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Ligações Soldadas e Aparafusadas
A soldagem é amplamente usada na junção de materiais, permitindo a execução de uniões com geometrias complicadas e garantia da perfeita continuidade das peças. 
Tem sua maior aplicabilidade na construção metálica para fabricação de Perfis (Vigas I, H) Soldadas.
Cuidado especial deve ser tomado com construções em que as ligações dos elementos estruturais na montagem são feitas através de solda, pois isto gera problemas insolúveis, como: falta de prumos, falta de alinhamento e falta de garantia na qualidade da própria solda. Podemos afirmar, sem exagero, que tal procedimento de montagem evidência a "inexistência" de um profissional competente atuando na obra.
As ligações devem ser utilizadas de forma a transmitir as cargas atuantes às peças e restringir as deformações na estrutura a limites admissíveis.
São classificadas em ligações permanentes ou desmontáveis. As ligações permanentes são executadas com rebites e solda, as removíveis, com parafusos e pinos.
As mais utilizadas são as ligações soldadas e aparafusadas, pois os rebites estão em desuso e os pinos são restritos a casos especiais.
Parafusos
A utilização dos parafusos esta limitada às ligações de campo, devido ao custo elevado da furação das peças e do próprio parafuso. Já as ligações soldadas apresentam uso freqüente em oficinas e fábricas.
As dimensões dos parafusos são expressas em polegadas.
Os parafusos apresentam cabeça sextavada e classificam-se em:
a) Parafusos comuns ou pretos: são utilizados em estruturas leves e peças de menor importância estrutural, são conhecidos também como parafusos de tolerância grossa.
b) Parafusos usinados ou de tolerância fina: apresentam custo elevado e são empregados em estruturas sujeitas a cargas dinâmicas, como vigas de rolamento e pontes ferroviárias.
c) Parafusos de alta resistência: são utilizados em ligações que transmitem cargas estáticas e dinâmicas. Resistem aos esforços de cisalhamento transmitidos por atrito.
As ligações aparafusadas devem atender a distância mínima entre as linhas de centro dos furos que não deve ser inferior a 2.7d, de preferência 3d, sendo "d" o diâmetro nominal do furo.
Já a distância mínima a partir do centro de um furo a qualquer bordo deve ser consultada pela NB-14 que apresenta outras limitações quanto as distâncias referidas.
Soldagem
A soldagem aplicada às estruturas de aço, em substituição as ligações aparafusadas ou rebitadas, resultou na obtenção de peças e estruturas mais leves e econômicas, com ligações mais simples.
Na totalidade dos casos as ligações de fábrica são soldadas. As ligações soldadas em campo apresentam uma série de necessidades como local apropriado, andaimes, proteção contra vento e chuva, além de dificuldades no controle da qualidade de solda.
Em estruturas metálicas, emprega-se o processo de soldagem por fusão, no qual as peças a serem ligadas são aquecidas até seu ponto de fusão, fazendo-se a união das mesmas diretamente ou acrescentando-se um material adequado ao preenchimento do espaço existente entre elas.
Os Processos de Soldagem mais Usuais São:
Arco elétrico
Por resistência
Solda a arco elétrico
Com a formação de um arco voltaico entre a peça e o eletrodo, o material base é aquecido a uma temperatura em torno de 400°C, de modo que as bordas se fundam. A ponta do eletrodo se funde ao mesmo tempo, pingando sobre o material base. Ambos se misturam e preenchem a junta de soldagem.
Este tipo de soldagem permite grande versatilidade de posições de soldagem: plana, horizontal, vertical e sobre cabeça.
Entre os Processos de Soldagem a Arco Elétrico mais Usuais, se Destacam os Seguintes:
a) Solda manual com eletrodos nus ou revestidos: é o processo no qual toda a operação é executada e controlada manualmente, seu campo de atuação são as montagens das estruturas em obra.
b) Solda com fluxo ou arco submerso: sua utilização está restrita à soldagem na posição plana, destinando-se as operações executadas em fábrica, de fabricação de perfis e pré-montagem. O processo consiste na utilização de um tubo onde o fluxo é depositado automaticamente na junta. Dentro do fluxo é introduzido o arame de solda que após aceso o arco ambos se fundem transformando-se numa escória protetora. As bordas da junta se fundem, juntamente com o eletrodo que vai preenchendo a junta de solda.
c) Solda com proteção de gases: este processo consiste na proteção do material fundido através da aplicação de gás carbônico. Apresenta como vantagens a grande capacidade para amperagem elevada, solda sem poros, possibilidade de grande penetração e de soldagem para todos os tipos de aços estruturais. Como desvantagem apresenta mordeduras junto à solda que reduzem as tensões admissíveis em peças sujeitas à fadiga.
Outro processo de soldagem usual é a solda por resistência, bastante empregada em construções leves, onde são feitas ligações por pontos, e na ligação de vigas mistas aço-concreto.
Colaboração:
Engenheiro Civil Carlos Freire
FONTE: PORTAL METÁLICA – www.metalica.com.br

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