfase será dada ao funcionamento desses órgão, pois é a partir daí que serão tomadas decisões para tratar do determinado assunto com total segurança.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO_____________________________________________________04
CAPÍTULO 1 - ÓRGÃOS ASSOCIADO AO TRATO DIGESTÓRIO_________________________________________05
1.1. Glândulas Salivares_________________________________________________05
1.1.1. Glândula Parótida____________________________________________________06
1.1.2. Glândula Submandibular(Submaxilar)____________________________________06
1.1.3. Glândula Sublingual__________________________________________________07
1.2. Pâncreas___________________________________________________________07
1.2.1. Anatomia___________________________________________________________07
1.2.2. Função_____________________________________________________________08
1.2.3. Patologia___________________________________________________________08
1.3. Trato Biliar_________________________________________________________08 
1.4. Vesícula Biliar______________________________________________________09
1.4.1. Função_____________________________________________________________09
1.4.2. Funcionamento______________________________________________________09
1.4.3. Problemas da Vesícula________________________________________________10
CAPÍTULO 2 - APARELHO URINÁRIO________________________11
2.1. Rim________________________________________________________________11
2.2.1. Anatomia do Rim____________________________________________________12
2.1.2. Funções____________________________________________________________13
2.2. Bexiga e Vias Urinárias_____________________________________________13
2.2.1. Camadas da Bexiga___________________________________________________14
2.3. Vias Urinárias______________________________________________15
2.3.1. Bacinetes e Uréteres__________________________________________________15
2.3.2. Uretra______________________________________________________________16
CONCLUSÃO_______________________________________________________17
REFERÊNCIAS_____________________________________________________18
ANEXO - Informações Adicionais_________________________________19
INTRODUÇÃO
 O presente Trabalho Acadêmico é sobre órgãos associados ao trato digestório e aparelho urinário, os quais se encontram subdivididos em glândulas salivares, pâncreas, trato biliar, vesícula biliar, rins, bexiga e vias urinárias. 
Falaremos também sobre os tipos de glândula (parótida, submandibular e sublingual), sobre a anatomia, função e porções do pâncreas, sobre os ductos biliares, as funções e funcionamento da vesícula, os rins quanto a sua anatomia e funções, a bexiga e suas camadas e as vias urinárias e suas divisões.
Tenho como meta principal, me aprimorar o máximo possível no assunto, pois trata-se de órgãos vitais para o bom funcionamento do organismo, os quais não se abstém de possíveis problemas que possam vir a ter, entretanto, pressupondo causas futuras, na posição de profissional de saúde e formador de opinião, prontifico-me a estar sensibilizado, convencido e conscientizado do grau de proteção que se pode oferecera um paciente, quando se estar embasado em determinado assunto. 
O trabalho está dividido em dois capítulos os quais falarão de forma clara e simples, sobre todos os temas acimas citados e mais alguns complementos que facilitará na explanação do assunto.
A metodologia usada para a definição desse trabalho foi a pesquisa individual sobre os assuntos aqui abordados, sendo parte por maio de internet e parte em livro didático.
CAPÍTULO 1
ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTÓRIO
1.1. Glândulas Salivares
As glândulas salivares são glândulas exócrinas responsáveis pela produção de saliva, fluído que possui funções digestivas, lubrificantes e protetoras. Além das glândulas pequenas que estão dispersas espalhadas pela cavidade oral, existem três glândulas salivares maiores: as glândulas parótida, submandibular (também conhecida como submaxilar) e sublingual. Nos seres humanos, as glândulas menores são responsáveis por secretar apenas 10% do volume total de saliva, no entanto, secretam aproximadamente 70% do muco.
As glândulas maiores são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. O parênquima destas glândulas é composto por terminações secretoras e por um sistema de ductos ramificados que se arranjam em lóbulos, separados entre si por septos de tecido conjuntivo originados da cápsula. As terminações secretoras possuem células secretoras serosas e mucosas, além das células epiteliais não secretoras. A porção secretora possui um sistema de ductos que modificam a saliva ao passo que está é conduzida para a cavidade oral.
As células serosas exibem características de células polarizadas secretoras de proteínas  e são arranjadas de modo a formar uma massa esférica denominada ácino, que contém um lúmen central. Já as células mucosas exibem características de células secretoras de muco, contendo glicoproteínas importantes para as funções lubrificantes da saliva. As células mioepiteliais são encontradas junto à lâmina basal de terminações secretoras e ductos intercalares, que formam a porção inicial do sistema de ductos. A contração destas células acelera a secreção salivar, mas sua principal função parece ser a prevenção da distensão excessiva da terminação secretora durante a secreção, devido a um aumento de pressão lumial.
1.1.1. Glândula Parótida
Esta glândula é acinosa (formada por ácinos), sendo que sua porção secretora é composta exclusivamente por células serosas, que contêm grânulos de secreção ricos em proteínas e alta atividade de amilase. Sendo que esta última é responsável pela hidrólise de grande parte dos carboidratos  presentes na dieta. A digestão começa na cavidade bucal e continua-se por um curto período de tempo no estômago, pois o suco gástrico acidifica o bolo alimentar, diminuindo a atividade de amilase. Esta glândula também é responsável pela secreção de IgA (tipo de imunoglobulina) que está relacionada com a defesa imunológica contra patógenos na cavidade oral.
1.1.2. Glândula Submandibular (Submaxilar)
Esta é uma glândula tubuloacinosa composta, sendo que sua porção secretora contém tanto células serosas, quanto mucosas. As células serosas são o principal componente desta glândula, e são facilmente diferenciadas das células mucosas devido ao seu núcleo arredondado e citoplasma basófilo. Nos seres humanos, aproximadamente 90% das terminações secretoras das glândulas submandibulares são acinares serosas , enquanto que 10% são túbulos mucosos com semiluas serosas. Estas células possuem invaginações basais e laterais que são voltadas para o plexo vascular, aumentando assim, a superfície para transporte de íons em aproximadamente 60 vezes.
Células serosas são responsáveis por uma fraca atividade de amilasepresente nesta glândula e em sua saliva. As células que formam a semilua são responsáveis pela secreção da lisozima que hidrolisa a parede de certas bactérias.
1.1.3. Glândula Sublingual
Esta, assim como a glândula submaxilar, é uma glândula tubuloacinosa formada por células serosas e mucosas. Este último tipo celular predomina nesta glândula, enquanto que as células serosas constituem semiluas serosas na extremidade de túbulo mucoso, secretando lisozima.
1.2. Pâncreas
O pâncreas é um órgão localizado entre o baço, o duodeno e o intestino e fica atrás do estômago. Mede entre 15 e 25 cm e possui dupla função: endócrina e exócrina.
A porção endócrina possui hormônios que participam na regulação de atividades metabólicas e a porção externa secreta enzimas digestivas.
1.2.1. Anatomia
O pâncreas é dividido em três regiões: cabeça, corpo e cauda. A cabeça se encaixa no quadro duodenal e sua cauda é afilada.
1.2.2. Função
O pâncreas produz enzimas e hormônios. De acordo com suas funções é dividido em porção endócrina e porção exócrina.
- Porção Endócrina: É composta por grupos de células chamadas ilhotas pancreáticas, que possuem três grupos de células, α, que produzem glucagon, β que produzem insulina e as Δ, que produzem somatostatina. Os hormônios produzidos pelas ilhotas pancreáticas são lançados diretamente na corrente sanguínea.
- Porção Exócrina: a porção exócrina do pâncreas participa na digestão secretando enzimas digestivas, através de estruturas chamas ácinos. As enzimas são secretadas para o duodeno.
1.2.3. Patologias
Danos ao pâncreas podem causar doenças como diabetes, fibrose cística, insuficiência pancreática, pancreatites, carcinoma e tumores.
1.3. Trato Biliar
Um ducto biliar é qualquer uma das diversas estruturas tubulosas longas que carregam a bile. Estão juntos os canalículos biliares, ductulos biliares (canais de Hering).
Essa estruturas se fundem formando os dutos hepáticos direito e esquerdo. Os dutos direito e o duto esquerdo formam o duto hepático. Duto hepático somado ao duto cístico (da vesícula biliar), formam o duto colédoco ou biliar comum, que continua até o duodeno.
O revestimento dos dutos hepático, cístico e colédoco são membranas mucosas com eptélio colunar simples. Estão unidos à “Lâmina própria” que é delgada e circundada por uma camada de músculo liso. A camada de músculo liso se torna mais espessa próximo ao duodeno e na porção intramural que forma o “Esfíncter de Oddi” (regula o fluxo da bile).
A bile é produzida nos hepatócitos, necessária para a digestão da comida, é excretada pelo fígado e sai por ele através do ducto hepático, que se une ao ducto cístico (carregando a bile da e para a vesícula biliar) para formar o ducto biliar comum, que se abre no intestino delgado.
1.4. Vesícula Biliar
A vesícula biliar é um órgão muscular responsável pelo armazenamento da bile e está presente na maioria dos vertebrados. No ser humano é um saco membranoso no formato de pêra, que se situa abaixo da superfície do lóbulo direito do fígado, logo atrás das costelas inferiores.
 
1.4.1. Função
 A função da vesícula é armazenar a bile segregada pelo fígado, que chega nela através dos condutos hepático e cístico e lá permanece até ser solicitada pelo aparelho digestório. 
 
1.4.2. Funcionamento
Quando funciona dentro da normalidade, a vesícula esvazia seu conteúdo através do conduto biliar no duodeno para facilitar a digestão, favorecendo assim, os movimentos dos intestinos e a absorção dos nutrientes. Além disso, evita a putrefação e emulsiona as gorduras.
 
1.4.3. Problemas da Vesícula 
O problema mais frequente da vesícula biliar é a presença de cálculos, cuja forma e tamanho varia desde o tamanho de um grão até o tamanho de uma pêra. São formados por sais biliares e são mais frequentes nos diabéticos, em pessoas negras, mulheres, especialmente nas que sofrem de obesidade e aquelas que já passaram por múltiplas gestações. Sabe-se que sua incidência aumenta com a idade.
 
As principais razões para a formação dos cálculos são a existência de quantidade excessiva de cálcio e colesterol na bile e a retenção de bílis na vesícula durante um período prolongado. O tratamento mais habitual para este problema é a remoção dos cálculos através de cirurgia, porém, a casos nos quais a intervenção cirúrgica pode ser substituída por outros tratamentos que só poderão ser indicados pelo médico.
CAPÍTULO 2
APARELHO URINÁRIO
2.1. Rim
O “Rim” é definido como cada um dos órgãos excretores dos vertebrados. Este é o principal órgão que compõe o sistema excretor e osmorregulador, responsáveis por filtrarem dejetos presentes no sangue e excretá-los juntamente com água.
Nos humanos, os rins ficam localizados na região posterior do abdômen, atrás do peritônio, sendo, por isso, chamados de órgãos retroperitoniais. Há um rim em cada lado da coluna, sendo que o direito está localizado logo abaixo do fígadoe o esquerdo abaixo do baço. Acima de cada um encontra-se a glândula adrenal ou supra-renal.
Macroscopicamente, nos humanos adultos, este órgão mede entre 11 a 13 cm de comprimento, com 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 a 3 cm de espessura, pesando cerca de 125 a 170 gramas no homem e 115 a 155 gramas na mulher.
Possuem formato de feijão, com uma borda convexa e outra côncava, na qual se encontra o hilo, de onde sai e entram o ureter, os nervos e vasos sanguíneos. O hilo possui também dois ou três cálices, que se reúne para originar a pélvis renal, parte superior, dilatada, do ureter. O ruim é formado pela cápsula, de tecido conjuntivo denso, a zona cortical (camada mais externa e pálida) e a zona medular (zona mais interna e escura).
2.1.1. Anatomia do Rim
A zona medular é composta por 10 a 18 pirâmides medulares, ou de Malpighi, cujos vértices apresentam saliências nos cálices renais, denominadas papilas, que desembocam nos ductos coletores, pelos quais a urina passa alcançando a pelve renal e o ureter. Da base de cada pirâmide saem os raios medulares, que penetram na região cortical do rim.
Cada lobo renal é composto por uma pirâmide e pelo tecido cortical que recobre suas bases e seus lados. Um lóbulo é formado por um raio medular e pelo tecido cortical encontrado em sua periferia, delimitado pelas arteríolasinterlobulares.
Cada rim é constituído por 1 a 4 milhões de néfrons, que são as unidades funcionais dos rins, pois é capaz  de realizar todas as funções renais. Este, por sua vez, é constituído por uma região dilatada, denominada corpúsculo renal ou de Malpighi (composto pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman), pelo túbulo contorcido proximal, pelas regiões delgada e espessada da alça de Henle, pelo túbulo contorcido distal e pelos túbulos e ductos coletores.
2.1.2. Funções
Expulsar do organismo substâncias tóxicas provenientes do metabolismo, como uréia e creatinina;
Manter o equilíbrio de eletrólitos no organismo;
Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo o pH sanguíneo constante;
Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal, retirando do corpo o excesso de líquido;
Eliminação de substâncias exógenas, como fármacos;
Síntese de hormônios, como eritropoetina, cininas e prostaglandinas;
Modificar a forma da vitamina D  que alcança o rim, após ocorrida a conversão em uma forma possível de ser transportada na corrente sanguínea;
Produção de urina para desempenhar suas funções de excreção.
2.2. Bexiga 
Bexiga é o órgão humano no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. À bexiga segue-se a uretra, o ducto que exterioriza a urina produzida pelo organismo.
Nos crustáceos e teleósteos, trata-se de uma expansão do canal do rim. Nos tetrápodes apresenta-se como um divertículoventral da parte posterior do tubo digestivo (cloaca), o qual, no embrião dos amniotas conduz à alantóide.
A bexiga é um órgão ausente nas aves adultas e em quase todos os répteis.
A bexiga humana é dividida anatomicamente em: ápice (anterior), corpo,fundo (posterior) e colo. Sua túnica muscular é composta por músculo liso, possuindo fibras musculares entrelaçadas em todas as direções, originando o músculo detrusor. A túnica mucosa da maior parte da bexiga vazia é pregueada, mas estas pregas desaparecem quando a bexiga está cheia. A área da túnica mucosa que reveste a face interna da base da bexiga é chamada de trígono da bexiga.
O sistema nervoso autônomo parassimpático é o responsável pela contração da musculatura da bexiga, resultando na vontade de urinar.
A capacidade média da bexiga de um adulto é de 700 a 800 ml.
Nos humanos, todo o epitélio da bexiga deriva da parte vesical do seio urogenital, assim como a maior parte da bexiga. A exceção é feita à região do trígono da bexiga, que tem seu tecido conjuntivo originado dos túbulos mesonéfricos.
2.2.1. Camadas da Bexiga
- Camada Mucosa: É a mais interna, recobre todo o interior do órgão. Formada por tecido epitelial de transição. Quando a bexiga está vazia, a mucosa apresenta aspecto enrugado. Ao contrário, quando a bexiga está cheia, a mucosa apresenta aspecto liso, sem pregas. A mucosa da região do trígono está firmemente aderida à camada muscular subjacente, por isso, mesmo quando a bexiga está vazia, a mucosa da região do trígono apresenta aspecto liso. As células epiteliais apoiam-se sobre uma membrana basal, e logo abaixo desta, exite uma camada detecido conjuntivo chamada lâmina própria ou córion ou submucosa. Na lâmina própria encontra-se vasos sanguíneos menos calibrosos na superfície, próximo ao epitélio, e vasos mais calibrosos nas regiões mais profundas.
- Camada Muscular: Também conhecida como músculo detrusor, é formada por fibras de músculo liso dispostas em três camadas. A camada interna e a externa possuem fibras musculares com orientação longitudinal, enquanto que a camada intermediária possui orientação circular. Na região do trígono a camada muscular da bexiga é uma continuação da camada muscular do ureter.
- Camada Adventícia e Serosa: Recobrem a porção externa do órgão. A parte superior da bexiga é coberta pelo peritôneo (camada serosa), enquanto que o restante da bexiga é coberta por tecido conjuntivo da região pélvica (camada adventícia).
2.3. Vias Urinárias
As vias urinárias são constituídas por uma série de órgãos ocos que recolhem a urina, continuamente elaborada nos rins, armazenam-na temporariamente e, por fim, eliminam-na para o exterior. 
2.3.1. Bacinetes e Uréteres
As vias urinárias nascem nos rins, órgãos cujas unidades funcionais, os nefrónios, se encarregam da contínua produção de urina originada pela filtração do sangue. Do interior de cada rim, a urina é enviada para uma série de canais, os cálices renais, que desaguam numa grande cavidade, com a forma de um funil, denominada bacinete. Na realidade, existem dois bacinetes, localizados na parte superior e posterior de cada lado da cavidade abdominal. Cada bacinete sai do respectivo rim através de uma fenda existente na extremidade interna do órgão (hilo renal), que a liga directamente a outro canal, denominado uréter.
Os dois uréteres, um esquerdo e outro direito, são estruturas tubulares com cerca de 25 a 30 cm de comprimento e com cerca de 5 mm de diâmetro, que atravessam a cavidade abdominal de cima para baixo até, por fim, desaguarem na bexiga. Estes canais, revestidos no seu interior por uma camada mucosa, têm paredes elásticas compostas por inúmeras libras musculares, umas dispostas longitudinalmente e outras de forma circular, cuja contracção sequencial e automática contribui para a impulsão da urina em direcção a bexiga.
A bexiga é um órgão oco, dilatável e com potentes paredes musculares, situado no centro da cavidade pélvica. A sua função consiste em recolher a urina proveniente dos uréteres e armazená-la até que, durante a micção, o seu contendo seja eliminado para o exterior através da uretra.
A bexiga é constituída por três partes distintas: a cúpula, o corpo e a base. A cúpula vesical, a parte superior, encontra-se exteriormente revestida pelo peritoneu, a membrana que a separa das vísceras presentes na cavidade abdominal. O corpo vesical, que constitui a maior parte do órgão, acolhe na sua face posterior os dois orifícios uretrais através dos quais chega a urina proveniente dos rins. A base vesical, apoiada sobre a extremidade ou limite inferior da pelve, forma uma espécie de funil, o colo vesical, que desagua num único orifício uretral, que liga a bexiga a uretra.
As paredes da bexiga são compostas por três camadas: a interna ou camada mucosa, a média ou camada muscular e a externa ou camada serosa. A especial disposição das fibras musculares da túnica muscular, cujo conjunto se denomina músculo vesical, permite que a bexiga, ao longo da micção, se contraia de cima para baixo de forma a impulsionar o seu contendo para o orifício uretral. 0 único sector da bexiga que não se distende é o denominado trígono vesical, uma área triangular cujos vértices correspondem aos dois orifícios ureterais e ao orifício uretral.
2.3.2. Uretra
A uretra é a última parte das vias urinárias, ou seja, é o canal que termina no meato urinário, orifício através do qual a urina é eliminada para o exterior. Embora nas mulheres a uretra apenas tenha esta função, nos homens encarrega-se igualmente de conduzir para o exterior o sémen proveniente dos órgãos sexuais internos durante a ejaculação.
A uretra começa no orifício uretral da bexiga e termina no orifício externo da uretra, ou meato urinário, na superfície corporal. A forma e percurso deste canal são diferentes na mulher e no homem.
 A uretra feminina, mais curta do que a masculina, mede cerca de 4 a 5 cm de comprimento e conta com cerca de 8 mm de diâmetro. A partir da bexiga, mantém um trajecto recto descendente até sair para o exterior, através do meato urinário, no vestíbulo da vulva, no centro dos pequenos lábios, entre o clítoris e o orifício vaginal. Sensivelmente a meio deste trajecto encontra-se o esfíncter estriado, uma dilatação muscular que constitui a última comporta que bloqueia e permite a passagem da urina ao longo do seu fluxo para o exterior do organismo.
A uretra masculina mede cerca de 15 a 20 cm de comprimento e o seu diâmetro varia, conforme os distintos sectores, entre 8 e 10 mm. Ao longo do seu percurso, é possível distinguir três segmentos. O primeiro, denominado uretra prostática, com cerca de 2,5 cm de comprimento, atravessa a próstata, uma glândula pertencente ao aparelho genital masculino, sendo neste sector da uretra masculina que se situam os dois orifícios que constituem a saída dos canais ejaculadores, que durante a ejaculação vertem as secreções provenientes dos testículos e das vesículas seminais. O segundo segmento, a uretra membranosa, prolonga-se desde a próstata até a raiz do pénis e mede apenas cerca de 1 cm, sendo neste sector que se encontra o esfíncter estriado. Por fim, o último segmento da uretra masculina, a uretra esponjosa, prolonga-se através do interior do pénis, ao longo do corpo esponjoso, até acabar no meato urinário situado na ponta da glande.
CONclusão
Nesse trabalho abordamos os assuntos órgãos associados ao trato digestório e aparelho digestório e conclui que sem eles, seria muito difícil para sobreviver
O sistema digestório começa na boca e vai descendo para o estomago onde os alimentos são pré-digeridos e esterilizados, daí para o intestino, onde são absorvidos os nutrientes, vitaminas e fluidos e depois segue para reabsorção de água e nutrientes, tudo isso com a ajuda dos órgãos anexos (fígado, pâncreas, glândulas , vesícula e trato biliar) 
enfim, os nutrientes, vitaminas, sais minerais que precisamos.
O trato digestivo é importante para as atividades metabólicas, ou seja, anabolismo, catabolismo e transformação de diversos substratos essenciais para a sobrevivência, constituição e estrutura do ser vivo.
O sistema urinário possui basicamente duas funções no corpo: filtração e manutenção do equilíbrio hídrico e salino. 
 A filtraçãocomeça no glomérulo. Ao passar nele, o sangue extravasa a maior parte do seu conteúdo, à exceção de proteínas e células, para a cápsula de bowman. Da cápsula, o que for conhecidamente útil ao corpo é reabsorvido no túbulo proximal, e todo o resto é descartado. Esse processo é denominado ultra-filtração, pois o corpo só reabsorve o que ele tiver conhecimento que é importante e deixa todo o resto ir pra alça de henle, onde a glicose e a água são reabsorvidas. 
 É importante também, pois o equilíbrio hídrico e salino baseia-se na capacidade dos rins de regular a reabsorção de água e sais da urina, evitando qualquer tipo de desequilíbrio.
ReferênciaS
Histologia Básica / L.C. Junqueira, José Carneiro.- 11ª ed – Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2008.
http://www.afh.bio.br/digest/digest1.asp#salivar
http://bsjoi.ufsc.br/files/2010/09/Modelo_de_trabalho_academico.pdf
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-universidade/pesquisaetecnologia/conteudo.phtml?id=1457820
http://www.medipedia.pt/home/home.phd?module=artigoEnc&id=290#sthash.7jf8aMdr.dpuf
http://otavioplazzi.blogspot.com.br/2013/02/histologia-dos-orgaos-associados-ao.html
https://www.passeidireto.com/arquivo/3618533/orgaos-associados-ao-trato-digestivo
http://pt.slideshare.net/marceloedf/estrutura-trabalho-academico
http://sistemadigestrio.blogspot.com.br/2010/04/o-pancreas-e-vesicula-biliar-assim-como.html
http://www.todamateria.com.br/sistema-urinario/
http://ucbweb2.castelobranco.br/webcaf/arquivos/12851/9369/Orgaos_Anexos_digestorio___aula_3.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=4CzllWvqk2k&list=TLVD3-l24tMAs
ANEXO - Informações Adicionais
Forma e capacidade:
 Quando está vazia, a bexiga tem uma forma mais ou menos triangular, mas a medida que se vai enchendo adopta uma forma oval ou esférica. Em condições normais, um adulto pode acolher até cerca de 350 cm' de urina, embora em algumas doenças possa chegar a armazenar mais de 11 de urina.
 O Pacemaker Urinário:
A urina formada continuamente nos nefrónios vai-se acumulando progressivamente nos cálices renais, circulando através dos bacinetes e dos uréteres até chegar a bexiga. Não se trata de um fluxo meramente passivo, pois as vias urinárias dispõem de receptores que detectam a sua dilatação e, caso esta ultrapasse determinados limites, provocam como resposta uma contracção sequencial das suas paredes, de cima para baixo, que impulsiona a urina em direcção a bexiga. Além disso, em condições normais, estes movimentos propulsores são desencadeados de maneira automática, aproximadamente em cada 2 a 6 minutos, constituindo um autêntico "pacemaker" que garante o fluxo de urina até a bexiga independentemente da posição em que se encontra o corpo, pois consegue vencer a força da gravidade.
A Micção:
A micção corresponde ao esvaziamento da bexiga e a consequente expulsão da urina para o exterior do organismo através da uretra. Trata-se de um reflexo automático, cujo início é desencadeado quando as paredes da bexiga se distendem para além de um determinado limite. Esta distensão excessiva é detectada por determinados receptores nervosos situados nas paredes da bexiga, os quais emitem um sinal que atravessa as fibras do nervo pélvico até chegar ao centro nervoso da micção, situado na medula espinal. Este centro nervoso, ao detectar o estímulo, responde através de impulsos motores, igualmente transmitidos através do nervo pélvico até alcançar a camada muscular das paredes vesicais, que provocam a contracção do músculo vesical e a distensão do esfíncter liso, originando a saída da urina para a uretra.
No entanto, para que a urina seja realmente eliminada para o exterior, necessário que o esfíncter estriado, que ao contrário do liso é controlado pela vontade, também se relaxe. Em condições normais, o esfíncter estriado apenas se relaxa quando o cérebro, ao receber estímulos que indicam que a bexiga se encontra cheia, o que provoca o desejo de urinar, decide que estão reunidas condições favoráveis para a emissão da urina. A micção é um reflexo que pode ser controlado, pois é possível adiá-la até certo ponto.
O controlo voluntário do esfíncter estriado deve ser aprendido durante os primeiros anos de vida. Neste período, as crianças começam a conhecer e a identificar os sinais que indicam que a bexiga está cheia e a responder aos mesmos, de acordo com as condições mais oportunas, com o relaxamento ou contracção do esfíncter.

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